O legado da contribuição africana no Brasil é tema
do ciclo de palestras
Presença Africana no Brasil:
História e Cultura,
no CCBB SP
De 25 de fevereiro a 01 de março 2015
Com Dulcilei da Conceição Lima, José Nabor, Marcelo DSalete,
Rafael de Bivar Marquese e
Wagner Celestino.
Curadoria e mediação de
Claudinei Roberto da Silva.
Ressaltar
o legado artístico, cultural e tecnológico dos afrodescendentes sob a
ótica de profissionais de distintos campos de atuação é o eixo central
que
norteará as discussões do ciclo Presença Africana no Brasil: história e cultura que o CCBB SP trará em sua programação no período entre 25 de fevereiro
e 01 de março 2015.
Com curadoria e mediação de
Claudinei Roberto da Silva, professor,
crítico de arte formado pela ECA/USP
e coordenador por muitos anos do Núcleo de Educação do Museu Afro-Brasil em São Paulo, o ciclo de palestras
Presença Africana no Brasil: história e cultura
reunirá os professores, escritores e pesquisadores
Dulcilei da Conceição Lima, José Nabor, Marcelo DSalete, Rafael de Bivar Marquese e
o fotógrafo Wagner Celestino
para
traçar um panorama ainda mais abrangente da herança de
competência e dignidade da cultura negra para a formação da sociedade
brasileira.
PRESENÇA AFRICANA NO BRASIL História e Cultura
Cronograma:
Presença Africana no Brasil - História e Cultura
Centro Cultural do Banco do Brasil
De 25 de fevereiro a 01 de março 2015
Entrada franca
Realização: Centro Cultural do Banco do Brasil São Paulo
Produtor responsável: Rodrigo Silva - Produção: Conceito Humanidades
Coordenação: Claudinei Roberto da Silva
PRESENÇA AFRICANA NO BRASIL História e Cultura
Um
panorama abrangente sobre o legado da contribuição africana no Brasil
traçado por cinco perfis diversos de produção acadêmica,
arte e jornalismo.
Abertura - Dia 25, quarta-feira, às 18h30, abertura com fala de José Nabor, jornalista e editor.
Tema: Jornalismo e a presença do negro na imprensa, o Menelick 2º ato, a afirmação.
Encerramento às 21h.
Dia 26, quinta-feira, às 18h30, fala de Wagner Celestino / professor e fotógrafo.
Tema: O registro da história na memória da velha guarda do samba de São Paulo.
Encerramento às 21h.
Dia 27, sexta-feira, às 18h30, fala de Marcelo DSalete / artista gráfico, quadrinista e pesquisador da arte e história da
Diáspora Negra e da Afro brasilidade.
Tema: O Negro na arte, inserções e frestas.
Encerramento às 21h.
Dia 28, sábado às 15h, fala de Rafael de Bivar Marquese /professor e doutor pela USP.
Tema: História e Escravismo.
Encerramento às 18h.
Dia 01, domingo, às 15h, encerramento/ fala da professora e pesquisadora Dulcilei Conceição.
Tema: Mulher Negra na história e a história da Mulher Negra, antecedentes e atualidade.
Encerramento às 18h.
Programação, Temas e Participantes:
Abertura - Dia 25, quarta-feira, às 18h30 - Encerramento às 21h.
Abertura de Rodrigo Silva
Rodrigo Silva
é mestre em História Social
pela USP com especialização em patrimônio cultural brasileiro. Assinou
dezenas de projetos de inventário e proteção do patrimônio cultural em
parceria com o IPHAN, Condephaat e outros órgãos responsáveis pelo
patrimônio cultural brasileiro. Desde 2008 coordena
projetos para o SESC SP, SESC PR, para o CCBB, o Museu Oscar Niemeyer
(MON, Curitiba), a Caixa Cultural. Mora em São Paulo, onde prepara seu
doutorado em história social pela USP.
Palestrante José Nabor
Tema: Tema: Jornalismo e a presença do negro na imprensa, o Menelick 2º ato, a afirmação.
José Nabor
é
jornalista e editor da Menelick, 2º ato revista publicada e
distribuída gratuitamente a cada trimestre que trata de
afrobrasilidades e afins, talvez a única em seu
gênero no Brasil. Destaca-se também pelo projeto gráfico, além do
conteúdo abrangente sobre os vários aspectos da vida e da cultura dos
afro descentes. A revista mereceu já na primeira edição o prêmio Funarte
de Arte Negra em estímulo aos criadores e pesquisadores
negros.
Dia 26, quinta-feira, às 18h30, Wagner Celestino / professor e fotógrafo. Encerramento às 21h.
Tema: Tema: O registro da história na memória da velha guarda do samba de São Paulo.
Wagner Celestino
é fotografo,
iniciou seus estudos em 1977 nos plantões fotográficos do Museu Lasar
Segall de São Paulo, desde então aprofunda seus conhecimentos técnico e
realiza uma série de trabalhos de reconhecido valor artístico e
jornalístico como, por exemplo, os registros realizados
a partir das apresentações de artistas consagrados como Clementina de
Jesus, John Lee Hooker, Paulo Moura, Max Rouch, Nelson Cavaquinho, Baden
Powell, Brandford Marsalis e outros.
No
início da década de 1990 executa, de forma inédita, registro
fotográficos do compositor Zé Ketti antes de seu retorno definitivo
ao Rio de Janeiro. Em 1997 a convite da ONG Apoio, fotografa as
condições de vida das populações que viviam nos cortiços da cidade São
Paulo, registros transformados, posteriormente, em livro de conteúdo
artístico, histórico e sociológico
Cortiços. A realidade que ninguém vê. Vem se dedicando a preservação da memória da Velha Guarda do Samba de São Paulo através do projeto
Algumas Raízes - Resgate e Memória,
parte importante desses registros estão exibidos com destaque no Museu
Afro Brasil de São Paulo. Tem seu trabalho considerado na segunda e
enciclopédica
edição do livro A Mão Afro Brasileira organizado pelo diretor do
Museu Afro Brasil, o também artista
Emanoel Araujo. Trabalha e reside atualmente na cidade de Bauru, interior de São Paulo.
Dia 27, sexta-feira, às 18h30, fala de Marcelo DSalete / artista gráfico, quadrinista e pesquisador da arte e história
da Diáspora Negra e da Afro brasilidade. Encerramento às 21h
Tema: O Negro na arte, inserções e frestas.
Marcelo DSalete
é
artista gráfico, quadrinista, ilustrador de livros infanto-juvenis,
professor e pesquisador da arte de da cultura afro brasileira. Mestre
pela Universidade de São Paulo
instituição onde também graduou-se professor de arte educação. Autor de
celebradas novelas gráficas que são geralmente marcadas pela ousadia
narrativa e por seu traço de caráter expressionista. Suas
narrativas geralmente tratam do universo do jovem negro,
urbano e proletário com referências do cinema clássico e
contemporâneo. Marcelo DSalete tem participado, com seu trabalho, em
várias publicações no Brasil e no exterior, em países como Argentina,
Angola, Portugal e Eslovênia, entre elas Noite Luz de 2008,
Encruzilhada de 2011 e Cumbe de 2014. Seu trabalho está na segunda e
ampliada edição do enciclopédico A Mão Afro Brasileira organizado
pelo artista e diretor do Museu Afro Brasil
Emanoel Araujo.
Dia 28, sábado às 15h, Rafael de Bivar Marquese /professor e doutor pela USP. Encerramento às 18h
Tema: História e Escravismo.
Rafael de Bivar Marquese possui
graduação (1993), mestrado (1997) e doutorado
em História Econômica pela Universidade de São Paulo (2001).
Livre-docente em História da América Colonial (2012). Professor do
Departamento de História da FFLCH/USP, e coordenador (com João Paulo
Garrido Pimenta) do Laboratório de Estudos sobre o Brasil e
o Sistema Mundial (Lab-Mundi) na mesma instituição. Publicou o lviro Administração e escravidão e organizou o
Manual do agricultor brasileiro, de C. A. Taunay.
Dia 01, domingo, às 15h, encerramento da professora e pesquisadora Dulcilei Conceição. Encerramento às 18h
Tema: Mulher Negra na história e a história da Mulher Negra, antecedentes e atualidade.
A professora Dulcilei da Conceição Lima
é mestre
em Educação, Arte e História da Cultura pela Universidade Presbiteriana
Mackenzie e Bacharel em História pela Universidade de São Paulo. Foi
docente no Programa de Formação de Professores - Licenciatura em
História na Universidade Cidade de São Paulo (UNICID).
Autora de Desvendando Luíza Mahin: um mito libertário no cerne do Feminismo Negro,
publicado em julho de 2014 pela editora Multifoco e coautora dos livros
"Culturas Africanas e Afro-brasileiras em sala de aula: saberes para os professores, fazeres para os alunos.
Belo Horizonte: Fino Traço, 2012 e "Relações étnico-raciais: A presença negra no Brasil. São Paulo: Mundo Mirim, 2012". Atuou como educadora e assistente de coordenação
no Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil.
Atualmente é Pesquisadora em Ciências Sociais e Humanas no Centro de
Pesquisa e Formação - SESC / SP. Trabalha e reside em São Paulo.
Claudinei Roberto da Silva é
professor graduado em Educação Artística pelo Departamento de Artes da Universidade de São Paulo onde recebeu bolsa CNPq pela pesquisa
Desenho, fundador de linguagens
orientado pelo professor doutor Jorge Aristides Carvajal. Foi Coordenador do Núcleo de Educação do Museu Afro Brasil em São Paulo através do qual obteve bolsa do programa
International Visitor Leadership Program
do Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos. Também no
Museu Afro Brasil foi coordenador artístico e pedagógico do projeto
A Journey Trough the African Diaspora
da American Alliance of Museums
em parceria com Museu Afro Brasil
e Prince George African American Museum.
É curador independente é fundador do
Ateliê OÇO de profícua atuação no cenário da arte contemporânea em São Paulo.
Escreve e publica pela Funarte o texto critico O que ela faz é dança no catálogo da
artista Christiana Moraes. Em 2012 atua como curador adjunto no projeto Risco # do SESC Belenzinho
nas suas três edições no de São Paulo. Professor convidado da produtora Conceito Humanidades
para o simpósio O Olhar modernista Uma viagem pelo modernismo no Brasil - Caixa Cultural do Rio de Janeiro
com textos publicados no catálogo do evento. Em 2013 realiza curadoria da exposição
Ventos de Oyá do artista
Wagner Pinto na
Caixa Cultural de Brasília
para a produtora Conceito Humanidades.
Em 2014 realiza curadoria da exposição Olhares Cruzados dos
fotógrafos Renato Negrão e
Luc Dubois, para
Câmara de Comercio Brasil Canadá
através da produtora Conceitos Humanidades. Neste mesmo ano escreve texto crítico para o catálogo do artista Sidney Amaral, primeiro artista plástico a receber o prêmio
de estímulo da Funarte para Arte Negra. Trabalha e reside em São Paulo.
Serviço:
Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Álvares Penteado, 112 Centro São Paulo (SP)
Fone: (11) 3113-3651
Funcionamento: de quarta a segunda, das 9h às 21h.
Cinema 70 lugares
Datas: De 25 de fevereiro a 01 de março de 2015 (quarta a domingo)
Horário: Quarta a sexta, às 18h30 e sábado e domingo, às 15h
Entrada Franca - Retirar senha na bilheteria 1 hora antes da palestra
Local: Cinema (70 lugares)
Classificação: Livre
Realização: Centro Cultural Banco do Brasil