sexta-feira, 4 de setembro de 2009

XINRAN XUE NO RODA VIVA


 
Xinran Xue
Jornalista e escritora

Ela nasceu e foi criada na China comunista de Mao Tsé-Tung e viveu durante o período pelo qual o presidente da República Popular da China anunciava o Grande Salto para à Frente, com a política de industrialização do país e a Grande Revolução Cultural, uma ação política contra os revisionistas e a burguesia.

Depois da morte de Mao Tsé-Tung, em 1976, no começo da abertura econômica chinesa, Xinran foi para a Universidade estudar jornalismo e, nos anos 80, fez um programa de rádio onde recebia e lia cartas enviadas por ouvintes, em geral, mulheres contando seus dramas, dificuldades e tudo o que a repressão política e sexual impedia que fosse revelado a respeito do mundo feminino.

Esse trabalho permitiu que ela agrupasse conteúdo para uma série de livros sobre a realidade chinesa. Xinran Xue vive há 12 anos em Londres, na Inglaterra, onde se dedicou a escrever e a contar essas histórias.

Participam como convidados entrevistadores:
Demétrio Magnoli, sociólogo, especialista em relações internacionais e editor do Jornal Mundo, Geografia e Política Internacional; Leda, Balbino, chefe de reportagem da editoria de internacional do jornal O Estado de S.Paulo; Jacira Melo, diretora do Instituto Patrícia Galvão e Jayme Martins, jornalista, foi correspondente da mídia brasileira durante 20 anos em Pequim.
Twitters no estúdio: Elisangela Roxo, jornalista (http://twitter.com/roxo); Paulo Celestino, jornalista (http://twitter.com/internetcidade) e Juliana Ferreira Fernandes, estudante de publicidade (http://www.twitter.com/jufernandes).
Fotógrafo convidado: Nicoli Barea, estudante (http://flickr.com/ni_coli).

Apresentação: Heródoto Barbeiro

O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h10.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva
 
(ENCAMINHADO POR NAIR LÚCIA DE BRITTO - Jornalista)


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A arte contemporânea marca presença no Ano da França no Brasil


Exposição com mais de 60 obras do artista plástico Gérard Fromanger poderá ser vista no CCBB, em Brasília

Dentro das comemorações do Ano da França no Brasil, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) homenageia a cultura francesa através de um dos principais nomes da pintura contemporânea daquele país. A Exposição Gérard Fromanger – A imaginação no Poder traz mais de 60 pinturas em óleo sobre tela e algumas serigrafias do artista plástico, e revela toda a criatividade, engajamento e inovação que o tornaram um dos mais importantes nomes da geração de artistas da tendência da Nova Figuração Representativa, que despontou na Europa nos anos 1960, no rastro da cultura pop americana.

A exposição conta ainda com um núcleo de retratos de personalidades que ajudaram a repensar o século XX, na esteira do movimento de contracultura dos anos 60, como Jean-Luc Godard, Felix Gattari e Michel Foucault, todos amigos de Fromanger e cujo trabalho e convívio influenciaram a obra do pintor.

Segundo o curador brasileiro da exposição, Wagner Barja, a mostra tem o diferencial de ser permeada pelo pensamento filosófico contemporâneo francês. "Fromanger é um artista que conviveu com ícones do movimento de esquerda na França, envolvido com os principais intelectuais do nosso tempo. Brasília está sendo contemplada com uma exposição ímpar, que prova que a pintura não morreu, como gostam de afirmar alguns críticos", afirma Barja.

Para o diretor de Relações Internacionais do Ministério da Cultura, Marcelo Dantas, além da plasticidade da obra de Fromanger, a exposição traz ainda um aspecto político e histórico muito importante. "Ela permitirá ao público estabelecer relações entre a pintura do artista e as ideias que culminaram nas manifestações de maio de 68, cujos desdobramentos chegaram ao Brasil".

Serviço:
Exposição Gérard Fromanger – A imaginação no Poder
Local: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Abertura para convidados: 6 de setembro
Visitação: 8 de setembro a 15 de novembro
Horário: de segunda a domingo, das 9h às 21h
Entrada franca

Os patrocinadores do Ano da França no Brasil ( http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) são:
 
Comitê dos patrocinadores franceses:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de Comércio França-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSAPeugeot Citroën, Renault, Saint -Gobain, Safran, Thales, Vallourec.

Patrocinadores brasileiros:
Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa Econômica Federal, Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.

Parceria e realização:
TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, CulturesFrance, Republique Française,TV Brasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, Governo Federal do Brasil, SESC, SESC SP.
 
 
Informações para jornalistas:
Assessoria do Ano da França no Brasil: Entrelinhas Comunicação
Contatos: (11) 3066-7700 e franca.br2009@entrelinhas.net
As fotos também estão disponíveis em  http://www.flickr.com/photos/francabr2009/e os vídeos, em http://www.youtube.com/francabr2009


L'art contemporaine gagne exposition dans l'Année de la France au Brésil

L'Exposition avec plus de 50 oeuvres de l'artiste plastique Gérard Fromanger pourra être vue au CCBB, à Brasília

Dans les célébrations de l'Année de la France au Brésil, le Centre Culturel Banco do Brasil (CCBB) rend hommage à la culture française à travers d'un des principales noms de la peinture contemporaine de la France. L'Exposition Gérard Formanger – L'imagination au Pouvoir rassemble plus de 60 peintures à huile sur écran et quelques sérigraphies de l'artiste plastique et révèle toute la créativité, engagement et innovation qui ont rendu Fromanger un des plus importants noms de la génération d'artistes de la tendance de la Nouvelle Figuration Représentatif, qui a épointé en Europe dans les années 1960, dans la voie de la culture pop américaine.

L'exposition a aussi un noyau de portraits de personnalités qu'ont aidé à repenser le XXème siècle, dans le mouvement de contreculture des années 1960, comme Jean-Luc Godard, Felix Gattari et Michel Foucault, touts amis de Fromanger dont le travail et la convivialité ont influencé l'oeuvre du peintre.

Selon le curateur brésilien, Wagner Barja, l'exposition a le différentiel d'être influencé par la pensée philosophique contemporaine française. « Fromanger est un artiste qu'a vécu avec des icônes du mouvement de gauche dans la France, et qu'a aussi des relations avec les principales intellectuels de notre temps. Brasília est envisagé avec une exposition singulière, qui preuve que la peinture n'est pas morte, comme quelques critiques disent », dit-il.

Pour le directeur de Relations Internationales du Ministère de la Culture, Marcelo Dantas, outre la plasticité de l'oeuvre de Fromanger, l'exposition apporte encore un aspect politique et historique très important. « Elle permettra au public d'établir des relations entre la peinture d'artiste et les idées qu'ont culminé dans les manifestations du mai 1968, dont les répercussions sont arrivées au Brésil ».

Renseignements:
Exposition Gérard Fromanger – L'Imagination au pouvoir
Lieu: Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)
Ouverture pour invités: 6 septembre
Visitation: du 8 septembre au 15 novembre
Horaire: de lundi à dimanche, de 9h à 21h
Entrée libre

Les mécènes de l´Année de la France au Brésil (http://anodafrancanobrasil.cultura.gov.br/) sont:
 
Comité des mécènes français:
Accor, Air France, Alstom, Areva, Caixa Seguros, CNP Assurance, Câmara de ComércioFrança-Brasil, Dassault, DCNS, EADS, GDF SUEZ, Lafarge, PSA Peugeot Citroën, Renault, Saint-Gobain, Safran, Thales, Vallourec.
 
Comité des mécènes brésiliens:
Banco Fidis, Banco Itaú, Bradesco, BNDES, Caixa (Econômica Federal), Centro Cultural Banco do Brasil, Correios, Eletrobrás, Fiat, Gol, Grupo Pão de Açúcar, Infraero, Oi, Petrobras, Santander, Serpro.
 
Operateurs et partenaires:
TV5, Ubifrance, Aliança Francesa, Culturesfrance, Republique Française, TVBrasil, Ministério das Relações Exteriores, Ministério da Cultura, Governo Federal do Brasil, SESC, SESC SP.
 
Renseignements pour les journalistes:
Ano da França no Brasil (L´Année de la France au Brésil, França.Br): Agence de Presse Entrelinhas Comunicação
Contacts: (55 11) 3066-7700 et franca.br2009@entrelinhas.net
Les photos sont aussi disponibles à http://www.flickr.com/photos/francabr2009/et les vidéos àhttp://www.youtube.com/francabr2009

 

 

 

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quinta-feira, 3 de setembro de 2009

De 08 a 13/09 - 7ª Mostra de Cinema Catalão de São Paulo, no Centro Cultural São Paulo

 

                      

Pelo terceiro ano consecutivo o Instituto Cervantes, em parceria com o Centro Cultural São Paulo e a Associação Cultural Catalonia, realiza a Mostra de Cinema Catalão em São Paulo, que este ano chega a sua sétima edição com a exibição de alguns dos filmes contemporâneos mais representativos da cultura catalã.

 

Dias 8/9, às 16h;

11/09, às 20h45;

13/09, às 18h30

La Vida de Nadie

(Espanha, 2002, 109 min, catalão com legendas em espanhol)

Direção: Eduard Cortés

Emilio Barrero é, aparentemente, um homem de sucesso. Economista do Banco de Espanha tem uma esposa exemplar, um filho que o admira, mas apenas aparentemente. Próximo aos quarenta anos, sua esposa lhe prepara uma surpresa, mas é ela quem se surpreende quando descobre a verdadeira história do marido.

 

Dia 8/9, às 18h15;

Dia 11/09, às 16h;

Dia 13/09, às 20h45

La vida secreta de las palabras

(Espanha, 2005, 117 min, espanhol com legendas em português)

Direção: Isabel Coixet

Um lugar isolado no meio do mar: em uma plataforma petrolífera, na qual só trabalham homens, ocorre um acidente. Hanna, uma mulher solitária e misteriosa, que tenta esquecer seu passado, é levada ao local para cuidar de Josef, um homem que se acidentou e ficou temporariamente cego. Entre os dois cresce uma estranha intimidade, um vínculo repleto de segredos, humor e dor que mudará suas vidas para sempre.

 

 

Dia 8/9, às 20h30;

Dia 10/09, às 18h15;

Dia 12/09, às 16h

Cosas que Nunca te Dije

(Espanha/EUA, 1996, 93 min, espanhol com legendas em espanhol)

Diretor: Isabel Coixet

Ann é uma balconista de uma loja de artigos fotográficos. Seu namorado a deixou e ela tenta o suicídio. No entanto, sobrevive e resolve telefonar para uma linha SOS - é quando conhece Don que, apesar de ouvir muitas histórias todos os dias, fica especialmente comovido com a dela e apaixona-se.

 

Dia 9/9, às 16h;

Dia 10/09, às 20h15;

Dia 12/08, às 18h

En La Ciudad

(Espanha, 2003, 110 min, catalão com legendas em espanhol)

Direção: Cesc Gay

Um grupo de amigos de Barcelona. Um conjunto de personagens típicos das grandes cidades. Histórias cômicas e dramáticas sobre suas relações, seus valores, infidelidades, mentiras e desejos secretos. Como bons amigos se veem quase diariamente, porém, por trás desta fachada, seguem mantendo parte de suas vidas ocultas que só os espectadores compartilham.

 

Dia 9/9, às 18h15;

Dia 10/09, às 16h;

Dia 12/09, às 20h15

Amor Idiota

(Espanha e Andorra, 2004, 105 min, catalão com legendas em espanhol)

Direção: Ventura Pons

Pere-Lluc Solans é um jovem desorientado e envolto em uma crise existencial. Uma noite, bêbado no meio da rua,  encontra Sandra, uma mulher tão atraente que o levará a uma obsessão extrema. Baseado no romance de Lluís-Anton Baulenas.

 

Dia 9/9, às 20h30;

Dia 11/09, às 18h15;

Dia 13/09, às 16h

Sin Vergüenza

(Espanha, 2001, 112 min, catalão com legendas em espanhol)

Direção: Joaquín Oristrell

Um roteiro cai nas mãos de Isabel, uma professora de arte dramática, que, ao lê-lo, descobre que está baseado num intenso romance de 17 horas que ela viveu com o diretor de cinema e autor do roteiro Mario Fabre. O destino fará com que eles se cruzem novamente.

 

 

Instituto Cervantes de São Paulo

Endereço: Av. Paulista, 2439 - Metrô Consolação

Tel. 11 3897-9609

Horário de Funcionamento do Instituto Cervantes:

segunda-feira, das 14h às 20h,

terça-feira a sexta-feira, das 8h às 20h,

sábados, das 9h às 15h.

Site: http://saopaulo.cervantes.es

 

SERVIÇO:

VII Mostra de Cinema Catalão em São Paulo
08 a 13/09

Centro Cultural São Paulo

Rua Vergueiro, 1000

Local: Centro Cultural São Paulo - Sala Lima Barreto

tel. 11 3383-3402 - Paraíso - São Paulo - SP

Capacidade: 110 Lugares

Faixa etária: 16 anos

Grátis - Retirar convite com 1h de antecedência

 

Composicoes proibidas durante o Terceiro Reich estao na CPFL Cultura em Sao Paulo

CPFL Cultura apresenta em setembro programação de música erudita
contemporânea com composições proibidas durante o Terceiro Reich.


A CPFL Cultura apresenta no mês de setembro a série Música degenerada, que
conta com a curadoria do violoncelista e produtor cultural Roberto Ring e
será realizada simultaneamente na capital paulista (às terças-feiras, 20h30)
e em Campinas (aos sábados, 20h). O nazismo qualificava como Música
Degenerada a música atonal, arranjos de jazz e, acima de tudo, música de
compositores judeus, as quais tiveram execução proibida durante o Terceiro
Reich. E são essas obras que a CPFL Cultura apresenta em sua programação de
música erudita contemporânea nos mês de setembro, em Campinas e São Paulo.

No primeiro concerto, que será realizado em Campinas no dia 29 e em São
Paulo no dia 8, há pelo menos um compositor, Paul Hindemith, que não é
judeu, mas foi absolutamente solidário com eles por causa da discriminação
que sofreram: primeiro a execução de suas obras foi proibida; depois sua
própria integridade física foi ameaçada. Weill e Schoenberg, por exemplo,
emigraram para os Estados Unidos; Schulhoff, no entanto, permaneceu na
Alemanha, e morreu em 1942, num campo de concentração. Os estilos de cada
uma das peças são contrastados: um Hindemith maduro, o Schoenberg típico, o
Schulhoff com sua originalidade e o Weill com a influência do popular e do
jazz (arranjo do violinista e compositor Kurt Frenkel, também refugiado do
nazismo).

Em São Paulo, numa parceria com a Sociedade de Cultura Artística, os
concertos semanais serão realizados no Teatro Cultura Artística – Itaim (Av.
Presidente Juscelino Kubitschek, 1830), com distribuição gratuita de
ingressos no local, a partir das 19h. Em Campinas as apresentações acontecem
na CPFL Cultura (Rua Jorge Figueiredo Corrêa, 1632), também com entrada
gratuita e distribuição de ingressos no local, a partir das 19h.


Programação


29 de agosto (sábado) - 20h

Em Campinas


8 de setembro (terça-feira) - 20h30

Em São Paulo


Paul Hindemith (1895-1963) - Sonata para violino e piano em mi maior

Arnold Schoenberg (1874-1951) - Fantasia para violino e piano, Op. 47

Erwin Schulhoff (1894-1942) - Sonata para violino e piano

Kurt Weill (1900-1950) - Sete peças da Ópera dos três vinténs


Martin Tuksa (violino)

Olga Kopylova (piano)


12 de setembro (sábado) - 20h

Em Campinas


15 de setembro (terça-feira) - 20h30

Em São Paulo


Ernest Bloch é o mais conhecido – ou melhor, o menos desconhecido – dos
compositores cujas obras serão executadas esta noite. E "Schelomo",
originalmente uma rapsódia para violoncelo e orquestra, é sua mais conhecida
obra. A suíte Baal Shem, composta em 1923, integra três peças breves
representando cenas da vida espiritual judaica. "Nigun", a mais popular
delas, significa improvisação. O pianista e compositor tcheco Gideon Klein
foi um dos responsáveis pela organização da música no campo de concentração
de Terezín, um campo-modelo de fachada que Goebbels transformou em cartão de
visitas para enganar autoridades estrangeiras dispostas a conferir os boatos
sobre o extermínio de judeus nos campos de concentração. A aparência de
normalidade desaparecia assim que os convidados iam embora.


Programa


Henryk Gold (1899-1977) - Tango

Ernst Bloch (1880-1959) - Nigun, da suite Baal Shem

Gideon Klein (1919 – 1945) - Duo para violino e violoncello

Ernst Bloch (1880-1959) - Shlomo

Shmerke Kaczerginski (1908-1954) - Frilling (Primavera)


Daniel Stein (violino)

André Micheletti (violoncelo)

Gabriella Affonso (piano)

19 de setembro (sábado) - 20h

Em Campinas


22 de setembro (terça-feira) - 20h30

Em São Paulo


Além do magnífico duo de Schulhoff para violino e violoncelo e do adagio
para clarineta, violino e piano de Alban Berg, um dos três grandes
compositores da Segunda Escola de Viena, o grande destaque desta noite é o
quarteto de Paul Hindemith, um compositor injustamente marginalizado da vida
musical internacional – sobretudo a brasileira – nas últimas décadas.


Programa


Erwin Schulhoff (1894-1942) - Duo para violino e violoncelo

Alban Berg (1885-1935) - Adágio para clarineta, violino e piano

Paul Hindemith (1895-1963) - Quarteto para clarineta, violino, violoncelo e
piano


Martin Tuksa (violino)

Dana Radu (piano)

Otinilo Pacheco (clarineta)

Mauro Brucoli (violoncelo)

26 de setembro (sábado) - 20h

Em Campinas


29 de setembro (terça-feira) - 20h30

Em São Paulo


O trio de Zemlinsky é obra de juventude. Foi composto em 1896, originalmente
para clarineta, violoncelo e piano. Zemlinsky foi muito amigo de Brahms e
também de Arnold Schoenberg, de quem foi cunhado. O trio de Gideon Klein é
uma autêntica revelação, e dá o que pensar: aonde chegaria um compositor com
tamanho talento se sua vida não tivesse sido barbaramente interrompida
quando ele tinha apenas 26 anos? O trio para cordas "Tanek" chama ainda mais
a atenção: foi a penúltima obra composta pelo tcheco Hans Krása no campo de
concentração de Terezin, em 1944 (ele lá chegara em outubro de 1942). Krása
teria tempo somente para escrever uma "Passacaglia e Fuga para trio de
cordas" – e morreria em outubro daquele ano, em Auschwitz.


Programa


Gideon Klein (1919-1945) - Trio para violino, viola e violoncelo

Hans Krása (1899-1944) – Tanec, dança para trio de cordas

Alexander von Zemlinsky (1871-1942) - Trio para violino, violoncelo e piano
em ré menor, Op. 3


Roberto Ring (violoncelo)

Pablo de Leon (violino)

Horácio Schaefer (viola)

Dana Radu (piano)

AQUI ENTRE NÓS...


 


SESSÃO CINÉFILA EXIBE "AQUI ENTRE NÓS", DE JEAN-JACQUES ZIBERMANN

 

Dia 5 de setembro, sábado, o Espaço Unibanco de Cinema exibe mais um filme da retrospectiva do cinema francês às 12 horas.

 

"Aqui Entre Nós", do diretor Jean-Jacques Zibermann, é uma comédia romântica lançada em 1998 e conta a história de Simon, interpretado pelo ator Antoine de Caunes. Ele é um judeu que assume ser homossexual e é apaixonado pelo seu primo, mas sua família não aceita sua opção sexual e tenta arranjar uma noiva judia para ele.

 

O filme será exibido na sala 3 do Espaço Unibanco de Cinema, que fica na Rua Augusta, 1475. Os ingressos custam R$ 5,00.

 

A Sessão Cinéfila acontece sempre aos sábados, às 12 horas, trazendo para os amantes da sétima arte filmes pouco encontrados no circuito comercial ou produções que foram importantes para a história do cinema.

 

 

Dia 05/09 às 12 horas – Sala 3 do Espaço Unibanco de Cinema

 

Aqui Entre Nós (L'Homme Est une Femme comme les Autres)

Direção - Jean-Jacques Zibermann

França, 1998, comédia romântica, 100 min

ElencoAntoine de Caunes, Judith Magre, Elza Zylberstein

Sinopse - Simon pertence a uma família judia e abandonou as tradições quando assumiu ser homossexual. Mas sua mãe não desiste de lhe arranjar uma noiva de mesma origem. Simon está certo de suas preferências sexuais, mas recebe uma proposta tentadora: para ganhar uma fortuna, terá de casar com a judia ortodoxa. Ele ama seu primo, e no dia de seu casamento resolve se declarar. Mas seu caminho muda, pois Rosalie que sente amor à primeira vista por ele, tentará ser correspondida.

 (Encaminhado por Nair Lúcia de Britto)

 



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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os escritores da guerrilha urbana (1977-1984)

 

Debate Cedem/Unesp 17/09/09

 

            Os escritores da guerrilha urbana: literatura de testemunho, ambivalência e transição política (1977-1984), editora Annablume; Fapesp – 2008, livro de Mário Augusto Medeiros da Silva, será o centro do debate no próximo dia 17 de setembro, quinta-feira às 19h, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP. O ponto de partida para a publicação foi o Mestrado em Sociologia que Mário Augusto defendeu em 2006 na UNICAMP e a pesquisa foi centrada na experiência biográfica de ex-guerrilheiros, exilados e  prisioneiros políticos, exposta em seus romances e ficções políticas.

O livro revela a profunda diversidade de tipos humanos e trajetórias que atuaram na esquerda armada e a juventude de seus participantes. Mostra também a sintomática ausência de relatos auto-biográficos femininos no período tratado, apesar da significativa presença das mulheres nas organizações revolucionárias. Procura discutir os significados políticos e literários das narrativas de ex-guerrilheiros, convertidos em escritores, em meio aos processos conturbados da Anistia e Abertura Política. Quais teriam sidos os impactos dos livros, a recepção entre  os leitores de uma nova geração, a maneira como os escritores reavaliaram seu passado para  se entender na efervescência do presente (1977-1984)?

O autor apresenta em seu livro uma importante contribuição ao estudo da ditadura civil-militar brasileira ocorrida no período de 1964 a 1985. Sua análise se baseou, principalmente, em quatro livros de memórias escritos por membros da esquerda que lutaram contra aquele regime: Em Câmara Lenta, de Renato Tapajós (1977); O que é isso, Companheiro, de Fernando Gabeira (1978); 0s Carbonários: memória da guerrilha perdida, de Alfredo Sirkis (1980) e A Fuga, de Reinaldo Guarany (1984).

            As obras relacionadas foram publicadas ainda dentro da ditadura e, neste sentido, elas são lidas tanto como parte de um movimento de memória dos autores, como também um meio de retomar a oposição ao regime em outro nível – não mais o da luta armada, mas sim no campo simbólico do embate político, intelectual e do comportamento pessoal e coletivo em prol de uma visão social do mundo.

           

Expositor

 Mário Augusto Medeiros da Silva

Graduado em Ciências Sociais - UNICAMP

Mestre e Doutorando em Sociologia - UNICAMP

 

Debatedores

 Elide Rugai Bastos

Graduada em Filosofia – PUC/SP, Mestre em Ciência Política - USP

Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP, Editora da revista Lua Nova (CEDEC) e é Professora da UNICAMP

Marcelo Ridenti

Graduado em Ciências Sociais e Direito – USP

Doutor em Sociologia – USP, Escritor e é Professor da UNICAMP

 

Mediador

 Bernardo Ricupero

Graduado em Ciências Sociais e Mestrado em Ciência Política – USP

Doutor em Ciência Política – USP e é Professor da USP 

 

 

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