segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A COMÉDIA L’ILLUSTRE MOLIÈRE ABRE A TEMPORADA 2012 NO TEATRO DO SESI-SP


Montagem retrata momentos marcantes da vida e obra do 
 dramaturgo francês. Peça ficará em cartaz de 2 a 26 de fevereiro, de quarta a domingo. A entrada é franca.


São Paulo, 30/01/12 – A partir de 2 de fevereiro, o SESI-SP apresenta a montagem L’Illustre Molière, da Companhia D’Alma. Em cartaz até o dia 26, a peça terá sessões gratuitas de quarta-feira a sábado, às 20h30, e aos domingos, às 20h.
Ambientado no séc. XVII, o espetáculo retrata momentos marcantes da vida e obra do famoso dramaturgo francês Molière. Cada cena tenta recriar a efervescência da criatividade do autor, a trajetória artística de sua companhia teatral e as particularidades de sua época.
Para potencializar a ambientação da época, o público é conduzido a um cenário que recria o Teatro Ilustre, onde o artista e sua companhia trabalharam.
Grande crítico de sua época, Molière utilizava-se da comicidade de seus textos para criticar a sociedade francesa e abordar temas como a hipocrisia, o desejo de ascensão social a qualquer preço e a avareza. O grupo selecionou cenas das principais obras do artista para mostrar que, mesmo após quatro séculos, seus textos continuam atuais. 

Sobre a Companhia D’Alma

        A Companhia d’Alma é composta por atores que buscam aprofundar a sua pesquisa teatral, principalmente na investigação das origens do teatro cômico, começando com as comédias gregas, a commedia dell’arte, comédie française e a comédia de costumes. Este interesse veio se somar à proposta da produtora Corveloni De Simone Produções, de desenvolver um projeto calcado na linguagem cômica.
        Desde 2009, o grupo e a diretora teatral Sandra Corveloni pesquisam sobre o escritor francês Molière (1622-1673), que é considerado o dramaturgo que elevou a comédia ao status de critica social.

Ficha técnica
Direção: Sandra Corveloni
Assistente de direção: Luiz Luccas
Direção musical: Fernanda Maia
Preparação corporal: Inês Aranha e Alexandra da Mata
Coordenação de cenografia e figurino: Zé Henrique de Paula
Assistente: Cy Teixeira
Elenco: Guilherme Sant’anna, Paulo Marcos, Angela Fernandes, Caio Salay, Amanda Acosta, Lara Hassum e Mateus Monteiro
Produção: Corveloni De Simone Produções Artísticas Ltda.
Diretor de produção: Maurizio De Simone
Iluminador: Nelson Ferreira
Fotógrafo: Ronaldo Gutierrez
Maquiagem e adereços: Fabio Petri
Arte Gráfica: Thiago Costa

Serviço:
Espetáculo: L’Illustre Molière

Temporada: de 2 a 26 de fevereiro – de quarta-feira a sábado, às 20h30, e domingo, às 20h. 
Local: Teatro do SESI – São Paulo – Avenida Paulista, 1.313, Metrô Trianon-Masp.
Ingressos: entrada franca. A distribuição dos ingressos tem início a partir da abertura da bilheteria no mesmo dia do evento. 
Horário de funcionamento da bilheteria: de quarta a sábado, das 12h às 20h30; domingo, das 11h às 19h30. São distribuídos dois ingressos por pessoa. 
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos.
Capacidade: 460 lugares, sendo quatro para cadeirantes. O teatro possui acessibilidade com rampa de acesso, banheiros e elevadores.
Duração: 90 minutos
Gênero: Comédia
Informações: (11) 3146-7405 / 7406 ou (11) 4003-5588 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Lenine vai para o centro do Roda Viva

Na pauta, discussões sobre o futuro da MPB, o mercado fonográfico e seu novo álbum São Paulo, 20 de fevereiro de 2012 – Pernambucano de nascimento, carioca de batismo e globalizado por vocação, Lenine é o convidado do Roda Viva desta segunda (23/1). No ar às 22h, ao vivo, na TV Cultura. Na entrevista, ele deve falar sobre o intimista Chão, seu mais recente disco, dar sua visão sobre o mercado fonográfico e debater os novos caminhos da música popular brasileira. Além do apresentador Mario Sergio Conti, a bancada desta edição traz Renato Terra (repórter da revista Piauí), Patrícia Palumbo (jornalista e apresentadora do programa Vozes do Brasil, da Rádio Eldorado), João Gabriel de Lima (redator-chefe da Época), Bruna Veloso (editora da Rolling Stone) e Lula Queiroga (cantor e compositor). O Roda Viva também conta com a participação do cartunista Paulo Caruso.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CAIXA CULTURAL SP APRESENTA O MONÓLOGO 'A CONSTRUÇÃO'


 

Caco Ciocler atua na peça adaptada do conto homônimo de Kafka, com direção de Roberto Alvim

 

Após o sucesso de 45 Minutos com temporadas no Rio de Janeiro e São Paulo em 2011, o ator Caco Ciocler e o diretor Roberto Alvim repetem a parceria em mais um monólogo. A Construção, de Franz Kafka (1883-1924), é uma adaptação do conto homônimo publicado em 1923.  Serão 8 apresentações na CAIXA Cultural São Paulo (Sé),  de 26 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012, sempre de quinta-feira a domingo. O evento é patrocinado pela Caixa Econômica Federal e a entrada é gratuita.

 

No conto A Construção, uma criatura constrói uma toca subterrânea para se proteger dos perigos do mundo externo. Caco Ciocler é Franz Kafka escrevendo em seu quarto, madrugada adentro, tomando cuidado para não acordar o pai que dorme no quarto ao lado. A peça retrata o exato momento do processo de criação dessa trama de 1923.

 

Durante a encenação, a vida do protagonista da peça e o conto se entrelaçam. "Existe um jogo enigmático de hibridações entre Kafka e a criatura, o quarto e a toca, o pai e o imenso animal que tenta invadir a construção. Além disso, a própria personalidade do escritor se fragmenta, revelando-nos (poeticamente) a complexidade deste que é um dos maiores e mais singulares artistas de toda a história da literatura", explica Roberto Alvim.

 

A obra é um dos últimos trabalhos de Kafka, quando o autor já sofria de tuberculose, o que aproxima a relação com a morte. O resultado é uma metáfora sobre o modo como nos fechamos um para o outro para evitar uma ameaça à nossa segurança psíquica, física e emocional. Essa característica evidencia o caráter universalista da montagem.

 

Será oferecido ao público um encontro, no dia 27/01/2012, às 17h, com o diretor Roberto Alvim que debaterá sobre a vida e a obra de Franz Kafka e suas relações com as questões da contemporaneidade, assim como os riscos e desafios de encenar sua obra. Sob o tema: KAFKA, O TEATRO E A CONTEMPORANEIDADE, as inscrições para esse debate serão feitas por ordem de chegada.

 

Ficha Técnica:

Texto: Franz Kafka

Direção, Tradução, Adaptação e Iluminação: Roberto Alvim

Elenco: Caco Ciocler

Cenografia e Figurinos: Marina Previato

Direção de Produção/Administração: Maria Betania Oliveira

Produção Executiva: Danielle Cabral

Trilha sonora original: Felipe Ribeiro

Assistente de Direção: Ricardo Grasson

Assistente de Produção: Francielli Ferraretto

Fotografias: Bob Sousa

 

SERVIÇO:

Espetáculo: A Construção

Datas: de 26 de janeiro a 5 de fevereiro de 2012

Horário: de quinta-feira a domingo, às 19h30

Local: CAIXA Cultural São Paulo - Praça da Sé, 111 - Centro

Entrada: franca (os ingressos poderão ser retirados na bilheteria com uma hora de antecedência)

Capacidade: 80 lugares

Duração: 50 minutos

Classificação etária: 16 anos

Informações - Tel: (11) 3321-4400

Acesso para pessoas com necessidades especiais

Patrocínio: Caixa Econômica Federal

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Exposição Universo Feminino

NELLY GUTMACHER ABRE A EXPOSIÇÃO "UNIVERSO FEMININO" NO CENTRO CULTURAL CORREIOS

Artista plástica convida as alunas Ana Sarabanda e Marilene Tapias para uma mostra coletiva

 

 

De 19 de janeiro a 19 de março, o público de artes plásticas terá a chance de conferir a exposição coletiva Universo Feminino, no Centro Cultural Correios, Rio, que vai mostrar a visão de três mulheres sobre a condição feminina brasileira. O ponto de partida das artistas Nelly Gutmacher, Ana Sarabanda e Marilene Tapias é construir/desconstruir e, nesta polaridade, encontrar soluções estéticas de formas diversas. No processo, a identidade de cada uma se revela, mostrando a força de sua expressão.

 

Ao todo, serão expostas 20 obras. E cada artista tem uma técnica diferente. Nelly trabalha com fotomontagem digitalizada em tela, sendo que todas têm os mesmos padrões. Ela mistura panos, papeis, fotografa, recorta, remonta e digitaliza. O resultado são formas híbridas, minerais, vegetais, animais que emergem das camadas da sua mitologia. Marilene usa técnica mista nas mandalas – colagens, tinta acrílica, casca de ovo, lápis, cola e pigmentos. "Busco ir fundo dentro de mim", diz. A artista procura o básico, o estritamente necessário, o essencial. Já as telas são pintadas com pigmentos naturais. E Ana usa uma chapa de cobre gravada em água forte, no processo de monotipia, faz marcas como tatuagens em tecidos antigos de linho das matriarcas de sua família. Em gestos repetidos e obsessivos, usa tinta, lava, costura e, ao final, borda. O resultado obtido são relevos que a remetem ao passado.

 

Além da arte, todas têm em comum o desejo de ir além do que é esperado para três mulheres acima de 60. "Gosto do termo 'ageless', ouvi em um programa de televisão e adotei. Todas nós temos uma boa história de vida. Eu respiro arte há algumas décadas e as meninas resolveram seguir os meus passos", diz Nelly Gutmacher. A artista, que tem 40 anos dedicados à arte ou, como costuma dizer à "grande jornada da vida", já lecionou na Escola de Artes Visuais do Parque Lage (EAV) e convidou suas duas alunas para mostrar o que se passa no coração e mente de uma mulher. Marilene Tapias conheceu a professora por indicação de uma amiga e passou a ter aulas com ela em 2007. E Ana Sarabanda foi sua aluna na EAV nos anos 80 e, em 2010, voltou a trabalhar particularmente com Nelly, onde desenvolveu este projeto atual.

 

"Escolhi Ana e Marilene porque no momento em que o mundo está tão atomizado, com as pessoas vivendo em seu universo particular, acho importante abrir espaço para pessoas que estão produzindo plasticamente e precisam de um canal para mostrar seu trabalho. Dou aula há quase quatro décadas e sinto prazer em descobrir talentos e incentivá-los", declara Nelly Gutmacher.

 

Nelly Gutmacher estudou com Ivan Serpa em 1968. Já tinha dois filhos na escola e a vida estava vazia. Seu processo foi tão forte que, três anos depois ganhou nove prêmios em todos os salões do Brasil e foi considerada "artista revelação". Ana Sarabanda desde pequena já utilizava tintas e pincéis como se fossem brinquedos, fez licenciatura em Artes Plásticas no Instituto Bennett de Ensino e, mais tarde, frequentou a EAV por vários anos. Marilene Tapias, jornalista aposentada, se dedica exclusivamente à arte há cinco anos. Elas se inspiram em Chagall, Duchamps, Bispo do Rosário, Matisse, Cícero Dias, Klimt, Cèzanne, Cristina Canale, Louise Bourgeois e Eliane Duarte. E todas querem continuar descobrindo novos suportes e formas de expressão.

 

SERVIÇO

UNIVERSO FEMININO – Por Nelly Gutmacher, Ana Sarabanda e Marilene Tapias

Local: Centro Cultural Correios: Rua Visconde de Itaboraí, 20 – Centro Período: de 19 de janeiro a 19 de março de 2012

Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 12 às 19h

Vernissage no dia 18 de janeiro, às 19h.

Entrada franca 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

SP premia as melhores práticas inclusivas para pessoas com deficiência


Promovida pela Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência,
premiação acontece no próximo dia 12
A Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência realiza no dia 12 de dezembro, às 18h, a entrega do Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência – Edição 2011, que acontecerá em cerimônia pública na sede da Secretaria. Na ocasião, serão premiadas as 10 melhores práticas inclusivas do Estado de São Paulo, sendo cinco governamentais e o restante não governamentais. Na oportunidade, também será premiada a personalidade do ano de 2011, cuja atuação se destaca na área de defesa de direitos e inclusão da pessoa com deficiência.
A capital concorrerá ao prêmio com oito práticas inclusivas. São Paulo compete com o projeto Halliwick, da Associação Brasil Halliwick; a primeira Gincana Cultural da Biblioteca Louis Braille; o projeto "Carnaval Paulistano: Só Não Vê Quem Não Quer" da SP Turis; a Realocação de Deficientes Visuais, do Hospital das Clínicas; o projeto Liberdade, do Instituto Liberdade Reabilitação e Recreação para Deficientes; o projeto Sinais de Cidadania, da Prefeitura de Quadra; o Projeto Cidadania, do Instituto Pró-Cidadania e o Clube de Regatas Bandeirante, com projeto de remo adaptável.
O objetivo do Prêmio é estimular a implementação de práticas inclusivas e aprimorar a gestão de políticas públicas, em especial na atuação com os municípios paulistas com ações inclusivas voltadas ao segmento das pessoas com deficiência, que soma mais de 9 milhões no Estado de São Paulo.
Encerradas no dia 30 de setembro, participaram das inscrições organizações públicas e privadas de todos os municípios do Estado de São Paulo, que registraram suas práticas inclusivas no questionário digital do Observatório dos Direitos da Pessoa com Deficiência - disponibilizado no endereço eletrônico http://pgsp.sedpcd.sp.gov.br/, vinculado ao Portal da Secretaria.
Foram selecionadas as 10 melhores práticas inclusivas, segundo critérios estabelecidos no Regulamento do Prêmio. Os vencedores terão suas práticas divulgadas em publicação distribuída na data da Cerimônia de Entrega do Prêmio e reconhecimento público no website da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Os ganhadores também receberão troféu e placa de Menção Honrosa.
Antes da entrega do prêmio, será apresentado um balanço da Caravana da Inclusão, que neste ano, percorreu dez regiões do Estado promovendo palestras, debates e difundindo a cultura da inclusão e da acessibilidade no interior paulista.

Serviço:
Prêmio Ações Inclusivas para Pessoas com Deficiência
Data: 12 de dezembro
Horário: A partir das 17h
Local: Av. Auro Soares de Moura Andrade, 564 - Portão 10 - Barra Funda

Assessoria de Imprensa

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

O Autor na Praça - Relatório dos Direitos Humanos no Brasil 2011



Capa do Relatório 2011
 
O próximo sábado, 10 de dezembro é o Dia da Declaração Universal dos Direitos Humanos, para celebrar a data e pelo 8º ano seguido, o projeto O Autor na Praça promove o lançamento do "Relatório Direitos Humanos no Brasil 2011" em sua 12ª edição. Contaremos com a presença do advogado Aton Fon Filho, diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos que publica o relatório há 11 anos com apoio da Fundação Henrich Boll, publicado anualmente, apresenta um amplo panorama dos direitos humanos no país. A obra conta com a contribuição de mais de 30 organizações sociais. Os 28 artigos da edição 2011 do relatório tratam de temas como política agrária, segurança pública, direito ao trabalho, à educação, à habitação, direitos das comunidades indígenas e quilombolas, questões raciais e de gênero. O relatório é distribuído gratuitamente para Instituições, entidades e pessoas que atuam na área. O cartunista Junior Lopes participa do evento realizando caricaturas do público. Saiba mais: www.social.org.br.
 
Serviço
O Autor na Praça promove lançamento do Relatório Direitos Humanos no Brasil 2011
Dia 10 de dezembro, sábado, a partir das 14h.
Espaço Plínio Marcos - Tenda na Feira de Artes da Praça Benedito Calixto - Pinheiros.
Informações: Edson Lima – 3739 0208 / 9586 5577 - edsonlima@oautornapraca.com.br 
Realização: Edson Lima e AAPBC.
Apoio: Casa Puebla, AEUSP – Associação dos Educadores da USP, Artver, Max Design, Cantinho Português, TV da PRAÇA, Enlace-media.com e Restaurante Consulado Mineiro.
Outras Informações sobre o relatório e a Rede Social de Justiça e Direitos Humanos:
Fones: (11) 3271-1237 / 3275-4789 - e-mail: rede@social.org.brwww.social.org.br.  


sábado, 26 de novembro de 2011

convite virtual exposição de Almandrade



PENSAMENTOS VISUAIS

Almandrade
(Exposição de esculturas, objetos, pinturas, desenhos, projetos de
instalações e poemas visuais)

Essa exposição é uma síntese da produção do artista plástico
Almandrade, nome artístico de Antonio Luiz Morais de Andrade, artista
plástico, poeta, arquiteto com mestrado em Urbanismo, pela Escola de
Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, considerado pioneiro da
arte contemporânea na Bahia. É um recorte do seu trabalho elaborado em
mais de três décadas de utilização do objeto de arte para estimular o
pensamento e provocar a reflexão, segundo critérios fundamentados na
racionalidade, no elementarismo e, não por acaso, na economia de
dados.

Experimentalista assumido, Almandrade compromete-se com a pesquisa de
linguagens artísticas que envolve artes plásticas, poesia e geometria.
No percurso do artista destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte
conceitual, nos anos 70, o que contribuiu fortemente para a incessante
busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico
sintético. Segundo o crítico de arte e poeta concreto, Décio
Pignatari, "O Almandrade capricha nas miniaturas de suas criaturas,
cuja nudez implica mudez, límpido limpamento do olho artístico, já
cansado da fantástica história da arte deste século interminável,
deste milênio infinito." (PIGNATARI, D. 1995).

Aparentemente frias, suas construções estéticas impressionam pela
originalidade e pela leveza das concepções. Marca pelo rigor e
coerência com que transita entre os mais diversos suportes, incluindo
a palavra, e, sobretudo, pelo exercício de um saber técnico e
conceitual no trato das formas, cores e matérias. Ademais, provoca
emoções variadas conforme o ponto de vista do observador que atende ao
convite do artista a pensar sobre a própria natureza da arte.

Poeta da arte e artista da poesia, seu trabalho configura uma opção
estética que tende à síntese, ao traço essencial, ao quase vestígio.
Um nada, cuja gênese reside na totalidade absoluta. Divulgador e
crítico da arte contemporânea no Brasil, sua principal bandeira é a
defesa da arte como instrumento de pensamento e não de entretenimento.

Ao longo da sua trajetória, iniciada em 1972 com Menção Honrosa no I
Salão Estudantil, participou de importantes mostras nacionais e
internacionais, dentre elas, XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; "Em
Busca da Essência", mostra especial da XIX Bienal de São Paulo;
"Universo do Futebol" (MAM/Rio); IV Salão Nacional; Feira Nacional
(S.Paulo); II Salão Paulista; I Exposição Internacional de Escultura
Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional. Integrou
várias coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de
instalações.

Em reconhecimento, foi premiado nos concursos de projetos para obras
de artes plásticas do Museu de Arte Moderna da Bahia, 1981/82, Prêmio
Fundarte no XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1986 e
Premio Copene de cultura e arte, 1997. Foi um dos criadores do Grupo
de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista "Semiótica" em
1974 e autor dos livretos de poesias e/ou trabalhos visuais: "O
Sacrifício do Sentido", "Obscuridades do Riso", "Poemas", "Suor
Noturno" e "Arquitetura de Algodão", além do livro "Escritos sobre
arte: arte, cidade e política cultural", uma organização de artigos
publicados em jornais e revistas.

Longe da pretensão de, como diria Harold Rolsenberg, "oferecer rótulos
explicativos antes mesmo de a tinta secar na tela", bem ao modo do
atual público de vanguarda ávido pelas novidades e receptivo aos
caprichos da moda em voga, pode-se afirmar que a obra de Almandrade é,
no mínimo, singular. Distancia-se da "tradição do novo"
diferenciando-se do que hoje pode ser considerada arte contemporânea
na Bahia.


ABERTURA
03 de dezembro de 2011

VISITAÇÃO
04 de novembro a 26 de fevereiro de 2012

LOCAL
Conjunto Cultural Caixa
Praça da Sé - São Paulo /Sp.



Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade) Artista plástico, arquiteto,
mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte das
oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia e Palacete das
Artes. Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e
XVI Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da
XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol
(MAM/Rio); Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição
Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II
Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou
coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no
Brasil e exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem
da Bahia que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de
trinta exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro,
Brasília e São Paulo entre 1975 e 2011.



https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454