terça-feira, 19 de novembro de 2024

Museu das Culturas Indígenas têm atrações gratuitas no Dia da Consciência Negra

 


Nos dias 20 e 21 de novembro, instituição recebe seminário sobre línguas maternas e apresentações culturais afrobrasileiras e indígenas.

A entrada é gratuita com retirada de ingresso no site  https://museudasculturasindigenas.org.br/ 


São Paulo, novembro de 2024 – Uma programação gratuita recheada de atividades culturais promete divertir o público que visitar o Museu das Culturas Indígenas (MCI) — instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari (Associação Cultural de Apoio ao Museu Casa de Portinari), em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Indígena Aty Mirim. Nos dias 20 e 21 de novembro, seminário, apresentações artísticas indígenas e afrobrasileiras, além de exposições de curadores indígenas, integrarão a agenda. Confira:

Feriado da Consciência Negra (20 de novembro)

 

Cantos sagrados Guarani serão apresentados pelo Coral Purahei Marangatu, da Terra Indígena Jaraguá (Aldeia Tekoa Yvy Porã), às 10h. A apresentação cultural mostrará o nhnade rekó (modo de vida do povo Guarani Mbya), evocará a natureza, proteção e paz, em oposição a destruição ao meio ambiente, que hoje sofre com as consequências da interferência humana e resulta em eventos climáticos extremos.

 

A manifestação cultural Tambor de Crioula será apresentada por Téo Menezes e o Coletivo As Três Marias no feriado da Consciência Negra, às 11h. A celebração de devoção a São Benedito, santo padroeiro, negro e filho de escravizados evocam essa expressão cultural afro-brasileira que representa sabedorias dos mais velhos.

Por meio da percussão de três tambores de madeira acompanhados de matracas e a dança de mulheres, a apresentação cultural pretende fortalecer os laços culturais entre povos indígenas e afrodescentes, a fim de evidenciar a luta contra o racismo, a discriminação racial, o preconceito e as desigualdades sociais.

 

Às 16h, o MCI receberá o seminário Vozes Ancestrais realizado na XIV edição do Circuito de Teatro em Português, evento que celebra a riqueza linguística e cultural dos países de língua portuguesa. Neste encontro, convidados vão unir-se para celebrar suas raízes e as línguas maternas.

 

Reflexões sobre o apagamento linguístico, a rica herança cultural de africanos e indígenas, bem como o papel vital das raízes na construção e manutenção das línguas e da diversidade cultural serão tópicos abordados por participantes do Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial e Portugal.

E tem mais!

Em 21 de novembro, às 18h30, o canal do MCI no YouTube receberá uma roda de conversa virtual sobre o gênero musical hip-hop, uma ferramenta de expressão para a vida na periferia. Muito difundido na cultura da juventude negra, o estilo também foi apropriado por indígenas, que o utilizam como forma de manifestação da luta de seus povos. Participarão convidados desta cena artística que trocarão experiências e histórias, bem como mostrarão como o hip hop é um ponto de encontro para culturas de resistência.

 

SERVIÇO

 

Apresentação Guarani: Coral Purahei Marangatu

Data e horário: 20/11/2024, das 10h às 11h

 

Tambor de Crioula, com “As Três Marias”

Data e horário: 20/11/2024, das 11h às 12h

 

Seminário da Língua Materna “Vozes Ancestrais” – Circuito de Teatro em Português

Data e horário: 20/11/2024, das 16h às 18h

 

Hip hop: resistência negra e indígena

Data e horário: 21/11/2024, das 18h30 às 20h

No YouTube do MCI

 

 

Todos as atividades são gratuitas com retirada de ingresso no site: https://museudasculturasindigenas.org.br/

 

Sobre o MCI    

Localizado na capital paulista, o Museu das Culturas Indígenas (MCI) é uma instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerida pela ACAM Portinari – Organização Social de Cultura, em parceria com o Instituto Maracá e o Conselho Aty Mirim.   

 

Museu das Culturas Indígenas  

Endereço: Rua Dona Germaine Burchard, 451, Água Branca – São Paulo/SP      

Telefone: (11) 3873-1541     

E-mail: contato@museudasculturasindigenas.org.br          

Site: www.museudasculturasindigenas.org.br           

Redes sociais   

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segunda-feira, 18 de novembro de 2024

Festival do Kimchi movimenta Bom Retiro com feira gastronômica, muito K-Drama, K-Pop e diversas atrações

 


2 edição do evento terá comemoração do Dia Internacional do K-Drama, exposição sobre Kimchi e shows, proporcionando um mergulho na cultura sul-coreana

No próximo sábado, 23 de novembro, vai acontecer o 2º Festival do Kimchi e a Comemoração do Dia Internacional do K-Drama em um evento gratuito que movimentará o bairro do Bom Retiro promovendo uma viahem pela gastronomia e cultura sul-coreana. A festa, que vai das 10h às 18h, acontecerá na Praça Coronel Fernando Prestes, próximo ao Metro Tiradentes, no centro de São Paulo.

Instituído pelo Projeto de Lei n 443/22 de autoria do vereador Aurélio Nomura, o Dia do Kimchi é comemorado no dia 22 de novembro e está inserido no calendário oficial da cidade de São Paulo. 

Servido como entrada, aperitivo ou acompanhamento, o Kimchi é um prato milenar da Coreia que nasceu no século XII como uma forma de preservar os vegetais durante os invernos rigorosos, em uma época em que a escassez de alimentos ameaçava comunidades inteiras daquele país. Feito com acelga apimentada, o Kimchi se transformou em um símbolo da história e cultura da Coréia do Sul e se destaca por sua versatilidade, com inúmeras formas de servir e temperar, e por estar presente em todas as refeições coreanas.

Além saborear e ver uma exposição sobre o Kimchi, o público poderá conferir muito conteúdo sobre K-Drama, assistir apresentações de Grupos Musicais, de Dança Tradicional Coreana, shows com Grupos de K-Pop Cover e participar de várias atividades que promoverão uma gostosa imersão na cultura sul-coreana.

 


2º FESTIVAL DO KIMCHI E DIA INTERNACIONAL DO K-DRAMA

Data: 23 de novembro

Horário: das 10h às 18h

Local: Praça Coronel Fernando Prestes s/n - Praça Tiradentes - Bom Retiro – Centro – SP

EVENTO GRATUITO



O “SEMINÁRIO DE LÍNGUA MATERNA: VOZES ANCESTRAIS” ACONTECE DIA 20 DE NOVEMBRO, ÀS 15H, NO MUSEU DAS CULTURAS INDÍGENAS

 

Uma reflexão sobre o apagamento linguístico, explorando a rica herança cultural de africanos e indígenas, e sublinhando

o papel vital dessas raízes na construção e manutenção das línguas e da diversidade cultural.

SEMINÁRIO DE LÍNGUA MATERNA - VOZES ANCESTRAIS – INTEGRA O XIV CIRCUITO DE TEATRO EM PORTUGUES QUE ACONTECE DE 14 A 21 DE NOVEMBRO/2025

No Seminário de Línguas Maternas “Vozes Ancestrais”, que acontece dia 20/11, (quarta-feira) às 15hs, no Museu das Culturas Indígenas (Rua Germaine Burchard, 451 - Água Branca – SP), o público conhecerá a riqueza linguística e cultural dos países africanos de língua portuguesa. Neste encontro vibrante, artistas e convidados do Brasil (São Paulo, Amazonia), Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, unem-se para celebrar suas raízes comuns e suas singularidades.

O foco é dedicado à língua materna de cada um desses territórios, um laço vital que transcende gerações e carrega consigo a essência de uma cultura.

Com a Curadoria e mediação de Cassia Andrade e Cristina Takuá, participam do Seminário:

 

- Cristina Takuá - Amazônia/Brasil

- Creuza Borges - São Paulo/Brasil

- Simão Carlos Con-No - Guiné-Bissau/África

- Adérito Bento da Silva - Angola/África

- M’Beu - Moçambique/África

- Papi Tupi - Filólogo - São Paulo/Brasil 

- Verônica Pinheiro - São Paulo/Brasil (África)

Mediação - Cassia Andrade - Portugal/Brasil

sábado, 16 de novembro de 2024

Em celebração ao Dia da Consciência Negra, Festival Ajô Odara ocupa o Teat(r)o Oficina para exaltar a ancestralidade preta e a riqueza cultural afrodiaspórica



 Por iniciativa de Márcio Telles, diretor e ator da Cia. Odara, as celebrações ao Dia da Consciência Negra de 2024 prometem transformar o espaço emblemático do Teat(r)o Oficina, em São Paulo, em um quilombo de resistência e pretitude, graças à intensa programação do Festival Ajô Odara, evento idealizado pelo diretor dramaturgo que promoverá uma série de atividades entre 10h e 23h em 20 de novembro.

 

Por meio de danças, manifestações artísticas e musicais, vivências, experiências imersivas e valorização do artesanato, da moda e da culinária afrodiaspórica, o festival pretende estabelecer conexões com origens ancestrais e valores da herança cultural preta. O evento também permitirá ao público revisitar ou conferir, pela primeira vez, dois celebrados espetáculos da Cia. Odara: o monólogo Madame, protagonizado por Telles, e a intervenção artística Jardim das Iyabas.

 

“Ajô vem de festa, de celebração. E convidamos a todes para que a gente possa celebrar nossa cultura e ancestralidade afro com o Festival Ajô Odara. A ideia é não só enaltecer e celebrar o dia da Consciência Negra e nossos ancestrais, mas também dialogar com o povo preto sobre esse grande trabalho de valorização que percorre os dias de hoje, preparando o terreno para as novas gerações e quem há de vir. Acima de tudo, o festival será um grande encontro para diálogos e conexões”, defende Márcio Telles. 

 

A programação terá início, às 10h, com a vivência Orí: (Re)conectando com a Origem, uma jornada interativa que promoverá o autoconhecimento por meio da rica simbologia do Orí, que representa a cabeça e a essência individual na cultura afro-brasileira. Com atividades interativas aplicadas pelo professor e Baba Omo Ṣàngó Teles, com atuação de Robson Akinkanjú, música percussiva de Ògán Dede Guimarães e Egbon Luciano de Obaluaiyê, participação da Ìyálórìṣà Emanuela de Ṣàngó e direção geral de Márcio Telles, a vivência propõe uma profunda introspecção e a valorização da ancestralidade.

 

Às 11h30, o público terá a chance de um reencontro com a intervenção artística Jardim das Iyabas, um dos destaques do repertório da Cia. Odara, com foco nas divindades femininas do culto yorubá. Destacando a força, a sabedoria e o poder das Iyabas, a intervenção é composta de música percussiva, dança e contação de histórias através de Itans (contos iyorubás) que visitam a história ancestral do povo preto por meio das divindades Oxum, Iyansan, Nãnã e Iyemanjá. Com uma narrativa lúdica sobre a importância feminina na criação do mundo, os griôs cantam e contam histórias para dar vida às divindades femininas que dançam alegremente a partir de cada itan.

 

Após o encerramento da remontagem de Jardim das Yabas, Telles reitera que os artistas farão uma pausa para o almoço, destacando que o Festival Ajô Odara também terá um generoso espaço para difusão da culinária e da economia criativa afrodiaspórica.  

  

“Para além dos diálogos, das vivências e das intervenções artísticas, o festival também reunirá barracas de comidas típicas, artesanatos e moda afro. Será um evento muito rico, culturalmente falando, e as pessoas não podem ficar de fora”, reforça o convite.


A programação será retomada às 14h com a apresentação de Ẹsẹ̀ Ìtàn: Exu e a Encruzilhada da Vida, uma vivência imersiva que entrelaça narrativas, danças, cantos e contos para explorar a simbologia de Exu e as decisões na encruzilhada da vida, conectando participantes com uma poderosa energia transformadora. Com duração de 120 minutos, a vivência tem direção de Márcio Telles, cantos e ritmo de Ògán Dedê Guimarães e Egbon Luciano de Obaluaiyê, atuação de Robson Akikànjú, desenvolvimento e aplicação do professor e Babalorìṣà Omo Ṣàngó Teles, e participação especial de Ìyálórìṣà Emanuela de Ṣàngó.

 

Às 18h30, o Oficina será palco de uma apresentação especial do espetáculo-rito Atòtó: Silêncio, o Rei está na Terra, que fica em cartaz no teatro até 25 de novembro. A montagem convida o público a celebrar, por meio do teatro, da dança ,da música, de objetos cênicos e de recursos audiovisuais, a jornada e a majestade de Obaluaiyê, o orixá da cura e transformação. Com direção de Márcio Telles e elenco de 40 artistas pretos, a peça celebra a vida e destaca a resistência e a riqueza das narrativas Yorubás. 

 

Às 21h, no encerramento do festival, dois anos após sua aclamada temporada, o público terá a chance de imergir na impactante narrativa do espetáculo solo Madame, protagonizado por Márcio Telles e inspirado na vida icônica de Madame Satã (1900 – 1976), figura lendária da boemia carioca que desafiou estigmas e se tornou um símbolo de resistência e reinvenção. Com direção de Marcelo Drummond, o espetáculo leva ao palco a malandragem e a mandinga, características do famoso capoeirista, evocando o sagrado e o profano para celebrar narrativas de resistência e transformando o terreiro eletrônico do Oficina num cabaré que acolhe a luxúria e a cena boêmia, além de reverberar a voz de contestações sociais contra o racismo, a LGBTfobia, a intolerância religiosa e a identidade de gênero.

 

Sobre Márcio Telles

Ator do Teat(r)o Oficina, produtor e diretor artístico da Odara Produções, Márcio Telles é gestor cultural, parecerista de projetos culturais, atua como produtor executivo na area de planejamento e gestão em projetos da Associação Amigos da Arte( APAA),  é também idealizador e diretor cultural do projeto Odara. Fundou a Cia. Odara em maio de 1997, e produziu diversos projetos em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Também atuou como produtor artístico da revista Raça, é diretor artístico de Carnaval na escola de samba Nenê de vila Matilde,alem de ter atuado em  grandes escolas de samba da cidade de São Paulo. Para maiores informações sobre a Cia. Odara, acesse e siga: instagram.com/cia_odara/

 

SERVIÇO

Festival Ajô Odara

Data: 20 de novembro de 2024

Horário: das 10h às 23h

Local: Teatro Oficina

Endereço: Rua Jaceguai, 520, Bixiga, São Paulo 

Direção: Márcio Telles

Classificação indicativa: Livre


INGRESSOS

1º lote: R$ 60 (inteira), R$ 30 (estudantes, professores de rede pública e classe artística, mediante comprovação; moradores do bairro, mediante comprovante de residência), R$ 5 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.


2º lote: R$ 80 (inteira), R$ 40 (estudantes, professores de rede pública e classe artística, mediante comprovação; moradores do bairro, mediante comprovante de residência), R$ 10 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.


3º lote: R$100 (inteira), R$50 (estudantes, professores de rede pública, classe artística mediante comprovação, moradores do bairro mediante comprovante de residência), R$15 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.

 

Ingressos antecipados pelo Sympla: linktr.ee/Cia.Odara

A bilheteria do teatro abre com uma hora de antecedência para cada atividade

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Canal Brasil prepara maratona de filmes que marcaram a primeira década dos anos 2000

 

Neste domingo, dia 10, a partir das 19h30, serão exibidos seis longas-metragens que ganharam continuações nos últimos anos, incluindo “O Auto da Compadecida”, cuja sequência estreia nos cinemas em dezembro

Selton Mello e Matheus Nachtergaele em “O Auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes. Foto: Globo/Divulgação

No dia 10 de novembro, a partir das 19h30, o Canal Brasil exibirá uma maratona de filmes produzidos no início dos anos 2000 e que ganharam continuações nos últimos anos ou cujas sequências ainda vão chegar às telonas. Como forma de mostrar a relevância do cinema brasileiro, além de trazer memórias especiais para os espectadores, a maratona apresenta: “O Auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes; “Ó Paí, Ó” (2007), de Monique Gardenberg; “Estômago” (2007), de Marcos Jorge; “Cidade de Deus” (2002), de Kátia Lund e Fernando Meirelles; “Bruna Surfistinha” (2011), de Marcus Baldini; e “Deus é Brasileiro” (2001), de Cacá Diegues.


Em “O Auto da Compadecida”, de Guel Arraes, que terá sua sequência lançada no dia 25 de dezembro nos cinemas, a dupla João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) vivem enganando as pessoas da cidade de Taperoá, no Sertão da Paraíba e são salvos pela Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). O “Auto da Compadecida” é adaptado de uma peça teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna, de 1955.


Com Lázaro Ramos e Dira Paes, “Ó Paí, Ó”, de Monique Gardenberg, retrata diversos personagens de um cortiço no centro histórico do Pelourinho, em Salvador, que têm uma paixão em comum pelo Carnaval e antipatia pela síndica do prédio. A continuação do filme teve sua estreia em novembro de 2023 nos cinemas. Já em “Estômago”, de Marcos Jorge, Raimundo Nonato (João Miguel) é um migrante nordestino que saiu de sua terra em busca de melhores condições de vida na cidade grande. Ele é contratado para trabalhar em um bar no centro histórico de São Paulo, mas seu talento como cozinheiro chama atenção de todos. “Estômago 2” foi lançado em agosto deste ano nos cinemas, após 17 anos.


Dirigido por de Kátia Lund e Fernando Meirelles, no longa “Cidade de Deus” Dadinho (Douglas Silva) e Buscapé (Alexandre Rodrigues) são moradores da favela carioca Cidade de Deus e cresceram juntos, mas suas vidas divergem quando um se torna fotógrafo e retrata o cotidiano da região, enquanto o outro vira chefe do tráfico. Em 2012, foi lançado o documentário “Cidade de Deus - 10 Anos Depois”, de Cavi Borges e Luciano Vidigal, que mostra as transformações vividas pelos atores na última década. Neste ano também chegou aos streamings o spin-off “Cidade de Deus: A Luta Não Para”, série que retrata o impacto dos conflitos entre policiais, traficantes e milicianos na vida dos moradores da comunidade a partir da saída do jovem traficante Bradock (Tiago Martins), dos conflitos com o chefe do morro Curió (Marcos Palmeira) e registros de Buscapé (Alexandre Rodrigues).


“Cidade de Deus” (2002). Foto: Divulgação

A sessão especial também conta com o longa “Bruna Surfistinha” (2011), de Marcus Baldini. Baseado em uma história real, Raquel (Deborah Secco) era uma jovem de classe média que estudava em um colégio tradicional, mas resolve sair de casa e atuar como garota de programa. Ela ganhou destaque nacional ao repercutir suas experiências em um blog que virou livro e best-seller intitulado “O Doce Veneno do Escorpião: o Diário de uma Garota de Programa”. A sequência está em produção.


A maratona encerra com a exibição de “Deus é Brasileiro” (2001), de Cacá Diegues. Protagonizado por Antônio Fagundes, Deus está cansado dos erros da humanidade e resolve tirar férias. Para buscar um substituto ideal no Brasil, roda o país com a ajuda do seu guia Taoca (Wagner Moura).


Sessão Especial

Horário: Domingo, dia 10/11, a partir das 19h30


“O Auto da Compadecida” (2000) (95’)

Horário: Domingo, 10/11, às 19h30

Classificação: Livre

Direção: Guel Arraes

Sinopse: As aventuras dos nordestinos João Grilo (Matheus Nachtergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição da Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). Adaptação da obra de Ariano Suassuna.


Ó Paí, Ó (2007) (96’)

Horário: Domingo, 10/11, às 21h15

Classificação: 14 anos

Direção: Monique Gardenberg

Sinopse: Em um animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, tudo é compartilhado pelos seus moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana. Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias do Carnaval, seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, Dona Joana decide puní-los, cortando o fornecimento de água do prédio.


Estômago (2007) (100')

Horário: Domingo, 10/11, às 22h55

Classificação: 16 anos

Direção: Marcos Jorge

Sinopse: Raimundo Nonato encontra um caminho alternativo, uma vida própria: ele cozinha para sobreviver e encontrar um lugar na sociedade.


Cidade de Deus (2002) (130’)

Horário: Segunda, 11/11, à 0h50

Classificação: 16 anos

Direção: Fernando Meirelles e Kátia Lund

Sinopse: Os caminhos de duas crianças divergem nas favelas do Rio, enquanto um se esforça para se tornar um fotógrafo e o outro um chefe do tráfico.


Bruna Surfistinha (2011) (109’)

Horário: Segunda, 11/11, às 3h

Direção: Marcus Baldini

Classificação: 16 anos

Sinopse: Raquel (Deborah Secco) era uma jovem da classe média paulistana, que estudava num colégio tradicional da cidade. Um dia ela tomou uma decisão surpreendente: saiu de casa e resolveu virar prostituta. Com o codinome de Bruna Surfistinha, Raquel viveu diversas experiências "profissionais" e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog, que depois virou um livro.


Deus É Brasileiro (2003) (110’)

Horário: Segunda, 11/11, às 4h50

Classificação: 12 Anos

Direção: Carlos Diegues

Sinopse: Em Deus é Brasileiro, cansado de tantos erros cometidos pela humanidade, Deus (Antônio Fagundes) resolve tirar umas férias dela, decidindo ir descansar em alguma estrela distante. Para tanto precisa encontrar um substituto para ficar em seu lugar enquanto estiver fora. Deus resolve então procurá-lo no Brasil, país tão religioso que ainda não tem um santo seu reconhecido oficialmente. Seu guia em sua busca é Taoca (Wagner Moura), um esperto pescador que vê em seu encontro com Deus sua grande chance de se livrar dos problemas pessoais. Juntos eles rodarão o Brasil em busca do substituto ideal.


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