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Programação integra 13ª Mostra do Circuito Tela Verde e traz atividades ao longo do mês de janeiro
Em janeiro, o Museu da Energia de Itu oferece uma programação especial de férias, com atividades interativas e oficinas para moradores e turistas. A iniciativa, voltada ao lazer e aprendizado, estimula a criatividade e a socialização. Integrada à 13ª Mostra do Circuito Tela Verde, a agenda promove a educação ambiental por meio do audiovisual. As atividades são gratuitas, voltadas a crianças de 4 a 12 anos e acontecem às quintas-feiras, às 15h, sem necessidade de inscrições prévias.
Três semanas de atividades
A programação começa no dia 9 de janeiro com a exibição da animação "Conhecendo a Serra do Japi", seguida de uma oficina de criação de carimbos com folhas naturais.
Já no dia 16, a unidade exibe a animação "Vellozia" , seguida da oficina "Bomba de sementes" no Jardim do museu. Na atividade, serão criados pequenos receptáculos de argila e materiais orgânicos com sementes de plantas e árvores.
Para encerrar a programação, no dia 23, o Museu traz a animação "A tartaruga e o papel de bala", seguida da oficina de colagem com revistas e desenhos artesanais "Aquário Invertido", abordando temas como poluição e preservação da fauna marinha.
Serviço - Férias no Museu da Energia de Salesópolis
(11) 2429-3530
(11) 94805-4429 - WhatsApp
Exibição do curta "Conhecendo a Serra do Japi" e Oficina "Carimbo de Folhas"
Data: 09/01
Horário: 15h
Exibição da animação "Vellozia" e Oficina "Bomba de Sementes"
Data: 16/01
Horário: 15h
Exibição do curta "A tartaruga e o papel de bala" e Oficina "Aquário Invertido"
Data: 23/01
Horário: 15h
A 4ª edição do "Guia Bem-estar vocal: uma nova perspectiva de cuidar da voz" foi lançada em 7/11, em “live” promovida pelo SinproSP (Sindicato dos Professores de São Paulo). A publicação é do SinproSP em parceria com o CEV (Centro de Estudos da Voz).
As autoras do Guia são as fonoaudiólogas Fabiana Zambon e Mara Behlau, que atualizaram as edições anteriores e aproveitaram toda a experiência acumulada desde 2006, ano da primeira edição.
O Guia tem formato de cartilha, com 44 páginas e tiragem de 10 mil exemplares. A obra divide-se em três partes: Voz, Corpo e Ambiente. Elas respondem a 60 principais dúvidas trazidas por professoras e professores nas experiências e atendimentos do Programa de Saúde Vocal (SinproSP) e do CEV.
Clique aqui para ver a cartilha: https://www.sinprosp.org.br/
A exposição fica em cartaz até 8 de dezembro com entrada franca
A Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social – Bunkyo, localizada no bairro da Liberdade, em São Paulo (SP), realiza a 34ª Edição do Salão Bunkyo de Arte Contemporânea (34º SBAC) de 24 de novembro a 08 de dezembro de 2024, com visitas de segunda a sexta, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h, com o intuito de incentivar e divulgar a recente produção de artes plásticas no Brasil. A mostra está no Espaço Cultural do Bunkyo, na Rua Galvão Bueno, com mais de 200 obras com estilos e técnicas diversas. Durante as duas semanas do Salão Bunkyo de Arte Contemporânea serão ministradas várias oficinas e palestras sobre vários segmentos dentro d a arte, vale conferir.
Nesta edição, o SBAC atraiu um número recorde de 653 inscritos. As obras foram selecionadas pela análise de cinco jurados, resultando em 82 artistas classificados. Conforme previsto no regulamento, para sua classificação, os artistas devem ter todas as 3 obras inscritas selecionadas. Com exceção de vídeos, instalações, ou ainda para alguma questão que possa ser apurada na apresentação física de alguma obra que impossibilite sua participação.
A comissão se reuniu dia 28 de outubro com os jurados convidados : Alice Granada, Cris Suzuki, Hugo Fortes e Leila Kiyomura para a escolha dos premiados dentre os artistas selecionados que levaram suas obras para apreciação presencial.
Foi contemplado também o Prêmio Especial Yutaka Toyota, criação do artista plástico renomado, que selecionou pessoalmente um dos artistas para receber esta homenagem.
Confira a lista dos premiados:
Prêmio Remuneratório
Clara A
Denis Moreira
Elton Hipólito
Prêmio Estímulo
Chiara Sengberg
Erinaldo Cirino
Zizi Pedrossa
Alberto Duvivier Tembo
Prêmio Especial Yutaka Toyota
Lucas Milano
Sobre o Salão de arte contemporânea no Bunkyo
O 34º Salão Bunkyo de Arte Contemporânea (SBAC) marca o retorno do Salão de arte contemporânea no Bunkyo, mas na verdade ele nunca deixou de existir; o salão atravessou diversas fases e nomenclaturas, mas todos estes anos a Comissão de Artes Plásticas continuou com seu trabalho e realizou desde 1972 o salão de artes, dando continuidade ao grupo Seibi, dissolvida neste ano, e sempre fiel aos seus propósitos, ou seja, discutir a arte, ser uma vitrine para novos artistas e mostrar um panorama da arte que se produz no país.
Convém ressaltar grandes nomes de artistas que participaram do Grupo Seibi e que foram ativos nos salões Bunkyo, seja no júri ou na organização, nomes como Manabu Mabe, Tomie Ohtake, Wakabayashi ou mesmo Yutaka Toyota ainda em muita atividade e produção.
De 2006 a 2023 o salão de arte adotou o nome de Grande Exposição de Arte Bunkyo, devido a realização conjunta com a comissão de Arte Koguei, e a exposição apresentava duas vertentes: artes plásticas e arte koguei. Este ano houve o desmembramento com a arte Koguei, em virtude do potencial de cada comissão realizar evento próprio devido ao aumento de artistas inscritos em ambas categorias.
Em 2005 o Salão Bunkyo de Arte Contemporânea estava na sua 33º edição e agora em 2024, a comissão de artes plásticas decidiu readotar o título e dar prosseguimento a 34ª edição. Neste ano igualmente à 15ª Grande Exposição de Artes Bunkyo de 2023, continuamos a manter a gratuidade nas inscrições, premiações em dinheiro para três artistas contemplados, prêmios não remuneratórios aos prêmios estímulos, e todos sendo submetidos a uma seleção e premiação por um júri qualificado para a função. Continuamos também com a realização da exposição física dos trabalhos selecionados e a confecçã o dos catálogos das obras participantes.
Serviço
O 34º SBAC terá sua Cerimônia de Abertura a convidados no Espaço Cultural do Bunkyo dia 23 de novembro de 2024.
A exposição ficará aberta ao público do dia 24 de novembro a 08 de dezembro de 2024, podendo ser visitada de segunda a sexta, das 13h às 18h, e aos sábados e domingos, das 10h às 18h.
Entrada franca.
Local: Espaço Cultural do Bunkyo
Rua Galvão Bueno 596, Liberdade, São Paulo, SP
Estacionamento terceirizado na R. Galvão Bueno, 540
Mais informações e edital no site artebunkyo.com.br
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A “Mostra Betim - Cinema Itinerante”, realiza nos dias 27 e 28 de novembro de 2024, sessões de filmes brasileiros nas regiões do PTB e Imbiruçu, em Betim.
No dia 27 acontece a “Sessão Betim”, com exibição do documentário "Betim Viva", em homenagem à cidade, que completa no dia 17 de dezembro deste ano, 86 anos de emancipação, e do longa-metragem "My Name is Now, Elza Soares", de Elizabete Martins Campos, em comemoração aos 15 anos da IT Filmes, produtora do filme, fundada em 2009 no Município de Betim. Além disso, acontecem rodadas de pipoca e música com o DJ Tula Black e MC Tedverso, a partir das 18 horas. Os ingressos devem ser retirados, anteriormente, na secretaria da Escola Municipal Edir Teresinha, no bairro Guanabara, onde acontece o evento.
Já no dia 28, a Mostra é realizada na região do Imbiruçu, com exibição do longa-metragem de animação "Placa Mãe", de Igor Bastos e dos curtas betinenses, “Meu Avô - Campeão do Gelo” e “A Maksra", além de curtinhas resultados de oficinas audiovisuais da IT Filmes, junto à estudantes de Betim. As atividades acontecem na Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira e são voltadas exclusivamente para a comunidade escolar.
“Nesta edição a Mostra é parceira do projeto “Caminhar com Igualdade”, e a ideia é colaborar para ajudar a divulgar este trabalho social, cultural e esportivo, que tem feito toda a diferença na vida da comunidade em Betim. O idealizador e diretor da Instituição, Marcelo Soares, e alunos apresentam no evento a entidade, localizada no Jardim Santa Cruz, mesmo bairro onde fica a Escola M. Maria de Lourdes, onde acontece a Mostra no dia 27 e IT FIlmes.
“Vejo que o futuro da indústria criativa e do cinema em Betim e no Brasil tende a ser marcado por uma expansão na produção de filmes e projetos audiovisuais com focos locais, realizados por diferentes agentes, com a possibilidade de parcerias e promoção ainda mais de talentos locais, gerando impacto cultural, social e econômico, comenta Elizabete Martins Campos, jornalista, cineasta e idealizadora da Mostra Betim.
A “Mostra Betim - Cinema Itinerante” é realizada pela IT Filmes, por meio do edital da Lei Paulo Gustavo, do Ministério da Cultura, Governo Federal e Prefeitura de Betim, com parceria com o projeto Caminhar com igualdade, E.M Edir Terezinha, E.M Maria de Lourdes de Oliveira.
Maiores informações:
https://itfilmes.com.br/
PROGRAMAÇÃO
MOSTRA BETIM - CINEMA ITINERANTE
REGIÃO PTB
27/11/2024
. Local: Av. Padre Airton Freire de Lima, 180 - Guanabara, Betim
Escola Municipal Edir Terezinha - Guanabara
Horário: 18 horas às 22 horas
18 HORAS -
Discotecagem Tula Black, MC Tedverso, Dance, Pipoca
18h30 - SESSÃO CURTINHAS
Curtas resultados de oficinas audiovisuais realizadas pela IT Filmes com estudantes de Betim.
19H - ABERTURA
Apresentação da MOSTRA BETIM - CINEMA ITINERANTE, dos filmes a serem exibidos e bate-papo com a cineasta e jornalista Elizabete Martins Campos idealizadora do projeto.
19h10- SESSÃO BETIM
Homenagem aos 86 anos de Betim, completados em 2024, no dia 17 de dezembro, data que a cidade emancipou em 1938.
BETIM VIVA - DOCUMENTÁRIO
(68 min, 2024, Direção: Elizabete Martins Campos)
Sinopse: A tessitura de um povo e a formação de uma cidade. "Betim Viva" é um documentário filmado com antigos e novos moradores, historiadores, pesquisadores e profissionais das áreas culturais, ambientais, com documentação da fauna, flora, recursos hídricos, paisagens, tradições, costumes, oralidades, riquezas humanas, culturais e artísticas da cidade de Betim, em Minas Gerais, Brasil.
Classificação: Livre para todos os públicos
20H30 - RODADA DE PIPOCA + DISCOTECAGEM DJ TULA BLACK
SESSÃO COMEMORAÇÃO 15 ANOS DE IT FILMES
20H45 - "MY NAME IS NOW, ELZA SOARES",
(73 min, 2018, Direção: Elizabete Martins Campos)
Sinopse:
Elza chega em casa e cara a cara, diante do espelho/câmera, nos desafia numa saga, que ultrapassa o tempo, espaço, preconceitos, perdas e sucesso. Mas ela é dura na queda, num rito, ao mesmo tempo frágil e forte, real e sobrenatural, incorporada de ancestralidades brasileiras, como uma fênix transcende em música e canta gloriosamente. Um filme ensaio sobre o Brasil, da diretora Elizabete Martins Campos, com a cantora, compositora e atriz brasileira Elza Soares.
Classificação: Não recomendado para menores de 12 anos
22H - AGRADECIMENTOS E ENCERRAMENTO
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REGIÃO IMBIRUÇU
DIA 28/11/2024
Local: R. Rio Negro, 1213 - Jd Sta Cruz, Betim
Escola Municipal Maria de Lourdes de Oliveira - Jardim Santa Cruz
. Horário: 13h às 17h
13 horas
ABERTURA
Apresentação dos projetos:
>>> MOSTRA BETIM - CINEMA ITINERANTE realizado pela iT FILMES
>>> CAMINHAR COM IGUALDADE com apresentação musical de alunos e presença do idealizador e diretor da Instituição, Marcelo Soares da Silva, que realiza trabalhos voluntários sociais, culturais e esportivos junto a crianças e adolescentes do bairro Jardim Santa Cruz.
>>> Apresentação do longa-metragem "PLACA MÃE" e bate-papo com o diretor do filme e fundador da Espacial Filmes, Igor Bastos.
13h30 - EXIBIÇÃO DO FILME PLACA MÃE: LONGA-METRAGEM - ANIMAÇÃO
(105 min, 2023, Direção: Igor Bastos)
Classificação: Livre para todos os públicos
Nadi é uma andróide com cidadania, que ganha o direito de adotar duas crianças, David e Lina. Porém, um político e digital influencer sensacionalista, cria diversas polêmicas sobre o caso, com o intuito de ganhar popularidade para sua candidatura de presidente do senado. Um mal entendido leva David a fugir e viver algumas aventuras, consequentemente Nadi tem que decidir entre ficar com a sua cidadania ou avisar sobre a fuga às autoridades.
15h15 - Rodada de pipoca + discotecagem
15H35 - SESSÃO CURTAS BETIM
Apresentação do filme pelos diretores Bernardo Franco e Bernardo Silvino
MEU AVÔ - CAMPEÃO DO GELO - DOCUMENTÁRIO
(25min, 2024, Direção Bernardo Franco e Bernardo Silvino)
SINOPSE: O filme reconstrói a trajetória de Jacinto Franco do Amaral, o Moreno, ex-jogador betinense do Clube Atlético Mineiro (CAM) e um dos craques a participar da mais afetuosa das conquistas do Galo, que, na década de 1950, sagrou-se o primeiro plantel brasileiro a lutar – e vencer – nos gélidos gramados europeus. Enquanto o neto Bernardo se (re)descobre, ao desvendar e abraçar o ídolo, o homem, o avô, atleticanos de todas as idades conecta-se, frame a frame, às glórias alvinegras, ao ver e ouvir a grandiosa singeleza do relato de amores e amigos de Jacinto.
Classificação: Livre para todos os públicos
16H10: DEBATE COM OS DIRETORES BERNARDO FRANCO E BERNARDO SILVINO
16H35 A MAKSRA - EXPERIMENTAL
(8 min, 2021, Direção: Marlon Tinoco)
Sinopse: Enquanto faz seus exercícios matinais, um rapaz acaba se deparando com uma figura intrigante usando uma máscara, que repete seus movimentos. Ao perder um desafio, o rapaz parece ser perseguido pela figura, o obrigando a se aventurar em um terror surrealista. Curta realizado para a disciplina de Arte e Mídia I e Cor Forma e Composição da Imagem Digital, do curso de Cinema de Animação e Artes Digitais da UFMG.
Classificação indicativa: Livre para todos os públicos
16H45 - AGRADECIMENTOS E ENCERRAMENTO
Promoção
Circulabit
Apoio
Prefeitura de Betim
Parceiros
Caminhar com igualdade
E.M Edir Terezinha
E.M Maria de Lourdes de Oliveira
Realização
IT Filmes
Lei Paulo Gustavo
Ministério da Cultura
Governo Federal do Brasil - União e Reconstrução
segundo álbum do coletivo de compositores da periferia de SP que tem por objetivo valorizar e difundir
a raiz do samba paulista e a cultura afro-brasileira
Refração. Esse é o nome do segundo álbum do coletivo de compositores e sambistas Samba do Congo, que chegará às plataformas digitais no dia 29 de novembro. Com 15 faixas autorais, o disco traz composições de integrantes da Velha Guarda, como a música “Borboleta e a Flor” e da nova geração em “Dama Primeira”.
Para Fernando Ripol, idealizador e fundador do Samba do Congo, “Podemos dizer que sonhar é, entre outras coisas, a capacidade de imaginar o futuro, nutrir expectativas e projeções, logo, à medida que estes sonhos são alimentados com planejamento e ações, criamos possibilidades reais de realizações. Assim se dá a concretização de mais um sonho, nosso segundo disco, Refração.” E finaliza, “Tal como o sol, quando incide sobre as gotas de chuva refratando a luz, às dispersam em infinitas cores, as letras e melodias das presentes canções refletem o amor produzindo um efeito espectral deste sentimento, expressando o amor de filho, de irmão, conjugal, pela família, pela vida, e claro, o amor pelo SAMBA.”
A Frente de Resistência Samba do Congo – Arte, Cultura e Raiz teve seu início em abril de 2011 no bairro da Morro Grande, distrito da Brasilândia, na capital paulista, com o objetivo de difundir, valorizar e incentivar a arte por meio da composição musical, dando manutenção a raiz do samba paulista e a cultura afro-brasileira, promovendo assim a inserção social e cultural por meio da história deste gênero genuinamente brasileiro, sempre valorizando e tendo como referência a nossa luta ancestral.
O coletivo ganhou reconhecimento no Estado de SP, como um importante movimento de incentivo, manutenção e pesquisa da cultura e da arte. Realiza uma vez por semana, às terças, o Encontro de Compositores, quando os compositores se reúnem para apresentar suas obras, resgatar a história da raiz do samba e compartilhar experiências de maneira a incentivar a arte da composição e da pesquisa da cultura. Uma vez por ano, acontece o Cordão Carnavalesco do Congo, que trilha pelas ruas da do bairro da Brasilândia e Morro Grande, tocando e cantando marchinha dos compositores do coletivo, sempre homenageando uma personalidade ou instituição da região, a fim de propiciar aos moradores momentos de alegria, lazer e informação.
Em 2016, o coletivo lançou o primeiro CD, “Nossa Quebrada”, com obras de novos compositores da cena paulista, além de composições da velha guarda do samba paulistano. A pureza e a verdade das letras e melodias, contam histórias e vivências de uma maneira agradável e ímpar. Para além de um registro fonográfico, esse projeto retrata experiências, histórias vividas por pessoas reais, mostrando de maneira concreta as possibilidades e conquistas que o incentivo à cultura proporciona, já que os compositores do Samba do Congo são pessoas comuns, e que em sua maioria nunca tinham composto ou gravado antes. Assim, demonstra que o ato de compor não está limitado a um “ser iluminado” pela inspiração, mas sim que a inspiração é a maneira como se externa vivências e sentimentos do dia a dia, seja em prosa, cantos ou versos.
REPERTÓRIO
1 – Refração (Nado Vila Maria/ Fernando Ripol / Gordo Ferreira)
2 - Hino do Samba do Congo (Wagner Loitero / Fernando Ripol)
3 - Borboleta e o Beija Flor (Elisbão do Cavaco / Tadeu da Mazzei / Fabinho NT)
4 - Teatro da Vida (Professor Délcio)
5 - Vital Alívio (Thiago Guma / Fernando Ripol)
6 – Meu Mano (Gioh Fernanda)
7 - Dama Primeira (Gustavo Bueno / Gabriel Enam / Fernando Ripol)
8 – Família (Gordo Ferreira)
9 – Muito Além (Lu Poesia / J. Luiz / Professor Délcio) / Um dia
(Vagner Souza)
10 – Soma Dessa União (Rafinha Grajaú / Fernando Ripol)
11 – Lá no Morro (Ricardo Zuchetti) / Salve Jorge (Ricardo Raiz / Márcio Bonfim) / Morabeza (Reinaldo Cavalcante/ Moreira Júnior / Edson Santos)
12 – Filosofia de um Sambista (Joel Diamante / Luz Nascimento)
13 – Garoto de Ouro (Homenagem a Luizinho do Pandeiro) (Conceição Batista / Ed Batista)
14 – A Volta do Pandeiro (J. Luiz/ Professor Délcio / Gustavo Bueno)
15 – Sentimentos (Michel Yakini) - FAIXA POESIA
FICHA TÉCNICA
Gravado e mixado entre junho e agosto de 2024, no Estúdio Casa da Lua, São Paulo - SP
Direção e produção musical: Fernando Ripol
Seleção de repertório: Fernando Ripol e Alexandre Mandinho
Arranjos:
Fernando Ripol: “Refração”, “Hino do Samba do Congo”, “Borboleta e o Beija-Flor”, “Teatro da Vida”, “Meu Mano”, “Lá no Morro”/”Salve Jorge”/”Morabeza”, “Garoto de Ouro”, “A Volta do Pandeiro” e “Sentimentos”
Fábio Mandika: “Vital alívio”, “Dama Primeira”, “Família”, Muito Além/Um Dia”, “Filosofia de um Sambista” e “Garoto de Ouro”
Luan Charles: “Soma Dessa União”
Produção executiva: Lu Poesia e Fernando Ripol
Assistência de produção: Ligia Fernandes
Gravação: Gabriel Spazziani e Gabriel Leite
Mixagem: Gabriel Spazziani
Masterização: Maurício Gargel Audio Mastering
Fotos e projeto gráfico: Walter Antunes
Realização: Frente de Resistência Samba do Congo - Arte, Cultura e Raiz
AGENDA DO SAMBA DO CONGO:
Dia 23 de novembro, às 15 horas
Roda de samba de lançamento do álbum Refração
LOCAL: Rua Manoel de Souza Azevedo, 48 - Morro Grande - São Paulo (Zona Norte)
Dia 30 de novembro, às 13 horas
Feijoada de Luz Nascimento
Samba do Congo e Convidados
LOCAL: Rua Manoel de Souza Azevedo, 48 - Morro Grande - São Paulo (Zona Norte)
Afogada: Exposição inspirada em cenas marinhas reúne gerações e promove identificações e reflexões |
Mostra gratuita da artista visual Emília Santos pode ser vista até dia 24/11
Um encontro de gerações e um misto de identificações e reflexões. Assim está sendo a Exposição ‘Afogada’, da artista visual Emília Santos, que pode ser vista até dia 24/11 na Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, em Jundiaí. A mostra reúne pinturas inspiradas em cenas marinhas e é contemplada pelo edital da Lei Paulo Gustavo (LPG 21/2023), realização da Prefeitura de Jundiaí e do Governo Federal.
Mestre em Multimeios pela UNICAMP e graduada em Licenciatura em Artes Visuais, Pintura, Gravura e Escultura pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo, Emília Santos apresenta ao público de Jundiaí e Região, desde o dia 28/09/2024, as pinturas que exploram a representação do mar. Por meio de um QR Code, as obras têm recursos de acessibilidade, como a audiodescrição, e podem ser acompanhadas por uma playlist especial.
Entre as ações propostas pelo projeto, estão visitas guiadas e rodas de conversas com a artista para debater sobre os processos criativos. O Cursinho Popular Nise da Silveira, de Campo Limpo Paulista, voltado para todos os tipos de mulheridade, participou no sábado (09/11) do evento especial. "São nesses momentos que tenho oportunidade de pensar a recepção dos trabalhos e ter essa troca com as pessoas", declara Emília Santos. O próximo evento está previsto para o dia 22/11.
A professora de Física do Cursinho, Bárbara Bussi, de 32 anos, se encantou com os efeitos de luz representados nas telas. “Me impressionei com a forma como ela retrata a luz, os raios, essa impressão de movimentos, de tridimensionalidade. Realmente eu fiquei imersa na exposição e admiro a forma como ela toca as pessoas, principalmente daquelas que gostam de água e de mar”, afirma.
Já a Júlia Rodrigues, 16 anos, estudante do cursinho que deseja cursar Biomedicina, apontou que a tela denominada Serpeio lhe passou a sensação de estar nas piscinas naturais, como as de Maceió. “A imagem remete a uma água bem cristalina, com corais no fundo, me passa calma. Também me impressionei com o fato de as pinturas retratarem momentos diferentes do mar, sendo do amanhecer até anoitecer, algo muito especial”.
Identificação
Muitos visitantes comentam sobre a identificação que as telas proporcionam, seja a lembrança de um lugar ou sensações e sentimentos. A psicóloga Adriane Batista Miqueleto já conhecia a obra de Emília, esteve no lançamento de Afogada e agora participou da visitação. “As telas remetem muita paz e o sentimento de imersão, dessa força do mar, da natureza, de como as ondas mexem e remexem o que está imerso. Essa exposição fala diretamente com meu coração”, afirma.
A estudante do sexto ano, Julia Florêncio, de 11 anos, também se conectou com a abordagem das telas. “Eu amo as ondas do mar. Achei a exposição muito bonita com pinturas que usam técnicas bem delicadas”, comentou.
.Reflexões nas telas
A exposição ‘Afogada’ aborda, de forma simbólica, angústias geradas pelos acontecimentos das catástrofes climáticas, do desgoverno sobre políticas ambientais, a fim de refletir sobre as bruscas mudanças na paisagem provocadas pelo desequilíbrio ambiental, catástrofes climáticas, deslizamentos, enchentes e alagamentos, que transformam o cotidiano do olhar, construindo uma imagem modificada da paisagem presente.
A artista visual provoca o público a refletir sobre as mudanças drásticas que afetam as paisagens e a necessidade urgente de assumirmos nossa responsabilidade em relação ao meio ambiente. “É uma expressão de cenas marinhas que evocam a sensação de submersão. Em minhas criações eu exploro a relação entre o figurativo e o abstrato, com um foco especial em representar movimentos aquáticos e reflexos. Meu trabalho artístico é voltado para reflexões sobre torções entre materiais e gêneros da pintura”, explica Emília que mora em Jundiaí e é professora.
Sem retratar lugares específicos, a artista opta por trazer a sensação de estar ilhada, afogada, em isolamento para tratar sobre o assunto. A série busca promover reflexões sobre a sensação de submersão, sinônimo de vencida, alagada, escondida, esquecida, inundada e perdida, escondimento e esquecimento diante de uma crise tão profunda. Em suas pinturas, a artista explora a gestualidade, a cor e a pincelada para retratar o movimento da água e as diferentes sensações que esse movimento pode promover, abordando desde uma instabilidade gerada pelo mal-estar das ondas até uma sensação de calmaria e conforto. As pinturas possuem dimensões variadas e uma paleta de cores que propõe diferentes momentos de um dia, do amanhecer até o anoitecer. Utilizando tintas à base de água, a ideia é produzir efeitos em que a pincelada seja visível, destacando o gesto da construção da cena.
A artista incorpora a dualidade presente na simbologia da água, compreendida como signo de origem da vida, transformação, abundância e bem como rituais de transformação e morte. Diante da tragédia climática e social que assola as cidades, a artista busca transmitir sua visão crítica e sensível à problemática ambiental por meio de sua arte, utilizando a cidade como palco dessa reflexão.
Perfil de Emília Santos
Emília Santos, artista visual com Mestrado em Multimeios pela Unicamp e Graduação em Artes Visuais pelo Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Sua obra é caracterizada pela exploração da interseção entre materiais e gêneros na pintura. Em 2022, realizou a exposição “Diálogos Insurgentes”, na Pinacoteca Diógenes Duarte Paes, em Jundiaí. Ganhou o edital dos Cadernos Pagu, promovido pelo Grupo de Estudos de Gênero e Sexualidade da Unicamp, com sua obra destacada como capa da edição nº 67. Além de seu trabalho como pintora, possui experiência como ilustradora em projetos editoriais, incluindo uma colaboração com Iara Rennó no livro sensorial “Afrodisíaca”. Selecionada pelo edital Aldir Blanc em 2021, sua obra “Paisagem Imaginária” integrou o acervo da Prefeitura de Jundiaí. Atualmente, Emília explora a relação entre o figurativo e o abstrato em suas criações, com um foco especial em representar movimentos aquáticos e reflexos.
Ficha Técnica da Exposição Afogada:
Curadoria e apresentação: Emília Santos
Montagem e som: Lula Fidalgo
Texto de abertura: Anita Limulja e Nadine Paixão
Assessoria de Imprensa: Ellen B. Fernandes - EBF Comunicação
Fotografia e vídeo: Tatiane Silvestroni
Serviço:
Exposição ‘Afogada’ de Emília Santos
Visitação: Até dia 24/11
Horário: Das 10h às 17h, de terça a domingo
Local: Pinacoteca Diógenes Duarte Paes
Endereço: Rua Barão de Jundiaí, 109 – Centro - Jundiaí
Entrada gratuita
Informações: Instagram @emiliasemidia
Afogada: Exposição inspirada em cenas marinhas reúne gerações e promove identificações e reflexões |