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Por iniciativa de Márcio Telles, diretor e ator da Cia. Odara, as celebrações ao Dia da Consciência Negra de 2024 prometem transformar o espaço emblemático do Teat(r)o Oficina, em São Paulo, em um quilombo de resistência e pretitude, graças à intensa programação do Festival Ajô Odara, evento idealizado pelo diretor dramaturgo que promoverá uma série de atividades entre 10h e 23h em 20 de novembro.
Por meio de danças, manifestações artísticas e musicais, vivências, experiências imersivas e valorização do artesanato, da moda e da culinária afrodiaspórica, o festival pretende estabelecer conexões com origens ancestrais e valores da herança cultural preta. O evento também permitirá ao público revisitar ou conferir, pela primeira vez, dois celebrados espetáculos da Cia. Odara: o monólogo Madame, protagonizado por Telles, e a intervenção artística Jardim das Iyabas.
“Ajô vem de festa, de celebração. E convidamos a todes para que a gente possa celebrar nossa cultura e ancestralidade afro com o Festival Ajô Odara. A ideia é não só enaltecer e celebrar o dia da Consciência Negra e nossos ancestrais, mas também dialogar com o povo preto sobre esse grande trabalho de valorização que percorre os dias de hoje, preparando o terreno para as novas gerações e quem há de vir. Acima de tudo, o festival será um grande encontro para diálogos e conexões”, defende Márcio Telles.
A programação terá início, às 10h, com a vivência Orí: (Re)conectando com a Origem, uma jornada interativa que promoverá o autoconhecimento por meio da rica simbologia do Orí, que representa a cabeça e a essência individual na cultura afro-brasileira. Com atividades interativas aplicadas pelo professor e Baba Omo Ṣàngó Teles, com atuação de Robson Akinkanjú, música percussiva de Ògán Dede Guimarães e Egbon Luciano de Obaluaiyê, participação da Ìyálórìṣà Emanuela de Ṣàngó e direção geral de Márcio Telles, a vivência propõe uma profunda introspecção e a valorização da ancestralidade.
Às 11h30, o público terá a chance de um reencontro com a intervenção artística Jardim das Iyabas, um dos destaques do repertório da Cia. Odara, com foco nas divindades femininas do culto yorubá. Destacando a força, a sabedoria e o poder das Iyabas, a intervenção é composta de música percussiva, dança e contação de histórias através de Itans (contos iyorubás) que visitam a história ancestral do povo preto por meio das divindades Oxum, Iyansan, Nãnã e Iyemanjá. Com uma narrativa lúdica sobre a importância feminina na criação do mundo, os griôs cantam e contam histórias para dar vida às divindades femininas que dançam alegremente a partir de cada itan.
Após o encerramento da remontagem de Jardim das Yabas, Telles reitera que os artistas farão uma pausa para o almoço, destacando que o Festival Ajô Odara também terá um generoso espaço para difusão da culinária e da economia criativa afrodiaspórica.
“Para além dos diálogos, das vivências e das intervenções artísticas, o festival também reunirá barracas de comidas típicas, artesanatos e moda afro. Será um evento muito rico, culturalmente falando, e as pessoas não podem ficar de fora”, reforça o convite.
A programação será retomada às 14h com a apresentação de Ẹsẹ̀ Ìtàn: Exu e a Encruzilhada da Vida, uma vivência imersiva que entrelaça narrativas, danças, cantos e contos para explorar a simbologia de Exu e as decisões na encruzilhada da vida, conectando participantes com uma poderosa energia transformadora. Com duração de 120 minutos, a vivência tem direção de Márcio Telles, cantos e ritmo de Ògán Dedê Guimarães e Egbon Luciano de Obaluaiyê, atuação de Robson Akikànjú, desenvolvimento e aplicação do professor e Babalorìṣà Omo Ṣàngó Teles, e participação especial de Ìyálórìṣà Emanuela de Ṣàngó.
Às 18h30, o Oficina será palco de uma apresentação especial do espetáculo-rito Atòtó: Silêncio, o Rei está na Terra, que fica em cartaz no teatro até 25 de novembro. A montagem convida o público a celebrar, por meio do teatro, da dança ,da música, de objetos cênicos e de recursos audiovisuais, a jornada e a majestade de Obaluaiyê, o orixá da cura e transformação. Com direção de Márcio Telles e elenco de 40 artistas pretos, a peça celebra a vida e destaca a resistência e a riqueza das narrativas Yorubás.
Às 21h, no encerramento do festival, dois anos após sua aclamada temporada, o público terá a chance de imergir na impactante narrativa do espetáculo solo Madame, protagonizado por Márcio Telles e inspirado na vida icônica de Madame Satã (1900 – 1976), figura lendária da boemia carioca que desafiou estigmas e se tornou um símbolo de resistência e reinvenção. Com direção de Marcelo Drummond, o espetáculo leva ao palco a malandragem e a mandinga, características do famoso capoeirista, evocando o sagrado e o profano para celebrar narrativas de resistência e transformando o terreiro eletrônico do Oficina num cabaré que acolhe a luxúria e a cena boêmia, além de reverberar a voz de contestações sociais contra o racismo, a LGBTfobia, a intolerância religiosa e a identidade de gênero.
Sobre Márcio Telles
Ator do Teat(r)o Oficina, produtor e diretor artístico da Odara Produções, Márcio Telles é gestor cultural, parecerista de projetos culturais, atua como produtor executivo na area de planejamento e gestão em projetos da Associação Amigos da Arte( APAA), é também idealizador e diretor cultural do projeto Odara. Fundou a Cia. Odara em maio de 1997, e produziu diversos projetos em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Também atuou como produtor artístico da revista Raça, é diretor artístico de Carnaval na escola de samba Nenê de vila Matilde,alem de ter atuado em grandes escolas de samba da cidade de São Paulo. Para maiores informações sobre a Cia. Odara, acesse e siga: instagram.com/cia_odara/
SERVIÇO
Festival Ajô Odara
Data: 20 de novembro de 2024
Horário: das 10h às 23h
Local: Teatro Oficina
Endereço: Rua Jaceguai, 520, Bixiga, São Paulo
Direção: Márcio Telles
Classificação indicativa: Livre
INGRESSOS
1º lote: R$ 60 (inteira), R$ 30 (estudantes, professores de rede pública e classe artística, mediante comprovação; moradores do bairro, mediante comprovante de residência), R$ 5 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.
2º lote: R$ 80 (inteira), R$ 40 (estudantes, professores de rede pública e classe artística, mediante comprovação; moradores do bairro, mediante comprovante de residência), R$ 10 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.
3º lote: R$100 (inteira), R$50 (estudantes, professores de rede pública, classe artística mediante comprovação, moradores do bairro mediante comprovante de residência), R$15 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.
Ingressos antecipados pelo Sympla: linktr.ee/Cia.Odara
A bilheteria do teatro abre com uma hora de antecedência para cada atividade
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O evento acontece no mês da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A feira visa valorizar o afroempreendedorismo, em um momento de fortalecimento e legitimação da economia ativa para a população negra. A entrada é gratuita
Uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileira ganha uma versão operística inédita com adaptação e música original de Tim Rescala; a estreia acontece nos dias 5 e 6 de novembro no Theatro Municipal de São Paulo, e seguirá para apresentações em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro
A Orquestra Ouro Preto estreará nos dias 5 e 6 de novembro, em São Paulo, "Hilda Furacão, a Ópera", uma adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, imortalizado na célebre minissérie dos anos 90. Sob a regência do Maestro Rodrigo Toffolo, a montagem promete capturar a intensidade dos sentimentos e a complexidade dos dilemas da personagem que desafiou as convenções sociais de uma conservadora Belo Horizonte dos anos 60.
As apresentações na capital paulista serão realizadas no Theatro Municipal de São Paulo, e os ingressos já estão à venda no site e na bilheteria da casa. Na sequência, a produção será apresentada em Belo Horizonte, nos dias 21 e 22 de novembro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 do mesmo mês.
Com música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes, "Hilda Furacão, a Ópera" celebra a riqueza da cultura brasileira em uma produção cantada em português. Dividido em dois atos, o espetáculo explora os dilemas éticos, sociais e religiosos da época.
O elenco conta com renomados cantores líricos brasileiros, prometendo emocionar o público com uma montagem impactante: Carla Rizzi interpreta Hilda, Jabez Lima é Frei Malthus, Marília Vargas é Loló Ventura, Marcelo Coutinho encarna Nelson Sarmento, Johnny França é Aramel, e Fernando Portari representa o narrador e autor Roberto Drummond.
Com uma sólida trajetória na cena operística brasileira, a mezzo-soprano Carla Rizzi possui vasta experiência como atriz, emprestando à personagem toda a força dramática que ela demanda. A cantora repete a parceria com a Orquestra Ouro Preto, cujo último trabalho foi a bem-sucedida montagem "Auto da Compadecida, a Ópera", assim como Jabez Lima, tenor que interpreta Frei Malthus.
Uma das vozes mais proeminentes da ópera nacional, Jabez Lima empresta seu talento ao jovem frei que vive os dilemas entre o desejo da santidade e a tentação de seus sentimentos. O tenor, que interpretou João Grilo na versão mineira da obra de Suassuna, mostra toda a sua versatilidade e excelência agora em uma faceta dramática.
O romance do escritor mineiro Roberto Drummond conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aida, consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons.
“Hilda tem tudo que a gente procura em um libreto, sob o ponto de vista operístico, para levar uma história para o palco. É rica nos conflitos, nas reflexões, na dramaturgia e nesse equilíbrio entre o drama e os momentos cômicos. Além disso, Hilda é uma personagem feminina muito importante da nossa literatura, que carrega fortes reflexões sobre liberdade, imposições sociais e sobre traçar seu próprio destino. Tudo isso faz dela uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo”, explica o maestro Rodrigo Toffolo.
Tim Rescala, que repete a parceria operística com a formação mineira após a bem-sucedida montagem de "Auto da Compadecida, a Ópera", reforça as qualidades da narrativa que agora chega aos palcos. “Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, talvez até tragicômica, personagens fortes, carismáticos e uma grande carga emocional”, enumera.
Para as composições originais, Tim Rescala incorporou elementos da música popular da época, sobretudo o que se ouvia pelo rádio, ao discurso operístico. “Não só a música brasileira, mas também a norte-americana, incluindo os boleros que tanto sucesso fizeram no mundo todo neste período. Esse cancioneiro marcou muito essa época e procurei incorporar esse universo sonoro à partitura para criar algo híbrido, em uma ópera com ares de musical”, avalia o compositor.
Com a estreia de “Hilda Furacão, a Ópera”, a Orquestra Ouro Preto reafirma sua busca pela criação de um repertório operístico brasileiro e convida o público a mergulhar em uma jornada de amor, fé e desafio às normas estabelecidas.
SERVIÇO
Orquestra Ouro Preto estreia “Hilda Furacão, a Ópera”
São Paulo
Data: 5 e 6 de novembro de 2024
Horário: Às 20 horas
Local: Theatro Municipal de São Paulo (praça Ramos de Azevedo, s/n, República. SP)
Ingressos: No site e na bilheteria do Theatro
Informações: www.orquestraouropreto.com.br
Belo Horizonte
Data: 21 e 22 de novembro de 2024
Horário: Às 20 horas
Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1537, centro. BH)
Ingressos: No site e na bilheteria do Theatro
Informações: www.orquestraouropreto.com.br
Rio de Janeiro
Data: 24 e 25 de novembro de 2024
Horário: Domingo, às 18h, e segunda, às 20h
Local: Cidade das Artes (avenida das Américas, 5.300, Barra da Tijuca. RJ)
Ingressos: No site e na bilheteria do Theatro
Informações: www.orquestraouropreto.com.br
Outubro de 2024 - O agronegócio brasileiro segue em plena expansão, consolidando-se como um dos principais motores econômicos do país. Apenas no primeiro semestre de 2024, o setor alcançou um recorde de exportações, totalizando US$ 82,39 bilhões, um crescimento de 5,6% em relação ao ano anterior*. Com destaque para os setores de soja, carnes e café, o agronegócio continua a ser uma área essencial para a economia e um campo de oportunidades profissionais promissoras. Nesse contexto, a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena (ETASA), localizada em Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, representa uma chance única para quem deseja ingressar em uma das profissões mais dinâmicas e estratégicas do Brasil. Com inscrições para o processo seletivo de 20 de outubro a 20 de novembro de 2024 para o primeiro semestre de 2025, o curso técnico em Agropecuária, totalmente gratuito e mantida pela Fundação Salvador Arena, oferece 40 vagas para uma formação completa e intensiva em dois semestres, abrangendo áreas como Agronomia, Zootecnia, Gestão Ambiental e Engenharia Agrícola. A ETASA proporciona uma experiência prática inigualável ao compartilhar suas instalações com uma empresa agroindustrial própria, permitindo que os alunos se envolvam diretamente em atividades como cultivo de soja, milho, café, e criação de gado e aves. Além das aulas, os estudantes contam com o apoio do Núcleo de Apoio às Carreiras (NAC), que oferece workshops, suporte para estágios e incentivo ao empreendedorismo. Cristina Favaron Tugas, diretora da ETASA, enfatiza o impacto do curso: "O agronegócio é um dos pilares mais fortes da economia brasileira e continua crescendo ano após ano. Estamos oferecendo aos nossos alunos não apenas uma formação técnica, mas uma oportunidade de se tornarem líderes e inovadores dentro do setor. Esta é uma chance de transformar suas vidas e o futuro do agronegócio." Para garantir a acessibilidade, a ETASA oferece transporte, alimentação, uniformes e materiais didáticos, sem custos adicionais. Os interessados devem se inscrever pelo site oficial da escola até dia 20 de novembro de 2024: www .escolatecnicasalvadorarena .org .br . *Fontes: Serviços e Informações do Brasil; Forbes Brasil; Agro em Campo |
Sobre a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena A Escola Técnica conta com uma infraestrutura moderna, composta por estações de aprendizagem como: estação do conhecimento, espaço de formação e informação, que propõe conexões entre diversas áreas do conhecimento, incluindo leitura e tecnologia e Estação Ciência, com uma abordagem interdisciplinar, que propõe a integração entre a física, matemática, biologia e tecnologia. Além de todos os espaços disponíveis na Agroindustrial Salvador Arena (AGSA), empresa instalada no mesmo local, que dispõe de tecnologia avançada para a produção de soja, milho, sorgo, mandioca, tomate, café, gado de corte e criação de galinhas poedeiras, e se prepara para iniciar a ordenha de gado leiteiro, a fim de implantar futuramente uma unidade fabril de laticínios.
Sobre a Fundação Salvador Arena A Fundação Salvador Arena (Fundação) é uma instituição civil de finalidade beneficente, de direito privado e sem fins lucrativos, criada em 1964 pelo engenheiro Salvador Arena (1915-1998) para manter atividades voltadas à transformação social, atuando nas áreas de educação e assistência social, e apoio nas áreas de saúde e habitação. Tema prioritário na área de educação, os programas próprios oferecidos no Centro Educacional da Fundação Salvador Arena e na Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena, receberam aporte de R$ 67,1 milhões em 2023, custeando todas as atividades e os serviços oferecidos gratuitamente, com 100% de recursos próprios. Apoia projetos sociais de OSCs em todo o Brasil por meio de recursos financeiros e assessoria técnica e disponibiliza ciclos de formação em Gestão Profissional e em Sustentabilidade Financeira, com cerca de 100 horas cada, que consistem em capacitar e qualificar as OSCs brasileiras para alcançar a condição de Excelência no Bem, de forma profissional, autônoma e eficaz. Em 2023 foram aplicados R$ 17,7 milhões em 128 programas socioassistenciais, que contemplaram projetos sociais e capacitação de organizações do terceiro setor, beneficiando diretamente 58.711 pessoas e indiretamente, 95.860 pessoas. Saiba mais: http://www.fundacaosalvadorarena.org.br/ |