FORTALEZA, 23.11.2009 A Funarte-Brasília e o Centro Cultural Banco do Nordeste realizam, em conjunto, a exposição coletiva "Rosa dos Ventos", reunindo os artistas contemporâneos pernambucanos Amanda Melo, Jonathas de Andrade e Rodrigo Braga, e a cearense Waléria Américo, dentro do programa Arte em Fluxo.
Com curadoria de Bitu Cassundé, a exposição acontecerá na Galeria Fayga Ostrower, no Complexo Cultural da Funarte [Eixo Monumental Setor de Divulgação Cultural lote 02 fone: (61) 3322.2029], em Brasília, com abertura nesta quarta-feira, 25, às 19 horas. Gratuita ao público, a mostra ficará em cartaz até 22 de janeiro de 2010.
Rosa dos Ventos: fluxo, trânsito e deslocamento
A exposição Rosa dos Ventos observa como as questões de fluxo, trânsito e deslocamento se localizam na "geografia poética" dos artistas Amanda Melo, Jonathas de Andrade, Rodrigo Braga e Waléria Américo. Rosa dos Ventos é um instrumento de orientação que se baseia nas quatro direções principais (N, S, L, O) e suas intermediárias. Corresponde à volta completa do horizonte e surge da necessidade de se indicar uma direção.
A partir da apropriação do termo geográfico "Rosa dos Ventos", a exposição localiza o seu eixo, refletindo acerca das direções e horizontes tomados pelas poéticas dos artistas da mostra, nas quais o desejo, a solidão, a política e a paisagem se alimentam de um corpo que transita pela diversidade de mundos.
Rodrigo Braga apresenta um recorte da série Desejo Eremita bolsa Funarte 2009, da sua experiência/residência numa cidade do interior do estado de Pernambuco chamada Solidão. A série de fotografia é resultado da vivência do artista no embate entre a natureza, a paisagem, o corpo e a experiência eremita da solidão.
Jonathas Andrade, com o Documento Latinamerica: Condução à Deriva também bolsa Funarte 2009, desbrava fronteiras e paisagens pela América do Sul, percursos de um corpo político que registra fragmentos de memórias e afetos.
Amanda Melo elabora uma série de desenhos Sal é Mar a partir do mar, que se torna espaço de instabilidade para a paisagem registrada, num processo de pesquisa que demandou um longo percurso pelo litoral brasileiro.
Waléria Américo desenvolve uma investigação em que o corpo, a paisagem e a cidade são elementos propositivos para sua poética. Plano de fuga nº 1 é resultado de uma performance voltada à paisagem, na qual a artista fica suspensa com pernas-de-pau gigantes.
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