sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Pós-graduação em Educação Especial da UFSCar seleciona pós-doutorandos


Processo seletivo atribuirá três bolsas do Programa Nacional de Pós-Doutorado

 

O Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu processo seletivo de pessoas candidatas a três bolsas de pós-doutorado a ser desenvolvido junto ao Programa. As bolsas estão inseridas no Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com previsão de implantação em novembro deste ano e duração de 12 meses, renováveis por mais 12.
As pessoas selecionadas deverão desenvolver estudos relacionados às linhas de pesquisa do PPGEEs, que são: Aprendizagem e cognição de indivíduos com necessidades especiais de ensino; Implementação e avaliação de programas alternativos de ensino especial; Práticas educativas e de prevenção: processos e problemas; e Produção científica e formação de recursos humanos em Educação Especial. As atividades serão desenvolvidas sob a supervisão de docente do Programa e incluirão também a publicação de artigos, organização de eventos e oferecimento de disciplinas.
As inscrições no processo seletivo serão realizadas de 2 a 9 de outubro, pessoalmente, por procuração ou pelos Correios. Todas as informações - como os requisitos para participação, documentos necessários e critérios de seleção - estão no edital disponível no site do PPGEEs (www.ppgees.ufscar.br).

 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Rochelle Costi e Ivo Mesquita participam de debate sobre arte contemporânea na USP

 

 

ROCHELLE COSTI, IVO MESQUITA e NICOLAS AMARAL

'DEBATES DA ARTE CONTEMPORÂNEA'

no Espaço das Artes

 

A sétima edição da série Debates da Arte Contemporânea traz uma conversa entre artista Rochelle Costi e o crítico e curador Ivo Mesquita, com mediação de Nicolas Amaral, da ECA-USP. O debate acontece no dia 25 de setembro, segunda-feira, às 19h30, no Espaço das Artes da ECA-USP (antigo MAC-USP), da Cidade Universitária.


Nesse novo encontro da série, Rochelle divide a mesa com Mesquita para conversar sobre sua extensa produção artística bastante ligada à fotografia, atualmente com trabalhos em exibição em São Paulo, como nas exposições 6º Prêmio Marcantonio Vilaça, no MuBE – Museu Brasileiro de Escultura e São Paulo não é uma cidade, no novo Sesc 24 de Maio. Serão abordadas questões como as transfigurações dos usos habituais da imagem, que animam a obra de Rochelle Costi, em diálogo com a reflexão crítica de muitos anos desenvolvida por Ivo Mesquita sobre a produção de arte contemporânea no país.

 

Debates da Arte Contemporânea é um projeto desenvolvido por professores e graduandos do Depto. de Artes Plásticas da ECA-USP, que promove mesas de debate com artistas, críticos, historiadores e pesquisadores de arte, criando um espaço de discussão contínua sobre a produção recente na arte contemporânea. A iniciativa pretende também colocar em pauta o debate já existente na esfera das artes na própria Universidade e no meio cultural da cidade.

 

------

Rochelle Costi formou-se em Comunicação Social na PUC-RS, em Porto Alegre (1981). Fez também diversos cursos livres, na Fundação Escola Guignard e na UFMG, em Belo Horizonte (1982), na St. Martin's School of Arts e na Camera Work, em Londres (1991-92). Seu trabalho com fotografia, vídeo e instalação é geralmente organizado em séries, lidando com o deslocamento de escalas, pontos de vista e outros parâmetros habituais da circulação de imagens no mundo contemporâneo. Recebeu o Prêmio Marc Ferrez da Funarte (1997) e a Bolsa Vitae de Artes (2000). Participou da 24a e da 29a Bienal Internacional de São Paulo. Entre suas exposições individuais mais recentes podem ser citadas Contabilidade (galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro) e Reprodutor (The Photographer' Gallery, Londres), ambas em 2016.

 

Ivo Mesquita é curador independente. Graduado e pós-graduado em História da Arte pela Universidade de São Paulo, foi Diretor Artístico da Fundação Bienal de São Paulo (1999- 2000), Diretor Artístico do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2001-2002), Curador da 28ª Bienal Internacional de São Paulo (2008), Curador-Chefe e Diretor Artístico da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2002-2015). Das diversas exposições que idealizou e desenvolveu como curador, destacam-se Cartographies (Winnipeg Art Gallery, Winnipeg, Canadá, 1993) e F[r]icciones (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, 2000). Desde 1996 e por mais de uma década, foi professor visitante no Centro de Estudos de Curadoria do Bard College, Nova Iorque, EUA.

 

Nicolas Mangolim Amaral é graduando no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP.

 

......................................................................................................

Debates da Arte Contemporânea

com Rochelle Costi, Ivo Mesquita e Nicolas Amaral

segunda-feira, 25 de setembro de 2017
19h30

ENTRADA FRANCA
Espaço das Artes (edifício do antigo MAC-USP)

Rua da Praça do Relógio, 160, Cidade Universitária, São Paulo

Tel. 2648 1426

Realização: Espaço das Artes, ECA-USP

 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Museu Lasar Segall – 50 anos



1967 – 2017
Museu Lasar Segall – 50 anos
Homenagem a Maurício Segall
Abertura da exposição comemorativa em 23 de setembro de 2017

São Paulo, agosto de 2017. O Museu convida para a abertura da exposição 1967 – 2017 Museu Lasar Segall – 50 anos.A mostrainaugura as comemorações do cinquentenário da instituição, e homenageiaMaurício Segall (1926/2017), que dirigiu por 30 anos o Museu, e foi seu principal mentor.O evento terá abertura em 23 de setembro, e foi viabilizado por meio do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo – PROAC, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Por meio dos acervosartísticos, bibliográficos e arquivísticos,a mostra será ilustrada por projetosrealizados, como aexposição Por caminhadas ainda mais distantes – as emigrações artísticas de Lasar Segall, ocorridaem 1997 nos EUA (Chicago e Nova York), e em 1998 em Paris.Em 2006, a Biblioteca Jenny Klabin Segall (BJKS) foi contemplada pela Petrobras com o projeto paradigitalização,página a página,das coleções das revistas brasileirasde cinema A Scena Muda, e Cinearte, disponibilizando o conteúdo ao público via web.

As políticas culturais debatidas foram sendo implantadasno campo das artes, nas áreas de literatura, artes plásticas e visuais, música, cinema, teatro, biblioteca e ação educativa.Estas ações visavam fomentar manifestações culturais que contribuíssem para a formação da cidadania no contexto nacional.

A trajetória da instituição teve início há 60 anos, a partir do falecimento de Lasar Segall (1889/1957), a viúva do artista, Jenny Klabin Segall(1899/1967),idealiza o Museu, e inicia o trabalho de conservação e autenticação de obras não assinadas pelo artista. Durante dez anos, junto aos filhos MaurícioSegall, Oscar Klabin Segall (1930/2002), e o amigo e fotógrafoLuiz Hossaka (1928/2009), eles organizam os documentos relativos às obras da coleção, esse trabalho resultaem uma série de exposições póstumas de Segall,atendendo ao propósito de colocar luzao nome do artista no panorama artístico nacional, e internacional.

Porém, aos cinco de agosto de 1967, quando dos preparativos para abertura oficial do Museu, Jennyfalece,e em vinte e um de setembro do mesmo ano, cabeaos filhos do casal a realização e implantação,na residência da família na Vila Mariana, das ações que viriam a determinaro que hoje é o Museu Lasar Segall.

Ao longo desses cinquenta anos de vida,o Museu, que tem como missão preservar, estudar e divulgar a obra de Lasar Segall, foi além e traçou um perfil institucional de caráterexperimental, efoi consideradopioneirono campo museal, destacando-se, para além de um espaço contemplativo, seguindo os moldes de uma casa de cultura, viva e dinâmica, singularizando-o, naquele momento, no cenário museológico brasileiro.

Humanista que foi, Maurício Segall deixou sua marca, e manteve coerência em suas ações com relação aos seus funcionários, colaboradores e frequentadores.Privilegioua implantação de políticas culturais que despertasse nestesuma consciência crítica.Desta forma, imprimiu no perfil da instituição um sentido de resistência,e alternativa à massificaçãoe mercantilização cultural,dando ênfase a função social dos Museus, baseada em princípios democráticos. Essa postura marcou indelevelmente a instituição, considerada por seus pares uma “escola” de museologia, cidadania e vida.

"Maurício Segall, filho de Jenny Klabin Segall e Lasar Segall, judeu de origem e, por teimosia, ateu convicto, paulistano de carteirinha, nasceu em 1926 e, com alguns poucos interregnos (por exemplo, um ano e meio estudando na ENA de Paris com bolsa de estudo das Nações Unidas, em 1952/53), sempre viveu e ainda vive no bairro da Vila Mariana, em São Paulo, onde provavelmente será enterrado em túmulo cativo..."
Eu por meu outro eu, Maurício Segall

Fonte: SEGALL, Maurício. Controvérsias e dissonâncias. 1ª ed. São Paulo: Edusp – Boitempo Editorial, 2001.

Serviço:
Exposição:1967/2017 – Museu Lasar Segall 50 anos
Abertura: 23 de setembro de 2017, 16h00
Período: 24 de setembro de 2017 a 24 de setembro de 2018
Horários de funcionamento: quarta a segunda-feira, das 11h00 às 19h00. Terça-feira fechado
Endereço: Rua Berta, 111 – V. Mariana – SP/SP – Brasil – CEP – 04120-040
Telefone: 55 11 2159 0400

Programação comemorativa:
Sábado, 23 de setembro de 2017

Homenagem a Maurício Segall(1926-2017)
16h00 – Solenidade de nomeação da sala de exposição de longa duração, sala Maurício Segall


Ação Educativa
Ateliês voltados para ações com bebês envolvendo a materialidade e a experimentação do espaço museal. Ateliê com crianças e adolescentes (até 14 anos), envolvendo a obra de Lasar Segall sobre “Amizade e exílio”.

Orientação: Thiago Franco (bebês), Breno Benedyct (adolescentes)
Horário: sábado, das 11h00 às 15h00
Inscrições no local, no horário da atividade


Ateliê aberto de gravura em relevo
Atividade aberta ao público, de demonstração e experimentação de processos de gravação e impressão em relevo utilizando uma matriz de borracha.

Orientador: Paulo Camillo Penna
Horário: sábado, das 14h00 às 18h00
Inscrições no local, no horário da atividade

Coral Comunicantus
Nos 50 anos do Museu Lasar Segall, o Comunicantus: Laboratório Coral do Deparamento de Música da ECA-USP presta uma homenagem à instituição e ao seu diretor emérito, Maurício Segall. O conceito de coral-escola foi desenvolvido no Coral do Museu Lasar Segall e hoje está presente em diversos projetos pelo Brasil.
Coordenadores dos coros: Marco Antonio da Silva Ramos e Susana Cecilia Igayara-Souza

Programa:
Coral Escola Comunicantus
Horário: 15h00 às 15h40

Juanito Laguna remonta unbarrilete – composição: Hamlet Quintana e R. Cosentino
Regência: Carolina Andrade– arranjo: Fernando Gorgas

Fala – Composição: João Ricardo e Luli
Regência e arranjo: Carolina Andrade

Abrigo de vagabundos – composição: Adoniran Barbosa
Regência: Gustavo Alves – arranjo: Selma Boragian

Tenho sede – composição: Dominguinhos e Anastácia
Regência: Guilherme Godoy – violão: Gustavo Alves – flauta: Alana Andrade

Coral UniversitárioComunicantus
Regente: Marco Antonio da Silva Ramos

Os olhos de Marianita – Folclore português
Arranjo: Jacques Chailley

Tourdion – anônimo século XVI

Berimbau – composição: Baden Powel, Vinicius de Moraes
Arranjo: Arlindo Teixeira

Cine Segall
"O curta é nosso e ninguém tasca"
Comemorando os 50 anos do Museu Lasar Segall, o Cine Segall revisa sua trajetória por meio de um dos formatos celebrados pelo cinema do Museu em seus primeiros anos de vida: o curta-metragem.
Horário: 14h00 às 20h00

Curtas [Animação] - Sinfonias Ingênuas
Curtas metragens de animação da década de 30.
Horário: 14h00 às 15h00 (2 vezes o programa 0h30’)

"Os Três Porquinhos", 7 min, 1933
"A lebre e a Tartaruga", 7min, 1935
"Flores e Árvores", 7 min, 1932
"João e Maria, crianças na floresta", 7 min 1932


Curtas [Comédia] - Chaplin curta-metragista
Os primeiros curtas metragens de Chaplin, encomendado pelos Estúdios Keystone, há quem diga que seus curtas são a vitrine de seu grande gênio.
Horário: 15h00 às 17h00 (2 vezes programa de 1h00)

"O Vagabundo", 30 min, 1915
"Vida de Cachorro", 39 min, 1918

Curtas [grandes nomes do cinema] – anos 50
Programa com curtas de três grandes autores que marcaram o cinema moderno e se tornaram grandes diretores da história do cinema.
Horário: 17h00 às 18h00 (2 vezes programa de 0h30)

"Dois homens e um guarda-roupas." - Roman Polanski /15 min, 1958
"The Cat's Cradle." - Stan Brakhage /06 min, 1959
"Dia da Luta", Stanley Kubrick / 12 min, 1951

Curtas [contemporâneos]
Novos diretores, novos olhares, 3 grandes curtas-metragens de uma nova geração de diretores fazendo sucesso hoje. Um vencedor de Cannes (Gasman), um vencedor do Oscar, nas mãos de uma grande autora (WASP) e um dos maiores sucessos do festival de Sundance até os dias de hoje (Spider).
Horário: 18h00 às 20h00 (2 vezes programa de 1h00)

“Gasman”, Lynne Ramsay, 15 min, 1998
“Spider”, Nash Edgerton, 10 min, 2007
“Wasp”, Andrea Arnold, 25 min, 2003


Ciclo de debates MLS 50 anos
04 a 07 de outubro de 2017




Mesa de abertura: Homenagem a Celso Lafer
Debatedores: Claudia Perrone Moisés, Jorge Schwartz
04 de outubro, quarta-feira, 17h00

Mesa I: Acervo de obras de Lasar Segall
Debatedores: Paulo Pasta, Stela Teixeira de Barros e Marcelo Monzani (mediador)
04 de outubro, quarta-feira, 19h00

Mesa II: Arquivo de documentos
Debatedores: Vera D'horta, Ana Magalhães e Daniel Rincon (mediador)
05 de outubro, quinta-feira, 17h00

Mesa III: Acervo fotográfico
Debatedores: Helouise Costa, Rubens Fernandes e Rosa Esteves (mediadora)
05 de outubro, quinta-feira, 19h00

Mesa IV: Cinema e teatro no acervo da Biblioteca Jenny Klabin Segall
Debatedores: Eduardo Morettin, Sergio Carvalho e Monica Aliséris (mediadora)
06 de outubro, sexta-feira, 17h00

Mesa V: Arquitetura do Museu Lasar Segall e arquivo histórico
Debatedores: José Lira, Johanna W. SmitMonica Aliséris (mediadora)
06 de outubro, sexta-feira, 19h00

Mesa VI: Maurício Segall e o Museu
Debatedores: Carlos Augusto Calil, Cristina Bruno, Marcelo Araujo 
07 de outubro, sábado, 10h00

Mesa VII: Educação e política na ação educativa
Debatedores: AmilcarPacker, Denise Grinspum e Elaine Fontana (mediadora)
07 de outubro, sábado, 14h00


Visite o site do Museu Lasar Segall: www.museusegall.org.br
________________

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

9º Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council traz ao Brasil a dramaturga escocesa Linda McLean com programação que destaca as mulheres na dramaturgia




Com foco sobre a dramaturgia criada por mulheres, a programação traz as dramaturgas Linda McLean (Escócia) e Silvia Gomez (Brasil), a jovem autora Carol Pitzer e a pesquisadora e militante em defesa da mulher negra Rosane Borges. Palestras, rodas de conversa, leituras dramáticas e workshops debatem sobre a criação autoral feminina atual.

Vencedor do 28º Prêmio Shell de Teatro, na Categoria Inovação, o Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council - com coordenação da jornalista e dramaturga Marici Salomão e assistência do diretor e dramaturgo César Baptista - apresenta o  Ciclo do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council. Com o tema Ser Dramaturga, o evento  acontece de  25 de setembro a 1º de outubro, no Centro Cultural FIESP - Ruth Cardoso, em São Paulo. Todas as atividades são gratuitas e abertas ao público.

A 9º edição do Ciclo pretende abordar questões sobre o ofício e suscitar o debate sobre a relevante desigualdade numérica existente entre homens e mulheres que escrevem para o teatro. Entender o papel da mulher dramaturga, focando as experiências de escrita e a inserção em um mercado ainda caracterizado por machismo, sexismo e racismo, além de explicitar as dificuldades e resistências enfrentadas no exercício na profissão.

Linda McLean, dramaturga escocesa radicada em Glasgow (Escócia), faz a abertura, dia 25 de setembro, às 20h, ao lado da premiada dramaturga brasileira Silvia Gomez. Juntas contarão suas experiências na escrita teatral, sob a perspectiva feminina. 
Em sua peça Sex & God, Linda McLean trata sobre a religião e o sexo por meio de histórias de quatro mulheres, cada uma vivendo em diferentes épocas do século 20. Silvia Gomez é autora das peças O Céu Cinco Minutos Antes da Tempestade, Mantenha Fora do Alcance do Bebê (vencedora dos prêmios de melhor dramaturgia APCA 2015 e Aplauso Brasil 2015, além de indicada ao Prêmio Shell) e Marte, Você Está Aí?, que trazem mulheres como protagonistas.
A peça Sex & God, com apoio da escola Cultura Inglesa, ganha leitura inédita no Brasil, com direção de Laerte Mello, no dia 26 de setembro, às 21h. O elenco é formado por Ana Paula Dias, Carolina Faria, Fernanda Gama e Flávia Sgavioli.
A pesquisadora, jornalista e militante em defesa da mulher negra, Rosane Borges, faz palestra no dia 26 de setembro, às 19h, sobre o tema Crise de Representação e a Emergência de Novas Subjetividades. A autora pretende abordar os modos como as mulheres negras vêm reivindicando acesso à soberania negada, tomando o campo das artes e da dramaturgia como nexo estratégico para ganhar visibilidade no espaço social, ainda marcado por profundas assimetrias. 
Linda MccLean, usando suas experiências de escrita, propõe maneiras para criar uma peça que tem como modelo/padrão o jeito do próprio dramaturgo pensar o mundo. Para isso, ministra uma oficina com o tema A forma Que Nos Contorna, de 27 a 29 de setembro. As inscrições devem ser feitas de 11 a 15 de setembro.  Os dramaturgos interessados devem enviar currículo e carta de interesse para o e-mail artescenicas@sesisp.org.br.
O espetáculo Enquanto Ela Dormia, em cartaz no Centro Cultural Fiesp, fruto da orientação do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council, também faz parte da programação. A autora Carol Pitzer, a diretora Lili Monteiro e a atriz Lucienne Guedes participam de uma roda de conversa, mediada por Marici Salomão, acerca da criação do espetáculo, que trata de um tema cada vez mais exposto nas artes: o abuso sexual de mulheres. O encontro acontece no dia 1º de outubro, às 19h30, logo após a sessão do espetáculo. O texto foi escolhido entre 12 peças produzidas na 8ª turma do Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council.
O Ciclo visa ainda à discussão sobre questões que devem ser hoje pensadas no âmbito da escrita teatral feita por mulheres. E não só os temas relativos à mulher branca. “Estamos sintonizadas em também levantar questões sobre a voz das criadoras negras. Cada vez mais, a luta pela igualdade de direitos e representatividade se faz no mundo das artes. O Ciclo mais uma vez caminha em paridade com as prementes questões que pulsam hoje em nossa sociedade,” explica Marici Salomão.

“Nos últimos nove anos, o Núcleo de Dramaturgia SESI-British Council procurou manter-se firme em sua missão de formação de dramaturgos brasileiros, sempre promovendo a troca com metodologias e processos de formação desenvolvidos no Reino Unido. Este ano a voz da mulher no teatro ganha os palcos do Ciclo e constitui a programação. E é fundamental que este espaço seja de troca com todo o público brasileiro para refletirmos o poder das artes na equidade de gênero”, completa Liliane Rebelo, gerente de artes do British Council Brasil.
https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454