quinta-feira, 16 de abril de 2009

Projeto Trilhando traz Gal Costa, Mrvio e Bruno Barreto ao SESC Pompeia

 
Com o cineasta Bruno Barreto, o jornalista Cunha Junior, o diretor musical Lucas Santanna e os cantores Gal Costa e Márvio, projeto é realizado nos dias 24, 25 e 26 de abril
 
Nos dias 24, 25 e 26 de abril (sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 18h), o SESC Pompeia realiza o projeto Trilhando, que tem como proposta convidar um diretor nacional de grande importância cinematográfica para falar sobre seu trabalho e referências musicais em sua obra.
 
O projeto apresenta ao vivo trilhas sonoras que marcaram a vida do cineasta convidado e músicas que foram referência no processo de criação, tanto na pré quanto na pós-produção de seus filmes. A apresentação musical intercala o bate papo com o diretor.
 
Com direção musical de Lucas Santtana, a primeira edição do projeto Trilhando traz o jornalista e apresentador do programa Metrópolis da TV Cultura, Cunha Junior, num bate-papo com o diretor de 'Dona Flor e Seus Dois Maridos' (1976) e 'Última Parada 174' (2008), Bruno Barreto. O acompanhamento musical será feito pela "orquestra" Seleção Natural e as vozes que interpretarão músicas como 'Um trem para as estrelas', 'Esses moços pobres moços' e 'La cancion del final del mondo', dando vida às trilhas sonoras, são do cantor Márvio, vocalista da banda carioca Cabaret, e da diva, Gal Costa, cuja voz reflete os caminhos da música popular brasileira.
 
Os instrumentistas que formam a banda são Lucas Santtana (flauta, guitarra, violão, cavaco e arranjos), Regis "Mr. Spaceman" Damasceno (guitarra, violão de 12,  violão e arranjos), Dustan Gallas (teclados, piano e arranjos), Rian Batista (baixo), Bruno Buarque (bateria e mpc), Guilherme "Guizado" Mendonça ( trompete e flugelhorn) e Mauricio Zacharias (trombone).
 
 
Projeto Trilhando:
 
Mais que trilhas sonoras de personagens, o cinema produziu músicas que se tornaram trilhas para a vida. Seja acompanhando as peripécias de Gabriela, sentindo medo do Tubarão, apaixonado pela Bonequinha de Luxo ou dançando Nos Embalos de Sábado a Noite, todos temos uma história para contar.
E os diretores que pensaram estas trilhas? Qual as trilhas que marcaram a vida deles?
 
Sobre Bruno Barreto:
 
Com 18 longas-metragens ao longa de sua carreira, Bruno Barreto dirigiu seu primeiro filme, 'Tati, a Garota' (1972), aos 17 anos. Foi consagrado em 1976, com 'Dona Flor e Seus Dois Maridos', maior bilheteria da história do cinema brasileiro – mais de 12 milhões de espectadores.
 
Entre seus filmes, destacam-se também 'Romance da Empregada', com Betty Faria, Daniel Filho e Brandão Filho, 'O Que é Isso, Companheiro?', indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro de 1998, 'Bossa Nova', com Amy Irving e Antonio Fagundes, e seu mais recente trabalho 'Última Parada 174', um de seus filmes mais aclamados pela critica nacional e internacional. O diretor rodou também no exterior (EUA) seis longas com grandes astros do cinema americano, como Robert Duvall, Andy Garcia, Kevin Spacey e Amy Irving.
 
Bruno Barreto prepara atualmente seu mais novo trabalho, intitulado "A Arte de Perder", com roteiro de Carolina Kotscho. A fita é sobre a uma das maiores poetisas da língua inglesa, Elizabeth Bishop, e sua longa relação com a brasileira Lota de Macedo Soares.
 
Sobre Gal Costa:
 
Comemorando em 2009 os 40 anos de seu LP "Gal", a cantora Gal Costa tem sua carreira de intérprete consolidada na música nacional e internacional. Com clássicos como o LP 'Fatal - Gal a Todo Vapor' (1971), 'Gal Tropical' (1979), 'Fantasia' (1981), 'Sorriso do Gato de Alice' (1991), 'Gal Costa canta Tom Jobim' (1999) e 'Acústico MTV' (1997) – seu maior sucesso comercial de toda a carreira – é conhecida como uma das vozes mais perfeitas e cristalinas da história da MPB.
O último trabalho em estúdio leva o título "Hoje". Com este álbum Gal voltou a encantar e juntamente a Cesar Camargo Mariano provou que a música feita com sensibilidade, emoção e maturidade sempre terá seu espaço. Seu disco mais recente, Gal Costa Live At Blue Note, foi gravado em 2006, em Nova Iorque – ao vivo em uma das casas consideradas como templo do jazz em NY. 
A voz de Gal Costa reflete os caminhos da música brasileira, transitando por diversos estilos, da Tropicália aos frevos, das baladas românticas às bossas de Tom. Gal não se apega à rótulos, sua música não tem modismos.

Sobre Márvio:
Compositor e vocalista da banda Cabaret, do Rio de Janeiro, Márvio e os integrantes do grupo preparam seu segundo álbum. O cantor já mostrou em suas apresentações uma forte teatralidade – com performances elogiadas nos principais festivais de música independente do país. Participou de projetos com caráter mais intimista como "Do Coração ao Cotovelo", em noite com Angela Ro Ro, em que deu novas interpretações a sucessos de Altemar Dutra, Lupicínio Rodrigues, Cole Porter e Freddie Mercury.  Além do envolvimento musical, Márvio é formado em jornalismo e é poeta.
 
Sobre Lucas Santtana:
 
Lucas Santtana participou como instrumentista em trabalhos de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Chico Science & Nação Zumbi. Algumas de suas composições foram gravadas por Marisa Monte, Adriana Calcanhoto e Arto Lindsay.
 
O artista tem influências variadas como o Afrobeat, o Dub, o Reggae, o Funk Carioca, o Samba, o Ghettotech, o Ragga e o Dance Hall, o Folk, os ritmos latinos, a Soul Music e o Candomblé. Lucas teve participação em trilhas sonoras de filmes como 'Deus é Brasileiro', de Cacá Diegues e 'Dub Echoes', documentário de Bruno Natal.
 
Serviço: SESC POMPEIA APRESENTA PROJETO TRILHANDO
Rua Clélia, 93
Dias 24, 25 e 26  de abril. Sexta-feira e sábado, às 21h e domingo, às 18h.
Teatro – Classificação indicativa:
10 anos
Ingressos: R$ 10 a R$ 40
Lotação: 778 pessoas
Duração: 90 minutos
Telefone para informações: (11) 3871-7700

Ar condicionado - acesso para deficientes – não temos estacionamento
Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal www.sescsp.org.br.
 
Funcionamento da bilheteria do SESC Pompeia – de terça a sábado, das 9h às 21h e aos domingos, das 9h às 20h. Aceitam-se cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard, Diners Club International e American Express) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro, Redeshop e Cheque Eletrônico). Ingressos podem ser adquiridos em todas as unidades do SESC, incluindo CineSESC.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

ANO DA FRANÇA NO BRASIL - SANTOS - CONVITE ABERTURA DIA 21 DE ABRIL

 




FRANÇA.BR - Ano da França no Brasil
Dia 21 de abril    20 horas
Teatro Guarany – Praça dos Andradas – Centro Histórico
20 horas – entrada franca

Abertura das comemorações
Projeto Cinema Tocado


A idéia de sonorizar "ao vivo" películas mudas remonta aos primórdios da exibição pública de filmes e um dos primeiros países a se utilizar deste recurso foi a França. O projeto "Cinema Tocado" consiste na exibição de clássicos do cinema mudo e eventualmente produções contemporâneas com trilha sonora executada ao vivo a partir de instrumentos acústicos, eletro-acústicos e eletrônicos. A trilha sonora será executada pelos músicos Michelle Agnes (piano, harmônico) e Cristiano Rosa (sintetizadores, instrumentos eletrônicos vivos) e com interferências visuais e videografismos de Nívio Mota.  

1ª Sessão – "O cinema silencioso de Jean Renoir e René Clair"
Programa composto de 3 filmes
"A pequena vendedora de fósforos" – "Entreato" – "Paris adormecida"


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"A Pequena Vendedora De Fósforos"  
(La Petite Marchande D'allumettes)
França / 1928 / 30 minutos / pb / digital
Gênero -  drama / fantasia
Direção – Jean Renoir
Elenco – Catherine Hessling, Manuel Raaby, Jean Storm, Amy Wells

"A Pequena Vendedora de Fósforos" é uma adaptação de Jean Renoir de um conto homônimo de Hans Christian Andersen. Neste média-metragem, Renoir faz uma adaptação livre e poética do famoso conto, no qual uma pequena garotinha, no período de fim de ano numa cidade assolada por intenso nevoeiro, tem que lutar contra a neve, a fome, a miséria e a indiferença das pessoas ao seu redor para conseguir sobreviver. Tal como uma fábula sobre os princípios natalinos, a busca por sonhos acalentados e a luta pela sobrevivência, "A Pequena Vendedora de Fósforos" é um filme ao mesmo tempo belo e emocionante, bem ao modo do realismo poético que bem caracterizou a obra do mestre francês. 

"Entreato"
(Entr'acte)
França / 1924 / 20 minutos / PB / digital
Direção – René Clair
Gênero – experimental
Elenco - Man Ray, Marcel Duchamp, Erik Satie, Marcel Achard, Jean Borlin, Georges Auric, Charles Martinelli, Henri Rollan, Albert Préjan Os mais radicais artistas da vanguarda francesa se reuniram para realizar um dos mais geniais filmes de toda a história do cinema. Francis Picabia (pintor), Erik Satie (compositor), René Clair (cineasta), Marcel Duchamp (multi artista), Man Ray (fotógrafo) e Jean Borlin (bailarino) se reuniram para realizar um divertido e experimental curta onde eram exploradas todas as possibilidades possíveis da linguagem cinematográfica, a favor de suas idéias surrealistas. O resultado é um sensasional caleidoscópio de imagens. 

"Paris adormecida"
(Paris qui dort)
França / 1923 / 34 minutos / PB / digital
Gênero – comédia dramática
Direção – René Clair
Elenco - Henri Rollan, Charles Martinelli, Louis Pré Fils, Albert Préjean, Madeleine Rodrigue, Myla Seller, Antoine Stacquet, Marcel Vallée  

Um sábio louco imobiliza Paris por meio de um raio diabólico, deixando todos os parisienses mergulhados num sono letárgico. Apenas um grupo de jovens, refugiados no alto da Torre Eiffel, escaparam do sinistro plano. Primeiro filme do cineasta mais francês dos franceses - René Clair. Com ironia e poesia, Clair registrou Paris como nenhum outro conseguiu fazer.  


Mostra Social em Movimentos - França em Foco

 
A Mostra Social em Movimentos – França em Foco será realizada durante cinco dias, exibindo 11 documentários, que servirão como ponto de partida para a realização de debates e encontros entre o público e os diretores. O objetivo é confrontar as realidades e debater soluções para os desafios sociais que marcam o Brasil e a França.
 
Mais do que uma apresentação de documentários brasileiros e franceses, o projeto tem a intenção de ampliar o intercâmbio cultural entre os dois países, promovendo uma discussão sobre as experiências e a solução de problemas sociais nos dois países.
 
Após cada dia de exibição, o público será convidado a discutir os temas sociais colocados em pauta pelos filmes apresentados, como trabalho, direito à moradia, imigração, justiça, entre outros.
 
O projeto, que é um dos eventos oficiais do Ano da França no Brasil, é resultado de uma parceria entre a Refinaria Filmes, a ONG francesa Autres Brésils, o Forum des Images e o Centro Cultural Banco do Brasil
Programação: Mostra Social em Movimentos – França em Foco
 

- 22 de abril (quarta-feira) - Abertura
18h30 - La zone, au pays des chiffonniers, de Georges Lacombe 
19h15 - L'amour Existe, de Maurice Pialat
 
- 23 de abril (quinta-feira) - Sessão "Uma cidade, várias histórias"
17h - 5-7 rue Corbeau, de Thomas Pendzel, co-produzido pelo Fórum dês Images
18h15 - Moro na Tiradentes, de Henri Gervaiseau e Claudia Mesquita 
19h30 - Encontro com os diretores Thomas Pendzel e Henri Gervaiseau/ debate sobre a questão da moradia nos grandes centros urbanos
 
- 24 de abril (sexta-feira) - Sessão "Imigração"
17h - La traversée, de Elizabeth Leuvrey
18h - Migrantes, de Beto Novaes, Francisco Alves e Cleisson Vidal 
19h - Encontro com o diretor Beto Novaes, seguido de debate sobre migração
 
- 25 de abril (sábado) - Sessão "Músicas urbanas"
14h - On n'est pas des marques de vélo, de Jean-Pierre Thorn, co-produção do Forum des Images
16h - Entre a luz e a sombra, de Luciana Burlamaqu
18h45 - Encontro com diretores Jean-Pierre Thorn e Luciana Burlamaqui e protagonistas do filme "Entre a luz e a sombra"
 
- 26 de abril (domingo) - Sessão "Justiça"
13h30 - Do outro lado, de Stéphane Mercurio, co-produção do Forum des Images
15h15 - Do lado de fora, de Paula Zanettini e Monica Marques
16h - Encontro com as diretoras Paula Zanettini e Mônica Marques.
17h - La vie moderne, de Raymond Depardon (sessão de encerramento)

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Concerto de Leitura "Le temps qui passe..." dia 17 de abril

 

Aliança Francesa de Santos
&
Grupo Cantigas Praianas

convidam para
Concerto de leitura
 
 




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quinta-feira, 9 de abril de 2009

Seminário

 

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segunda-feira, 6 de abril de 2009

Cine Odeon exibe maratona dos filmes finalistas ao Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro

Essa é a última oportunidade para o público escolher o favorito e votar nos melhores de 2008

Quem não assistiu aos melhores filmes de 2008 tem mais uma chance: o Cine Odeon vai exibir entre os dias 06 e 10 de abril, a partir das 21:15, os filmes finalistas na categoria de melhor longa-metragem nacional do Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, a maior premiação do cinema brasileiro. Na segunda-feira (06/04), será exibido o filme 'O Banheiro do Papa'. Na terça (07/04), 'Ensaio sobre a cegueira'. Quarta-feira é o dia do longa 'Estômago'. Já na quinta, o público pode assistir ao 'Linha de Passe' e na sexta e último dia, o filme 'Meu nome não é Johnny'. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Depois de assistir, o público pode votar no prêmio especial de melhor longa-metragem de ficção nacional e estrangeiro através de voto popular. Para votar, basta enviar gratuitamente um torpedo para o número 22211 com o nome da obra escolhida. Outra forma de votação disponível é via internet, no site www.academiabrasileiradecinema.com.br. Os vencedores serão anunciados na cerimônia do Grande Prêmio Vivo do Cinema Brasileiro, que acontece no dia 14 de abril, às 21 horas, no Vivo Rio, com transmissão ao vivo do Canal Brasil.

Programação:

Seg, 06/04 - O Banheiro do Papa
Ter, 07/04 - Ensaio Sobre a Cegueira
Qua, 08/04 - Estômago
Qui, 09/04 - Linha de Passe
Sex, 10/04 - Meu nome não é Johnny

Horário: 21:15

Preço: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia)

Cine Odeon: Praça Floriano, 7, Cinelândia.

sábado, 4 de abril de 2009

1º. INSTRUMENTAL FECAP

 
 

 

 

Em abril, o espaço da música popular brasileira em São Paulo mostra o trabalho de grandes arranjadores de diversas épocas

 

Com dois anos e meio de atividades – foi inaugurado em setembro de 2006 – o Teatro FECAP já apresentou mais de 40 espetáculos diferentes com alguns dos principais artistas da melhor música popular brasileira dos mais diversos gêneros e estilos.

 

Agora, em abril de 2009, com o 1º. Instrumental FECAP se inicia uma série voltada exclusivamente para a valorização do trabalho do instrumentista brasileiro, um dos mais renomados no mundo da música. O Instrumental FECAP será realizado em dois meses do ano, um em cada semestre, sempre com um tema específico. O primeiro é Arranjadores. Com seis espetáculos em abril, a série destaca o trabalho de Radamés Gnattali, Nailor Proveta, Laércio de Freitas, Cristóvão Bastos, Luca Raele e Mozar Terra.

 

O conceito é simples: tirando partido de sua acústica excepcional, dos equipamentos de gravação lá instalados, que o tornam um verdadeiro teatro/estúdio e do princípio de ceder aos artistas os masters das gravações e a totalidade dos direitos sobre as mesmas, o Teatro FECAP decidiu apoiar com vigor a música instrumental brasileira, criando uma série permanente de mostras (a princípio duas ao ano), que pretendem levar ao público alguns dos inúmeros trabalhos da música instrumental brasileira, que tem encantado público e crítica pelo mundo afora e que tão pouco espaço merecem no Brasil.

 

A programação é a seguinte:

 

4 de abril, sábado, 21h – o Novo Quinteto, formado por Henrique Cazes (guitarra e direção musical), Maria Teresa Madeira (piano), Marcos Nimrichter (acordeom), Omar Cavalheiro (baixo) e Oscar Bolão (bateria), interpreta arranjos originais de Radamés Gnattali

 

Salve Radamés, por Henrique Cazes

 

Além de grande pianista, compositor inspirado e original, Radamés Gnattali (Porto Alegre 1906/Rio 1988) foi o arranjador que modernizou a música brasileira, atuando com incrível produtividade. Para produzir tanto e com tanta qualidade, precisou armar uma equipe de craques.

 

O colaborador de primeira hora foi Luciano Perrone, baterista que conheceu em Lambari em 1929 e que esteve sempre ao seu lado, tocando e dando sugestões importantes na rítmica das orquestrações. Pedro Vidal Ramos era um contrabaixista sóbrio e extremamente concentrado. A âncora perfeita para que piano e bateria pudessem se soltar. Já o Zé Menezes, virtuose das cordas, começou sua colaboração em 1947 na Rádio Nacional e depois na gravadora Continental. A partir de 1953, o quarteto passou a Quinteto Radamés Gnattali, com a inclusão do acordeom de Chiquinho.

 

Dai em diante esse grupo foi pau pra toda obra, muitas gravações e inúmeros programas de rádio. Foi com o Quinteto que Radamés desenvolveu um tipo de música popular de câmera, como bem definiu seu sobrinho maestro Roberto.

 

Em 1960, tendo a irmã Aída Gnattali no outro piano, o quinteto virou sexteto e arrasou na Europa. Depois disso e já com algumas alterações, o grupo atuou em disco nos anos 1970 e em shows no ano de 1985, na comemoração antecipada dos 80 anos do maestro.

 

Pouco antes de morrer em 1993, Chiquinho, que era o arquivista do grupo, pediu que entregassem a mim as partituras do Quinteto, sugerindo que eu levasse o projeto adiante.  A questão era achar quem se dispusesse a estudar o estilo, a aprender a tocar de um jeito de outra época.

 

Aos poucos a equipe foi sendo formada. A escolha mais simples foi a de Oscar Bolão, discípulo e continuador do estilo de bateria brasileira de Luciano. O som encorpado e sóbrio de Vidal apontou para Omar Cavalheiro, companheiro de outras empreitadas. Para manter o fraseado elegante característico do Chiquinho, o acordeom foi entregue a Marcos Nimrichter, pianista de primeira linha. Eu me escolhi para a guitarra pois não queria ficar fora dessa de jeito nenhum e faltava o piano.

 

A dificuldade nesse item vinha do fato de precisarmos de um pianista de boa técnica e muita bossa, afinal, Radamés escrevia para ele mesmo tocar. Maria Teresa Madeira foi convocada para essa missão de alta responsabilidade e, como vocês podem ouvir, está cada vez mais à vontade.

 

Assim formado, o Novo Quinteto estreou em 2000 e ao longo desses anos, fomos aprendendo mais e mais sobre esse jeito de fazer música, até chegar a hora de gravar. O som hi-fi, do quinteto nos remete ao charme dos anos dourados. Um Rio de Janeiro elegante e em festa. Perdemos muitas coisas de lá para cá, mas ainda temos o som do Novo Quinteto. Salve ele! Salve Radamés!

 

Repertório: Alvorada (Jacob do Bandolim); Remexendo; Amargura e Bate-papo (as três de Radamés Gnattali); Biruta (Jacob do Bandolim); Bate-papo a três vozes (Radamés Gnattali); Samba com Luciano (Luiz Bandeira); Caminho da saudade (Radamés Gnattali); Meu amigo Tom Jobim (Radamés Gnattali); Pixinguinha (choro) 1º movimento da Suíte Retratos (Radamés Gnattali); Urubatã (Pixinguinha); Sofres porque queres (Pixinguinha); Variações sobre o samba do urubu (Radamés Gnattali).

 

 

5 de abril, domingo, 19h - Nailor Proveta Sexteto, formado por Proveta (sax-alto e clarinete), Carlos Roberto Oliveira (piano), Edson Alves (violão de 6 cordas), Edmílson Capelupi (violão de 7 cordas) Odésio Jericó - trompete e flugelhorn; Cléber de Almeida - percussão.

 

Com formação diferente da tradicional dos grupos de choro, em razão da inclusão do piano e do trompete, Nailor Proveta elaborou arranjos para belíssimas canções dos mais expressivos compositores do gênero, além de composições dele e dos violonistas Edson Alves e Edmílson Capelupi, integrantes do sexteto, que arranjaram suas criações.

 

Repertório: Velhos Companheiros (K-Ximbinho); Cochichando (Pixinguinha); Da Bahia ao Ceará (Moacir Santos); Doce de Coco (Jacob do Bandolim); Eponina (Ernesto Nazareth); Dois na Brincadeira (Edson Alves); Nas Graças de Emanuel (Nailor Proveta); A Banda Chegou (Edmílson Capelupi); Gostosinho (Jacob do Bandolim); Santos/Jundiaí (Edson Alves)

 

 

 

1º. Instrumental FECAP – Arranjadores – Serviço:

 

Local: Teatro Fecap (Av. Liberdade, 532, tel. 2198.7719 - www.fecap.br)

 

Datas:         4 de abril, sábado, 21h – o Novo Quinteto

5 de abril, domingo, 19h - Nailor Proveta Sexteto

 

Lotação: 400 lugares

 

Duração: 80 minutos

 

Preços: R$ 20,00 (inteira) e R$10,00 (meia)

 

Bilheteria: de terça a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 14h às 19h, no próprio teatro.

 

Internet: basta acessar o portal da FECAP (www.fecap.br) e entrar a página do Teatro.

 

Central de Ingressos: através do telefone (11) 2198.7719. De segunda a domingo das 9h às 21h.

(Cartão de Crédito: Master, Visa e Dinners).

 

Estacionamento c/ manobrista: R$ 12,00

 

Acesso para deficientes físicos


Teatro: Ar condicionado, wine bar, jardim anexo e centro permanente de exposições de imagens da MPB.

 

RECOMENDADO PARA MAIORES DE 12 ANOS

 

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