sexta-feira, 14 de agosto de 2015

Pinacoteca de São Paulo comemora 110 anos com programação especial e novos projetos

 
A Pinacoteca, Museu de arte mais antigo de São Paulo e um dos mais visitados e ativos da capital paulista e do Brasil, pertencente à Secretaria do Estado de Cultura, completa 110 anos de existência em dezembro deste ano. Para celebrar mais de um século de uma história tão relevante, prepara uma série ações especiais que se estenderão pelo segundo semestre de 2015 e 2016.
Além de exposições que lançarão as questões sobre sua história, fazem parte do calendário comemorativo a concepção e a venda de novos produtos, a aquisição de uma obra de arte histórica, o lançamento de publicações, a realização de eventos e a reformulação da sua comunicação visual.
As atividades começaram em julho deste ano com a abertura da exposição 'A paisagem na arte: 1690-1998. Artistas britânicos na coleção da Tate' e seguem até 2016. "É um orgulho poder marcar esta data com uma agenda tão completa e variada. Começamos a organizar tudo há meses e nosso maior compromisso é festejar, revisitar e propor projetos e ações que reforçam a importância da Pinacoteca, além de aproximar o público e convidá-lo a também dividir conosco esta história", disse o diretor geral, Tadeu Chiarelli.


EXPOSIÇÕES
A mostra internacional que celebra a parceria entre a Tate e a Pinacoteca de São Paulo deu início à extensa lista de atividades que vai marcar os 110 anos do Museu, mas outras grandes exposições ainda estão previstas: 
  • Em dezembro abre 'Museu Paulista e a Pinacoteca: Coleções em diálogo', "uma mostra que remete à origem do acervo da Pinacoteca, que foi formado a partir da doação de 26 obras vindas do Museu Paulista, e que, portanto, dialogam diretamente com a nossa história", explica a curadora-chefe Valéria Piccoli. 
  • Também em dezembro de 2015 será inaugurada uma mostra inédita com curadoria de Tadeu Chiarelli. Nesta exposição, o diretor geral apresentará, com a proposta de retomar das grandes contribuições da Pinacoteca para a historiografia da arte brasileira introduzida na gestão de Emanoel Araújo (1993-2002), uma importante reflexão sobre a presença de obras de artistas afrodescendentes na coleção do Museu, coleção esta ampliada com novas aquisições. 
  • Ainda em 2015 e com curadoria de José Augusto Ribeiro, a 'Arte Contemporânea na coleção da Pinacoteca' apresentará cerca de 40 obras de artistas em atividade no Brasil, realizadas desde a década de 1980 e pertencentes à coleção da Pinacoteca. A mostra reúne pinturas, esculturas, gravuras, desenhos, vídeos e instalações, a maioria incorporada recentemente ao acervo da instituição e com trabalhos que vêm a público pela primeira vez. 
  • Em março de 2016 chega à Pinacoteca a primeira exposição que examina a produção artística de Tulio Mugnaini (1895-1975), artista formado pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo e que atuou como diretor do Museu por quase 20 anos (entre 1944 e 1965). 
  • Uma outra exposição, primeira a analisar a pintura de paisagem desde as primeiras décadas do século XIX até o início do século XX em um contexto pan-americano, é organizada para o ano que vem. Fruto de uma inédita parceria entre a Art Gallery of Ontario (Toronto, Canadá), Terra Foundation for American Art (Chicago, EUA) e a Pinacoteca, ela enfatizará a produção artística da Argentina e da região do Prata; de países andinos como Peru, Chile, Equador e Venezuela; Brasil, México, Estados Unidos e Canadá, onde a presença da pintura de paisagem foi mais expressiva. 
  • Ivo Mesquita, ex-diretor da Pinacoteca, e José Augusto Ribeiro assinam a curadoria da 'Coleção Helga de Alvear', que trará à São Paulo em junho de 2016 cerca de 120 obras pertencentes à Fundación Helga de Alvear, uma das mais importantes coleções de arte contemporânea da Europa, sediada em Cáceres, na Espanha. Os trabalhos representam a obra de quase 70 artistas, entre nomes decisivos, como Kandinsky, Duchamp e Josef Albers, Gerhard Richter, Bruce Nauman, Cindy Sherman, entre outros. 
  • A exposição de Ana Tavares vem completar o ciclo de mostras dedicadas à revisão de carreira de artistas que iniciaram suas trajetórias no cenário brasileiro na década de 1980. Ela pretende apresentar uma antologia da obra da artista, recorrendo a trabalhos marcantes de sua trajetória. Além disso, uma obra site-specific será projetada e executada especialmente para ocupar o Octógono, sendo incorporada à coleção da Pinacoteca ao fim da exposição. 
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EVENTOS
Duas grandes festas estão programadas para celebrar o aniversário do Museu.
  • O "PinaBall" acontecerá dia 29 de outubro para 800 convidados pagantes e será uma festa beneficente com cenografia de Felippe Crescenti. Parte da arrecadação será destinada à compra de uma obra de arte histórica para o acervo da Pinacoteca. Fazem parte da comissão organizadora Andrea Pereira, Beatriz Yunes Guarita, Nathalia Lenci, Ana Maria Carvalho Pinto e Paulo Vicelli, diretor de relações institucionais da Pinacoteca. "Será um momento mágico de celebração e confraternização com os amigos, patrocinadores, artistas e admiradores da Pina", afirma Vicelli. Os convites já estão à venda no site www.pinacoteca.org.br e a festa promete marcar o calendário social de São Paulo. 
  • Dia 25 de janeiro de 2016, o estacionamento da Pinacoteca receberá food trucks e música ao vivo para comemorar os seus 110 anos com todo o público. Nesta data, o Museu também terá visitação gratuita. 
PRODUTOS
  • Uma nova coleção de joias exclusiva e inspirada na arquitetura da Pinacoteca foi desenvolvida pela designer Aurea Sacilotto. São nove peças, entre anéis, brincos, broches e colares, que terão uma edição única feita em ouro, pérolas e brilhantes e uma versão com tiragem maior em prata.  As peças serão vendidas na Loja da Pinacoteca a partir de novembro deste ano. 
  • Uma opção lúdica para marcar o aniversário será o lançamento da publicação: 'Pinacoteca de São Paulo - 110 anos de história para colorir'. Um livro de 30 páginas com imagens desenvolvidas pelo ilustrador José Carlos Lollo que registrarão os fatos marcantes do Museu. A venda na Loja da Pinacoteca começa em setembro de 2015. 
  • Onze artistas que fizeram história na Pinacoteca de São Paulo doarão trabalhos inéditos para compor uma caixa de gravuras exclusiva e limitada que será vendida para arrecadar fundos. Esta seleção especial será protagonizada por um time de peso composto por Beatriz Milhazes, Leda Catunda, Ester Grinspum, Carmela Gross, Maria Bonomi, Ana Maria Tavares, Ana Maria Maiolino, Monica Nador, Laura Vinci, Jac Leirner (a confirmar) e Regina Silveira. Apenas 50 caixas serão comercializadas a partir de julho de 2016. 
COMUNICAÇÃO
  • Aproveitando a ocasião, a Pinacoteca iniciou recentemente, junto à agência F/Nazca Saatchi & Saatchi, uma reflexão sobre sua identidade visual. 
  • Para fortalecer a sua presença nas redes sociais, o Museu está apostando em uma comunicação que conte aos leitores fatos e curiosidades sobre os seus 110 anos de história e em hashtags comemorativas (#pinaball e #pinacoteca110anos). As ações online pretendem impactar as mais de 250 mil pessoas que acompanham a Pina no Facebook, Twitter e Instagram.
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© Pinacoteca de São Paulo - Foto: Isabella Matheus © Pinacoteca de São Paulo - Foto: Isabella Matheus

Pinacoteca do Estado de São Paulo
Praça da Luz, 02 - Tel. +55 11 3324 1000
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.
Entrada gratuita até 18 de outubro.
Estação Pinacoteca e Memorial da Resistência de São Paulo
Largo General Osório, 66 - São Paulo, SP - Tel. +55 11 3335 4990
Terça a domingo das 10h às 17h30 com permanência até as 18h.
Entrada gratuita até 18 de outubro.

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O cenário de Ilha Grande/RJ serve de inspiração para a mostra fotográfica


O cenário de Ilha Grande/RJ serve de inspiração para a mostra fotográfica Rocks of Imagination do fotógrafo André Cypriano na Galeria Paralelo de 12 de agosto a 18 de setembro 
Turistas que não se cansam de apreciar as belezas das praias da ilha poderão,
a partir da visita à mostra, reconhecer a natureza e as formas nas pedras calcadas há milhares de anos


A Galeria Paralelo (www.paralelogaleria.com.br), em Pinheiros, recebe a partir de 12 de agosto a exposição Rocks of Imagination do fotógrafo paulistano André Cypriano. Composta por 11 fotografias, a mostra é resultado de mais de 15 anos de expedições e buscas pelas ‘pedras com formato’, como o artista as batizou.
Fotodocumentarista premiado por trabalhos na favela da Rocinha e no presídio de Cândido Mendes, ambos no Rio de Janeiro, Cypriano aventura-se em um novo ensaio e resgata o encantamento que teve com as costas rochosas de Ilha Grande, também no Rio. O preto e branco, característica de suas fotografias documentais, saem de cena e dão lugar às cores da natureza e ao exercício imaginativo.
Com curadoria de Éder Chiodetto, Rocks of Imagination começou a ganhar vida em 1999, quando o fotógrafo resolveu registrar a beleza natural de Ilha Grande antes da virada do século. O que lhe saltou aos olhos em suas expedições, porém, foi a magnitude das costas rochosas, como a Pedra do Drago, rocha em forma de dragão que “avançava sobre o horizonte como se estivesse enfrentando o poder do mar e seus invasores”, diz.
A partir da Pedra do Drago e da Pedra do Feto, também avistada por Cypriano, o fotógrafo passou a ‘praticar’ o exercício imaginativo quanto às formas das pedras de Ilha Grande, em um processo que durou, ao todo, mais de uma década e meia e resultou no portfólio com 40 fotografias que será mostrado, parcialmente, em exposição na Galeria Paralelo.
Das observações, que só podem ser realizadas dentro de um estado de completo relaxamento mental e visual, ensina o artista, unidas a uma conjunção de fatores, surgiram pedras com características claramente detectáveis como, por exemplo, um feto, um elefante, o Mickey Mouse, um pênis, etc. 
Na exposição Rocks of Imagination, André Cypriano mostra diversas fotografias e formas de pedras que parecem contar um pouco a história do mundo ao começar pela Pedra do Dinossauro e outros animais, tartaruga, jacaré e elefante. Posteriormente, as formas eróticas e do corpo humano que têm como ‘resultado’ na cronologia a Pedra do Feto, a Pedra do Rosto e Pedra da Imaginação cujo o formato sugere um pênis. A história é encerrada pelo desconhecido, representada pela Pedra do E.T., o extraterrestre.  
Mais do que a forma, explica André Cypriano, as pedras possuem grande beleza e mistério. “A mais conhecida, a Pedra do Pico do Papagaio, está localizada nas montanhas a 3,2 mil metros acima do nível do mar”, revela. “Depois de uma árdua caminhada, ao chegar ao topo ela ‘muda de formato’ e deixa de ser o papagaio para lembrar a silhueta do Mickey Mouse”, diz.
Esse jogo de interpretação e imaginação quanto aos formatos das pedras é o que mais cativa o fotógrafo nas expedições e buscas. “Infinitas são as possibilidades de visualizar formas nas pedras, elas mudam dependendo do ângulo, da direção da luz e, principalmente, de quem as olha”, afirma. A exposição fica em cartaz na Galeria Paralelo até dia 18 de setembro.


Sobre André Cypriano
André Cypriano nasceu em 1964, em São Paulo, onde se formou em Administração de Empresas. Voltado para os problemas ambientais, dedicou tempo e esforço como administrador do projeto "Salva Mar/Whale", organização que ajudou a combater a matança de baleias no Norte do Brasil. Em 1990, um ano após mudança para os EUA, começou a estudar fotografia em San Francisco. Desde então, tem completado vários projetos expostos em mais de 200 galerias e museus na América do Sul, América do Norte, Ásia e Europa. 
Foi premiado com o primeiro lugar no San Francisco City College  Photography Department of Scholarship; World Image Award do Photo District News em Nova York; no Portrait Excellence Award da Lifetouch na Califórnia; New Works Awards da En Foco em Nova York; Mother Jones International Fund for Documentary Photography; Bolsa Vitae de Artes; Caracas Think Tank na Venezuela; no All Roads Photography Program da NGS. Seu trabalho faz parte de diversas coleções no MAM-SP, Pinacoteca, MASP Coleção PirelliColeção FNAC de Fotografia, Museo Del Barrio.
Parte de um projeto de longo prazo, Cypriano começou a documentar estilos de vida tradicionais e práticas de sociedades em lugares menos conhecidos nos remotos cantos do mundo, com uma tendência para o raro e extraordinário. Ele fotografou o povo de Nias, na costa oeste da Sumatra (Nias - Pulando Pedras); práticas de rituais em Bali (Questão Espiritual); infame penitenciária de Cândido Mendes, Ilha Grande/RJ (O Caldeirão do Diabo, livro publicado pela Cosac Naify); a maior favela do Brasil (Rocinha, livro publicado pela SENAC); as principais favelas do Rio (Cultura Informal); a cultura informal de Caracas (Favelas de Caracas, livro publicado por Caracas Think Tank); comunidades quilombolas espalhadas pelo País (Quilombolas, livro publicado pela AORI Produções Culturais); o universo da capoeira (Capoeira, livro publicado pela AORI Produções Culturais). Seus documentários fotográficos têm sido usados em seminários educativos.
Atualmente, André Cypriano mora em Nova York e Rio e continua envolvido em projetos sociais e culturais.

Serviço
Exposição Rocks of Imagination
Local: Galeria Paralelo
Abertura: 12 de agosto
Visitação: até 18 de setembro
Horário: Segunda a sexta, das 10h30 às 19h; sábados, 11h às 17h
Endereço: Rua Artur Azevedo, 986
Informações: www.paralelogaleria.com.br ou (11) 2495-6876
Grátis

quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Documentário “Eduardo Coutinho – 7 de Outubro” é exibido no SescTV

Inédito, o longa vai ao ar no dia 14/8, sexta, às 23h, no SescTV


Foto: Divulgação.
O cineasta brasileiro, diretor de Cabra Marcado para MorrerEdifício Master e Jogo de Cena, fala sobre seu processo de trabalho no documentário Eduardo Coutinho – 7 de Outubro, dirigido por Carlos Nader. Com duração de 72’, a produção reúne a própria equipe de Coutinho, do eletricista à montadora, e Nader se utiliza do método “coutiniano”: liga a câmera e se preocupa apenas em entrevistar o documentarista. O programa irá ao ar no SescTV, no dia 14/8, sexta, às 23h.
A ideia de produzir o filme partiu do Sesc São Paulo para homenagear os 50 anos do projeto Trabalho Social com Idosos, no qual a instituição foi pioneira no Brasil. Para tanto, foi pedido a Nader, em 2013, que fizesse um documentário. O diretor sugeriu que fosse com um dos maiores documentaristas do país, Eduardo Coutinho, que aos 80 anos continuava ativo e criativo. O filme foi lançado em DVD em 2014 pelo Selo Sesc.
Nader grava com Coutinho no dia 7 de outubro de 2013; vem daí o título do longa-metragem. Nessa época, o mestre do documentário estava finalizando seu último trabalho, no qual entrevista adolescentes da rede pública de ensino do Rio de Janeiro. Com o título de Últimas Conversas (2015 – Póstumo), o filme só foi finalizado após sua morte (2/2/2014).
Ao entrevistar Coutinho, Nader diz que sentiu que havia uma inversão nos papeis, já que o protagonista era um grande entrevistador. Entretanto, ficar do lado oposto não assusta o famoso diretor, acostumado a permanecer atrás das câmeras. À vontade, ele fala sobre suas experiências e as sequências de seus filmes Babilônia (2000), Edifício Master (2002), Peões (2004), O Fim e o Princípio (2005), Jogo de Cena (2007); Santo Forte (1999), e As Canções (2011). 
Para produzir seus documentários, Coutinho segue algumas regras: o lugar onde será o cenário da produção precisa ser único; a filmagem deve ser feita com câmera parada e não conter insertes; e seus personagens não podem ser conhecidos. Tendo como trabalho ouvir pessoas, ele acredita que há realizadores que não o acham ousado; e comenta sobre as relações existentes em seus filmes, entre entrevistador e entrevistado, que podem ser consideradas de “eróticas” no sentido amplo da palavra, já que a fala está ligada ao corpo. “Nesse sentido eu sou bom, porque eu não espero nada. Tudo é ligado ao corpo”.
Ao ser questionado sobre a impressão de que em seus filmes os velhos aparentam ser mais felizes que os jovens, o documentarista expõe que é possível que sejam, e explica: “Todo passado contado é mais intenso que o passado vivido”. Ele revela como faz para que seus entrevistados contem suas histórias de vida, dores e sentimentos; discorre sobre a relação entre a vida e a obra; sua fascinação pelo inacabado, impuro, imperfeito e precário; e, ainda, sobre o sentido da vida. 

SERVIÇO:

Documentário

Eduardo Coutinho – 7 de Outubro
Estreia: 14/8, sexta, às 23h
Reapresentação: 22/8, sábado, às 22h; e 26/8, quinta, às 24h.
Classificação indicativa: 12 anos
Duração: 72’
Ano: 2014
Direção: Carlos Nader
Produção: JA Filmes e Selo Sesc
Realização: Sesc

Martins Pena é homenageado em projeto da Biblioteca Mário de Andrade

  
"Comédias de Costumes na Biblioteca Mário de Andrade" tem o intuito de apresentar à atual geração os grandes nomes do teatro do século XIX

  
A peça Antes solteira que mal casada será apresentada no auditório da Biblioteca Mário de Andrade no dia 12 de agosto, próxima quarta-feira, às 19 horas. A entrada é gratuita e o espetáculo integra o projeto "Comédias de Costumes na Biblioteca Mário de Andrade" desenvolvido pela instituição para apresentar obras de alguns dos maiores comediógrafos brasileiros do século XIX a uma nova geração de espectadores e a todo o público em geral.

Em 2015, ano de bicentenário de seu nascimento, o autor escolhido para ser homenageado foi Martins Pena, considerado o consolidador do teatro no Brasil por suas comédias de costumes. As obras de Martins Pena marcaram época pela forma como inseriu o caráter brasileiro em suas peças, sobretudo em com&ea cute;dias, porém foi criticado pela baixa qualidade de seus dramas.
  
O espetáculo em questão para o projeto da biblioteca é ambientado no século XIX, a peça traz um repertório diversificado de cenas de comédias curtas em que mulheres apresentam suas estratégias para conseguir um casamento. As cenas são extraídas dos textos O Namorador ou a noite de São João (1844), O Judas em Sábado de Aleluia (1844) e As casadas ou Solteiras (1845).
  
A partir desse tema, o autor Martins Pena mostra os valores do século XIX. Através de características marcantes em suas peças como a ironia, o humor e a sátira além das graças e desventuras da sociedade brasileira e de suas instituições.

                                                                                       
Serviço - Teatro
  
Antes solteira que mal casadaTeatro Brasileiro do Século XIX Auditório da Biblioteca Mário de Andrade12 de agosto, quarta-feira19h
Grátis
Endereço: Rua da Consolação, 94 – centro
Informações: 11 3775-0002

quarta-feira, 29 de julho de 2015

Concurso de Fotografia Subprefeitura Ipiranga

 

Festejos do Ipiranga contam com 5° edição do concurso de fotografia

 

Para participar é necessário realizar a inscrição na Subprefeitura Ipiranga, ter 14 anos ou mais e residir em um dos três distritos: Ipiranga, Sacomã ou Cursino

 

 

 

A Subprefeitura Ipiranga em parceria com o CADES – Ipiranga (Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Bairro do Ipiranga) realiza a 5° edição do concurso de fotografia, em comemoração aos 431 anos do bairro.

 

O concurso, que acontece no dia 26 de setembro, às 10h30, no Mercado Municipal, na Rua Silva Bueno, tem como tema “Lixo – Contrastes e Soluções Criativas no Ipiranga”. O objetivo é despertar novos talentos na arte de fotografar e retratar condições ambientais da região, além de divulgar a atuação do Conselho de Meio Ambiente.

 

Para participar é necessário realizar a inscrição na Subprefeitura Ipiranga, ter no mínimo 14 anos e residir em um dos três distritos: Ipiranga, Sacomã ou Cursino.  Lembrando que os menores poderão participar desde que devidamente autorizado pelos pais ou responsável legal e acompanhado destes.

 

Não serão aceitas fotos que já tenham sido publicadas em veículos de comunicação ou em outros concursos. Cada candidato pode enviar até três fotos diferentes, em papel fotográfico no tamanho 20cm x 30cm, em preto e branco ou colorido.

 

Os participantes terão as fotografias analisadas pela comissão julgadora, que será composta por membros do CADES – Ipiranga e por mais três profissionais da área de fotografia, com experiência comprovada. Assim, serão escolhidas três fotografias que serão premiadas com um certificado de participação e um troféu ou medalha, referente ao concurso.

 

As inscrições das fotografias serão recebidas de 01/08/15 até às 16 horas do dia 01/09/2015.

 

 

 


“Esta mensagem, incluindo seus anexos, é confidencial e seu conteúdo é restrito ao destinatário da mensagem. Caso você a tenha recebido por engano, queira, por favor, retorná-la ao destinatário e apagá-la de seus arquivos. É expressamente proibido o uso não autorizado, replicação ou disseminação da mesma. As opiniões contidas nesta mensagem e seus anexos não necessariamente refletem a opinião do órgão emissor”.

terça-feira, 28 de julho de 2015

5º CONCURSO DE FOTOGRAFIA IMAGEM SÓCIOAMBIENTAL DO IPIRANGA

“LIXO – CONTRASTES E SOLUÇÕES CRIATIVAS NO IPIRANGA”

As inscrições para o concurso de fotografia já estão abertas e podem ser realizadas na sede da Subprefeitura Ipiranga, sita na Rua Lino Coutinho, 444 – Ipiranga, de 01/08/15 a 01/09/15, das 9 às 16 horas. A Subprefeitura Ipiranga em parceria com o CADES – Conselho Regional de Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Cultura de Paz do Ipiranga está com inscrições abertas para a quinta edição do concurso cultural de fotografia socioambiental.


O objetivo principal do concurso é despertar o interesse da população pelo bairro, podendo participar qualquer cidadão com idade a partir de 14 anos, sendo que, os menores entre 14 a 18 anos poderão participar desde que devidamente autorizados pelos pais ou responsável legal e acompanhados destes, retratando o tema “LIXO – CONTRASTES E SOLUÇÕES CRIATIVAS NO IPIRANGA” nas regiões dos subdistritos: Cursino, Ipiranga e Sacomã.


A Comissão julgadora levará em consideração a originalidade, criatividade, qualidade fotográfica e melhor adequação ao tema. E a homenagem acontecerá no dia 26/09/2015 no Mercado Municipal do Ipiranga, Rua Silva Bueno, 2109, a partir das 10h30. A participação só será efetivada mediante o preenchimento da ficha de inscrição, com aceite dos termos do regulamento e a entrega das fotos, as quais deverão estar impressa em papel fotográfico no tamanho de 20cm x 30cm, preto e branco ou em cores, lembrando que cada candidato pode enviar até três fotos.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Mostra Cooperativas Habitacionais no Uruguai é prorrogada e fica em cartaz no MCB até 30 de agosto

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Exposição retrata a experiência uruguaia na produção de habitação social pelo sistema cooperativo

Visitação: até 30 de agosto

A exposição Cooperativas habitacionais no Uruguai - meio século de experiências foi prorrogada no Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, ficando em cartaz até 30 de agosto. Com apoio do Consulado do Uruguai em São Paulo e curadoria dos arquitetos Alina del Castillo e Raúl Vallés da Unidade Permanente de Habitação (Montevidéu), Luis Octavio de Faria e Silva e Ruben Otero do curso de pós-graduação Habitação e Cidade (São Paulo), a mostra registra o movimento cooperativista no Uruguai por meio da reprodução de fotografias, planos e maquetes de vinte obras produzidas na cidade de Montevidéu durante 50 anos.

Resultado de um trabalho de documentação e pesquisa conjunto desenvolvido pela Faculdade de Arquitetura de Montevidéu (Uruguai) e a Escola da Cidade (SP/Brasil), a exposição contempla diversas modalidades de gestão, implantações urbanas e concepções de projeto.

A experiência uruguaia na produção de habitação social pelo sistema cooperativo é um dos episódios mais interessantes da arquitetura sul-americana nos últimos cinquenta anos. O movimento cooperativo destinado à construção de moradias populares surgiu nos anos 60 a partir da iniciativa de um pequeno grupo de profissionais que conseguiu articular um modelo eficiente para possibilitar o acesso à habitação de qualidade à população trabalhadora. Tudo isso aconteceu em um contexto de profunda crise econômica que, entre outros efeitos, gerou uma forte paralisação na indústria da construção. 

A partir do trabalho dessa equipe foi desenvolvida a base legislativa que gerou a Lei Nacional de Habitação Uruguaia (Lei Nacional de Vivenda) de 1968, uma conquista da classe operária organizada com experiência em trabalho coletivo, apoiada por uma geração de arquitetos com sólida formação técnica e comprometida com a melhora da qualidade de vida da popu lação.

A experiência cooperativa atingiu sua maturidade em meados dos anos 60, com uma produção relevante, tanto em termos quantitativos quanto qualitativos.  O movimento permaneceu em estado latente mesmo quando foi desarticulado pela ditadura militar, quando o regime militar uruguaio e o governo civil de Julio María Sanguinetti deixaram de conceder "personerías jurídicas" a cooperativas de habitação entre 1976 e 1989, impedindo assim a formalização de financiamento a milhares de pessoas. A produção ressurgiu, lentamente, com o restabelecimento democrático, incorporando novas modalidades de atuação como a reciclagem de construções existentes em áreas patrimoniais da cidade. 

O cooperativismo demonstrou ser um sistema de grande potencial para a construção do habitat social urbano que, transcendendo o estritamente arquitetônico, gerou projetos de autogestão e habitar coletivo com um papel fundamental na construção de cidadania. Ao longo dos 50 anos dessa experiência pioneira acumularam-se propostas, saberes, histórias, experiências de habitar coletivo, acertos e erros que caracterizam essa forma de fazer habitação coletiva com identidade própria.

Sobre o Museu da Casa BrasileiraO Museu da Casa Brasileira se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo se tornado uma referência nacional e internacional nesses temas. Há algum tempo a gestão do MCB busca trazer a boa produção de design e arquitetura de países latino-americanos, aproximando a discussão de seus conteúdos às realidades culturais próximas, renovando o cenário cultural que normalmente se volta para a produção europeia e norte-americana. Em 2010, a mesma parceria institucional viabilizou a execução da mostra 'Panorama da Arquitetura Uruguaia' por ocasião da 8ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, apresentand o um conjunto significativo de obras realizadas entre os anos 1950 e 1970, com curadoria de Ruben Otero, Luis Zino e Ignácio Errandonea.  Dentre as iniciativas do Museu, destacam-se o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, realizado desde 1986, e o projeto Casas do Brasil, que promove um inventário sobre as diferentes formas de morar no país.

Sobre a Escola da CidadeA Escola da Cidade é uma instituição de ensino superior reconhecida pelo Ministério da Educação que oferece curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo. A Escola é um centro de estudos de graduação e pós-graduação do desenho do ambiente, das diferentes formas de ocupação do espaço e das relações entre arquitetura, história, cultura, território e natureza.

Instituição de ensino sem fins lucrativos, a Faculdade reúne um conjunto de professores capacitados para formar futuros arquitetos que elaborem reflexões críticas e criem soluções técnicas e es téticas, lidem com conhecimentos que estruturam o pensamento construtivo, reconheçam a dimensão do espaço coletivo, fomentem processos interpretativos estruturados, contínuos e criativos.


SERVIÇO:
Cooperativas habitacionais no Uruguai - meio século de experiências
Visitação: até 30 de agosto
Local: Museu da Casa Brasileira (11) 3032.3727
Av. Brig. Faria Lima, 2705 - Jd. Paulistano
VISITAÇÃO
De terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 6 e R$ 3 (meia-entrada) | Crianças até 10 anos e maiores de 60 anos são isentos
Gratuito aos sábados, domingos, feriados e aberturas noturnas
Acesso a pessoas com deficiência / Bicicletário com 40 vagas
Estacionamento pago no local

Visitas orientadas: (11) 3026.3913 / agendamento@mcb.org.br
https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454