sexta-feira, 18 de novembro de 2016

"Imprensa negra nos EUA:Chicago Defender e a integração do afro-americano”


Debate Cedem7/12/16 – 4ª feira às 18h30

 

Na primeira metade do século XX, nos Estados Unidos, o jornal Chicago Defender encampou a luta contra a segregação racial. Em razão da industrialização, era grande o fluxo de imigrantes para Chicago, onde viviam em bairros marginalizados, enquanto a cidade prosperava. Naquele ambiente, entre os anos 1916 e 1940, o referido periódico atuou como interprete da sociedade norte-americana, publicando materiais diversos com o fim de defender a integração do afro-americano, afirmando que o negro precisava se educar e se preparar para tornar-se agente da modernidade urbana do país. A trajetória do Chicago Defender no empoderamento do negro é objeto do livro O novo negro na diáspora: Modernidade afro-americana e as representações sobre o Brasil e a França no jornal Chicago Defender (1916-1940), tema do Debate Cedem de 7/12/2016.

Participantes:

Prof. Dr. Flávio Thales Ribeiro Francisco – Autor do livro em debate, Flávio é pós-doutorando pela Faculdade de Ciências e Letras da Unesp, Câmpus de Assis. Doutor em História Social da USP. Possui mestrado e graduação em História pela mesma instituição. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da América, atuando principalmente nos seguintes temas: História dos Estados Unidos, identidades, manifestações político-culturais transnacionais, diáspora africana, imprensa. É membro do LEHA (Laboratório de Estudos de História das Américas) e integrante do Grupo de Estudos de História dos Estados Unidos e Relações Interamericanas.

Prof. Dr. Juarez Tadeu de Paula Xavier  Professor da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp, Câmpus de Bauru, Xavier é mestre e doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Integração da América Latina (Prolam – USP). É pesquisador do Centro de Estudos Latino Americano sobre Cultura e Comunicação da (ECA-USP); Coordena o Núcleo Negro da Unesp para a Pesquisa e Extensão (NUPE) e o Núcleo de Estudos e Observação em Economia Criativa (FAAC-UNESP).    

Mediação:

 

Proa. Dra. Flávia Maria BastosPossui graduação, mestrado e doutorado em Ciência da Informação pela Unesp, Câmpus de Marília. É Coordenadora da Coordenadoria Geral de Bibliotecas (CGB) e coordenadora-executiva do Grupo Gestor da Política do Repositório Institucional da Unesp. Docente do Curso de Pós-graduação em Planejamento e Gerenciamento de Sistemas de Informação, na Faculdades Integradas Coração de Jesus, em Santo André (SP).  

Inscrições gratuitas: http://www.cedem.unesp.br/#!/form/

Data e horário: 7/12/2016, 4ª feira às 18h30

Local: Praça da Sé, 108 – 1º andar (metrô Sé)




Instituto Tomie Ohtake inicia as comemorações dos seus 15 anos com festa aberta para a cidade

INSTITUTO TOMIE OHTAKE 15 ANOS

Instituto Tomie Ohtake inicia as comemorações dos seus 15 anos com festa aberta para a cidade

 

No dia 19 de novembro, o Instituto Tomie Ohtake marca o seu 15º aniversário com uma festa de rua, aberta a todos. Ao mesmo tempo em que uma série de atrações vai acontecer do lado de fora, do lado de dentro do espaço será inaugurada a mostra Gaudí, Barcelona 1900, onde os visitantes poderão também conferir as exposições Leda Catunda – I love you baby e dos jovens selecionados do Prêmio Energias na Arte.

 

Nesta data, a Rua Coropés será somente para pedestres e as atividades tomarão o dia todo. Logo pela manhã haverá a entrega do Prêmio Territórios Educativos, dirigido a projetos da rede pública municipal de ensino que alcançaram além dos muros da escola, seguida de contação de história da vida e obra de Tomie Ohtake pela atriz Andi Rubinstein. No período da tarde, depois de uma oficina para pais e filhos, o som dos tambores do Gupo Wadaiko Sho e a apresentação do Bloco Afro Ilú Obá De Min celebrarão o aniversário do centro cultural e a rica miscigenação paulistana.

 

O Instituto Tomie Ohtake, inaugurado em novembro de 2001, tornou-se, em pouco tempo, uma referência no circuito paulistano das artes visuais pela qualidade de sua programação. Ao longo de seus 15 anos realizou cerca 300 exposições, destacando-se por ser o único espaço da cidade que se dedica a organizar mostras nacionais e internacionais de artes plásticas, arquitetura e design, com projeto arquitetônico especialmente desenvolvido para abrigar estas atividades.

Além das mostras, o Instituto Tomie Ohtake cria, organiza e promove prêmios de arquitetura, artes plásticas e para professores da rede pública. O espaço também se consagrou por desenvolver um amplo e criativo trabalho de educação por meio da arte, fundamentado na pesquisa, produção de material e na formação de professores, em programa que já alcançou, com profundidade, 10 mil educadores da rede pública.

Ocupando, em sistema de comodato, apenas uma área do Complexo Aché Cultural (este, sim, responsável por dois edifícios de escritórios, um teatro, um centro de convenções e um espaço de eventos no roof top de um dos edifícios), o Instituto Tomie Ohtake não conta com verba permanente pública ou privada. Trabalha por projeto, com patrocínio de empresas por recursos captados por meio das leis de incentivo à cultura, principalmente a Lei Rouanet.

 www.institutotomieohtake.org.br

 

 

PROGRAMAÇÃO DIA 19 DE NOVEMBROS DE 2016  - 9H às 17H30

 

 

9H – 12H30 PRÊMIO TERRITÓRIOS EDUCATIVOS

Cerimônia de premiação

Exibição de vídeo (40min.) sobre as 10 experiências pedagógicas selecionadas pelo Prêmio Territórios Educativos e que estão transformando a educação na cidade de São Paulo.

O Prêmio Territórios Educativos é iniciativa do Instituto Tomie Ohtake, em parceria da Secretaria Municipal de Educação e com o patrocínio da Estácio, que busca reconhecer e fortalecer projetos que explorem as oportunidades educativas do território onde a escola está inserida, integrando os saberes escolares e comunitários.

 

12H ABERTURA DA EXPOSIÇÃO GAUDÍ: BARCELONA, 1900 

Retirada de senhas das 10h até às 17h (grátis)

 

12H30 – 13H30 CONTAÇÃO DE HISTÓRIA SOBRE TOMIE OHTAKE
Contação de história sobre a vida e a obra de Tomie Ohtake, uma das artistas mais importantes no Brasil do século XX, pela atriz Andi Rubinstein. A contação conta com recursos de áudio-descrição, dedicada a pessoas com deficiência visual.  

 

13H30 – 15H30 OFICINA BRINCANTINHO PARA PAIS E FILHOS
Nesta oficina, realizada pelo Instituto Brincante, pais e filhos têm a oportunidade de vivenciar juntos momentos lúdicos a partir da musicalidade e das brincadeiras da cultura popular brasileira com música ao vivo

 

15H30 – 16H APRESENTAÇÃO TAIKO - GRUPO WADAIKO SHO
O Wadaiko Sho, carrega em seu nome a filosofia de viver, tendo como base a arte dos tambores japoneses. Formados pelos membros do grupo paulistano Setsuo Kinoshita Taiko Group, o taiko engloba uma variedade de instrumentos japoneses de percussão onde ritmos e coreografia se mesclam, propondo ao ouvinte uma participação singular, criando a cada peça uma experiência única e brilhante.

 

17H30 – APRESENTAÇÃO BLOCO AFRO ILU OBA DE MIN
O Bloco Afro Ilú Obá De Min é uma intervenção cultural baseada na preservação de patrimônio imaterial, trazendo para a região urbana a beleza das culturas tradicionais. Coordenado pela arte-educadora e musicista Beth Beli, o objetivo da associação é preservar e divulgar a cultura negra no Brasil, mantendo diálogo cultural constante com o continente africano através dos instrumentos, dos cânticos, dos toques, da corporeidade, além de abrir espaço para ideias que visem o fortalecimento individual e coletivo das mulheres, crianças e adolescentes na sociedade.

 

 

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropés 88) - Pinheiros SP

Metrô mais próximo - Estação Faria Lima/Linha 4 - amarela

Fone: 11 2245 1900

De terça a domingo, das 11h às 20h








sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Palestra sobre Alimentação Ética




No dia 17 de novembro, ocorrerá na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), a palestra "Alimentação Ética", com a proposta de discutir sobre as implicações do consumo excessivo de carne.

O evento, realizado pelo Projeto Moradias Sustentáveis (USP-Recicla) será no Centro de Vivência da ESALQ, das 13h às 14h. A palestra abordará formas sustentáveis e alternativas de alimentação, priorizando o consumo ético, a saúde e o bem-estar de todas as formas de vida.

Mais informações: (19) 3429-4051

Oficina de Reaproveitamento de Materiais

Com a proposta de realizar práticas voltadas à educação ambiental e desenvolver ações educativas a fim de aprimorar conceitos sobre consumo, redução, reutilização e reciclagem dos resíduos sólidos, o Projeto Vivências em Educação Ambiental (USP-Recicla) realizará, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), a Oficina de Reaproveitamento de Materias.

A atividade ocorrerá no dia 16 de novembro, das 14h às 16h, no Centro de Vivência da ESALQ. A oficina desenvolverá práticas sobre a reutilização de materiais para decoração de ambientes, além de incentivar o pensamento crítico e adoção de atitudes mais sustentáveis.

Mais informações: (19) 3429-4051

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Matopiba é tema de audiência pública no Senado


Projeto de expansão do agronegócio em 73 milhões de hectares no "Berço das Águas" do país é emblemática de uma lógica de desenvolvimento que prioriza os ricos e historicamente privilegiados e exclui povos indígenas e comunidades tradicionais.

O Plano de Desenvolvimento Agropecuário (PDA) Matopiba e os impactos do agronegócio nos territórios indígenas, quilombolas e camponeses é o tema da Audiência Pública que será realizada amanhã (8/11), às 9h, no Senado Federal. Solicitada pelas lideranças dos povos indígenas de Goiás e Tocantins durante a realização da III Assembleia dos Povos Indígenas destes estados, realizada em junho de 2016, em Palmas (TO), a audiência contará também com a presença de representantes dos quilombolas e de outras comunidades tradicionais.

Apesar de ser totalmente desconhecido pela maior parte da população, o Matopiba é um megaprojeto estratégico para o agronegócio, já que intensificará ainda mais a exploração agropecuária para exportação na região que é considerada a última fronteira agrícola do Brasil, abrangendo expressivas áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia – as iniciais destes estados deram nome ao plano.

De acordo com o Decreto Presidencial nº 8.447, de 6 de maio de 2015, a área do Matopiba envolve 337 municípios e 31 microrregiões, ocupando um total de 73 milhões de hectares, que abriga uma população de 25 milhões de habitantes. Estão dentro desta região 28 Terras Indígenas, 42 unidades de conservação ambiental, 865 assentamentos rurais e 34 territórios quilombolas. Nestes dados não estão contabilizados os territórios dos povos indígenas e quilombolas que estão em processo de reconhecimento, delimitação, demarcação ou titulação.

No último dia 19 de outubro, o Decreto Presidencial nº 8.852 extinguiu o PDA Matopiba. No entanto, para os povos indígenas e as comunidades tradicionais, o projeto em si – o "desenvolvimento" predador e excludente de uma das áreas mais estratégicas em termos de recursos hídricos do país e do mundo – continua sendo colocado em prática pelo agronegócio, causando a destruição do Cerrado e de suas populações. 

China, Arábia Saudita, Índia e Emirados Árabes, dentre outros países, já manifestaram interesse em investir no Matopiba, especialmente pelo fato de que a crise mundial da água tem dificultado a produção agrícola em determinadas regiões do mundo. Em fevereiro deste ano, durante o evento "Diálogo Brasil-Japão – Intercâmbio Econômico e Comercial em Agricultura e Alimentos", realizado em Palmas, o Japão, com uma delegação de cerca de 70 empresários e autoridades do governo, assinou um acordo de cooperação que permitirá investimentos na região de Matopiba.

Solicitada pelo Regional de Goiás e Tocantins do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Audiência Pública será presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, e pela senadora Regina Sousa (PT/PI), e contará com os seguintes convidados: Felício de Araújo Pontes Júnior, procurador da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF); Joice Bonfim, da Associação de Advogados/as de Trabalhadores/as Rurais da Bahia, Gecílha Crukoy Krahô, liderança Indígena do povo Krahô, Zilmar Pinto Mendes, liderança quilombola do Maranhão, e Isolete Wichinieski, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Serviço

O quê: Audiência Pública sobre o PDA Matopiba

Quando: 8 de novembro (terça-feira), às 9h

Onde: no Plenário 2, da Ala Senador Nilo Coelho, Senado Federal





Rádio UFSCar seleciona novos programas para 2017

 

Interessados podem inscrever suas propostas até o dia 9 de dezembro exclusivamente pelo formulário disponível no site da emissora

A Rádio UFSCar 95,3 FM, emissora educativa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abre uma nova chamada pública para selecionar programas para sua grade de 2017, reafirmando o compromisso com a democratização da comunicação. As pessoas interessadas podem inscrever suas propostas até o dia 9 de dezembro exclusivamente pelo formulário disponível em www.radio.ufscar.br.
Além de descrever os objetivos, formato e público-alvo do programa, os interessados deverão também definir se sua proposta é uma produção independente ou se será realizada em parceria com a emissora. Os programas podem ter duração e temas livres e os formatos variados – séries, programetes, programas semanais, entrevistas, discotecagem musical, curiosidades.
Serão levados em consideração como critérios de avaliação a originalidade, a diversidade musical ou conteúdo diferenciado, a capacidade de produção e comunicação com o público, o currículo do produtor ou coprodutor e eventuais participantes, além do histórico do programa com a Rádio UFSCar. Todos os programas deverão atender às diretrizes do Projeto Editorial da Rádio, disponível também no site da emissora. O regulamento e o formulário estão disponíveis em www.radio.ufscar.br/chamadapublica.
As propostas selecionadas farão um teste piloto antes da seleção final e os escolhidos entrarão no ar a partir de março de 2017, observada a ordem de classificação, disponibilidade financeira e orçamentária e ainda o interesse da FAI.UFSCar (Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UFSCar), detentora da outorga da emissora. Os responsáveis pelos programas veiculados em 2016 que tiverem interesse em continuar na grade de programação em 2017 também devem preencher o formulário, atualizando os dados. Mais informações pelo telefone (16) 3351-8099 ou pelo e-mail radioufscar@gmail.com.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

Exposição Favelagrafia: Talento que transpõe barreiras



Exposição do projeto Favelagrafia leva ao MAM um novo olhar sobre as favelas cariocas

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) abre as portas para o talento das comunidades cariocas. Entre os dias 5 de novembro e 4 de dezembro, o museu recebe a exposição "Favelagrafia", resultado do projeto de mesmo nome, criado pela NBS Rio+Rio com o objetivo de trazer um novo olhar sobre as favelas, através de seus moradores.

O projeto selecionou nove fotógrafos, de nove favelas diferentes, que desde julho estão fotografando suas comunidades, usando um iPhone e muito talento. Nas mais de 180 fotos que compõem a mostra, o Morro do Borel, Santa Marta, Morro da Mineira, Complexo do Alemão, Providência, Cantagalo, Babilônia, Rocinha e Morro dos Prazeres são eternizados em diferentes momentos, contando as histórias de seus moradores, suas belezas e paisagens.
 
Cada fotógrafo terá em torno de 20 imagens selecionadas, dispostas em vielas fotográficas, que compõem a exposição no MAM. As obras foram escolhidas pelos próprios fotógrafos junto ao curador da mostra, André Havt, Diretor de Arte da NBS e um dos idealizadores do projeto, respeitando o conjunto da linguagem e a linha de trabalho de cada fotógrafo.

"O mais interessante durante este processo é ter a certeza que estes nove fotógrafos são artistas em potencial que estão se credenciando para serem olhados pelo mundo. Tem sido fantástico poder acompanhar e contribuir para a evolução do olhar deles. Como também tem sido igualmente fantástico aprender a desconstruir meu olhar com cada um deles", celebra Havt.

Para a diretora da NBS Rio+Rio, Aline Pimenta, o sucesso do projeto é fruto da dedicação e competência de cada um dos participantes. "Os nove fotógrafos selecionados para o Favelagrafia representam perfeitamente o potencial e o talento das favelas. A exposição no MAM coloca holofotes nestes talentos, desconstruindo a imagem estereotipada que a sociedade tem sobre a favela".

Para Carlos Alberto Chateaubriand, presidente do MAM, é extremamente gratificante participar de um projeto dessa importância. "Os clicks dos fotógrafos, ainda amadores, nos revelam uma sensibilidade e um olhar impressionantes. A força da mensagem emocional, que transcende o perfeccionismo técnico e as leis da composição", afirma.

Durante o período da exposição, serão apresentados também um livro e um site documentando o projeto, trazendo o perfil dos fotógrafos e seus dados para contato. Algumas das fotografias a serem expostas também já estão disponíveis no Instagram @favelagrafia, que compartilha alguns momentos do projeto.

O projeto Favelagrafia é incentivado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, idealizado pela NBS Rio+Rio, com realização da ISL Produções e patrocínio do Consórcio Linha 4 Sul.
https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454