quinta-feira, 26 de outubro de 2017

: Jovens pesquisadores apresentam 430 trabalhos na UFSCar

 

 


Congressos de iniciação científica e tecnológica reforçam a importância da troca de conhecimentos entre os estudantes

 

Terminam nesta quinta-feira, dia 26 de outubro, o 24º Congresso de Iniciação Científica (CIC) e o 9º Congresso de Iniciação ao Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (CIDTI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). As atividades começaram no último dia 23 e já passaram pelos campi São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino. Os eventos integram a programação da XI Jornada Científica, Tecnológica e Cultural da Instituição que acontece até 28 de outubro.
Os Congressos já são eventos consolidados na UFSCar e consistem em fóruns voltados para a divulgação e discussão dos resultados obtidos em projetos de iniciação científica, tecnológica e de inovação desenvolvidos por ex-bolsistas da Universidade, participantes dos programas institucionais de bolsa de Iniciação Científica (PIBIC) e de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI), promovidos pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Durante os eventos, foram apresentados 428 trabalhos em forma de pôster e em todas as áreas do conhecimento. Além disso, foram realizadas palestras, mesas-redondas, sessão de cinema e atividade esportiva. Para Paula Lobo Costa, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) da UFSCar, e uma das coordenadoras dos Congressos, o maior destaque desta edição foi a troca de experiências e saberes entre os campi. "Tivemos projetos e pesquisas realizados em determinado campus e apresentados em outros, o que representa o intercâmbio de conhecimento entre a nossa comunidade. Além disso, houve programação local em cada campus, valorizando as ações de muitos grupos", destaca a professora.
Para João Batista Fernandes, Pró-Reitor de Pesquisa da UFSCar, o CIC e CIDTI são importantes para a divulgação dos trabalhos de pesquisa desenvolvidos por alunos e professores. "O evento também é uma oportunidade para o incremento da formação dos alunos, que poderão se tornar empreendedores no futuro, e reforça a qualidade das práticas de ensino e de pesquisa na Universidade", acrescenta Fernandes.
Ana Raquel Ruiz Abrahão é aluna do curso de Gerontologia e sua Iniciação Científica é na área de Engenharia de Produção. Ela apresentou trabalho que trata sobre custos hospitalares e indica os fatores que acarretam altos custos nessa área. Para ela, a participação no CIC-CIDTI é uma oportunidade de conhecer outras iniciativas de pesquisa. "Aqui conhecemos projetos, de áreas diferentes, que podem estimular trabalhos interdisciplinares, como o meu", afirma Abrahão. Outra estudante de Gerontologia, Leticia Alves de Melo, também acredita que as trocas de conhecimentos são o ponto alto do evento. A pesquisa da aluna investiga a qualidade de vida e fragilidade de idosos que são residentes em asilos ou casas de repouso.
Já Gustavo César de Oliveira, graduando do curso de Ciência de Computação, apresentou estudo para desenvolvimento de um aplicativo Android que auxilia deficientes visuais a se locomoverem nas ruas. O aplicativo tem baixo custo, principalmente se comparado com os valores dos dispositivos atuais que atendem esse público. Oliveira acredita que o evento contribui muito para os estudantes que pretendem seguir carreira na área de pesquisa.
As atividades do CIC e do CIDTI terminam hoje com a mesa-redonda "Racismo e machismo no esporte", apresentada pela professora Maria do Carmo Souza, do Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPGPE) da UFSCar. Os convidados para debater o tema são Mônica de Paula, medalhista olímpica e ex-atleta de seleção brasileira de futebol; Marcel Tonini, do Núcleo de Estudos em História Oral da Universidade de São Paulo (USP); e Osmar Moreira de Souza Júnior, docente do DEFMH da UFSCar. A atividade tem início às 18h30 no edifício do Centro de Pesquisas em Materiais Avançados e Energia (CPqMAE), na área Norte do Campus São Carlos, próximo à Praça da Ciência. Durante o dia também haverá quatro sessões de apresentação de pôsteres e jogo de handebol em cadeiras de rodas com a equipe da UFSCar.
O cronograma completo do CIC-CIDTI pode ser acessado no site https://cidti-cic2017.faiufscar.com e a programação da Jornada está disponível em https://jornadactc2017.faiufscar.com.

 

sábado, 21 de outubro de 2017

Ato em defesa de Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira

 

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COLETIVO PAULO FREIRE POR UMA EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA CONVIDA:

 

ATO EM DEFESA DE PAULO FREIRE COMO PATRONO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

 

O coletivo Paulo Freire por uma Educação Democrática convida a todos e todas para o ato em defesa de Paulo Freire como Patrono da Educação Brasileira.

 

O evento contará com a participação de Nita Freire, viúva de Paulo Freire, da deputada Luiza Erundina, de cidadãos e cidadãs, de personalidades do mundo acadêmico, e de entidades signatárias do manifesto em defesa de Paulo Freire.

 

TODOS EM DEFESA DO LEGADO DE PAULO FREIRE

 

Quando: Segunda, 23 de Outubro de 2017

Horário: das 10h às 12h

Local: PUC - Sala 239, 2° andar (prédio novo) - Rua Monte Alegre, 984 - Perdizes-SP

 

quinta-feira, 19 de outubro de 2017

A grande imprensa e o PT nas eleições presidenciais são tema de livro publicado pela EdUFSCar

 

 

 

 



Pesquisa da qual resulta a obra envolveu três jornais de grande circulação, nas sete eleições presidenciais após o fim do regime militar

 

Nas discussões sobre política, são comuns argumentos como: "a imprensa beneficia determinados partidos políticos", "a imprensa é de direita", "a imprensa manipula os cidadãos", entre muitos outros. Vencedor de quatro das sete eleições diretas para presidente da República após o regime militar (1964-1985), o Partido dos Trabalhadores (PT) muitas vezes se apoia na hipótese de que a grande imprensa no Brasil direciona seu trabalho jornalístico contra o partido, com a intenção de formar uma opinião contrária a ele. Para comprovar ou não a hipótese, o professor Fernando Antônio Azevedo, do Departamento de Ciências Sociais (DCSo) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realizou uma ampla pesquisa em que analisou a relação entre a grande imprensa no Brasil e o PT nas eleições presidenciais. O resultado do estudo está no livro "A Grande Imprensa e o PT (1989-2014)", que está sendo lançado pela Editora da UFSCar (EdUFSCar).
"A relação entre a mídia e política no Brasil é tema de estudos e debates a partir de uma pergunta chave: como atuam e se posicionam os meios de comunicação nos episódios eleitorais? A literatura existente sobre a questão focava apenas eleições isoladas e não havia uma pesquisa longitudinal que abrangesse a relação entre a imprensa e as disputas eleitorais ao longo da nossa atual democracia. Isso me motivou a fazer uma pesquisa mais ampla para observar o comportamento da imprensa escrita diária, a chamada 'grande imprensa'", explica Azevedo. 
Mesmo com o avanço das mídias digitais, como a Internet e as redes sociais, e a grande audiência da TV e do rádio, ainda é a mídia impressa, representada por jornais e revistas, a principal fonte de informação e agendamento da política. "É dessa velha mídia, produto da invenção de Gutenberg, que as principais notícias e os comentários têm origem e são replicados na televisão e nas novas mídias", escreve o autor na apresentação da obra. 
Foram analisados os jornais Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e O Globo, tendo como indicadores as manchetes e os editoriais dos 45 dias que antecederam as eleições (esse período foi estendido nos pleitos que tiveram segundo turno) para presidente da República após o fim do regime militar (1989, 1994, 1998, 2002, 2006, 2010 e 2014). O levantamento gerou 1.450 manchetes e 3.164 editoriais.
A escolha da análise das manchetes se pautou na seleção e saliência das notícias publicadas, e dos editoriais na possibilidade de avaliar as posições assumidas pelos jornais diante dos temas em debate envolvendo o PT, seus líderes e governos. "A pesquisa não faz um julgamento de valor da posição dos jornais, até porque é absolutamente legítimo uma publicação assumir editorialmente posições políticas, mas procura analisar essa situação no contexto mais geral que caracteriza o nosso sistema de mídia, marcado pelo monopólio e pela propriedade cruzada dos meios de comunicação. Como o nosso jornalismo ainda é fortemente opinativo, com grande peso nos editoriais e colunas, possui grande impacto na formação da opinião pública, inclusive porque a maior parte dos temas e debates nas novas mídias (blogs, Facebook etc.) é pautada pela imprensa tradicional. Isso não seria um problema se o nosso sistema de mídia fosse plural e diversificado", afirma Azevedo.
A principal contribuição da obra é apresentar dados sobre o comportamento político da grande imprensa ao longo da Nova República e oferecer, como o faz nas suas conclusões, algumas hipóteses explicativas mais amplas para esse comportamento. "Como nos informam vários autores, a imprensa nos anos 50 e 60 foi muito ativa e entrou no debate político endossando as posições de centro-direita, tanto no Período Varguista (1951-54) como no Governo Goulart (1961-64). Os principais jornais apoiaram o golpe militar de 1964 e, depois, o regime militar. Portanto, os jornais tinham uma tradição de participação política que se dava por uma via conservadora. Assim, diante da clivagem histórica que marca as disputas políticas brasileiras, opondo liberais e nacional-desenvolvimentistas, os grandes jornais sempre estiveram com os primeiros", finaliza o autor.
Mais informações sobre o livro podem ser obtidas no site www.editora.ufscar.br. 

Lançamento
O livro "A Grande Imprensa e o PT (1989-2014)", do autor Fernando Antônio Azevedo, será lançado no 41° Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais (Anpocs), no dia 23 de outubro, às 22 horas, no espaço de exposições do Hotel Glória, localizado na Avenida Camilo Soares, 590, na cidade de Caxambu (MG).

 

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Pós-graduação em Educação Especial da UFSCar seleciona pós-doutorandos


Processo seletivo atribuirá três bolsas do Programa Nacional de Pós-Doutorado

 

O Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu processo seletivo de pessoas candidatas a três bolsas de pós-doutorado a ser desenvolvido junto ao Programa. As bolsas estão inseridas no Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), com previsão de implantação em novembro deste ano e duração de 12 meses, renováveis por mais 12.
As pessoas selecionadas deverão desenvolver estudos relacionados às linhas de pesquisa do PPGEEs, que são: Aprendizagem e cognição de indivíduos com necessidades especiais de ensino; Implementação e avaliação de programas alternativos de ensino especial; Práticas educativas e de prevenção: processos e problemas; e Produção científica e formação de recursos humanos em Educação Especial. As atividades serão desenvolvidas sob a supervisão de docente do Programa e incluirão também a publicação de artigos, organização de eventos e oferecimento de disciplinas.
As inscrições no processo seletivo serão realizadas de 2 a 9 de outubro, pessoalmente, por procuração ou pelos Correios. Todas as informações - como os requisitos para participação, documentos necessários e critérios de seleção - estão no edital disponível no site do PPGEEs (www.ppgees.ufscar.br).

 

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Rochelle Costi e Ivo Mesquita participam de debate sobre arte contemporânea na USP

 

 

ROCHELLE COSTI, IVO MESQUITA e NICOLAS AMARAL

'DEBATES DA ARTE CONTEMPORÂNEA'

no Espaço das Artes

 

A sétima edição da série Debates da Arte Contemporânea traz uma conversa entre artista Rochelle Costi e o crítico e curador Ivo Mesquita, com mediação de Nicolas Amaral, da ECA-USP. O debate acontece no dia 25 de setembro, segunda-feira, às 19h30, no Espaço das Artes da ECA-USP (antigo MAC-USP), da Cidade Universitária.


Nesse novo encontro da série, Rochelle divide a mesa com Mesquita para conversar sobre sua extensa produção artística bastante ligada à fotografia, atualmente com trabalhos em exibição em São Paulo, como nas exposições 6º Prêmio Marcantonio Vilaça, no MuBE – Museu Brasileiro de Escultura e São Paulo não é uma cidade, no novo Sesc 24 de Maio. Serão abordadas questões como as transfigurações dos usos habituais da imagem, que animam a obra de Rochelle Costi, em diálogo com a reflexão crítica de muitos anos desenvolvida por Ivo Mesquita sobre a produção de arte contemporânea no país.

 

Debates da Arte Contemporânea é um projeto desenvolvido por professores e graduandos do Depto. de Artes Plásticas da ECA-USP, que promove mesas de debate com artistas, críticos, historiadores e pesquisadores de arte, criando um espaço de discussão contínua sobre a produção recente na arte contemporânea. A iniciativa pretende também colocar em pauta o debate já existente na esfera das artes na própria Universidade e no meio cultural da cidade.

 

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Rochelle Costi formou-se em Comunicação Social na PUC-RS, em Porto Alegre (1981). Fez também diversos cursos livres, na Fundação Escola Guignard e na UFMG, em Belo Horizonte (1982), na St. Martin's School of Arts e na Camera Work, em Londres (1991-92). Seu trabalho com fotografia, vídeo e instalação é geralmente organizado em séries, lidando com o deslocamento de escalas, pontos de vista e outros parâmetros habituais da circulação de imagens no mundo contemporâneo. Recebeu o Prêmio Marc Ferrez da Funarte (1997) e a Bolsa Vitae de Artes (2000). Participou da 24a e da 29a Bienal Internacional de São Paulo. Entre suas exposições individuais mais recentes podem ser citadas Contabilidade (galeria Anita Schwartz, Rio de Janeiro) e Reprodutor (The Photographer' Gallery, Londres), ambas em 2016.

 

Ivo Mesquita é curador independente. Graduado e pós-graduado em História da Arte pela Universidade de São Paulo, foi Diretor Artístico da Fundação Bienal de São Paulo (1999- 2000), Diretor Artístico do Museu de Arte Moderna de São Paulo (2001-2002), Curador da 28ª Bienal Internacional de São Paulo (2008), Curador-Chefe e Diretor Artístico da Pinacoteca do Estado de São Paulo (2002-2015). Das diversas exposições que idealizou e desenvolveu como curador, destacam-se Cartographies (Winnipeg Art Gallery, Winnipeg, Canadá, 1993) e F[r]icciones (Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, Madri, 2000). Desde 1996 e por mais de uma década, foi professor visitante no Centro de Estudos de Curadoria do Bard College, Nova Iorque, EUA.

 

Nicolas Mangolim Amaral é graduando no Departamento de Artes Plásticas da ECA-USP.

 

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Debates da Arte Contemporânea

com Rochelle Costi, Ivo Mesquita e Nicolas Amaral

segunda-feira, 25 de setembro de 2017
19h30

ENTRADA FRANCA
Espaço das Artes (edifício do antigo MAC-USP)

Rua da Praça do Relógio, 160, Cidade Universitária, São Paulo

Tel. 2648 1426

Realização: Espaço das Artes, ECA-USP

 

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Museu Lasar Segall – 50 anos



1967 – 2017
Museu Lasar Segall – 50 anos
Homenagem a Maurício Segall
Abertura da exposição comemorativa em 23 de setembro de 2017

São Paulo, agosto de 2017. O Museu convida para a abertura da exposição 1967 – 2017 Museu Lasar Segall – 50 anos.A mostrainaugura as comemorações do cinquentenário da instituição, e homenageiaMaurício Segall (1926/2017), que dirigiu por 30 anos o Museu, e foi seu principal mentor.O evento terá abertura em 23 de setembro, e foi viabilizado por meio do Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo – PROAC, Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo.

Por meio dos acervosartísticos, bibliográficos e arquivísticos,a mostra será ilustrada por projetosrealizados, como aexposição Por caminhadas ainda mais distantes – as emigrações artísticas de Lasar Segall, ocorridaem 1997 nos EUA (Chicago e Nova York), e em 1998 em Paris.Em 2006, a Biblioteca Jenny Klabin Segall (BJKS) foi contemplada pela Petrobras com o projeto paradigitalização,página a página,das coleções das revistas brasileirasde cinema A Scena Muda, e Cinearte, disponibilizando o conteúdo ao público via web.

As políticas culturais debatidas foram sendo implantadasno campo das artes, nas áreas de literatura, artes plásticas e visuais, música, cinema, teatro, biblioteca e ação educativa.Estas ações visavam fomentar manifestações culturais que contribuíssem para a formação da cidadania no contexto nacional.

A trajetória da instituição teve início há 60 anos, a partir do falecimento de Lasar Segall (1889/1957), a viúva do artista, Jenny Klabin Segall(1899/1967),idealiza o Museu, e inicia o trabalho de conservação e autenticação de obras não assinadas pelo artista. Durante dez anos, junto aos filhos MaurícioSegall, Oscar Klabin Segall (1930/2002), e o amigo e fotógrafoLuiz Hossaka (1928/2009), eles organizam os documentos relativos às obras da coleção, esse trabalho resultaem uma série de exposições póstumas de Segall,atendendo ao propósito de colocar luzao nome do artista no panorama artístico nacional, e internacional.

Porém, aos cinco de agosto de 1967, quando dos preparativos para abertura oficial do Museu, Jennyfalece,e em vinte e um de setembro do mesmo ano, cabeaos filhos do casal a realização e implantação,na residência da família na Vila Mariana, das ações que viriam a determinaro que hoje é o Museu Lasar Segall.

Ao longo desses cinquenta anos de vida,o Museu, que tem como missão preservar, estudar e divulgar a obra de Lasar Segall, foi além e traçou um perfil institucional de caráterexperimental, efoi consideradopioneirono campo museal, destacando-se, para além de um espaço contemplativo, seguindo os moldes de uma casa de cultura, viva e dinâmica, singularizando-o, naquele momento, no cenário museológico brasileiro.

Humanista que foi, Maurício Segall deixou sua marca, e manteve coerência em suas ações com relação aos seus funcionários, colaboradores e frequentadores.Privilegioua implantação de políticas culturais que despertasse nestesuma consciência crítica.Desta forma, imprimiu no perfil da instituição um sentido de resistência,e alternativa à massificaçãoe mercantilização cultural,dando ênfase a função social dos Museus, baseada em princípios democráticos. Essa postura marcou indelevelmente a instituição, considerada por seus pares uma “escola” de museologia, cidadania e vida.

"Maurício Segall, filho de Jenny Klabin Segall e Lasar Segall, judeu de origem e, por teimosia, ateu convicto, paulistano de carteirinha, nasceu em 1926 e, com alguns poucos interregnos (por exemplo, um ano e meio estudando na ENA de Paris com bolsa de estudo das Nações Unidas, em 1952/53), sempre viveu e ainda vive no bairro da Vila Mariana, em São Paulo, onde provavelmente será enterrado em túmulo cativo..."
Eu por meu outro eu, Maurício Segall

Fonte: SEGALL, Maurício. Controvérsias e dissonâncias. 1ª ed. São Paulo: Edusp – Boitempo Editorial, 2001.

Serviço:
Exposição:1967/2017 – Museu Lasar Segall 50 anos
Abertura: 23 de setembro de 2017, 16h00
Período: 24 de setembro de 2017 a 24 de setembro de 2018
Horários de funcionamento: quarta a segunda-feira, das 11h00 às 19h00. Terça-feira fechado
Endereço: Rua Berta, 111 – V. Mariana – SP/SP – Brasil – CEP – 04120-040
Telefone: 55 11 2159 0400

Programação comemorativa:
Sábado, 23 de setembro de 2017

Homenagem a Maurício Segall(1926-2017)
16h00 – Solenidade de nomeação da sala de exposição de longa duração, sala Maurício Segall


Ação Educativa
Ateliês voltados para ações com bebês envolvendo a materialidade e a experimentação do espaço museal. Ateliê com crianças e adolescentes (até 14 anos), envolvendo a obra de Lasar Segall sobre “Amizade e exílio”.

Orientação: Thiago Franco (bebês), Breno Benedyct (adolescentes)
Horário: sábado, das 11h00 às 15h00
Inscrições no local, no horário da atividade


Ateliê aberto de gravura em relevo
Atividade aberta ao público, de demonstração e experimentação de processos de gravação e impressão em relevo utilizando uma matriz de borracha.

Orientador: Paulo Camillo Penna
Horário: sábado, das 14h00 às 18h00
Inscrições no local, no horário da atividade

Coral Comunicantus
Nos 50 anos do Museu Lasar Segall, o Comunicantus: Laboratório Coral do Deparamento de Música da ECA-USP presta uma homenagem à instituição e ao seu diretor emérito, Maurício Segall. O conceito de coral-escola foi desenvolvido no Coral do Museu Lasar Segall e hoje está presente em diversos projetos pelo Brasil.
Coordenadores dos coros: Marco Antonio da Silva Ramos e Susana Cecilia Igayara-Souza

Programa:
Coral Escola Comunicantus
Horário: 15h00 às 15h40

Juanito Laguna remonta unbarrilete – composição: Hamlet Quintana e R. Cosentino
Regência: Carolina Andrade– arranjo: Fernando Gorgas

Fala – Composição: João Ricardo e Luli
Regência e arranjo: Carolina Andrade

Abrigo de vagabundos – composição: Adoniran Barbosa
Regência: Gustavo Alves – arranjo: Selma Boragian

Tenho sede – composição: Dominguinhos e Anastácia
Regência: Guilherme Godoy – violão: Gustavo Alves – flauta: Alana Andrade

Coral UniversitárioComunicantus
Regente: Marco Antonio da Silva Ramos

Os olhos de Marianita – Folclore português
Arranjo: Jacques Chailley

Tourdion – anônimo século XVI

Berimbau – composição: Baden Powel, Vinicius de Moraes
Arranjo: Arlindo Teixeira

Cine Segall
"O curta é nosso e ninguém tasca"
Comemorando os 50 anos do Museu Lasar Segall, o Cine Segall revisa sua trajetória por meio de um dos formatos celebrados pelo cinema do Museu em seus primeiros anos de vida: o curta-metragem.
Horário: 14h00 às 20h00

Curtas [Animação] - Sinfonias Ingênuas
Curtas metragens de animação da década de 30.
Horário: 14h00 às 15h00 (2 vezes o programa 0h30’)

"Os Três Porquinhos", 7 min, 1933
"A lebre e a Tartaruga", 7min, 1935
"Flores e Árvores", 7 min, 1932
"João e Maria, crianças na floresta", 7 min 1932


Curtas [Comédia] - Chaplin curta-metragista
Os primeiros curtas metragens de Chaplin, encomendado pelos Estúdios Keystone, há quem diga que seus curtas são a vitrine de seu grande gênio.
Horário: 15h00 às 17h00 (2 vezes programa de 1h00)

"O Vagabundo", 30 min, 1915
"Vida de Cachorro", 39 min, 1918

Curtas [grandes nomes do cinema] – anos 50
Programa com curtas de três grandes autores que marcaram o cinema moderno e se tornaram grandes diretores da história do cinema.
Horário: 17h00 às 18h00 (2 vezes programa de 0h30)

"Dois homens e um guarda-roupas." - Roman Polanski /15 min, 1958
"The Cat's Cradle." - Stan Brakhage /06 min, 1959
"Dia da Luta", Stanley Kubrick / 12 min, 1951

Curtas [contemporâneos]
Novos diretores, novos olhares, 3 grandes curtas-metragens de uma nova geração de diretores fazendo sucesso hoje. Um vencedor de Cannes (Gasman), um vencedor do Oscar, nas mãos de uma grande autora (WASP) e um dos maiores sucessos do festival de Sundance até os dias de hoje (Spider).
Horário: 18h00 às 20h00 (2 vezes programa de 1h00)

“Gasman”, Lynne Ramsay, 15 min, 1998
“Spider”, Nash Edgerton, 10 min, 2007
“Wasp”, Andrea Arnold, 25 min, 2003


Ciclo de debates MLS 50 anos
04 a 07 de outubro de 2017




Mesa de abertura: Homenagem a Celso Lafer
Debatedores: Claudia Perrone Moisés, Jorge Schwartz
04 de outubro, quarta-feira, 17h00

Mesa I: Acervo de obras de Lasar Segall
Debatedores: Paulo Pasta, Stela Teixeira de Barros e Marcelo Monzani (mediador)
04 de outubro, quarta-feira, 19h00

Mesa II: Arquivo de documentos
Debatedores: Vera D'horta, Ana Magalhães e Daniel Rincon (mediador)
05 de outubro, quinta-feira, 17h00

Mesa III: Acervo fotográfico
Debatedores: Helouise Costa, Rubens Fernandes e Rosa Esteves (mediadora)
05 de outubro, quinta-feira, 19h00

Mesa IV: Cinema e teatro no acervo da Biblioteca Jenny Klabin Segall
Debatedores: Eduardo Morettin, Sergio Carvalho e Monica Aliséris (mediadora)
06 de outubro, sexta-feira, 17h00

Mesa V: Arquitetura do Museu Lasar Segall e arquivo histórico
Debatedores: José Lira, Johanna W. SmitMonica Aliséris (mediadora)
06 de outubro, sexta-feira, 19h00

Mesa VI: Maurício Segall e o Museu
Debatedores: Carlos Augusto Calil, Cristina Bruno, Marcelo Araujo 
07 de outubro, sábado, 10h00

Mesa VII: Educação e política na ação educativa
Debatedores: AmilcarPacker, Denise Grinspum e Elaine Fontana (mediadora)
07 de outubro, sábado, 14h00


Visite o site do Museu Lasar Segall: www.museusegall.org.br
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