sábado, 16 de novembro de 2024

Em celebração ao Dia da Consciência Negra, Festival Ajô Odara ocupa o Teat(r)o Oficina para exaltar a ancestralidade preta e a riqueza cultural afrodiaspórica



 Por iniciativa de Márcio Telles, diretor e ator da Cia. Odara, as celebrações ao Dia da Consciência Negra de 2024 prometem transformar o espaço emblemático do Teat(r)o Oficina, em São Paulo, em um quilombo de resistência e pretitude, graças à intensa programação do Festival Ajô Odara, evento idealizado pelo diretor dramaturgo que promoverá uma série de atividades entre 10h e 23h em 20 de novembro.

 

Por meio de danças, manifestações artísticas e musicais, vivências, experiências imersivas e valorização do artesanato, da moda e da culinária afrodiaspórica, o festival pretende estabelecer conexões com origens ancestrais e valores da herança cultural preta. O evento também permitirá ao público revisitar ou conferir, pela primeira vez, dois celebrados espetáculos da Cia. Odara: o monólogo Madame, protagonizado por Telles, e a intervenção artística Jardim das Iyabas.

 

“Ajô vem de festa, de celebração. E convidamos a todes para que a gente possa celebrar nossa cultura e ancestralidade afro com o Festival Ajô Odara. A ideia é não só enaltecer e celebrar o dia da Consciência Negra e nossos ancestrais, mas também dialogar com o povo preto sobre esse grande trabalho de valorização que percorre os dias de hoje, preparando o terreno para as novas gerações e quem há de vir. Acima de tudo, o festival será um grande encontro para diálogos e conexões”, defende Márcio Telles. 

 

A programação terá início, às 10h, com a vivência Orí: (Re)conectando com a Origem, uma jornada interativa que promoverá o autoconhecimento por meio da rica simbologia do Orí, que representa a cabeça e a essência individual na cultura afro-brasileira. Com atividades interativas aplicadas pelo professor e Baba Omo Ṣàngó Teles, com atuação de Robson Akinkanjú, música percussiva de Ògán Dede Guimarães e Egbon Luciano de Obaluaiyê, participação da Ìyálórìṣà Emanuela de Ṣàngó e direção geral de Márcio Telles, a vivência propõe uma profunda introspecção e a valorização da ancestralidade.

 

Às 11h30, o público terá a chance de um reencontro com a intervenção artística Jardim das Iyabas, um dos destaques do repertório da Cia. Odara, com foco nas divindades femininas do culto yorubá. Destacando a força, a sabedoria e o poder das Iyabas, a intervenção é composta de música percussiva, dança e contação de histórias através de Itans (contos iyorubás) que visitam a história ancestral do povo preto por meio das divindades Oxum, Iyansan, Nãnã e Iyemanjá. Com uma narrativa lúdica sobre a importância feminina na criação do mundo, os griôs cantam e contam histórias para dar vida às divindades femininas que dançam alegremente a partir de cada itan.

 

Após o encerramento da remontagem de Jardim das Yabas, Telles reitera que os artistas farão uma pausa para o almoço, destacando que o Festival Ajô Odara também terá um generoso espaço para difusão da culinária e da economia criativa afrodiaspórica.  

  

“Para além dos diálogos, das vivências e das intervenções artísticas, o festival também reunirá barracas de comidas típicas, artesanatos e moda afro. Será um evento muito rico, culturalmente falando, e as pessoas não podem ficar de fora”, reforça o convite.


A programação será retomada às 14h com a apresentação de Ẹsẹ̀ Ìtàn: Exu e a Encruzilhada da Vida, uma vivência imersiva que entrelaça narrativas, danças, cantos e contos para explorar a simbologia de Exu e as decisões na encruzilhada da vida, conectando participantes com uma poderosa energia transformadora. Com duração de 120 minutos, a vivência tem direção de Márcio Telles, cantos e ritmo de Ògán Dedê Guimarães e Egbon Luciano de Obaluaiyê, atuação de Robson Akikànjú, desenvolvimento e aplicação do professor e Babalorìṣà Omo Ṣàngó Teles, e participação especial de Ìyálórìṣà Emanuela de Ṣàngó.

 

Às 18h30, o Oficina será palco de uma apresentação especial do espetáculo-rito Atòtó: Silêncio, o Rei está na Terra, que fica em cartaz no teatro até 25 de novembro. A montagem convida o público a celebrar, por meio do teatro, da dança ,da música, de objetos cênicos e de recursos audiovisuais, a jornada e a majestade de Obaluaiyê, o orixá da cura e transformação. Com direção de Márcio Telles e elenco de 40 artistas pretos, a peça celebra a vida e destaca a resistência e a riqueza das narrativas Yorubás. 

 

Às 21h, no encerramento do festival, dois anos após sua aclamada temporada, o público terá a chance de imergir na impactante narrativa do espetáculo solo Madame, protagonizado por Márcio Telles e inspirado na vida icônica de Madame Satã (1900 – 1976), figura lendária da boemia carioca que desafiou estigmas e se tornou um símbolo de resistência e reinvenção. Com direção de Marcelo Drummond, o espetáculo leva ao palco a malandragem e a mandinga, características do famoso capoeirista, evocando o sagrado e o profano para celebrar narrativas de resistência e transformando o terreiro eletrônico do Oficina num cabaré que acolhe a luxúria e a cena boêmia, além de reverberar a voz de contestações sociais contra o racismo, a LGBTfobia, a intolerância religiosa e a identidade de gênero.

 

Sobre Márcio Telles

Ator do Teat(r)o Oficina, produtor e diretor artístico da Odara Produções, Márcio Telles é gestor cultural, parecerista de projetos culturais, atua como produtor executivo na area de planejamento e gestão em projetos da Associação Amigos da Arte( APAA),  é também idealizador e diretor cultural do projeto Odara. Fundou a Cia. Odara em maio de 1997, e produziu diversos projetos em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura da Prefeitura de São Paulo. Também atuou como produtor artístico da revista Raça, é diretor artístico de Carnaval na escola de samba Nenê de vila Matilde,alem de ter atuado em  grandes escolas de samba da cidade de São Paulo. Para maiores informações sobre a Cia. Odara, acesse e siga: instagram.com/cia_odara/

 

SERVIÇO

Festival Ajô Odara

Data: 20 de novembro de 2024

Horário: das 10h às 23h

Local: Teatro Oficina

Endereço: Rua Jaceguai, 520, Bixiga, São Paulo 

Direção: Márcio Telles

Classificação indicativa: Livre


INGRESSOS

1º lote: R$ 60 (inteira), R$ 30 (estudantes, professores de rede pública e classe artística, mediante comprovação; moradores do bairro, mediante comprovante de residência), R$ 5 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.


2º lote: R$ 80 (inteira), R$ 40 (estudantes, professores de rede pública e classe artística, mediante comprovação; moradores do bairro, mediante comprovante de residência), R$ 10 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.


3º lote: R$100 (inteira), R$50 (estudantes, professores de rede pública, classe artística mediante comprovação, moradores do bairro mediante comprovante de residência), R$15 (estudantes secundaristas de escola pública, imigrantes, refugiados e moradores de movimentos sociais de luta por moradia, mediante comprovante) limitados a 10% da lotação diária.

 

Ingressos antecipados pelo Sympla: linktr.ee/Cia.Odara

A bilheteria do teatro abre com uma hora de antecedência para cada atividade

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

Canal Brasil prepara maratona de filmes que marcaram a primeira década dos anos 2000

 

Neste domingo, dia 10, a partir das 19h30, serão exibidos seis longas-metragens que ganharam continuações nos últimos anos, incluindo “O Auto da Compadecida”, cuja sequência estreia nos cinemas em dezembro

Selton Mello e Matheus Nachtergaele em “O Auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes. Foto: Globo/Divulgação

No dia 10 de novembro, a partir das 19h30, o Canal Brasil exibirá uma maratona de filmes produzidos no início dos anos 2000 e que ganharam continuações nos últimos anos ou cujas sequências ainda vão chegar às telonas. Como forma de mostrar a relevância do cinema brasileiro, além de trazer memórias especiais para os espectadores, a maratona apresenta: “O Auto da Compadecida” (2000), de Guel Arraes; “Ó Paí, Ó” (2007), de Monique Gardenberg; “Estômago” (2007), de Marcos Jorge; “Cidade de Deus” (2002), de Kátia Lund e Fernando Meirelles; “Bruna Surfistinha” (2011), de Marcus Baldini; e “Deus é Brasileiro” (2001), de Cacá Diegues.


Em “O Auto da Compadecida”, de Guel Arraes, que terá sua sequência lançada no dia 25 de dezembro nos cinemas, a dupla João Grilo (Matheus Nachtergaele) e Chicó (Selton Mello) vivem enganando as pessoas da cidade de Taperoá, no Sertão da Paraíba e são salvos pela Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). O “Auto da Compadecida” é adaptado de uma peça teatral do escritor paraibano Ariano Suassuna, de 1955.


Com Lázaro Ramos e Dira Paes, “Ó Paí, Ó”, de Monique Gardenberg, retrata diversos personagens de um cortiço no centro histórico do Pelourinho, em Salvador, que têm uma paixão em comum pelo Carnaval e antipatia pela síndica do prédio. A continuação do filme teve sua estreia em novembro de 2023 nos cinemas. Já em “Estômago”, de Marcos Jorge, Raimundo Nonato (João Miguel) é um migrante nordestino que saiu de sua terra em busca de melhores condições de vida na cidade grande. Ele é contratado para trabalhar em um bar no centro histórico de São Paulo, mas seu talento como cozinheiro chama atenção de todos. “Estômago 2” foi lançado em agosto deste ano nos cinemas, após 17 anos.


Dirigido por de Kátia Lund e Fernando Meirelles, no longa “Cidade de Deus” Dadinho (Douglas Silva) e Buscapé (Alexandre Rodrigues) são moradores da favela carioca Cidade de Deus e cresceram juntos, mas suas vidas divergem quando um se torna fotógrafo e retrata o cotidiano da região, enquanto o outro vira chefe do tráfico. Em 2012, foi lançado o documentário “Cidade de Deus - 10 Anos Depois”, de Cavi Borges e Luciano Vidigal, que mostra as transformações vividas pelos atores na última década. Neste ano também chegou aos streamings o spin-off “Cidade de Deus: A Luta Não Para”, série que retrata o impacto dos conflitos entre policiais, traficantes e milicianos na vida dos moradores da comunidade a partir da saída do jovem traficante Bradock (Tiago Martins), dos conflitos com o chefe do morro Curió (Marcos Palmeira) e registros de Buscapé (Alexandre Rodrigues).


“Cidade de Deus” (2002). Foto: Divulgação

A sessão especial também conta com o longa “Bruna Surfistinha” (2011), de Marcus Baldini. Baseado em uma história real, Raquel (Deborah Secco) era uma jovem de classe média que estudava em um colégio tradicional, mas resolve sair de casa e atuar como garota de programa. Ela ganhou destaque nacional ao repercutir suas experiências em um blog que virou livro e best-seller intitulado “O Doce Veneno do Escorpião: o Diário de uma Garota de Programa”. A sequência está em produção.


A maratona encerra com a exibição de “Deus é Brasileiro” (2001), de Cacá Diegues. Protagonizado por Antônio Fagundes, Deus está cansado dos erros da humanidade e resolve tirar férias. Para buscar um substituto ideal no Brasil, roda o país com a ajuda do seu guia Taoca (Wagner Moura).


Sessão Especial

Horário: Domingo, dia 10/11, a partir das 19h30


“O Auto da Compadecida” (2000) (95’)

Horário: Domingo, 10/11, às 19h30

Classificação: Livre

Direção: Guel Arraes

Sinopse: As aventuras dos nordestinos João Grilo (Matheus Nachtergaele), um sertanejo pobre e mentiroso, e Chicó (Selton Mello), o mais covarde dos homens. Ambos lutam pelo pão de cada dia e atravessam por vários episódios enganando a todos do pequeno vilarejo de Taperoá, no sertão da Paraíba. A salvação da dupla acontece com a aparição da Nossa Senhora (Fernanda Montenegro). Adaptação da obra de Ariano Suassuna.


Ó Paí, Ó (2007) (96’)

Horário: Domingo, 10/11, às 21h15

Classificação: 14 anos

Direção: Monique Gardenberg

Sinopse: Em um animado cortiço do centro histórico do Pelourinho, em Salvador, tudo é compartilhado pelos seus moradores, especialmente a paixão pelo Carnaval e a antipatia pela síndica do prédio, Dona Joana. Todos tentam encontrar um lugar nos últimos dias do Carnaval, seja trabalhando ou brincando. Incomodada com a farra dos condôminos, Dona Joana decide puní-los, cortando o fornecimento de água do prédio.


Estômago (2007) (100')

Horário: Domingo, 10/11, às 22h55

Classificação: 16 anos

Direção: Marcos Jorge

Sinopse: Raimundo Nonato encontra um caminho alternativo, uma vida própria: ele cozinha para sobreviver e encontrar um lugar na sociedade.


Cidade de Deus (2002) (130’)

Horário: Segunda, 11/11, à 0h50

Classificação: 16 anos

Direção: Fernando Meirelles e Kátia Lund

Sinopse: Os caminhos de duas crianças divergem nas favelas do Rio, enquanto um se esforça para se tornar um fotógrafo e o outro um chefe do tráfico.


Bruna Surfistinha (2011) (109’)

Horário: Segunda, 11/11, às 3h

Direção: Marcus Baldini

Classificação: 16 anos

Sinopse: Raquel (Deborah Secco) era uma jovem da classe média paulistana, que estudava num colégio tradicional da cidade. Um dia ela tomou uma decisão surpreendente: saiu de casa e resolveu virar prostituta. Com o codinome de Bruna Surfistinha, Raquel viveu diversas experiências "profissionais" e ganhou destaque nacional ao contar suas aventuras sexuais e afetivas num blog, que depois virou um livro.


Deus É Brasileiro (2003) (110’)

Horário: Segunda, 11/11, às 4h50

Classificação: 12 Anos

Direção: Carlos Diegues

Sinopse: Em Deus é Brasileiro, cansado de tantos erros cometidos pela humanidade, Deus (Antônio Fagundes) resolve tirar umas férias dela, decidindo ir descansar em alguma estrela distante. Para tanto precisa encontrar um substituto para ficar em seu lugar enquanto estiver fora. Deus resolve então procurá-lo no Brasil, país tão religioso que ainda não tem um santo seu reconhecido oficialmente. Seu guia em sua busca é Taoca (Wagner Moura), um esperto pescador que vê em seu encontro com Deus sua grande chance de se livrar dos problemas pessoais. Juntos eles rodarão o Brasil em busca do substituto ideal.


quinta-feira, 7 de novembro de 2024

Museu do Futebol tem domingo dedicado à cultura afro com a 10ª Feira Ilé-Ifè

 


O evento acontece no mês da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro. A feira visa valorizar o afroempreendedorismo, em um momento de fortalecimento e legitimação da economia ativa para a população negra. A entrada é gratuita

Uma vitrine para a identidade, fortalecimento da cultura preta e de promoção ao afroempreendedorismo. Essa é a fórmula de sucesso da Feira Ilé-Ifè, a Feira Afro do Museu do Futebol, instituição da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo de São Paulo. Em sua décima edição, o evento acontece no domingo, 10 de novembro, das 10h às 18h, na área externa do Museu. Nesta edição especial dedicada ao mês da Consciência Negra, a Feira terá o reforço de uma programação cultural e de debates.  
Enquanto a feira rola na área externa do Museu do Futebol, com expositores dos segmentos de acessórios, decoração, educação, alimentação e vestuário, outros espaços são ocupados com atividades paralelas. Das 10h às 12h, a produtora cultural Aline Costa e a escritora e produtora Mércia Magalhães conversam sobre o tema Identidade no Vestuário: Manto Ilé-Ifè, produção da Aline pensada a partir do olhar da Professora Vanderléia Ricardo, que apresenta a customização e a potência dos tecidos africanos em diferentes contextos profissionais.  
Logo em seguida, acontece o Momento Griot sobre o tema, Camisa de Time - Moda Periférica, com a participação Mile Lab e Digitais Pretas. Néllys Corrêa será a representante do Digitais Pretas, que é uma comunidade que potencializa mulheres a ocuparem seu espaço de direito. Já Milena Nascimento, do Mini Lab, utiliza a moda por um viés educacional para potencializar e valorizar as múltiplas estéticas e intelectos periféricos. 
 
Para finalizar, a afroempreendedora Márcia Regina vai ministrar uma oficina onde os participantes poderão reaproveitar materiais e confeccionar novos objetos. Márcia tem herança de avós crocheteiras e costureiras, seu trabalho aplica a técnica de “upcycling” para criar peças únicas e sustentáveis. Ela transforma objetos descartados, como garrafas em bonecas e fios em bijuterias, promovendo a reutilização criativa e a preservação ambiental. 
SERVIÇO  
10ª Feira Ilé-Ifè a Feira Afro do Museu do Futebol   
10ª edição da Feira Afro Ilé-Ifè  
Data: 10 de novembro (Domingo)  
Horário: Das 10h às 18h  
Local: Área externa do Museu do Futebol (próximo ao Bubu) 
Valor: Gratuito  
 
10h | Início da Feira 
10h às 12h | Bate -papo: Identidade no Vestuário: Manto Ilé-Ifè, com Aline Costa e Mércia Magalhães 
13h às 14h30 | Momento Griot, Camisa de Time - Moda periférica com Mili Lab e Digitais Pretas 
14h 30 às 16h | Oficina de acessórios - Eu reuso, com Márcia Regina 
18h | Encerramento da feira 
 
SOBRE O MUSEU DO FUTEBOL  
Localizado numa área de 6.900 m² no Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho – o Pacaembu – o Museu do Futebol foi inaugurado em 29 de setembro de 2008 e foi um dos pioneiros do país na utilização de recursos audiovisuais e interativos para tratar de um patrimônio imaterial. É um museu da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, concebido pela Fundação Roberto Marinho e administrado pela Organização Social de Cultura IDBrasil Cultura, Educação e Esporte.  
O projeto de renovação realizado em 2024 é a primeira grande intervenção realizada no Museu nestes quinze anos e tem o objetivo de promover atualização tecnológica, implementação de novas experiências interativas e inclusão de novos conteúdos. Entre os destaques, estão a maior presença do futebol de mulheres e uma nova sala em homenagem a Pelé.  
Ao longo dos primeiros quinze anos de funcionamento, o Museu acumula mais de 4,7 milhões de visitantes presenciais, 22 exposições temporárias realizadas e outras 17 virtuais, mais de 440 eventos de programação cultural e 635 mil estudantes atendidos pelo Núcleo Educativo. É uma instituição de referência em acessibilidade para todos os públicos, tendo recebido vários prêmios na área.  
 
PATROCINADORES E PARCEIROS DA TEMPORADA 2024  
 
A temporada 2024 do Museu do Futebol conta com patrocínio do Grupo Globo, Goodyear, Sabesp, Adidas, Rede, e Mercado Livre. Conta ainda com apoio da Farmacêutica EMS, Arkema e Evonik Brasil. As empresas parceiras são Pinheiro Neto Advogados e Banco Safra. Revista Piauí, Gazeta Esportiva, Guia da Semana, Dinamize e JCDecaux são parceiros de mídia. A temporada é realizada pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet.  
 
SERVIÇO  
Museu do Futebol  
Praça Charles Miller, s/n - Estádio do Pacaembu - SP  
Funcionamento  
Terça a domingo, das 9h às 18h (entrada permitida até 17h).  
 
Ingressos: R$ 24 (inteira) e R$ 12 (meia)  
Grátis para crianças até 7 anos  
Grátis para todos às terças-feiras  

domingo, 3 de novembro de 2024

Orquestra Ouro Preto estreia "Hilda Furacão, a Ópera", em SP

 


Uma das personagens mais icônicas da literatura e da teledramaturgia brasileira ganha uma versão operística inédita com adaptação e música original de Tim Rescala; a estreia acontece nos dias 5 e 6 de novembro no Theatro Municipal de São Paulo, e seguirá para apresentações em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro

A Orquestra Ouro Preto estreará nos dias 5 e 6 de novembro, em São Paulo, "Hilda Furacão, a Ópera", uma adaptação do aclamado romance de Roberto Drummond, imortalizado na célebre minissérie dos anos 90. Sob a regência do Maestro Rodrigo Toffolo, a montagem promete capturar a intensidade dos sentimentos e a complexidade dos dilemas da personagem que desafiou as convenções sociais de uma conservadora Belo Horizonte dos anos 60.

As apresentações na capital paulista serão realizadas no Theatro Municipal de São Paulo, e os ingressos já estão à venda no site e na bilheteria da casa. Na sequência, a produção será apresentada em Belo Horizonte, nos dias 21 e 22 de novembro, no Grande Teatro Cemig Palácio das Artes, e no Rio de Janeiro, nos dias 24 e 25 do mesmo mês.

Com música original de Tim Rescala e direção de cena de Julliano Mendes, "Hilda Furacão, a Ópera" celebra a riqueza da cultura brasileira em uma produção cantada em português. Dividido em dois atos, o espetáculo explora os dilemas éticos, sociais e religiosos da época.

O elenco conta com renomados cantores líricos brasileiros, prometendo emocionar o público com uma montagem impactante: Carla Rizzi interpreta Hilda, Jabez Lima é Frei Malthus, Marília Vargas é Loló Ventura, Marcelo Coutinho encarna Nelson Sarmento, Johnny França é Aramel, e Fernando Portari representa o narrador e autor Roberto Drummond.

Com uma sólida trajetória na cena operística brasileira, a mezzo-soprano Carla Rizzi possui vasta experiência como atriz, emprestando à personagem toda a força dramática que ela demanda. A cantora repete a parceria com a Orquestra Ouro Preto, cujo último trabalho foi a bem-sucedida montagem "Auto da Compadecida, a Ópera", assim como Jabez Lima, tenor que interpreta Frei Malthus.

Uma das vozes mais proeminentes da ópera nacional, Jabez Lima empresta seu talento ao jovem frei que vive os dilemas entre o desejo da santidade e a tentação de seus sentimentos. O tenor, que interpretou João Grilo na versão mineira da obra de Suassuna, mostra toda a sua versatilidade e excelência agora em uma faceta dramática.

O romance do escritor mineiro Roberto Drummond conta a história de Hilda, uma jovem bela e rebelde que rompe com as expectativas ao abandonar sua vida de prestígio e refugiar-se na zona boêmia da capital mineira. Sua jornada se entrelaça com a de Frei Malthus, um jovem religioso determinado a transformar a vida dos habitantes da região. Esse encontro desencadeia uma série de conflitos éticos e sociais, em um confronto entre desejo e dever, liberdade e moralidade. Uma narrativa que encontra na ópera a linguagem perfeita para seu desenvolvimento dramático, somando-se ao panteão de grandes heroínas do gênero, como Carmen e Aida, consolidando o caminho para a criação de uma ópera nacional que dialoga com nossa história, cores e sons.

“Hilda tem tudo que a gente procura em um libreto, sob o ponto de vista operístico, para levar uma história para o palco. É rica nos conflitos, nas reflexões, na dramaturgia e nesse equilíbrio entre o drama e os momentos cômicos. Além disso, Hilda é uma personagem feminina muito importante da nossa literatura, que carrega fortes reflexões sobre liberdade, imposições sociais e sobre traçar seu próprio destino. Tudo isso faz dela uma protagonista perfeita para esse ciclo de óperas que a Orquestra Ouro Preto vem desenvolvendo”, explica o maestro Rodrigo Toffolo.

Tim Rescala, que repete a parceria operística com a formação mineira após a bem-sucedida montagem de "Auto da Compadecida, a Ópera", reforça as qualidades da narrativa que agora chega aos palcos. “Hilda tem todos os elementos para se tornar uma ópera: uma trama instigante e trágica, talvez até tragicômica, personagens fortes, carismáticos e uma grande carga emocional”, enumera.

Para as composições originais, Tim Rescala incorporou elementos da música popular da época, sobretudo o que se ouvia pelo rádio, ao discurso operístico. “Não só a música brasileira, mas também a norte-americana, incluindo os boleros que tanto sucesso fizeram no mundo todo neste período. Esse cancioneiro marcou muito essa época e procurei incorporar esse universo sonoro à partitura para criar algo híbrido, em uma ópera com ares de musical”, avalia o compositor.

Com a estreia de “Hilda Furacão, a Ópera”, a Orquestra Ouro Preto reafirma sua busca pela criação de um repertório operístico brasileiro e convida o público a mergulhar em uma jornada de amor, fé e desafio às normas estabelecidas.

 

SERVIÇO

Orquestra Ouro Preto estreia “Hilda Furacão, a Ópera”

 

São Paulo

Data: 5 e 6 de novembro de 2024

Horário: Às 20 horas

Local: Theatro Municipal de São Paulo (praça Ramos de Azevedo, s/n, República. SP)

Ingressos: No site e na bilheteria do Theatro

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

 

Belo Horizonte

Data: 21 e 22 de novembro de 2024

Horário: Às 20 horas

Local: Grande Teatro Cemig Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1537, centro. BH)

Ingressos: No site e na bilheteria do Theatro

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

 

Rio de Janeiro

Data: 24 e 25 de novembro de 2024

Horário: Domingo, às 18h, e segunda, às 20h

Local: Cidade das Artes (avenida das Américas, 5.300, Barra da Tijuca. RJ)

Ingressos: No site e na bilheteria do Theatro

Informações: www.orquestraouropreto.com.br

 

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Inscreva-se no Curso Técnico Gratuito em Agropecuária da ETASA

 



Outubro de 2024 - O agronegócio brasileiro segue em plena expansão, consolidando-se como um dos principais motores econômicos do país. Apenas no primeiro semestre de 2024, o setor alcançou um recorde de exportações, totalizando US$ 82,39 bilhões, um crescimento de 5,6% em relação ao ano anterior*. Com destaque para os setores de soja, carnes e café, o agronegócio continua a ser uma área essencial para a economia e um campo de oportunidades profissionais promissoras. 


Nesse contexto, a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena (ETASA), localizada em Santa Rita do Passa Quatro, São Paulo, representa uma chance única para quem deseja ingressar em uma das profissões mais dinâmicas e estratégicas do Brasil.


Com inscrições para o processo seletivo de 20 de outubro a 20 de novembro de 2024 para o primeiro semestre de 2025, o curso técnico em Agropecuária, totalmente gratuito e mantida pela Fundação Salvador Arena, oferece 40 vagas para uma formação completa e intensiva em dois semestres, abrangendo áreas como Agronomia, Zootecnia, Gestão Ambiental e Engenharia Agrícola.


A ETASA proporciona uma experiência prática inigualável ao compartilhar suas instalações com uma empresa agroindustrial própria, permitindo que os alunos se envolvam diretamente em atividades como cultivo de soja, milho, café, e criação de gado e aves. Além das aulas, os estudantes contam com o apoio do Núcleo de Apoio às Carreiras (NAC), que oferece workshops, suporte para estágios e incentivo ao empreendedorismo.


Cristina Favaron Tugas, diretora da ETASA, enfatiza o impacto do curso: "O agronegócio é um dos pilares mais fortes da economia brasileira e continua crescendo ano após ano. Estamos oferecendo aos nossos alunos não apenas uma formação técnica, mas uma oportunidade de se tornarem líderes e inovadores dentro do setor. Esta é uma chance de transformar suas vidas e o futuro do agronegócio."


Para garantir a acessibilidade, a ETASA oferece transporte, alimentação, uniformes e materiais didáticos, sem custos adicionais. Os interessados ​​devem se inscrever pelo site oficial da escola até dia 20 de novembro de 2024: www .escolatecnicasalvadorarena .org .br .

*Fontes: Serviços e Informações do Brasil; ​Forbes Brasil; ​Agro em Campo

Sobre a Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena

A Escola Técnica conta com uma infraestrutura moderna, composta por estações de aprendizagem como: estação do conhecimento, espaço de formação e informação, que propõe conexões entre diversas áreas do conhecimento, incluindo leitura e tecnologia e Estação Ciência, com uma abordagem interdisciplinar, que propõe a integração entre a física, matemática, biologia e tecnologia. Além de todos os espaços disponíveis na Agroindustrial Salvador Arena (AGSA), empresa instalada no mesmo local, que dispõe de tecnologia avançada para a produção de soja, milho, sorgo, mandioca, tomate, café, gado de corte e criação de galinhas poedeiras, e se prepara para iniciar a ordenha de gado leiteiro, a fim de implantar futuramente uma unidade fabril de laticínios.

 

Sobre a Fundação Salvador Arena

A Fundação Salvador Arena (Fundação) é uma instituição civil de finalidade beneficente, de direito privado e sem fins lucrativos, criada em 1964 pelo engenheiro Salvador Arena (1915-1998) para manter atividades voltadas à transformação social, atuando nas áreas de educação e assistência social, e apoio nas áreas de saúde e habitação. Tema prioritário na área de educação, os programas próprios oferecidos no Centro Educacional da Fundação Salvador Arena e na Escola Técnica Agropecuária Engenheiro Salvador Arena, receberam aporte de R$ 67,1 milhões em 2023, custeando todas as atividades e os serviços oferecidos gratuitamente, com 100% de recursos próprios. Apoia projetos sociais de OSCs em todo o Brasil por meio de recursos financeiros e assessoria técnica e disponibiliza ciclos de formação em Gestão Profissional e em Sustentabilidade Financeira, com cerca de 100 horas cada, que consistem em capacitar e qualificar as OSCs brasileiras para alcançar a condição de Excelência no Bem, de forma profissional, autônoma e eficaz. Em 2023 foram aplicados R$ 17,7 milhões em 128 programas socioassistenciais, que contemplaram projetos sociais e capacitação de organizações do terceiro setor, beneficiando diretamente 58.711 pessoas e indiretamente, 95.860 pessoas. Saiba mais: http://www.fundacaosalvadorarena.org.br/

Companhia de Teatro Parafernália apresenta espetáculo ‘Água à Vista’ em São João da Boa Vista (SP) nesta 3ª feira



 A peça “Água à Vista”, em turnê pelo interior do estado de São Paulo, já foi vista por mais de 3 mil pessoas e chega a São João da Boa Vista (SP) nesta terça-feira, dia 29 de outubro, em sessão única e gratuita, às 11h. O espetáculo da Companhia de Teatro Parafernália, que envolve o público de maneira descontraída durante a apresentação, aborda questões sociais e políticas contemporâneas, como a falta de água, preservação ambiental e a sustentabilidade.


Financiado pela Lei de Incentivo à Cultura, do Governo Federal, e patrocínio da Renovias Concessionária, a apresentação acontecerá na Escola Estadual Anésia Martins.


“Nosso objetivo com o espetáculo 'Água à Vista' é conscientizar as novas gerações sobre a importância da água e do meio ambiente. O sucesso do espetáculo, que soma mais de 10 anos de parceria com a Renovias, mostra que o teatro pode gerar reflexão sobre questões essenciais, envolver a participação dos alunos e tornar o aprendizado ainda mais eficaz”, afirmou Andreia Nunes, atriz e coordenadora da Companhia Parafernália.


Escrito por Viviane Casteliani e direção de Alexandre Souzah, Água à Vista conta, de maneira informativa, sem deixar de lado a diversão, a história de dois cientistas (interpretados por Joyce Pontes e Danilo Rodriguez) e um aventureiro (Alan Junior) que viajam no tempo em busca de soluções para a crise hídrica na Terra. Presos em um futuro distópico, devastado pela guerra e escassez de recursos hídricos, encontram em Moisés (Vinicius Rodrigues) um guia celestial que os ajuda a buscar alternativas para salvar o planeta.


O espetáculo chega a 10ª temporada em 2024, levando arte, cultura, entretenimento educativo, além de conscientização ambiental para estudantes de todas as idades e não se limita à apresentação artística, mas também contribui para o cumprimento de oito dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, incluindo Educação de Qualidade, Água Potável e Saneamento, e Ação Contra a Mudança Global do Clima. Também serão distribuídas cartilhas com informações e orientações sobre a importância da preservação.


A turnê de 2024 da peça “Água à Vista” já passou pelas cidades de Mogi Guaçu, Mococa, Estiva Gerbi, São José do Rio Pardo, Águas da Prata, Santo Antônio de Posse, Campinas, Aguaí, Itobi, Jaguariúna, Mogi Mirim e Holambra. Ainda neste segundo semestre, o espetáculo também será apresentado nas cidades de Casa Branca, Espírito Santo do Pinhal e Vargem Grande do Sul.


Confira agenda cultural:


29/10 | São João da Boa Vista

11h

Escola Estadual Anésia Martins


13/11 | Casa Branca

10h e 13h30

Escola Estadual Francisco Eugênio de Lima

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