segunda-feira, 6 de outubro de 2025

Dias das Crianças com Barbatuques no Sesc 14 Bis

 Grupo de música corporal faz duas apresentações do show comemorativo ‘Tum Pá 10 anos’, uma jornada musical que brinca com o corpo da cabeça aos pés




Lançamento nas plataformas de “O Sapo não Lava o Pé” em single e videoclipe, música que faz parte do novo repertório
 

Dias 11 e 12 de outubro, sábado e domingo do feriado das crianças, o Barbatuques apresenta ‘Tum Pá 10 anos!’ no Sesc 14 Bis. O show celebra uma década do lançamento do primeiro projeto do grupo criado especialmente para o público infantil. A entrada é gratuita até 12 anos e os ingressos estão disponíveis, para reserva ou compra, no site e bilheterias das unidades.
 

Na mesma semana que antecede o Dia das Crianças, sexta 10, o grupo de música corporal lança “O Sapo Não Lava o Pé” em single e videoclipe. Uma das canções infantis mais queridas e cantadas por várias gerações, em uma versão diferente de todas que você já ouviu. A faixa que fazia parte apenas do repertório do novo show comemorativo, agora também poderá ser ouvida pelo público nas plataformas digitais.

 

Tum Pá apresenta o universo da música e percussão corporal de maneira lúdica, descontraída e interativa. Propõe uma jornada musical criativa que brinca com o corpo da cabeça aos pés: jogos rítmicos, imitações de sons, cantos e brincadeiras. O corpo produz sons, que criam música. E se o ruído do vento saísse pela sua boca? E se o barulho da chuva vibrasse em suas mãos? Os sons do mundo, da natureza e da cidade em cada um de nós.

 

Para a reapresentação, depois destes 10 anos, o show foi reformulado. O figurino e cenário estão “repaginados”, inspirados no conceito original. O repertório traz novas músicas, como as faixas ‘Caindo Fulô’ e ‘O Sapo não lava o Pé’, ambas do cancioneiro popular brasileiro e adaptadas para a música corporal, além de outras músicas do repertório autoral do grupo, como ‘Você Chegou’ e ‘Baianá’.
 

No Youtube do grupo pode ser visto o lyric video comemorativo ‘Tum Pá’, da canção tema, onde o público pode conhecer e acompanhar a letra da música (e cantar com o grupo), com as ilustrações de Ionit Zilberman animadas por André Venegas (Link).

 

A trajetória pedagógica e formativa do Barbatuques é significativa e extensa, recentemente lançaram dois livros: “ABCtuques”, que traz para as crianças uma lúdica representação sonora dos sons feitos pelo grupo, e “Barbatuques: músicas, jogos, brincadeiras”, que reúne jogos e atividades para explorar a música e transformar o corpo em um instrumento musical, este para adultos e crianças. Ambos apresentados na Flip 2025.


O grupo paulista de música corporal é referência mundial na modalidade, criador de uma linguagem musical singular, com mais de 26 anos de carreira artística.
 

Vale conferir o show que encantou (e encanta) crianças de diversas idades, além dos adultos.


 

 

Serviço
Barbatuques - Tum Pá 10 anos!
Local: Sesc 14 Bis, Teatro Raul Cortez
Data: 11 e 12 de outubro de 2025
Horário: 15h (sábado e domingo)
Endereço: Rua Dr. Plínio Barreto, 285 - Bela Vista, São Paulo
Fone: (11) 3016-7200
Duração: 50 minutos
Classificação: Livre
Capacidade: 523 lugares
Acesso para pessoas com deficiência
Ingressos: Grátis para crianças até 12 anos, com retirada de ingresso. R$40,00 (inteira), R$20,00 (meia entrada prevista por lei), R$12,00 (matriculados Sesc/Credencial Plena).
Link


Repertório ‘Tum Pá 10 Anos’
Cromosom (Fernando Barba)
Tanto Tom (Helô Ribeiro)
Tum Pá (Lu Horta)
Peixinhos do Mar (domínio público)
O Sapo não lava o Pé (domínio público)
Hit Percussivo (Fernando Barba e Giba Alves)
Que Som? (João Simão)
Caquinha do nariz (Renato Epstein)
Borboletinha/Fui ao mercado (domínio público)
Tampa o Tempo Tumpá (André Hosoi)
Baianá (versão Barbatuques para ‘Boa Tarde, Povo’ de Maria do Carmo Barbosa e Melo)
Você Chegou (André Hosoi e Renato Epstein)
Caindo Fulô (domínio público)
 

sábado, 4 de outubro de 2025

USP São Carlos abre inscrições para mestrado e doutorado em Matemática

 



São 20 vagas para cada modalidade, com inscrições abertas até  20 de outubro através de formulário eletrônico

Investir em uma pós-graduação de excelência é um passo fundamental para quem deseja trilhar uma carreira acadêmica ou atuar em pesquisa de ponta. No Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC) da Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, o mestrado e o doutorado oferecem oportunidades de desenvolvimento científico, produção de conhecimento e inserção em redes internacionais de colaboração. As inscrições para ingresso em 2026 já estão abertas e devem ser realizadas exclusivamente em formulário eletrônico até às 16 horas do dia 20 de outubro.

São 20 vagas para o mestrado – sendo quatro destinadas a candidatos(as) autodeclarados(as) preto(a) ou pardo(a), e uma para indígenas do Brasil. Também são 20 vagas para o doutorado, com a mesma política de ações afirmativas.

Para se inscrever no mestrado acesse este link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfUHdAsjCIw_FkYM6_M_k5Cztww1nZonp8geC5TrgGlxeJMfQ/viewform. Já para o doutorado, acesse: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSczuO-zCbF_vXjblH_UeeLMgYiYAMNvas5vyJ1JUL4FC3xitg/viewform.

Os editais completos, com todas as informações sobre documentos exigidos, etapas do processo seletivo e cronogramas, estão disponíveis no site: icmc.usp.br/pos-graduacao/ppgmat/ingresso. A divulgação dos resultados está prevista para o mês de dezembro.

Reconhecido com nota máxima (7) na avaliação da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), o Programa de Pós-Graduação em Matemática (PPG-Matemática) se consolidou como um dos mais tradicionais do Brasil desde sua fundação em 1970. O programa é reconhecido como um dos que mais formam mestres e doutores em matemática no país, já contabilizando cerca de 750 titulados. Destaca-se pela excelência em ensino e pesquisa, corpo docente altamente qualificado e infraestrutura de ponta, atraindo talentos do Brasil e exterior.

Vida acadêmica em São Carlos – Localizada no interior paulista, São Carlos é conhecida como a Capital da Tecnologia. A cidade abriga duas universidades públicas de excelência e uma comunidade acadêmica vibrante, com forte vocação para ciência, inovação e qualidade de vida, criando um ambiente acolhedor e estimulante para os pós-graduandos.

 

Por Matheus Martins Fontes, da Fontes Comunicação Científica

sexta-feira, 3 de outubro de 2025

No mês das crianças, Sesc Pinheiros tem atividades para todos os gostos e idades


 

Com uma programação diversa e variada, o Sesc Pinheiros terá atividades para todas as idades em outubro. São oficinas de fabricação de brinquedos, vivências de brincadeiras infantis, peça de teatro, concerto sinfônico temático e até uma “pescaria de livros”, no mês que se comemora o Dia das Crianças.

 

O mês começa com a Viradinha – parceria do Sesc São Paulo com a Prefeitura de São Paulo, que celebra o mês das crianças com programação gratuita em todas as regiões da cidade. No Sesc Pinheiros acontece a Pescaria de Livros, com a Cia. Circo de Trapo, em que um rio de tecidos e livros se adaptam para tornar-se uma pescaria. Nos dias 4 e 5/10, sábado e domingo, a partir das 11h, no Espaço de Brincar, grátis.


Ainda na Viradinha, no Espaço de Tecnologias e Artes (2º andar), acontece o Brincadeiras têxteis, em que as famílias e crianças poderão experimentar diferentes materiais para confecção de brincadeiras têxteis, como três marias, jogo da velha, jogo de elástico, entre outros, no sábado 04/10 às 14h. Já no domingo, 05/10, às 11h, o Desenhaço propõe uma experimentação de desenho e pintura para que as famílias mergulhem em uma sala pronta para ser desenhada. Com o chão forrado com grandes folhas de papel, o público é convidado para a experiência de criar desenhos, de uma forma coletiva e colaborativa pelo espaço.


Aos domingos de outubro, em duas sessões - às 15h e às 17h, no Auditório do Sesc Pinheiros, haverá sessões de Cabeça nas Nuvens. O espetáculo infanto-juvenil tem dramaturgia de Alessandro Marson livremente inspirada em “As Aves”, de Aristófanes, e direção de Debora Dubois. No palco é contada a jornada de dois adolescentes em busca de um espaço entre céu e terra, propondo uma reflexão sobre liberdade, poder e os desafios de um mundo hiper conectado. De 5 a 26/10, domingos, às 15h e às 17h, com ingressos de R$ 12 (credencial plena) a R$ 40,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos. As sessões do dia 5/10 integram a programação da Viradinha e têm entrada gratuita.


No final de semana do Dia das Crianças, 11 e 12/10, sábado e domingo, a programação começa cedo. Na Praça, a Cia Zin apresenta Invento para inventar, às 11h. Em um misto de dança e teatro, a apresentação narra a história de três passarinhas que veem o vento cessar de ventar em um mundo com cada vez mais muros e antenas e tem a missão de lembrar as crianças de se divertirem com o vento por meio de suas brincadeiras. Grátis.


No Ginásio Ônix (7º andar) acontecem quatro oficinas com participação gratuita. Em Fábrica de Brinquedos, o público aprende a fazer, com educadores infanto-juvenis do Sesc Pinheiros, brinquedos com materiais simples - das 13h30 às 15h30 e das 16h às 18h.


Em Bichos Reciclados e Surrealistas, com Hellena Kuasne, as crianças são convidadas a explorar o surrealismo através da arte com materiais reciclados, das 14h às 17h. Já em Pockets Bordados Pop, as crianças e adultos são convidados a bordar em ponto cruz alguns personagens da cultura pop. As figuras de gráficos estilo 8 bits se transformam em delicados chaveiros bordados em mini bastidores de MDF, das 14h às 16h.


Na Praça, dias 4 e 5/10, a partir das 14h30, os participantes poderão experimentar a modalidade esportiva esgrima, com o paratleta Alex de Souza, medalhista em Prata e Bronze no Campeonato Brasileiro de Paraesgrima. Haverá também uma oficina de confecção de espadas de jornal e experimentação da modalidade – esta atividade acontece dias 4 e 5/10, na Praça, e 11 e 12/10 no Ginásio Ônix (7º andar).


Amor, genialidade e comicidade compõem Tardes de Circo, com Família Morales. Sábado e domingo, 16h, na Praça, grátis. No espetáculo, um casal executa truques de equilíbrio, malabarismo e mágica relembrando os tempos vintage do circo. De modo incomum e extravagante a dupla encontra harmonia entre objetos do nosso cotidiano para formar números de máxima complexidade.


Mais tarde, no Teatro Paulo Autran, às 18h, o Duo Badulaque e a orquestra Sinfônica de Indaiatuba retomam a parceria no espetáculo Badulaque Sinfônico. O show que acontece no Dia das Crianças mistura música popular, percussão performática, sapateado e objetos sonoros com arranjos sinfônicos cheios de imaginação. Os ingressos custam R$ 18 (credencial plena), R$ 30 (meia entrada) e R$ 60 (inteira).


Nos finais de semana a partir do dia 18/10, começa a vivência Aflorar, da Cia Volta e Meia. Nessa vivência serão realizadas brincadeiras que trazem de forma lúdica fauna e flora para as crianças e seus acompanhantes, estimulando os sentidos e um brincar ativo e explorador. De 18/10 a 9/11, sábados e domingos, das 11h às 14h, no Espaço de Brincar, grátis.


No dia 19/10, domingo, acontece o Quintal dos N'dengues - Cultura brincante africana, com Com Ermi Panzo e Khadim Bamba. Apresentado pelo multiartista Ermi Panzo (Angola), com participação do bailarino e educador Khadim Bamba (Senegal), e percussão ao vivo com os músicos Otis Selimani (Moçambique) músico, percussionista e educador e Lamine Haba (Guiné Conacri) tocador de instrumentos ancestrais e griot. N'dengue significa criança em Quimbundo, língua bantu presente em Angola. Esta intervenção artística destaca as tradições brincantes dos povos bantus, iorubanos e mandingas através de cantorias e contações de história. Na Praça, grátis.


O projeto #Sextinha, conduzido pela equipe do Espaço de Brincar e da equipe infanto-juvenil, acontece às sextas-feiras, de 5 de setembro a 28 de novembro, das 15h30 às 16h30. A iniciativa transforma a tarde das crianças em um momento de exploração sensorial e imaginação junto aos seus adultos de referência.

Atenção: Todas as atividades são voltadas a crianças acompanhadas por um adulto de referência. 


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SERVIÇO – Programação Infantil | outubro 2025 


#Sextinha  
Com Educadores do espaço de brincar
De 3/10 a 28/11, sextas. Das 15h30 às 16h30
No Espaço de Brincar. Grátis – Livre


[vivência] Pescaria de Livros, com cia Circo de Trapo 

#Viradinha – Dias 4 e 5/10, sábado e domingo, das 11h às 14h. Local: Espaço de Brincar. Grátis 

Em um rio de tecidos e livros adaptados para a pescaria, crianças e familiares são convidadas a participar da brincadeira de pescar e partilhar histórias. Cada livro de literatura infantil pescado é lido como um presente para as pessoas que participam da brincadeira.

 

[vivência] [oficina] Esgrima, com Alex de Souza 

#Viradinha – Dias 4 e 5/10, sábado e domingo, 14h30 às 17h. Local: Praça. Grátis. 

Atividade de confecção de espadas de jornal e experimentação da modalidade de esgrima. A atividade é direcionada ao público espontâneo do Sesc. Durante a atividade serão apresentados os principais fundamentos da esgrima. Com o atleta de Esgrima em Cadeira de Rodas Alex de Souza

Alex de Souza é atleta de Esgrima em Cadeira de Rodas e tem como conquistas as medalhas de Prata e Bronze no Campeonato Brasileiro de Paraesgrima.

 

[Oficina] Brincadeiras têxteis, com Erika Kogui, educadoras em Tecnologias e Artes 

#Viradinha – Dia 4/10, sábado, 14h às 16h – Local: Sala de Oficinas 1 (2º andar)

Nesta oficina, famílias e crianças poderão experimentar diferentes materiais para confecção de brincadeiras têxteis, tais como 3 marias, jogo da velha, dedoches, jogo do elástico, entre outros.

 

[Oficina] Desenhaço, com Miguel Alonso, educador em Tecnologias e Artes 

#Viradinha – Dia 5/10, domingo, 11h às 13h. Local: Sala de Oficina 1 (2º andar)

Nessa experimentação de desenho e pintura as famílias poderão mergulhar em uma sala pronta para ser desenhada. Com o chão forrado com grandes folhas de papel, o público é convidado para a experiência de criar desenhos, de uma forma coletiva e colaborativa pelo espaço. 

 

[Oficina] Pockets Bordado Pop, com Erika Kogui e Miguel Alonso, educadores em Tecnologias e Artes 

Dias 11 e 12, sábado e domingo, 14h às 16h. Local: Ginásio Ônix (7º andar). Grátis 

Nestes encontros as crianças e adultos são convidados a bordar em ponto cruz alguns personagens da cultura pop. As figuras de gráficos estilo 8 bits se transformam em delicados chaveiros bordados em mini bastidores de mdf.

 

[oficina] Fábrica de Brinquedos, com educadores infanto-juvenis da unidade 

Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, das 13h30 às 15h30 e das 16h às 18h. Local: Ginásio Ônix (7º andar). Grátis 

Nesta atividade o público vai poder aprender a fazer brinquedos com materiais simples do dia a dia.

 

[oficina] Bichos Reciclados e Surrealistas, com Hellena Kuasne 

Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, das 14h às 17h. Local: Ginásio Ônix (7º andar). Grátis 

Nesta atividade criativa e sustentável, as crianças exploram o surrealismo através da arte com materiais reciclados. Elas começam compartilhando seus animais favoritos e sonhos, depois mergulham em uma visualização guiada para criar criaturas imaginárias, desenhando e construindo seus próprios "bichos surreais" com objetos reaproveitados. Ao final, cada uma apresenta sua obra, refletindo sobre como a arte transforma sonhos em realidade e como a reciclagem pode ser divertida e inspiradora.

 

[teatro] Cabeça nas Nuvens  

De 5 a 26/10, domingos, às 15h e às 17h. Duração: 45 minutos. Preços:  R$ 12,00 (credencial plena), R$ 20,00 (meia) e R$ 40,00 (inteira). Grátis para crianças de até 12 anos. As sessões do dia 5/10 integram a programação da Viradinha – Entrada gratuita. Local: Sesc Pinheiros – Auditório - 3° Andar 

Em um mundo saturado por conexões digitais, dois adolescentes, Piste, um jovem sonhador, e Evel, uma menina inconformada, decidem fugir da mesmice da vida urbana e da opressão do excesso de telas. Sentem-se sufocados por uma sociedade onde tudo é vigiado, compartilhado e medido em curtidas. Juntos, embarcam numa jornada improvável em busca de um lugar mais livre, mais leve. Inspirados por histórias antigas e por um desejo quase infantil de viver "com a cabeça nas nuvens", resolvem procurar um espaço entre o céu e a terra onde possam começar do zero. Eles encontram Majestade Sabiá, um ex-humano que se transformou em ave, e propõe a construção de uma cidade nas nuvens, que seria só habitada por aves.

 

[teatro] Invento para inventar, com Cia Zin 

Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, 11h. Local: Praça. Grátis. 

Se parasse totalmente de ventar, será que é possível recriar o vento? Em Invento para Ventar apresenta em um misto de dança e teatro e narra a história de três passarinhas que veem o

vento cessar de ventar em um mundo com cada vez mais muros e antenas e tem a missão de lembrar as crianças de se divertirem com o vento através de suas brincadeiras. Como recriar o vento?

 

[circo] Tardes de Circo, com Família Morales 

Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, 16h. Local: Praça. Grátis. 

Um casal executa truques de equilíbrio,malabarismo e mágica relembrando a época vintage do circo. Incomum e extravagante a dupla encontra harmonia entre objetos do nosso cotidiano para realizar números de extrema complexidade.

 

[vivência] [oficina] Esgrima 

Dias 11 e 12/10, sábado e domingo, 14h30 às 17h. Local: Ginásio ônix (7º andar). Grátis. 

Atividade de confecção de espadas de jornal e experimentação da modalidade de esgrima. A atividade é direcionada ao público espontâneo do Sesc. Durante a atividade serão apresentados os principais fundamentos da esgrima.

 

[concerto] [música] Badulaque Sinfônico, com Duo Badulaque e a orquestra Sinfônica de Indaiatuba 

Dia 12/10, domingo, às 18h. Duração: 60 minutos. Preços:  R$ 18,00 (credencial plena), R$ 30,00 (meia) e R$ 60,00 (inteira) - grátis para crianças até 12 anos. 

Um ano depois da estreia, o Duo Badulaque e a orquestra Sinfônica de Indaiatuba retomam a parceria no espetáculo Badulaque Sinfônico. O show acontece no Dia das Crianças e mistura música popular, percussão performática, sapateado e objetos sonoros com arranjos sinfônicos cheios de imaginação.

 

[vivência] Aflorar, com Cia. Volta e Meia 

De 18/10 a 9/11, sábados e domingos, das 11h às 14h. Local: Espaço de Brincar. Grátis. 

Nessa vivência serão realizadas brincadeiras que trazem de forma lúdica fauna e flora para as crianças e seus acompanhantes, estimulando os sentidos e oportunizando um brincar ativo e explorador. Algumas das atividades propostas são rodas cantadas com temas de animais e flores, dinâmicas corporais e sensoriais, construção de insetos com papel e colares de flores.

 

[intervenção] Quintal dos N'dengues. Cultura brincante africana 

Dias 19/10, 16h. Local: Praça. Grátis. 

N'dengue significa criança em Quimbundo, língua bantu presente em Angola. Esta intervenção artística destaca as tradições brincantes dos povos bantus, iorubanos e mandingas através de cantorias e contrações de histórias, assim como manifestações corporais dançantes que transmitem as simbologias e valores socioculturais africanos.

 

Sesc Pinheiros  

Rua Paes Leme, 195, Pinheiros - São Paulo (SP)

Horário de funcionamento: Terça a sexta: 10h às 22h. Sábados: 10h às 21h. Domingos e feriados: 10h às 18h30

Estacionamento com manobrista 

 

Como Chegar de Transporte Público: 350m a pé da Estação Faria Lima (metrô | linha amarela), 350m a pé da Estação Pinheiros (CPTM | Linha Esmeralda) e do Terminal Municipal Pinheiros (ônibus).

 

Acessibilidade: A unidade possui rampas de acesso e elevadores, além de banheiros e vestiários adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Também conta com espaços reservados para cadeirantes.

Sesc São Paulo em parceria com a Fundação Japão, inauguram a exposição "Antípodas: tão distantes, tão próximos"

 


Para celebrar os 130 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão, o Sesc São Paulo, em parceria com a Fundação Japão, apresenta a exposição Antípodas – tão distantes, tão próximos. Com curadoria de Tomoe Moriyama, a mostra destaca a produção de jovens artistas japoneses, que integraram duas exposições exibidas no Museu de Arte Contemporânea de Tóquio: Cherish, your imagination (2020) e Mot Annual 2023 – Synergies, Between Creation and Generation (2023).

 

O termo “antípodas” designa lugares e pessoas situados em lados opostos da Terra, mas também sugere encontros e conexões possíveis, mesmo a longas distâncias, em que afastamento e proximidade revelam o que há de comum entre culturas aparentemente distantes: Brasil e Japão, São Paulo e Tóquio.
 

Nesta oportunidade, o público é convidado a experimentar trânsitos culturais que estimulam a percepção do outro e de si, nos diversos ambientes do Sesc Vila Mariana. Cada espaço cumpre uma função específica, compondo uma narrativa fragmentada e complementar, com obras multimídia colaborativas e experienciais, que valorizam tecnologias diversas e novos enfoques por meio do diálogo entre arte, ciência, sociedade e memória, estimulando novas perspectivas e uma imaginação criativa orientada para o futuro.
 

Para oferecer uma vivência livre e interativa, a visitação é autoguiada e tem como estratégia de mediação, a distribuição de cartões postais interativos, estimulando o público a coletar carimbos em totens encontrados a partir do deslocamento e da descoberta. Além disso, um passaporte, que também pode ser carimbado ao longo do trajeto, aprofunda a experiência iniciada com postais entregues no início da visita.
 

Antípodas: tão distantes, tão próximos busca ampliar perspectivas sobre fenômenos e tópicos universais, reforçando os laços históricos e culturais que unem os dois países ao longo das décadas, e que consolidou um intercâmbio cultural robusto, que se reflete na gastronomia, na música, nas artes visuais e nas tradições preservadas por gerações, reafirmando a vitalidade desse vínculo histórico.
 

Percurso sugerido

O percurso expositivo tem início no Piso Térreo da Torre A, nas Salas Imersivas, concebidas como um convite à experimentação sensorial e tecnológica. Este núcleo evidencia a diversidade de abordagens da cena contemporânea japonesa, articulando arte, ciência e tradição.

Entre as obras apresentadas, destaca-se Zombie Zoo Collection (2021), de Zombie Zoo Keeper, que tensiona universos lúdicos e distópicos, explorando imaginários digitais. A dupla Kohei Ishida + Yuji Hatada, em Metaverse Windowscape, propõe uma experiência que amplia noções de espaço e percepção, evocando o ambiente virtual como nova paisagem. O jovem artista Yoichi Ochiai, com Instalações sobre Inteligência Artificial e Tradição Japonesa (2022–2023), promove um diálogo entre inovação tecnológica e herança cultural, refletindo sobre as continuidades entre passado e futuro.

A dimensão experimental da mostra se revela em Jizai Arms (2023), de Masahiko Inami + Shunji Yamanaka, que explora a expansão da corporeidade por meio de dispositivos robóticos. O coletivo Optical Illusion Block, com A City Composed of Optical Illusion (2022), sugere uma cidade em metamorfose constante, construída por ilusões ópticas que desafiam a percepção. Por fim, a sala dedicada a Akinori Goto apresenta Crossing #03 e Numbers #01 (2018–2022), obras que transformam tempo e movimento em esculturas de luz, instaurando uma poética entre o efêmero e o matemático.

Ainda neste andar, a sala Hero Heroine, do jovem Grinder-Man e a obra Stray Robot Sentai Crengers (2022–2023), criada pelo trio So Kanno, Akihiro Kato e Takemi Watanuki, aborda, de maneira lúdica, o papel das novas tecnologias na sociedade contemporânea.

Central de Atendimento (Piso Superior da Torre A) abriga P055E5510N (Possessão, 2019–2021), de Jun Fujiki, obra que questiona as noções de identidade, ao gerar um avatar do visitante, capaz de assumir outros corpos. No Espaço de Leitura (1º andar), estão obras contemplativas e interativas, incluindo Heartbeat Picnic (2011), criação coletiva de Junji Watanabe, Yui Kawaguchi, Kyosuke Sakakura e Hideyukis Ando, que convida o público a reconectar-se consigo mesmo por meio da tecnologia. Nesse mesmo espaço, a artista Arai Minami recria, com arames, a caligrafia japonesa, estabelecendo uma intersecção entre arte e palavra.

No Mezanino (2º piso), a instalação Kotobatabi, um aplicativo de realidade aumentada (AR) reconhece a fala dos participantes e transforma suas palavras em “nuvens” flutuantes no espaço expositivo, que podem ser vistas e compartilhadas por outras pessoas que visitam o local, criando encontros inesperados. Nesta edição, mensagens gravadas por pessoas em Tóquio são exibidas no átrio da Sala de Leitura conectando Brasil e Japão por meio da linguagem e da imaginação. A obra convida o público a refletir sobre as relações entre os dois países e suas cidades.

Já no Espaço de Tecnologia e Artes (3º piso), arte e inovação se encontram: aqui, reaparecem as obras Optical Illusion e Noramoji Project Archive. Por fim, no Solário (cobertura da Torre B), espaço externo de contemplação, encontra-se a obra de Zombie Zoo Keeper, em diálogo com criações realizadas pelas crianças participantes do programa Curumim do Sesc Vila Mariana.

Relação de obras e artistas que compõem a exposição Antípodas

Minami Arai, Hideyuki Ando, Kohei Ishida + Yuji Hatada, Yoichi Ochiai, Hajime Kanno + Akihiro Kato + Takemi Watanuki, GRINDER-MAN, Akinori Goto, Optical Illusion Block Project, Heartbeat Picnic ( Junji Watanabe, Yui Kawaguchi, Kyosuke Sakakura, Hideyuki Ando ), Zombie Zoo Keeper , Noramoji Discovery Project (Rintaro Shimohama / Nariki Nishimura / Shinya Wakaoka) , Panasonic Corporation Design Headquarters FUTURE LIFE FACTORY , Jun Fujiki, Naoko Yamamura + Daisuke Uryu + Mitsuru Muramatsu + Yusuke Kamiyama + Makoto Sakamoto + Shunji Yamanaka + Masahiko Inami (em ordem alfabética).

 

Sobre a curadora

Tomoe Moriyama (Curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio)

Desde 1989, Tomoe está envolvida na fundação do Museu de Arte Fotográfica de Tóquio e do Centro de Artes Visuais como curadora. Enquanto lecionava na Escola de Pós-Graduação da Universidade de Tóquio, na Universidade de Waseda, na Universidade Bauhaus e em outras instituições, ela organizou aproximadamente 50 exposições de arte midiática no Japão e no exterior. Desde 2007, é curadora do Museu de Arte Contemporânea de Tóquio. Através de suas atividades como membro do Comitê Especial do Conselho de Assuntos Culturais, conduziu pesquisas e práticas sobre o estabelecimento e desenvolvimento de instalações culturais públicas como centros de arte midiática, colaborações entre tecnologia e arte e apoio a exposições. Suas principais exposições incluem “Expressão da Imaginação”, “O Universo dos Storyboards”, “Ultra [Meta]Visual”, “O Sentido Tátil da Literatura”, “Kohei Nawa - Síntese”, “Tokujin Yoshioka - Cristalizar” e “Missão [Espaço x Arte]”, além de participar de festivais de arte midiática no exterior e da Exposição “CODE” do Festival de Artes Midiáticas do Japão da Agência de Assuntos Culturais em Aichi. Suas principais obras incluem “Museu da Experiência Visual” e “Meta-Visual (Edição Francesa)” (coautor e supervisor). Na EXPO 2025 Osaka-Kansai Expo, atuou como produtora da exposição “Momento entrelaçado - [Quântico, mar, espaço] x Arte”, que permitiu aos visitantes experimentarem o mundo do “quântico, mar e espaço” através da arte e da ciência.

 

 

Antípodas: tão distantes, tão próximos

De 9 de outubro de 2025 a 25 de janeiro de 2026
Terça a sexta, das 10h às 20h. Sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h

 

Sesc Vila Mariana

Rua Pelotas, 141, Vila Mariana, São Paulo, SP (Metrô Ana Rosa)

Estacionamento: 125 vagas - R$ 8,00 a primeira hora + R$ 3,00 a hora adicional (Credencial Plena: trabalhador no comércio de bens, serviços e turismo matriculado no Sesc e dependentes). R$ 17 a primeira hora + R$ 4,00 a hora adicional (outros). Paraciclo: 16 vagas - gratuito (obs.: é necessário a utilização de travas de seguranças). Informações: 5080-3000

 

 

Encontro Antípodas com a curadora Tomoe Moriyama e artistas da exposição

9/10, quarta-feira, às 19h

Auditório

100 vagas

Retirada de ingressos a partir de 1/10, às 17h no app Credencial Sesc SP

Sesc Ipiranga recebe a Exposição Letras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades

 


Com abertura ao público no dia 9 de outubro de 2025, às 19h, e período de visitação de 10 outubro de 2025 até 05 de abril de 2026, a exposição Letras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades celebra o universo vibrante e multicolorido das letras pintadas à mão dos cartazes de mercado, das carrocerias de caminhões e das embarcações ornamentadas. Idealizada pelo artista Filipe Grimaldi em parceria com o artista e pesquisador Thiago Nevs e a produtora Carolina Herszenhut, a mostra, que reúne trabalhos de cerca de 60 artistas, propõe um mergulho na cultura visual popular do Brasil e de países como Argentina, Chile, Colômbia, México e Peru, valorizando saberes que atravessam gerações.

 

Exaltando personagens que atuam no anonimato, a exposição destaca como o gesto manual e a inventividade popular transformaram letras, palavras e ornamentos em expressões identitárias a partir do trabalho de cartazistas, abridores de letras, letristas profissionais e mestres filetadores cujas criações ultrapassam a função comercial para revelar narrativas de pertencimento, resistência e memória coletiva.

 

Organizada em núcleos temáticos, a mostra retrata sobretudo, a diversidade de estilos da letra popular brasileira e latino-americana. Do improviso popular à precisão de profissionais que transformaram fachadas e muros em espaços de fruição artística, a exposição apresenta ao visitante expressões que vão desde a letra decorativa amazônica, presente nos barcos ribeirinhos, até os cartazes de mercado, com seu humor, urgência e cores vibrantes, além dos filetes em caminhões, tradição que percorre estradas brasileiras e dialoga com o fileteado portenho argentino em conexões gráficas também evidenciadas no projeto curatorial.

 

“A exposição amplia seu escopo para além do Brasil, colocando em diálogo tradições latino-americanas. O fileteado portenho argentino, a rotulación mexicana, os cartazes chilenos, a letra chicha peruana e as chivas colombianas compartilham com a letra popular brasileira a ornamentação excessiva, o traço espontâneo e o vínculo direto com o cotidiano. Esses encontros traçam uma rede de latinidades gráficas que revela formas comuns de criar, comunicar e resistir”, explica Filipe Grimaldi.

 

Ao reconhecer os traços, cores e ornamentos criados fora dos cânones da arte visual, Letras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades convida o público a refletir sobre a importância da manualidade e da experimentação como patrimônio cultural.

 

“São linguagens que revelam identidades regionais e modos de vida. A cada letra pintada, a cada filete, há uma afirmação de pertencimento e de criatividade popular que merece ser vista, compreendida e valorizada”, conclui o curador.

 

Exposição em detalhes

 

No espaço dedicado à memória da letra popular brasileira, a mostra apresenta fotos do acervo do Instituto Moreira Salles (IMS) e também trabalhos da fotógrafa Stefania Bril.

 

No núcleo dedicado aos filetes de caminhão são exibidas fotos ampliadas do livro A Arte do Caminhão (1981), de Stefania Bril e Bob Wolfenson, além de dez obras produzidas especialmente para a mostra feitas por mestres e uma charrete filetada por Paulinho Mazuco. Com ênfase na presença feminina neste universo criativo do cotidiano, a mostra apresenta o filme "As Cartazistas" de Clara Izabela do Handpainted Brasil.

 

Por fim, o espaço Latinidades estabelece diálogos continentais, exibindo obras da argentina Ainelén Blanes, do chileno Zenen Vargas, dos colombianos Irmãos Serna, da mexicana Alina Kiliwa e de Alinder e Azucena que formam a dupla Carga Máxima, direto do Peru.

 

A exposição apresenta também o lançamento de uma publicação que reúne textos dos pesquisadores Nicole Castro e Rafael Hoffmann, oferecendo um panorama histórico do letrismo e fileteado e explicando seus principais termos e regionalismos. Na parte final, o volume traz a Cartilha do Letrista, elaborada por Filipe Grimaldi, com orientações sobre tipos de pincéis, suportes e tintas, além de dicas de posicionamento de mão, desenho de pautas e exercícios práticos das letras mais utilizadas no Brasil.

 

Ao longo de sua duraçãoLetras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades oferece uma programação integrada para públicos de todas as faixas etárias, incluindo performances, oficinas, vivências e ações educativas que dialogam com o tema. As atividades marcam a realização da mostra, em cartaz no Sesc Ipiranga e permitem uma imersão na cultura visual popular do Brasil e nas tradições da América Latina.

 

Com entrada gratuita e livre para todas as idades, a exposição dispõe de dispositivos de acessibilidade como audiodescrições, objetos táteis, mapa tátil, braille e dupla leitura, videolibras e legendagem LSE, e oferece visitas educativas para grupos com agendamento prévio.

 

Sobre os curadores

 

Filipe Grimaldi é artista visual, pesquisador e curador, com trajetória dedicada à investigação das linguagens gráficas populares brasileiras e latino-americanas. Ministrou o curso “O Pintor Letrista” disponível na plataforma de conteúdo do Sesc São Paulo, o Sesc Digital, em que apresentou os ensinamentos básicos do seu ofício: a pintura de letras. O curso trabalha as habilidades manuais e cognitivas, ao mesmo tempo em que incentiva a prática do faça-você-mesmo, e está voltado para todas as faixas de público. Parte desse conteúdo compõe o acervo da mostra.

Thiago Nevs é artista visual e letrista, estuda a gráfica vernacular no Brasil e na América Latina, atua na valorização de expressões visuais populares e práticas de preservação. Participou da 15ª Bienal Naïfs do Brasil - Ideias para adiar o fim da arte (Sesc Piracicaba, 2020), onde recebeu a Menção Especial do júri pela obra “Alma da Estrada”, junto ao seu programa educacional, ocasião em que realizou o curso “Filetagem Tradicional Brasileira – A arte na carroceria do caminhão”.

 

Artistas 

Ainelén Blanes, Alejandro Serna, Alessandro Bala, Alexandro Marques, Alina Kiliwa, Alice Brill, Ana Vitoria, Apolo Torres, Artur Hermisdorf, Atelier Sinlogo, Audrei Joelson, Beto Serna, Bob Wolfenson, Bruna Serifa, Caio Ferreira, Carina Oliveira, Carga Máxima, Carrocerias Ribeiro, Chama no Giz, Clara Izabela, Cláudio Cartazista, Cristiano Kiki, Daniel Oliveira, Daniela Brandão, Duda Hermisdorf, Fernando Art’s, Filipe Grimaldi, Gabriel Free Hands, Gabrielle Paiva, Guaru Artes, Guezo Rocha, Hanna dos Santos, Idaias Freitas, Ivanno José Brabo, José Anchieta, José Moacir, Josy Antunes, Junior Maia, Karina Kosugue, Lagarto, Lili Pintor, Luis Junior, Luis Sousa, Neto Pintor, Odir Abreu, Patrick Letrista, Paulinho Mazuco, Pedro Dropinho, Pedro Lameiros, Pedro Vizioli, Priscila Richter, Reynaldo Kpricho, Roi Nascimento, Rudy Dutra, Simão Sandes, Stefania Bril, Stronzo, Thiago Nevs, Uriel Santos, Van Designer, Vicenzo Pastore, Wilton Carvalho, Yara Forte, Zeck Letrista, Zenén Vargas.

 

Sobre o Sesc São Paulo

 

Com mais de 78 anos de atuação, o Sesc - Serviço Social do Comércio conta com uma rede de 43 unidades operacionais no estado de São Paulo e desenvolve ações para promover bem-estar e qualidade de vida aos trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, além de toda a sociedade. Mantido por empresas do setor, o Sesc é uma entidade privada que atende cerca de 30 milhões de pessoas por ano. Hoje, aproximadamente 50 organizações nacionais e internacionais do campo das artes, esportes, cultura, saúde, meio ambiente, turismo, serviço social e direitos humanos contam com representantes do Sesc São Paulo em suas instâncias consultivas e deliberativas. Para mais informações, acesse o portal: sescsp.org.br 

 

SERVIÇO

Exposição Letras & Filetes: Memória Afetiva e Latinidades 

Abertura em 9 de outubro, às 19h

Visitação: 10 de outubro de 2025 a 5 de abril de 2026

Terça a sexta, das 9h às 21h30. Sábados, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 18h30.

 

Recursos de acessibilidade: audiodescrições, objetos táteis, mapa tátil, braille e dupla leitura, legendagem LSE e videolibras.

 

Agendamento de grupos: agendamento.ipiranga@sescsp.org.br

Entrada gratuita e livre a todos os públicos.

 

PROGRAMAÇÃO INTEGRADA À EXPOSIÇÃO (OUT/25)

 

Performance | Cartazista 

com Carina Oliveira 

 

A cartazista Carina Oliveira realiza uma performance na qual cria cartazes de rua, revelando ao público os gestos e os processos que dão forma a esse ofício.

Dia: 9/10, quinta, às 19h

Livre. Grátis.

 

Performance | Letra Amazônica

com o mestre Luís Junior 

 

Direto do Pará, o pintor Luiz Junior realiza uma demonstração aberta de pintura, mostrando ao público seu domínio na arte de abrir letras em embarcações amazônicas. A atividade permitirá que os visitantes acompanhem de perto a técnica, os gestos e os detalhes desse ofício tradicional.

Dia: 9/10, quinta, às 19h.

Livre. Grátis.

 

Oficina | Letra Peruana Chicha

com Carga Máxima (Alinder Spada & Azucena Del Carmen) 
 

A dupla peruana Carga Máxima compartilha sua experiência com a letra chicha, tradição gráfica popular do Peru, conhecida pelo uso vibrante da cor, da tipografia e da composição. Uma oportunidade de mergulhar na prática latino-americana da pintura de letras em sua forma mais expressiva.

Dia: 10/10, sexta, às 14h.

Local: Espaço de Tecnologias e Artes

Grátis. A partir de 16 anos.

Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência na bilheteria da unidade.

 

Oficina | Fileteado Colombiano

com Irmãos Serna 

 

Os Irmãos Serna, mestres do “filete” colombiano presente nas famosas Chivas, conduzem uma aula teórica e intuitiva com demonstrações e explicações sobre essa linguagem ornamental andina. Um encontro direto com a tradição popular gráfica da Colômbia, cheia de curvas, brilhos e simbolismos.

Dia: 11/10, sábado, às 14h.

Local: Espaço de Tecnologias e Artes

Grátis. A partir de 16 anos.

Retirada de ingressos com 30 minutos de antecedência na bilheteria da unidade.

 

Bate-papo | O Fileteado Portenho

com Ainelén Blanes

 

A artista argentina Ainelén Blanes apresenta a história, os traços e os simbolismos do fileteado portenho, linguagem gráfica tradicional de Buenos Aires. A conversa conecta estética, memória e identidade, oferecendo um panorama técnico e cultural dessa arte declarada Patrimônio Imaterial pela Unesco.

Dia: 11/10, sábado, 17h.

Local: Área de Convivência

Grátis. A partir de 16 anos.

 

Sesc Ipiranga

Rua Bom Pastor, 822, Ipiranga, São Paulo.

Horário de funcionamento da unidade: Terça a sexta, das 7h às 21h30. Sábados, das 10h às 20h. Domingos e feriados, das 10h às 18h30.

 

Para informações sobre outras programações, acesse o portal sescsp.org.br/ipiranga e nos acompanhe na rede social instagram.com/sescipiranga. 

 

sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Espetáculo gratuito de dança celebra ancestralidade negra em São Paulo


"Ntanga" terá apresentações em três espaços culturais da cidade, entre 8 e 15 de setembro, com sessões gratuitas


A força do mar como metáfora da ancestralidade negra brasileira inspira o espetáculo Ntanga, que faz temporada gratuita em São Paulo entre 8 e 15 de setembro. Dirigido e criado por Inaê Moreira (BA/RJ), que também está em cena, tem co-criação de Júlia Lima (SP) e Danielli Mendes (Ilhabela/SP), o trabalho cruza dança e música em uma experiência sensorial que evoca memórias da diáspora negra e da cosmopercepção Bantu.

Em cena corpo, voz e sonoridades se entrelaçam para propor uma poética sobre tempo, inspirada no cosmograma Bakongo, que entende passado, presente e futuro como dimensões conectadas em espiral. O mar – a Kalunga – surge como linha que costura mundos, trazendo símbolos de travessias, memórias e reencantamento.

O espetáculo tem direção musical de Lucas Carvalho (BA/SP) e cenário concebido pela premiada artista visual Mônica Ventura (SP), criado a partir de tecidos em diferentes tons de azul, evocando o oceano Atlântico. A cena é preenchida por sonoridades ao vivo, que destacam a dimensão espiritual da obra.

“Ntanga está interessado naquilo que produz vida, evidenciando o corpo afro-brasileiro como um pergaminho que guarda rastros e fabulações, sempre orientado pela ancestralidade”, afirma Inaê Moreira.

Além de ocupar espaços de relevância cultural como o Greta Galpão, o Edifício Oswald de Andrade e o Teatro Reynuncio Lima (Unesp), a temporada reforça seu compromisso com a acessibilidade, em sessões gratuitas e com audiodescrição. O espetáculo tem apoio do edital PROAC criação de dança.

SINOPSE

 Segundo Leda Maria Martins, em Kikongo (uma das línguas Bantu do Congo), Ntanga designa atos de escrever e dançar, cuja raiz deriva-se, ainda, do substantivo ntangu, uma das designações do tempo. Criado a partir de uma pesquisa filosófica em torno da cosmopercepção bakongo (grupo étnico da África Central), o espetáculo evoca as espirais que abrigam memórias negras.

Transformando sons, movimentos e provérbios em reminiscências, a obra reafirma a potência de cosmologias ancestrais. No espetáculo, essa filosofia (bantu) se traduz na maneira como dança, palavra e música não são apenas expressões estéticas, mas práticas de encantamento.

 

Minibiografias

 

Inaê Moreira é artista e mãe. 

Formada em Dança pela Funceb e Licenciada em Dança pela UFBA, mestranda em Artes pelo PPGARTES UERJ. Vem encontrando caminhos para desaguar o seu trabalho a partir de saberes negros, criando performances e ativando espaços coletivos de pesquisa.

 

Júlia Lima (SP) é pesquisadora do corpo.

Formada em dança pela EDASP, dialoga com a linguagem da música, capoeira angola e saberes integrados entre arte e meio – ambiente.

 

Danielli Mendes é uma artista formada em dança pela Unicamp.

Atua como bailarina, atriz e preparadora corporal. Criadora da prática Cerimônia para Quietude.

Serviço Ntanga

  • Greta Galpão: 08, 09 e 10/09 às 20h30 |
    Rua Pedro Soares de Almeida, 104 – Vila Anglo Brasileira (Sumarezinho)
  • Edifício Oswald de Andrade: 12/09 às 20h | 13/09 às 16h (sessão com audiodescrição) | Rua Três Rios, 363 – Bom Retiro
  • Teatro Reynuncio Lima (Unesp): 15/09 às 19h30 (sessão com audiodescrição) | Rua Dr. Bento Teobaldo Ferraz, 271 – Barra Funda

Duração: 60 min | Classificação: Livre |Entrada Gratuita
Redes sociais: @inaemoreira

FICHA TÉCNICA
Direção, criação e performance
 Inaê Moreira Performance e cocriação Júlia Lima, Danielli Mendes Direção musical Lucas Carvalho Performance musical Felinto e Sthe Araújo Criação e operação de luz Juliana Jesus Assistente de iluminação Rafael Oliveira Técnico de som Gil Douglas Cenografia Monica Ventura Assistente de Cenografia Mariana Rodrigues Cenotécnico Matias Ivan Arce Figurino Mara Carvalho Costureira Oscarina Produção executiva Iolanda Sinatra Assistente de produção Julia Lacerda Preparação corporal Janette Santiago Fotografia e vídeo Safira Moreira Designer gráfico Marcos Pacheco

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