quinta-feira, 13 de agosto de 2009

CAIXA CULTURAL SÃO PAULO e RIO DE JANEIRO MOSTRAM O CINEMA ALÉM-MUROS

 

CAIXA CULTURAL SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO MOSTRAM O CINEMA ALÉM-MUROS

Filmes de Abbas Kiarostami e Amos Gitai trazem o retrato da cultura e a dura realidade do Oriente Médio

A mostra "O cinema além-muros" apresentará ao público, de 11 a 23 de agosto na Caixa Cultural do Rio de Janeiro e de 25 de agosto a 06 de setembro na Caixa Cultural São Paulo, filmes de dois diretores vindos de países marcados por trajetórias de guerras e conflitos políticos. Abbas Kiarostami, iraniano, e Amos Gitai, israelense, utilizam o cinema como forma de compreender a complexa realidade que os cercam, abordando as tensões no Oriente Médio de maneira diversa, mas com muitos pontos em comum. As apresentações reúnem um total de 14 filmes de ficção e documentários de longa, média e curta metragens.

Os filmes de Amos Gitai que serão exibidos na mostra nunca foram distribuídos no Brasil. Eles possuem caráter claramente político e abordam diretamente o conflito árabe- israelense e sua inserção no cotidiano das pessoas comuns. Em Wadi (1981), por exemplo, Amos Gitai mostra judeus sobreviventes dos campos de concentração e árabes expulsos de sua terra de origem dividindo o mesmo território. A mostra exibirá também Wadi Grand Canyon (2001), em que Gitai volta às montanhosas paisagens do vale Wadi Rushmia, para revelar o que mudou na vida dos imigrantes que habitam "o coração do infinito conflito que é o Oriente Médio", nas palavras do diretor. Passados vinte anos desde a primeira vez em que Gitai voltou sua câmera para o vale, vem à tona uma triste realidade de destruição e abandono.

À exceção de "Onde fica a casa do meu amigo?" (1987), "Dez" (2002) e "Close-up" (1990), filmes de Abbas Kiarostami presentes na Mostra, os outros filmes do diretor também não foram distribuídos no Brasil.

Filmes de curta metragem do início de carreira como "O pão e o beco" (1970) e "O recreio" (1972) trazem o olhar sensível do diretor sobre o universo infantil. Outra obra de destaque é o média metragem "Traje de casamento" (1976), que se passa em um atelier de costura, onde uma mulher rica encomenda um terno de casamento e três jovens que vivem por ali se revezam para usar a roupa antes de ela ser entregue.

Ao contrário de Gitai, um cineasta claramente voltado para temas políticos, Kiarostami explora situações aparentemente banais e cotidianas, o que levou parte da critica a considerá-lo um cineasta apolítico. Irônico é que seus filmes sejam há doze anos censurados no Irã. Nos dias atuais, em que o país vive uma convulsão social em virtude da reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad e que muitas insatisfações do povo iraniano vêm à tona, assistir aos filmes de Kiarostami é uma oportunidade para conhecer melhor uma cultura tão distante, mas também tão próxima. Como o próprio Kiarostami afirmou recentemente em jornais, "o que temos dentro de nós – dor e tristeza – é universal".

Para discutir sobre os filmes e sobre as questões políticas, extremamente atuais, que eles suscitam, a mostra realizará no Rio de Janeiro um debate com a presença de Ivonete Pinto, jornalista, pesquisadora e crítica de cinema. Ivonete é autora do livro "Descobrindo o Irã", que apresenta um painel sobre o país de Abbas Kiarostami, e defendeu tese de doutorado na Universidade de São Paulo sobre a obra do diretor. Com Ivonete, estará na mesa Paulo Blank, psicanalista, Doutor em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da UFRJ e membro da Sociedade dos Amigos Brasileiros do Paz Agora (Israel). O debate acontece no dia 20 de agosto, às 19 horas.

 

Sobre Abbas Kiarostami

Escritor, fotógrafo e cineasta, Abbas Kiarostami nasceu em 1940 no Teerã. Filho de um caiador de paredes, Kiarostami diz não lembrar de nenhum sinal de vida artística em sua família, embora desde criança ele já se envolvesse em atividades como a pintura.

Durante os anos 1960, Kiarostami se dedicou à publicidade. Entre 1962 e 1966 ele realizou mais de cento e cinquenta comerciais para a televisão iraniana. Em 1969, Kiarostami ingressou no Instituto Para o Desenvolvimento Intelectual de Crianças e Adolescentes do Teerã – Kanoon, onde ajudou a organizar um departamento de cinema. Dentro do Instituto, Kiarostami realizou diversos curtas e longas-metragens, que tinham principalmente um papel educativo. Durante os anos 1970 e 1980, dirigiu mais de dezoito filmes, mas foi somente no final desta década que passou a ser reconhecido internacionalmente, com o filme 'Onde está a casa do meu amigo?' (1987), em exibição na Mostra.

Desde então, Kiarostami passou a ser presença constante em grandes festivais. Em 1997, recebeu a Palma de Ouro em Cannes pelo filme Gosto de Cereja. Com mais de trinta filmes realizados, Kiarostami é um dos cineastas mais aclamados da atualidade.

 

Sobre Amos Gitai

Amos Gitai estudava arquitetura, seguindo os passos de seu pai, quando em 1973 a guerra de Yom Kippur interrompeu seus estudos. Gitai embarcou para a guerra munido de sua câmera Super-8mm e, dentro de um helicóptero, realizou planos do campo de batalha, experiência que despertou seu interesse pelo cinema.

Nascido em 1950, na cidade de Haifa, Gitai começou sua carreira dirigindo documentários de cunho político. O filme Campo de batalha (1983), rodado durante a Guerra do Líbano, foi censurado em 1983, levando Gitai a deixar Israel e ir para a França, onde permaneceu por dez anos. Neste período, ele dirige filmes de ficção, entre eles 'Berlin-Jerusalém' (1989), que recebeu o prêmio da crítica no Festival de Veneza.

Em 1986, Gitai se tornou PHD em arquitetura pela Universidade de Berkeley. Na década de 1990, retorna à cidade natal de Haifa, mas continua a co-produzir com a França.

Tendo realizado mais de quarenta filmes, Gitai foi nomeado diversas vezes à Palma de Ouro no festival de Cannes. Recentemente, em 2009, abriu o tradicional Festival de Teatro de Avignon, no sul da França, com a peça A guerra dos filhos da luz contra os filhos das trevas, levando ao palco a atriz francesa Jeanne Moreau, aos 81 anos.

 

PROGRAMAÇÃO EM SÃO PAULO

25/08 - terça-feira – 17h: Arena da Morte

                             19h: O Pão e o Beco & Experiência

26/08 - quarta-feira – 17h: Close-Up

                               19h: A Casa

27/08 - quinta-feira - 17h: Wadi 1981/1991

                              19h: Dez

28/08 - sexta-feira - 17h: Onde Fica a Casa do Meu Amigo?

                             19h: Wadi grand Canyon

29/08 – sábado - 17h: Uma Casa em Jerusalém

                         19h: Close-Up

30/08 – domingo -  17h: O Recreio & O Viajante

                             19h: Diário de Campanha

01/09 - terça-feira - 17h: Wadi Grand Canyon

                             19h: O Pão e o Beco & Experiência

02/09 - quarta-feira - 17h: Dez

                               19h: Wadi 1981/1991

03/09 - quinta-feira - 15h: Arena da Morte

                               17h: Close-Up

                             19h: Debate com Ivonete Pinto e Pedro Dória, mediadora Thais Blank

04/09 - sexta-feira  - 17h: O Pão e o Beco & Experiência

                               19h:  Uma Casa em Jerusalém

05/09 – sábado - 17h: A Casa

                         19h: O Recreio e O Viajante

06/09 – domingo - 17h: Diário de Campanha

                             19h: Onde Fica a Casa do Meu Amigo?

 

Serviço:

Mostra "O cinema além-muros"

Dias: 25 de agosto a 06 de setembro de 2009

Onde: CAIXA Cultural São Paulo – Auditório, 6º Andar – Praça da Sé, 111 - Centro - São Paulo (SP)

Quanto: Ingressos a preços populares - R$ 4,00 (inteira) e R$ 2,00 (meia). Toda a renda da bilheteria será destinada ao Programa Fome Zero.

Recomendação de faixa etária: não recomendado para menores de 16 anos (contém cenas inadequadas de violência e de guerra)

Informações nos telefones: (011) 3321-4400 ou 3103-5723

Realização: CAIXA Cultural São Paulo

Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Acesso e sanitário para pessoas com necessidades especiais

 

Caixa Econômica Federal Assessoria de Imprensa Cultural - Regional Paulista

www.caixacultural.com.br

 

Fina Escuta - Música Erudita Grátis SESC Avenida Paulista - Sextas, às 12h


 

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terça-feira, 11 de agosto de 2009

X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico

Inscrições e chamada de trabalhos

Estão abertas as inscrições para o X Congresso Brasileiro de Jornalismo Científico, que acontecerá na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, entre os dias 14 e 16 de outubro.

O tema central do Congresso, Jornalismo Científico e Desenvolvimento Sustentável, além de contemplar os preceitos, diretrizes e ações do programa da ABJC para o biênio 2009-2011, está na ordem do dia, na agenda e ações de profissionais, pesquisadores, jornalistas, acadêmicos, educadores e cientistas das mais diversas áreas do conhecimento.

Assim, nesta décima edição do Congresso Nacional de Jornalismo Científico pretendemos ampliar o conhecimento acerca dos fenômenos da sustentabilidade e sua interface com a Ciência e o Jornalismo Científico. Para tanto, convidamos os mais importantes nomes do Jornalismo e da Ciência para compartilhar suas impressões, experiências, pesquisas e ações com o público presente.

Nesta edição, o Congresso terá o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - Fapemig que, neste ano, comemora também o décimo aniversário da sua revista Minas Faz Ciência, representante tradicional do conjunto seleto de veículos destinados à divulgação da ciência, da tecnologia e da inovação brasileiras.A exemplo de edições anteriores, o Congresso abrigará trabalhos de profissionais, professores, pesquisadores e estudantes e disporá de espaço para sessões orais e de pôsteres. Por isso, acelere a conclusão do seu trabalho ou pesquisa para apresentá-lo e compartilhá-lo no Congresso.

O momento é, sem dúvida, singular e você não pode ficar de fora. As primeiras informações já detalhadas, como a programação (versão preliminar), condições e preços da inscrição e opções de hospedagem você pode encontrar no site: http://www.abjc.org.br/

domingo, 2 de agosto de 2009

ALEXANDRE DE MORAES NO RODA-VIVA

Alexandre de Moraes, Secretário Municipal de Transportes de São Paulo, estará no
programa RODA-VIVA, desta segunda-feira, na TV Cultura.

A constituição brasileira garante o direito do cidadão de ir e vir, mas nas grandes cidades brasileiras está cada vez mais difícil a população conseguir exercer esse direito.

Excesso de automóveis, falta de transporte público, engenharia de trânsito incipiente, um exército de motoboys e motoristas indisciplinados complicam ainda mais a situação.

Enquanto isso, o Brasil bate recordes mensais nas vendas de veículos. São novos carros que invadem as ruas do país todos os meses, mas ainda assim a frota brasileira segue velha.

Na semana passada, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a lei que regulamenta a profissão de mototáxi. Situação já comum em várias cidades, mesmo antes de sua legalidade e das garantias de segurança e qualidade exigidas.

São problemas comuns para todo o cidadão, que o Roda Viva discute com Alexandre de Moraes, secretário de transportes da cidade de São Paulo, onde uma recente decisão de disciplinar a movimentação de ônibus fretados gerou debates e até protestos.

Participam como convidados entrevistadores:
Alessandro Duarte, editor da revista Veja São Paulo; Viviane Kulczynski, editora do caderno Metrópole do jornal O Estado de S. Paulo; Alencar Izidoro, repórter da editoria de cotidiano do jornal Folha de S. Paulo e Vanessa Pessoa, editora do caderno São Paulo do jornal Diário de S. Paulo.
Twitters no estúdio: Mônica Aquino, editora do portal da internet do jornal O Estado de São Paulo (http://twitter.com/monicaquino); Dalton Rocha de Oliveira, Engenheiro eletrônico (http://twitter.com/daltonx) e Caroline Santana, jornalista (http://twitter.com/carolsper).
Fotógrafo convidado: Higor Augusto da Silva Franco, designer (http://www.flickr.com/higorfranco).

Apresentação: Heródoto Barbeiro


Transmissão ao vivo pela internet a partir das 17:30. O programa começa às 18:30.


O Roda Viva é apresentado às segundas a partir das 22h10.
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva
 
           (Encaminhado por Nair Lúcia de Britto - Jornalista)


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sexta-feira, 31 de julho de 2009

CAFÉ COM O LEITOR





No dia 3 de agosto, próxima segunda-feira, às 20h, será inaugurado no Espaço Vida e Consciência o CAFÉ COM O LEITOR.



O projeto destina-se a viabilizar um contato mais íntimo entre os leitores e seus autores prediletos.



Serão oito segundas-feiras consecutivas (entre agosto e dezembro), ocasião em que os leitores terão a oportunidade de esclarecer muitas de suas dúvidas; entre elas, a influência espiritual dentro de uma literatura dedicada a auto-ajuda e autoconhecimento.




Zíbia Gasparetto será a primeira escritora a se apresentar. Aos 83 anos de idade já escreveu 32 livros; lançados cerca de um livro por ano. O lançamento do seu próximo livro está previsto para o mês de dezembro deste ano.




Zíbia nasceu dia 29 de julho, em Campinas/SP. Estudou até o quarto ano primário. Tornou-se escritora psicografando livros. Sua ligação com a espiritualidade aconteceu aos 22 anos de idade; quando o marido, Aldo, surpreendeu-a caminhando firmemente pela sala; e falando em alemão com uma voz grave. Diante daquela cena, ele ficou muito preocupado. Mas



uma vizinha acalmou-o e explicou-lhe tratar-se de um fenômeno mediúnico. O casal, então, dedicou-se a estudar Allan Kardec e passaram a frequentar a Federação Espírita. Por 25 anos Zíbia ministrou cursos na Escola dos Médiuns.



Atualmente Zíbia dedica-se a escrever livros. Trabalha com muita disciplina escrevendo todas às tardes, em seu escritório, sempre no mesmo horário.



Ela declara que nunca sabe o que vai escrever, nem em que velocidade. Só toma conhecimento do teor dos acontecimentos e do rumo de seus personagens, depois das páginas já escritas. Ela própria aprende com o que escreve e com as mensagens sempre positivas que recebe do seu mentor espiritual Lúcios e que, posteriormente, repassa aos seus leitores.



Hoje, ela se define apenas como uma pessoa espiritualista; mas com liberdade de pensamento, sem se prender a nenhum título religioso ou dogma.



O primeiro sucesso da escritora foi "O AMOR VENCEU", livro que demorou cerca de cinco anos para escrever. Seu maior sucesso foi "Ninguém é de Ninguém". Nesse romance Zíbia mostra o efeito negativo do ciúme, um sentimento destrutivo que pode arruinar a felicidade das pessoas. A partir desse romance ela sugere um raciocínio lógico em relação ao ciúme; a fim de que o leitor se anime a saber lidar com ele e a se defender dele: para não prejudicar a si próprio, nem aos outros e nem as relações que por ventura possam existir.



Zíbia já tem obras publicadas em Portugal e Espanha e, em breve, chegarão até a Itália, França e Alemanha.

O endereço do Espaço Vida e Consciência é na Rua Salvador Simões, 444,Ipiranga – São Paulo/SP.



Informações sobre o próximo evento poderão ser solicitadas pelo telefone: (11) 5063-2150.



NAIR LÚCIA DE BRITTO

Jornalista







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III Jornada Brasileira de Cinema Silencioso - 7 a 16/8

 

7 a 16 de agosto de 2009

Cinemateca Brasileira   

De 7 a 16 de agosto próximo será realizada, na Cinemateca Brasileira, a III Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, evento que se integrou definitivamente ao calendário cultural da cidade e do país, e que neste ano apresenta 77 títulos das três primeiras décadas do século XX, mais um programa composto por 74 filmes curtíssimos dos irmãos Lumière.

 

Todos os filmes serão exibidos com acompanhamento musical ou sonoro, na sala Cinemateca BNDES. Neste ano a jornada conta com 34 artistas convidados para acompanhar todas estas sessões. Os mesmos filmes terão projeção silenciosa na Sala Cinemateca Petrobras. Nos dias 13, 14, 15 e 16 de agosto a Jornada também contará com exibições especiais na Sala São Paulo.

 

As apresentações nas salas da Cinemateca Brasileira terão entrada franca, e na Sala São Paulo haverá venda de ingressos.

MOSTRA FRANCESA

Como nas edições anteriores, uma cinematografia nacional do período silencioso será privilegiada, de forma a destacar os trabalhos dos arquivos de filme de um determinado país. Nesta terceira edição, aliando-se às manifestações relativas ao Ano da França no Brasil, receberemos o cinema silencioso francês através da contribuição vinda dos Arquivos Franceses do Filme/Centro Nacional de Cinematografia, da Cinemateca Francesa e dos Arquivos Albert Kahn.

Entre os destaques da mostra francesa, será exibida uma coleção dos primeiros trabalhos dos irmãos Lumière, inventores do cinema na França, documentários curtos sobre a Córsega, a Tunísia, a Abissínia, e filmes de longa metragem - comédias, romances e filmes policiais da década de 1920, em cópias maravilhosamente tingidas, como se usava na época. Entre as grandes realizações artísticas, as atrações ficam por conta de L'homme du large / O homem do mar (1920) e de Maldone (1928), realizados respectivamente por Marcel L'Herbier e Jean Grémillon, cineastas marcantes da vanguarda cinematográfica francesa. Salammbô (Pierre Marodon, 1925), filme histórico de grande espetáculo, adaptado do romance de Gustave Flaubert, encerrará a Jornada.

 

Ainda como parte da mostra francesa será apresentado, na Sala São Paulo, de 13 a 16, o filme Études sur Paris, realizado por André Sauvage em 1928, com partitura original para grande orquestra composta especialmente por um de nossos maiores músicos eruditos contemporâneos, José Antônio de Almeida Prado.

Contribuição também a esta seção será uma coletânea de filmes da produtora Gaumont, restaurada pela Cinemateca da Suécia, com várias realizações de Alice Guy, primeira diretora de cinema do mundo.

A conferência inaugural da III Jornada, ficará a cargo de Caroline Patte, especialista do Centro Nacional de Cinematografia e pesquisadora, que abordará o cinema silencioso francês, conhecido e preservado até os dias de hoje, no dia 8 de agosto na Sala Cinemateca BNDES.

 

Três conferências serão proferidas por Isabelle Marinone, pesquisadora do Institut d'Études Avancées du Collegium de Lyon e professora da Universidade Paris 3 – Sorbonne Nouvelle, que falará sobre as relações entre Anarquismo e cinema na França, tema de sua tese de doutorado. Articuladas ao curso dado por Isabelle Marinone serão feitas algumas projeções de filmes realizados pela cooperativa Cinéma du Peuple, primeira organização anarquista ligada à produção de filmes para a divulgação de idéias libertárias entre a classe operária. Serão exibidos La Commune / A Comuna (Armand Guerra, 1914), Les Misères de l'aiguille / As Misérias da agulha (Raphael Clamour, 1914) e fragmentos de Le Vieux docker / O Velho doqueiro (Armand Guerra, 1914); Manifestations en faveur de Sacco et Vanzetti (1921 e 1927, de Le Saint e Sauvageot respectivamente), além de La Terroriste / A Terrorista (produção da Pathé de 1907). Será lançada durante a Jornada uma edição de parte da tese de Isabelle Marinone sobre Anarquismo e cinema, especialmente preparada pela autora para o Brasil.

 

SEÇÃO BRASILEIRA

A seção brasileira da III Jornada será dedicada aos filmes de expedição à Amazônia nas primeiras décadas do século XX. Dois grandes documentaristas do período no Brasil, Silvino Santos e Thomaz Reis terão sessões especiais. Será também exibido, pela primeira vez no Brasil, o filme The River of Doubt / O Rio da Dúvida, sobre a expedição realizada em 1914 pelo ex-presidente dos Estados Unidos Theodore Roosevelt em companhia do então coronel Cândido Rondon. Este filme virá especialmente da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos e terá acompanhamento musical ao vivo por Marlui Miranda.

 

SEÇÃO PERMANENTE – GIORNATE DEL CINEMA MUTO, DE PORDENOME - ITÁLIA

Para a seção permanente da Jornada Brasileira de Cinema Silencioso dedicada às Giornate del Cinema Muto, de Pordenone – a maior manifestação cinematográfica mundial dedicada ao cinema silencioso – o comitê diretor desse evento (que este ano alcança sua edição de número 28) selecionou duas divertidíssimas comédias americanas The Patsy / Filhinha querida (King Vidor, 1928), estrelada por Marion Davies, e Exit smiling / Doce amargura (Sam Taylor, 1926), estrelado por Beatrice Lillie. Destaques femininos também são de grande importância no filme canadense Back to God's country / De volta à terra de Deus (David Hartford, 1919), produzido e estrelado por Nell Shipman, primeira atriz a dedicar praticamente sua vida toda a questões ecológicas, e no filme chinês Tianming/Amanhecer (Sun Yu, 1933), estrelado pela distante diva Lili Li. A seleção de Pordenone ficará completa com a exibição do primeiro filme longo antimilitarista do mundo Maudite soit la guerre! / Maldita seja a guerra! (Alfred Machin, 1914), com extraordinárias pesquisas sobre o uso dramático da cor no cinema.

 

SEÇÃO AMÉRICA LATINA

No programa Janela para a América Latina será exibido El Húsar de la muerte / O Hússar da morte (Pedro Sienna, 1925), cedido pela Cinemateca Nacional do Chile, o maior sucesso do cinema silencioso chileno, que narra de forma irônica e divertida as peripécias de Manuel Rodríguez, figura quase folclórica ligada a episódios do período revolucionário de independência do Chile.

 

EXIBIÇÃO ESPECIAL

A Jornada Brasileira de Cinema Silencioso terá a satisfação de exibir dois filmes silenciosos contemporâneos realizado pela Winsconsin Bioscope, especialmente o curta realizado em 2006: A expedição brasileira de 1916, que reconstitui a viagem à lua de alguns aeronautas brasileiros.

 

(Encaminhado por Nair Lúcia de Britto - Jornalista) 

OUTROS DESTAQUES

 

Graças à colaboração do Instituto Cervantes de São Paulo, o premiado músico e pianista catalão Jordi Sabatés apresentará um programa especial dedicado às obras de animação, ilusionismo, experimentais e cômicas do cineasta Segundo de Chomón, pioneiro do cinema francês.

 

Em especial comemoração ao centenário de nascimento da atriz brasileira (nascida no Egito) Eva Nil, destaque na concepção nas peças gráficas e vinheta da III Jornada, será realizada a pré-estréia do curta-metragem Eva Nil, cem anos sem filmes, de João Marcos Almeida. 

 

Nesta edição, pela primeira vez, o evento contará com a participação de editores de som e sonoplastas, sonorizando um filme ao vivo. No cinema sonoro eles são responsáveis por toda a construção dos ambientes, concepção e mesmo realização dos sons adicionais e, finalmente, pela mixagem do filme, juntando diálogos, sons incidentais e música. Na Jornada, o grupo comandado por Miriam Bidderman sonorizará os filmes A Abissínia nos tempos de Menelik (1910), A Mão (1920), Balaú (1913), no dia 13 de agosto às 21h00.

 

 

CURADORIA

 

Com curadoria geral de Carlos Roberto de Souza, uma das preocupações da Jornada é atualizar o espetáculo cinematográfico das primeiras décadas do século XX, permitindo ao público atual conhecer significativas obras do passado, despindo esse contato de qualquer forma de saudosismo.

 

A curadoria musical da III Jornada Brasileira de Cinema Silencioso estará novamente sob a responsabilidade de Livio Tragtenberg, e entre alguns músicos participantes estarão Marlui Miranda, Simone Sou, Carlinhos Antunes, Carlos Careqa, Leo Cavalcanti, Antonio Eduardo, Ordinária Hit, Marco Scarassati, Felipe Julián, Duo Portal, Gisela Muller, Fábio Caramuru e Lucila Tragtenberg. Uma das concepções desenvolvidas para o tratamento sonoro desse ano foi o uso de narrações e falas sincronizadas aos filmes. Para uma das sessões do filme Exit smiling que serão apresentadas com essa abordagem (que também era utilizada nas décadas de 1910 e 20), foi convidado o ator Pascoal da Conceição que se apresentará no dia 11 de agosto às 21h15.

 

ABERTURA

 

A abertura do evento será realizada na Sala BNDES da Cinemateca Brasileira, no dia 07 de julho, às 20h30, com a exibição dos curtas: A Expedição Brasileira de 1916 (Dan Fuller, 7', 2006, 35mm, bp, EUA); Cadtastrophe (Dan Fuller, 3', 2003, 35mm, bp, EUA);  Rituais e festas borôro (Thomaz Reis, 26', 1916, 35mm, bp, Brasil); A Comuna ("La Commune", Armand Guerra, 22', 1914, 35mm, bp, França) e Imagens francesas de Sieurin ("Sieurins franska bilder", Alice Guy/Gaumont Produções, 19', 1899-1900, 35mm, cor, França).

As exibições terão acompanhamento musical de Felipe Julian, Carlinhos Antunes e Simone Sou.

 

Serviço:

III Jornada Brasileira de Cinema Silencioso, de 7 a 16 de agosto de 2009

Classificação: 12 anos

 

- Cinemateca Brasileira – Sala Cinemateca BNDES (205 lugares +  4 para cadeirantes) / Sala Cinemateca Petrobras (110 lugares)

Largo Senador Raul Cardoso, 207 – Vila Clementino

Telefone: 11 3512-6111

Entrada franca

 

- Sala São Paulo (1484 lugares) – Quinta, 13/8 (21h); Sexta, 14/8 (21h); Sábado, 15/8 (16h30) e Domingo, 16/8 (17h).

Praça Julio Prestes, 16 – Centro

Telefone: 11 3223-3966

Preços: de R$ 30 a R$ 104
Aposentados, pessoas acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública têm 50% de desconto, mediante comprovação
Recomendação etária: 7 anos
Estacionamento: 610 vagas (592 comuns e 18 para Portadores de Necessidades Especiais) - R$ 8.
Cartões de crédito: Visa, Mastercard, American Express e Diners.
Ingressos também pela Ingresso Rápido 4003-1212 - www.ingressorapido.com.br.

 

 

 

Informações para a imprensa

F&M Procultura Assessoria de Imprensa

Flavia Miranda: flavia@procultura.com.br

Margarida Oliveira: margom@uol.com.br

Renata Lima: renata@procultura.com.br

Telefone 11 3263-0197

 

 

 

LISTA DE FILMES

 

EVA NIL

Eva Nil cem anos sem filmes (Brasil, 2009, Hi-8, cor, 12 min.) Direção: João Marcos de Almeida

 

EM BUSCA DO BRASIL: A AMAZÔNIA SILENCIOSA

Rituais e festas borôro (Brasil, 1916, 35mm, preto e branco, 26min) Direção: Luiz Thomaz Reis

Parimã, fronteiras do Brasil (Brasil, 1927, 35mm, preto e branco, 30min) Direção: Luiz Thomaz Reis.

Viagem ao Roroimã (Brasil, 1927, 35mm, preto e branco, 25min) Direção: Luiz Thomaz Reis

O Rio da Dúvida The River of Doubt  (EUA, 1928, 35mm, preto e branco, 29min) Direção: Luiz Thomaz Reis, Anthony Fiala, George Miller Dyott

No paiz das amazonas (Brasil, 1922, 16mm (material existente), preto e branco e viragens, 120min) Direção e montagem: Silvino Santos e Agesilau de Araújo

No rastro do Eldorado (Brasil, 1925, 35mm, preto e branco, 78min) Direção: Silvino Santos.

 

ERIC LE ROY APRESENTA

 74 filmes dos irmãos Lumière França, 35mm, preto e branco, 58min (duração do programa)

Documentários, filmes científicos, viagens e vistas da frança

De onde vêm os cabelos falsos? D'où viennent les faux cheveux (França, 1909, 35mm, tingido, 5min)

A Córsega e suas paisagens La Corse et ses paysages (França, 1912, 35mm, preto e branco, 4min)

L'amblystome (França, 1913, 35mm, preto e branco, 4min e 40)

O carapau dos riachos L'épinochette des ruisseaux (França, 1913, 35mm, tingido, 7min)

Hábitos das aranhas do campo Moeurs des araignées des champs (França, 1913, 35mm, preto e branco, 6min)

L'argyronète (França, 1920, 35mm, preto e branco, 6min)

O dia de uma muçulmana La journée d'une musulmane (França, 1912, 35mm, preto e branco, 4min)

Imagens da Tunísia Images de Tunisie (França, 1925, 35mm, preto e branco, 15min)

Fábrica de chapéus de palha em Florença Fabrique des chapeaux de paille à Florence (França, 1907, 35mm, preto e branco, 6min)

Millau e o vale do Durbia Millau et la vallée de la Dourbie (França, 1922, 35mm, tingido, 5min)

A Abissínia nos tempos de Menelik Abyssinie au temps de Menelik (França, 1910, 35mm, preto e branco, 23min) Direção: Charles Martel

A mão La main (França, 1920, 35mm, tingido, 21min) Direção e roteiro: Edouard Emile Violet, baseado na obra de Guy Maupassant

Balaú Balaoo (França, 1913, 35mm, tingido, 34min ) Direção e roteiro: Victorin-Hippolyte Jasset, baseado na obra de Gaston Leroux

A costureirinha L'arpète (França, 1929, 35mm, preto e branco, 97min) Direção: Émile-Bernard Donatien

Seu Primeiro Filme son premier film (França, 1926, 35mm, preto e branco, 99min) Direção: Jean Kemm

 

Almeida Prado / Sala São Paulo

Estudos sobre Paris / Études sur Paris (França, 1928, 35mm, preto e branco, 76min) Produção, direção e montagem: André Sauvage

 

A Jornada Brasileira de Cinema Silencioso visita o acervo dos Arquivos Franceses do Filme / Centro National de Cinematografia

O homem do mar L'homme du large (França, 1920, 35mm, tingido, 84min) Direção e roteiro: Marcel L'Herbier, baseado em argumento de Honoré de Balzac

Salambô Salammbo (França/Áustria, 1925, 35mm, tingido, 113min) Direção: Pierre Marodon; roteiro baseado na obra de Gustave Flaubert

A propósito de Salambô Autour de Salammbo (1925, 35mm, preto e branco, 7min) Direção: Léonce-Henri Rurel

O solar do medo Le manoir de la peur (França, 1927, 35mm, tingido. 72min) Direção: Alfred Machin e Henry Wulschleger

A ilha do amor L'île d'amour (França, 1928, 35mm, preto e branco, 110min) Direção: Berthe Dagmar e Jean Durand

Maldone (França, 1928, 35mm, preto e branco, 83min) Direção: Jean Grémillon

 

Imagens francesas de Sieurin (inclui trabalhos da diretora Alice Guy/coletânea produtora Gaumont)

Seurins Franska Bilder (França, 35mm, preto e branco, 19min)

Entrada e saída de mina Entrée et sortie de la mine (1899) Gaumont

Paris: Exposição Universal – Panorama do Sena  Paris: Exposition universelle – Panorama de la Seine (1900) Gaumont

O inverno: dança da neve L'hiver: danse de la neige (1900) Gaumont Direção: Alice Guy

No bar Au cabaret (1899) Gaumont; Direção: Alice Guy

Paris: Exposição Universal Paris: Exposition universelle (1900 ) Gaumont

Na oficina do ferreiro Chez le maréchal-ferrand (1899) Gaumont; direção: Alice Guy

Avenida do Ópera Avenue de l'Opéra (1900) Gaumont; direção: Alice Guy

O absinto La bonne absinthe (1899) Gaumont; d: Alice Guy

Cego fim-de-século L'Aveugle fin de siècle (1898) Gaumont; d: Alice Guy

Panorama circular sobre a ponte de Iena Panorama circulaire sur le pont d'léna (1900) Gaumont

Chapelaria e salsicharia mecânicas Chapellerie et charcuterie mécaniques (1900) Gaumont; d: Alice Guy

A fada das couves La fée au choux (1900) Gaumont; d: Alice Guy

Pedilúvio Pédiluve (1899) Gaumont

A zeladora La concierge (1900) Gaumont; d: Alice Guy

No fotógrafo Chez le photographe (1900) Gaumont; d: Alice Guy

Exposição de 1900: a velha Paris Expo 1900: le vieux Paris (1900) Gaumont

Carga de baionetas de um regimento Charge à la baïonette d'un regiment de ligne (1899) Gaumont

Nas minas: entrada de carrinhos Dans les mines: Entrée des bennes dans la mine (1899) Gaumont

Dança serpentina Danse serpentine (1900) Gaumont; d: Alice Guy (não comprovado)

 

Destaques de Pordenone / Giornate Del Cinema Muto

Maldita seja a guerra! Maudite soit la guerre! (Bélgica, 1914, 35mm, viragem e tingimento, 45min) d e r: Alfred Machin

De volta à terra de Deus Back to God's country (Canadá, 1919, 35mm, preto e branco, 74min) d: David Hartford e Nell Shipman (não creditada)

Doce amargura Exit smiling (EUA, 1926, 35mm, preto e branco, 77min) d: Sam Taylor

Filhinha querida The Patsy (EUA, 1928, 35mm, preto e branco, 81min) d: King Vidor

Amanhecer/Tianming (China, 1933, 35mm, preto e branco, 116min) d e r: Sun Yu

 

Janela para a América Latina

O hússar da morte El húsar de la muerte (Chile, 1925, 35 mm, preto e branco, 65min) d: Pedro Sienna

 

A Cinema do Povo e os Anarquistas no Cinema

A Comuna La Commune (França, 1914, 35mm, preto e branco, 22min) d e r: Armand Guerra

As misérias da agulha Les misères de l'aigulle (França, 1914, 35mm, preto e branco, 13min) d: Raphäel Clamour

O velho doqueiro Le Vieux docker (França, 1914, 35mm, preto e branco, 5min) d: Armand Guerra

Assassinato do Ministro Plehve (Grão Duque Serge) Assassinat du ministre Plehve (grand duc Serge) (França, 1904, 35mm, preto e branco, 1min16) d: Lucien Nonguet

A Terrorista La Terroriste (França, 1907, 35mm, tingido, 11min20) Gaumont

Manifestações em solidariedade a sacco e vanzetti Manifestations en faveur de Sacco et Vanzetti (França, 1921, 35mm, preto e branco, 6min) d: Le Saint

Manifestações em solidariedade a sacco e vanzetti Manifestations en faveur de Sacco et Vanzetti (França, 1927, 35mm, preto e branco, 9min) d: Sauvageot

 

Jordi Sabatès Recria Segundo Chomon

Danças cosmopolitas de transformação Danses cosmopolites à transformation (França, 1902, 35mm, colorido à mão por Segundo de Chomón, 2min)

O Rei dos dólares Le Roi des dollars (França, 1905, 35mm, viragem e tingimento, 2min)

Ah! A barba! Ah! La barbe! (França, 1905, 35mm, viragem, 2min)

A Casa enfeitiçada La Maison ensorcelée (França, 1908, 35mm, preto e branco, 8min)

Criação da serpentina Création de la serpentine (França, 1908, 35mm, preto e branco, 6min)

A Valise de Barnum La Valise de Barnum (França, 1904, 35mm, preto e branco, 6min) d e elenco: Gaston Velle

O Álbum maravilhoso L'Album merveilleux (França, 1905, 35mm, 80m, preto e branco, 4min) d: Gaston Velle

O Hotel elétrico El Hotel eléctrico (França, 1908, 35mm, preto e branco, 8min)

Metamorfoses Métamorphoses (França, 1912, 35mm, preto e branco, 5min)

Os Ovos de Páscoa Les Oeufs de Pâques (França, 1907, 35mm, cor, 4min)

O Espectro vermelho Le Spectre rouge (França, 1907, 35mm, cor, 10min) d: Segundo de Chomón e Ferdinand Zecca

As Sombras chinesas Les Ombres chinoises (França, 1908, 35mm, 115m, preto e branco, 6min)

Antes da música En avant la musique (França, 1907, 35mm, cor, 4min)

Sinfonia bizarra Symphonie bizarre (França, 1909, 35mm, cor, 4min)

 

Produções Silenciosas Contemporâneas

A Expedição Brasileira de 1916 (EUA, 2006, 35mm, preto e branco, 7min) Bioscópio Brasileiro / Wisconsin Bioscope

Cadtastrophe (EUA, 2003, 35mm, preto e branco, 3min) d: Lynne Wisnefski



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