quinta-feira, 3 de setembro de 2009

AQUI ENTRE NÓS...


 


SESSÃO CINÉFILA EXIBE "AQUI ENTRE NÓS", DE JEAN-JACQUES ZIBERMANN

 

Dia 5 de setembro, sábado, o Espaço Unibanco de Cinema exibe mais um filme da retrospectiva do cinema francês às 12 horas.

 

"Aqui Entre Nós", do diretor Jean-Jacques Zibermann, é uma comédia romântica lançada em 1998 e conta a história de Simon, interpretado pelo ator Antoine de Caunes. Ele é um judeu que assume ser homossexual e é apaixonado pelo seu primo, mas sua família não aceita sua opção sexual e tenta arranjar uma noiva judia para ele.

 

O filme será exibido na sala 3 do Espaço Unibanco de Cinema, que fica na Rua Augusta, 1475. Os ingressos custam R$ 5,00.

 

A Sessão Cinéfila acontece sempre aos sábados, às 12 horas, trazendo para os amantes da sétima arte filmes pouco encontrados no circuito comercial ou produções que foram importantes para a história do cinema.

 

 

Dia 05/09 às 12 horas – Sala 3 do Espaço Unibanco de Cinema

 

Aqui Entre Nós (L'Homme Est une Femme comme les Autres)

Direção - Jean-Jacques Zibermann

França, 1998, comédia romântica, 100 min

ElencoAntoine de Caunes, Judith Magre, Elza Zylberstein

Sinopse - Simon pertence a uma família judia e abandonou as tradições quando assumiu ser homossexual. Mas sua mãe não desiste de lhe arranjar uma noiva de mesma origem. Simon está certo de suas preferências sexuais, mas recebe uma proposta tentadora: para ganhar uma fortuna, terá de casar com a judia ortodoxa. Ele ama seu primo, e no dia de seu casamento resolve se declarar. Mas seu caminho muda, pois Rosalie que sente amor à primeira vista por ele, tentará ser correspondida.

 (Encaminhado por Nair Lúcia de Britto)

 



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quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Os escritores da guerrilha urbana (1977-1984)

 

Debate Cedem/Unesp 17/09/09

 

            Os escritores da guerrilha urbana: literatura de testemunho, ambivalência e transição política (1977-1984), editora Annablume; Fapesp – 2008, livro de Mário Augusto Medeiros da Silva, será o centro do debate no próximo dia 17 de setembro, quinta-feira às 19h, promovido pelo CEDEM – Centro de Documentação e Memória da UNESP. O ponto de partida para a publicação foi o Mestrado em Sociologia que Mário Augusto defendeu em 2006 na UNICAMP e a pesquisa foi centrada na experiência biográfica de ex-guerrilheiros, exilados e  prisioneiros políticos, exposta em seus romances e ficções políticas.

O livro revela a profunda diversidade de tipos humanos e trajetórias que atuaram na esquerda armada e a juventude de seus participantes. Mostra também a sintomática ausência de relatos auto-biográficos femininos no período tratado, apesar da significativa presença das mulheres nas organizações revolucionárias. Procura discutir os significados políticos e literários das narrativas de ex-guerrilheiros, convertidos em escritores, em meio aos processos conturbados da Anistia e Abertura Política. Quais teriam sidos os impactos dos livros, a recepção entre  os leitores de uma nova geração, a maneira como os escritores reavaliaram seu passado para  se entender na efervescência do presente (1977-1984)?

O autor apresenta em seu livro uma importante contribuição ao estudo da ditadura civil-militar brasileira ocorrida no período de 1964 a 1985. Sua análise se baseou, principalmente, em quatro livros de memórias escritos por membros da esquerda que lutaram contra aquele regime: Em Câmara Lenta, de Renato Tapajós (1977); O que é isso, Companheiro, de Fernando Gabeira (1978); 0s Carbonários: memória da guerrilha perdida, de Alfredo Sirkis (1980) e A Fuga, de Reinaldo Guarany (1984).

            As obras relacionadas foram publicadas ainda dentro da ditadura e, neste sentido, elas são lidas tanto como parte de um movimento de memória dos autores, como também um meio de retomar a oposição ao regime em outro nível – não mais o da luta armada, mas sim no campo simbólico do embate político, intelectual e do comportamento pessoal e coletivo em prol de uma visão social do mundo.

           

Expositor

 Mário Augusto Medeiros da Silva

Graduado em Ciências Sociais - UNICAMP

Mestre e Doutorando em Sociologia - UNICAMP

 

Debatedores

 Elide Rugai Bastos

Graduada em Filosofia – PUC/SP, Mestre em Ciência Política - USP

Doutora em Ciências Sociais – PUC/SP, Editora da revista Lua Nova (CEDEC) e é Professora da UNICAMP

Marcelo Ridenti

Graduado em Ciências Sociais e Direito – USP

Doutor em Sociologia – USP, Escritor e é Professor da UNICAMP

 

Mediador

 Bernardo Ricupero

Graduado em Ciências Sociais e Mestrado em Ciência Política – USP

Doutor em Ciência Política – USP e é Professor da USP 

 

 

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Ano da França no Brasil

 Casa das Rosas inaugura exposição

 

A Presença do Livro Francês na Biblioteca de Intelectuais e Escritores Brasileiros é um dos destaques das comemorações.

Além da exposição, haverá ciclo de palestras sobre o tema.

 

Após a realização do “Ano do Brasil na França – Brésil Brésis”, em 2005, que mobilizou mais de 15 milhões de pessoas em todo o território francês, brasileiros e franceses celebram, em 2009, o Ano da França no Brasil, com o objetivo de fortalecer a parceria estratégica entre os dois países.

O França.Br 2009 promove atrações em todo o país. A Casa das Rosas também está participando deste evento e abre suas portas para receber uma série de atividades que inclui palestras e encontros para discutir a importante influência da França na literatura e na poesia brasileiras.

Confira a programação:

 

A Presença do Livro Francês na Biblioteca de Intelectuais e Escritores Brasileiros

 


Na sexta-feira, 4 de setembro, às 20h, a Casa das Rosas abre a exposição A Presença do Livro Francês na Biblioteca de Intelectuais e Escritores Brasileiros, que terá originais da literatura francesa que faziam parte das bibliotecas de grandes autores brasileiros, como Guilherme de Almeida, Haroldo de Campos, Mário de Andrade, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos, Caio Prado Jr., Milton Santos e Pierre Monbeig.

 

GUILHERME DE ALMEIDA – O poeta Guilherme de Almeida (1890-1969), um dos participantes do modernismo brasileiro, tem uma relevante obra poética e é especialmente reconhecido por seu trabalho como tradutor, que incluiu a recriação de poemas de autores franceses referenciais. O museu que leva seu nome abriga um importante acervo artístico e bibliográfico, além de um Centro de Estudos de Tradução Literária.

GUIMARÃES ROSA – Notável conhecedor de línguas estrangeiras, médico e diplomata, João Guimarães Rosa (1908-1967) inspirou-se no sertão mineiro para compor romances, novelas e contos. Sagarana, Grande Sertão: Veredas e Corpo de baile são algumas de suas obras mais marcantes, repletas do falar regional e de neologismos.

HAROLDO DE CAMPOS – Com Augusto de Campos e Décio Pignatari, Haroldo de Campos (1929-2003) inaugurou, no final dos anos 1950, o movimento concretista. Em 1963, publicou Galáxias, um dos livros de poesia mais expressivos da literatura brasileira. Entre outros projetos, traduziu poemas de Homero, Mallarmé, Pound e Maiakovski.

MÁRIO DE ANDRADE – Nome dos mais importantes na cultura brasileira do século XX, Mário de Andrade (São Paulo, 1893-1945), polígrafo, além de poeta e ficcionista moderno, destacou-se por suas ideias estéticas, suas pesquisas do folclore, seus estudos de musicologia e das artes plásticas. Sua rapsódia, Macunaíma, o herói sem nenhum caráter, está hoje traduzida em muitos idiomas.

CAIO PRADO JR. – Historiador, geógrafo, filósofo, militante comunista e editor, Caio Prado Jr. (1907-1990) escreveu obras clássicas sobre o Brasil, como Evolução Política do Brasil (1933), na qual estudou nossa história política do prisma dos conflitos sociais, e Formação do Brasil Contemporâneo (1942), em que procurou realizar um balanço dos três primeiros séculos da colonização portuguesa na América e de seu significado para o presente.

MILTON SANTOS (1926-2001) – Nasceu em Brotas de Macaúbas, Bahia. Filho de professores primários, formado em Direito pela UFBA, doutorou-se em Geografia pela Universidade de Strasbourg, França. Foi professor titular e emérito da USP e de diversas universidades no Brasil e no mundo. É considerado, pelos seus pares, o maior geógrafo brasileiro.

PIERRE MONBEIG (1908-1987) – Veio, em 1935, para São Paulo, onde permaneceu, até 1946, como professor de Geografia Humana na USP, consolidando a disciplina e renovando suas práticas. Autor de teses que se tornaram obras de referência sobre as regiões pioneiras (oeste paulista e norte do Paraná) e sobre a cidade de São Paulo, analisou a dinâmica das mutações do território e da paisagem brasileira. De volta à França, atuou no ensino, pesquisa e direção de instituições ligadas aos estudos da América Latina, voltando regularmente ao Brasil em missões de estudo.

Monitoria da Exposição
Emily Caroline da Silva, Juliana Bratfisch e Marion Celli
De terça-feira a sábado, das 10h às 18h.

Namahaiku en Français

 

Uma apresentação do projeto Namahaiku en Français abre o evento. Namahaiku é uma forma de poesia sensorial desenvolvida por Almir Almas e Daniel Seda. A produção é de Vanessa Eça e participam da apresentação Carol Mandell e Ana Rosa.

 

É notória a influência que os gravuristas japoneses Hokusai, Hiroshige, entre outros, exerceram sobre os pintores impressionistas após a restauração Meiji no Japão. Essa influência chegou à literatura, ecoando em escritores franceses modernos de inegável relevância, como Paul Éluard (1895-1952) e Henri Michaux (1899-1984).

 

A proposta de apresentação de Namahaiku está baseada em alguns dos Onze Haikais, de Paul Éluard, livro publicado em 1920, no qual o autor exercita o gênero de Matsuo Bashô, além de incluir dois poemas de Henri Michaux e clara referência à poesia visual internacional.

 

Ciclo: O Livro da França no Brasil
De 15 a 17 de setembro, das 10h às 21h

 

A área de Língua e Literatura Francesa da Universidade de São Paulo (USP) e o Escritório de Livro do Governo Francês, com o apoio do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB-USP) e da Casa das Rosas, propõem a discussão do papel do livro francês na formação da cultura letrada brasileira. Essa discussão se dará no Ciclo Presenças do Livro Francês no Brasil: traduções, ensino e bibliotecas de escritores.

O Ciclo terá três eixos:

- II Encontro de tradutores de obras francesas no Brasil (15 e 16/9);
- Colóquio sobre o livro francês no ensino brasileiro (17/9);
- Colóquio sobre o livro francês na biblioteca dos escritores brasileiros (18/9).

Ciclo de Palestras
Sábados, 5, 12 e 19 de setembro, às 18h
e domingos, 6, 13 e 20 de setembro, às 18h

5 de setembro
Arthur Rimbaud - Roberto Piva
A palestra trata sobre Rimbaud e sua experiência visionária, debatendo sua obra poética, além da relação da poesia do palestrante com a figura mítica do poeta francês.

12 de setembro
Gustave Flaubert, um desconhecido de nosso século XIX - Com Verónica Galíndez-Jorge
Apresentar a obra de Flaubert a partir de suas principais publicações e manuscritos e refletir acerca das razões pelas quais Flaubert não consta entre os autores franceses que mais influenciaram a literatura brasileira em seu período de formação, para, finalmente, avaliar sua presença na biblioteca de Machado de Assis.


13 de setembro
Guillaume Apollinaire - Com Alvaro Faleiros
Guillaume Apollinaire é um dos mais importantes escritores da modernidade. Autor que realizou uma série de experimentos e construiu uma das líricas mais densas do século XX. O intuito é apresentar para o público as linhas de força de sua poética e comentar a recepção do poeta pelos autores brasileiros.


19 de setembro
Guilherme de Almeida, tradutor de poesia francesa
Com Marcelo Tápia
Dono de uma marcante obra tradutória, Guilherme de Almeida exerceu papel de pioneiro entre os poetas pensadores da tradução poética no Brasil. O objetivo da palestra será apresentar os conceitos desenvolvidos pelo escritor modernista a respeito de tradução de poemas, e discutir recriações suas, focalizando-se, especialmente, as que realizou a partir da obra de poetas franceses, reconhecidas pela crítica como modelares.

20 de setembro
Dois ao cubo: alguma poesia francesa contemporânea -
Com Roberto Zular
A palestra tem o objetivo de discutir uma certa linha de força da poesia francesa. Trata-se, pois, de pensá-la no arco da tensão entre imaginário e cálculo, imprevisto e construção, tal como ela se dá em poetas mais consagrados (como Jacques Roubaud) e naqueles que despontam nos anos 1990 (Philippe Beck e Jean-Michel Espitallier)

Teatro


O Segundo Sexo: uma homenagem à obra de Simone de Beauvoir
Com Cia. Teatral Magna Mater
Debate: sábado, 5 de setembro, 16h às 21h30
Apresentação teatral: domingos 6, 13 e 20 de setembro, às 19h

 

Homenagem aos 60 anos da obra O Segundo Sexo, de Simone de Beauvoir. Profissionais de diversas áreas debaterão a atualidade e a pertinência da obra da escritora. Entre as convidadas, estão Dra. Albertina Duarte Takiuti (médica e escritora), Larissa Pelúcio (doutora em Ciências Sociais e pesquisadora do Núcleo de Estudos de Gênero Pagu - Unicamp), Margarida Rauen (diretora cênica e professora doutora em dramaturgia e encenação).

Também serão apresentadas performances e intervenções cênicas sobre o universo feminino com grupos convidados.

Serviço

França.Br 2009 na Casa das Rosas
Inauguração da exposição A Presença do Livro Francês na Biblioteca de Intelectuais e Escritores Brasileiros
4 de setembro, 20h às 21h
Local: Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Av. Paulista, 37 - próximo à Estação Brigadeiro do Metrô
Tel.: (11) 3285-6986
Entrada franca
De 4 a 27 de setembro
www.casadasrosas-sp.org.br e www.poiesis.org.br
  

 

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Prorrogadas as inscrições para o 4º Prêmio Professores do Brasil

 
 

 

Prorrogadas as inscrições para o 4º Prêmio Professores do Brasil

 

Educadores da rede pública de ensino, de todo o país, têm até o dia 30 de setembro para inscrever seus projetos e participar do 4º Prêmio Professores do Brasil. A iniciativa do MEC, em parceria com Fundação SM, Fundação Bunge, Instituto Votorantim, Instituto Pró-Livro, além de Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e as organizações das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) e dos Estados Ibero-Americanos, busca reconhecer e valorizar os educadores brasileiros.

 

O prazo de inscrições que se encerraria nesta segunda-feira, dia 31, foi prorrogado para 30 de setembro. A ficha de inscrição, o regulamento, assim como as demais informações sobre a premiação estão disponíveis no site http://portal.mec.gov.br/premioprofessoresdobrasil/. Serão premiados 40 professores de todas as etapas da educação básica: educação infantil, ensino fundamental 1 – do 1º ao 5º ano - e ensino fundamental 2 – do 6º ao 9º,  e ensino médio. Os vencedores receberão prêmio de R$ 5 mil, diploma e troféu.

 

Todos os trabalhos inscritos serão recebidos pela Universidade Federal de Pelotas, que neste ano será a responsável pela análise dos documentos, conforme o regulamento do concurso. Já a avaliação dos trabalhos será feita por uma comissão de educadores e especialistas convidados pelo Ministério da Educação.

     

 


 

 

 

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