quinta-feira, 15 de julho de 2010

CONVITE ABERTURA BELÔ POÉTICO

Convite

Você é nosso convidado para o coquetel de abertura do 6º Belô Poético – Encontro Nacional de Poesia de Belo Horizonte, dia 15 de julho de 2010, à 19h no SESC LACES\JK, a Rua Caetés, 603 – 3º andar, esquina com Rua São Paulo.

Programação:

19h - Homenagem às personalidades que contribuem com a poesia brasileira: Marcos Túlio Damascena, criador da Biblioteca Instituto Cultural Aníbal Machado (Borrachalioteca) em Sabará/MG; Francisco  Assis Mattos (Professor Mattos), criador da Biblioteca Comunitária João Rodrigues de Mattos (CE); Movimento Paz e Poesia - Grupo de poetas que faz da poesia, instrumento de paz (MG); Grupo Realistas NPN e Hudson Carlos/Ice Band  (Os Sobreviventes), ambos através do Hip Hop realizam trabalhos sócio-educativo-culturais, com crianças e jovens da periferia de Belo Horizonte (MG).


APRESENTAÇÃO DE ABERTURA:

20h Roda Poética: Luiz Turiba, Nicolas Behr Antônio Miranda, Ricardo Bezerra  e Rômulo Carlos.

20h30  Babilak Bah (MG) com a performance: "Ou a gente se Raoni ou a gente se Sting"

20h30 Coquetel e Exposição "Aspectos Urbanos" da artista plástica: Iara Abreu (MG)

www.belopoetico.com



 

terça-feira, 13 de julho de 2010

Quinteto em Branco e Preto homenageia Cartola em show gratuito, dia 18/07

O Instituto Nação recebe no dia 18 de Julho (domingo) às 15 horas, o grupo de samba Quinteto em Branco e Preto em mais uma edição do projeto Escola do Samba que homenageia o sambista Cartola. O evento acontece na sede do Espaço AFROBASE (Rua Joaquim Seabra, 856 – Rio Pequeno - Butantã).

O Escola do Samba visa resgatar e difundir o samba de raiz através de um evento cultural gratuito no bairro do Rio Pequeno, em São Paulo, com a finalidade de reunir sambista, artistas e admiradores da cultura brasileira para prestar homenagem a grandes compositores da história do samba.

Essa é a segunda vez que o Quinteto toca neste projeto. Em 2008, o grupo homenageou o sambista Candeia. Osvaldinho da Cuíca, Toninho Carrasqueira, Tião Carvalho, Dinho Nascimento e Renato Anesi também já homenagearam outros sambistas brasileiros.

Angenor de Oliveira, ou Cartola, nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de Outubro de 1908. Aos 15 anos, com a morte de sua mãe, abandona os estudos e vai trabalhar como servente de obra, local onde ganhou esse apelido por utilizar um chapéu de coco como proteção do cimento que caía de cima. Em 1928 fundou uma das mais tradicionais escolas de samba do país, a Estação Primeira de Mangueira, onde compôs o primeiro samba para escola. Na década de 30 teve os seus sambas interpretados por Araci de Almeida, Carmem Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas.

Mesmo após o sucesso, Cartola fica vários anos longe do cenário musical até que, em 1956, o jornalista Sérgio Porto o reencontra lavando carros em Ipanema. Cartola, enfim, volta a cantar e a compor. Casado novamente, agora com a Dona Zica, o sambista abre o restaurante Zicartola. O local vira ponto de encontro entre os sambistas do morro e da zona sul carioca.

Cartola gravou o seu primeiro disco-solo aos 66 anos de idade. Até a sua morte – ocorrida em 30 de Novembro de 1980 – gravou mais três discos. Suas composições como "As Rosas Não Falam" e "O Mundo é um Moinho" continuam encantando os sambistas da nova geração.

Site: www.nacao.org.br
Foto: Divulgação

segunda-feira, 12 de julho de 2010

CVV realiza curso para seleção de novos voluntários

E V E N T O


O Posto Samaritano Abolição, Vinculado ao Programa CVV de Apoio Emocional e Prevenção ao Suicídio nos dias 17 e 18 de julho, realizará curso para a seleção de novos voluntários da entidade. Nos dois dias do evento que no sábado, dia 17, vai das 13h às 19h e no domingo, dia 18 , das 13hs às 19h - será apresentada a filosofia da entidade e a forma de conduta a ser seguida pelo voluntário. As inscrições podem ser feitas pessoalmente na sede da entidade na Rua da Abolição 411 - Bela Vista - SP em horário comercial ou pelo telefone 3242-4111 após as 19hs ou via e-mail: samaritanos.abolicao@gmail.com


Durante a atividade - que é gratuita - haverá seleção dos interessados em colaborar com a entidade. Para ser voluntário Samaritano, vinculado ao Programa CVV Prevenção ao suicídio, Apoio Emocional e valorização da vida, basta ter mais de 18 anos, ter disponibilidade de tempo (média de 4 horas e meia por semana), disposição para ajudar o próximo e abertura para o autoconhecimento. Instituição sem fins lucrativos os postos Samaritanos desenvolvem trabalhos de apoio emocional por meio de contatos telefônicos, atendimento pessoal, via correio, e-mail e mais recentemente, via chat, no próprio site da entidade (www.cvv.org.br).
Obs: É necessário o comparecimento aos 2(dois) dias do evento.


http://www.cvv.org.br.

 

Produção cinematográfica brasileira

 

 

Produção cinematográfica brasileira

Centro Europeu promove aula especial com a produtora Cláudia da Natividade, um dos grandes nomes do cinema nacional

 

Curitiba, 09/07/2010 - Nesta terça-feira, dia 13 de julho, o curso de Cinema Digital do Centro Europeu de Curitiba apresenta uma Master Class com a produtora curitibana Cláudia da Natividade, responsável por grandes sucessos do cinema paranaense. A atividade terá como tema Produção cinematográfica brasileira e será aberta para todos os interessados em adquirir conhecimentos do segmento.

 

Atuando profissionalmente há mais de dez anos, Cláudia da Natividade já produziu diversos projetos audiovisuais e conquistou o respeito do mercado com o premiado documentário O Ateliê  de Luzia - Arte Rupestre no Brasil e com os curtas-metragens O Encontro e Infinitamente Maio. No ano de 2007, a profissional lançou o seu primeiro longa-metragem de ficção, o filme Estômago, dirigido por Marcos Jorge. Em pouco mais de uma ano a obra arrebatou 36 prêmios, 17 deles internacionais, e foi vendida para mais de 25 países.

 

Atualmente, a produtora trabalha no lançamento nacional do filme Corpos Celestes, longa-metragem dirigido pelos cineastas Marcos Jorge e Fernando Severo, detentor de prêmios nacionais e internacionais. Além disso, Cláudia se dedica à pré-produção do longa-metragem 2 Sequestros, estrelado pelo ator Rodrigo Santoro.

 

A Master Class com Cláudia da Natividade será realizada no Hotel Centro Europeu (Praça Osório, 61), a partir das 10h, e a entrada gratuita. Mais informações pelo telefone (41) 3222-6669 ou no site www.centroeuropeu.com.br.

www.lidemultimidia.com.br

 

 

Olga Bongiovanni estreia nas manhãs da TV Gazeta

Olga Bongiovanni estreia na TV Gazeta na segunda-feira, dia 12
Foto: Marcelo Ferrelli / Gazeta Press

Na próxima segunda-feira, dia 12 de julho, estreia na TV Gazeta o novo formato do 'Manhã Gazeta', programa que vai ao ar de segunda a sexta-feira, das 9h às 13h10. Após reformulações, o programa conta com uma nova apresentadora, Olga Bongiovanni, e a alteração do horário conduzido por Claudete Troiano.

A principal mudança é a chegada da apresentadora Olga Bongiovanni, que conduzirá a primeira parte do 'Manhã Gazeta', das 9h às 11h. "Gosto muito das entradas do departamento de jornalismo durante o programa. Quero aproveitar cada vez mais este espaço para poder aprofundar assuntos, discutir, realizar pesquisas com os telespectadores. Gosto de interatividade e quero que o telespectador participe, manifeste-se e faça ele também parte do programa".

Já Claudete, que até a semana passada era responsável por esta primeira etapa, passa a comandar a segunda parte do programa, a partir das 11h e até as 13h10.

Allan Vila Espejo, chef responsável pelo quadro 'Delícias do Chef' e amigo de longa data de Olga, passa a integrar a primeira parte do programa. O esporte permanece com seu espaço no 'Manhã Gazeta', sempre como a primeira atração da apresentadora Claudete Troiano.

Às vésperas de completar seu primeiro aniversário, o 'Manhã Gazeta' segue com informação, a cada meia hora; entretenimento; prestação de serviço e cultura.

O 'Manhã Gazeta' vai ao ar de segunda a sexta-feira, a partir das 9h e é apresentado sequencialmente por Olga Bongiovanni e Claudete Troiano.  

domingo, 11 de julho de 2010

Homenagem, Première, Júri e Debates na terceira edição do Paulínia Festival de Cinema


Lázaro Ramos e Fernanda Torres serão os apresentadores da noite de abertura do evento, dia 15 de julho; O diretor Hector Babenco é o grande homenageado do Festival, que exibirá a cópia restaurada de O Beijo da Mulher Aranha;

No dia 15 de julho, a partir das 20h, em cerimônia para convidados, terá início a terceira edição do Paulínia Festival de Cinema, tendo como mestres de cerimônia a atriz Fernanda Torres e o ator Lázaro Ramos. O diretor Hector Babenco será o homenageado do evento que exibirá, na noite de abertura, a cópia restaurada do longa O Beijo da Mulher Aranha.  No encerramento do Festival, dia 22 de julho, às 19h, haverá a première do filme 400 contra 1, de Caco de Souza.

DEBATES E ENCONTROS

Diariamente, de 17 a 22 de julho (sábado à quinta), haverá debate sobre os filmes selecionados, exibidos na noite anterior, com a presença do diretor e elenco de cada título. Às 10h00 tem início o debate do curta regional; às 10h30, debate do curta nacional; às 11h00 é a vez do documentário e às 12h do longa de ficção. Todos os debates serão realizados no estúdio amarelo do Polo, que será a sede desta edição do Festival e terão como mediadores o critico Rubens Ewald Filho, a jornalista Maria do Rosário Caetano e o diretor do Festival, Ivan Melo.

Além dos debates dos filmes, estão previstos: Debate Filme Paulínia – políticas públicas para o cinema brasileiro, no dia 16, sexta-feira, das 14h30 às 17h00, com presença do Secretário de Cultura de Paulinia Emerson Alves e do Secretario do Audiovisual do Ministério da Cultura, Newton Canitto; Encontro da Crítica, no dia 17, sábado, das 14h30 às 17h00, com a presença de Diego Lerer, representante da Fipresci (Federação Internacional de Imprensa Cinematográfica) da América Latina e de Associações de Críticos de Cinema do país; já no domingo, dia 18, às 14h30, haverá palestra do escritor Zuenir Ventura, sobre Cidadania e Cinema, das 15h às 17h30. Os debates serão realizados no Estúdio Amarelo. Outros dois debates, um no dia 20 e outro no dia 21 serão programados pela organização do evento.

Júri

Estão confirmados os seguintes nomes para o júri do evento:

Longas (Documentário e Ficção):

ANA LUIZA AZEVEDO
Formou-se em Artes Plásticas pela UFRGS em 1986, sócia-fundadora da Casa de Cinema de Porto Alegre, trabalhando na área desde 1984. Diretora e roteirista de Dona Cristina Perdeu a Memória (2002), Três Minutos (1999), Ventre Livre (1994) e Barbosa (1988, em codireção com Jorge Furtado). Foi diretora-assistente dos longas-metragens Tolerância (2000), O Homem que Copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2004) e Sal de Prata (2004) e assistente de direção em diversos filmes, entre eles o curta Ilha das Flores (1989) e o longa Bens Confiscados (2003). Estreou na direção de longa com Antes que o Mundo Acabe, exibido pela primeira vez no II Festival de Paulínia (2009), no qual ganhou seis prêmios, entre eles o de melhor filme pela crítica e melhor direção.

BÁRBARA PAZ
Formou-se pelo Centro de Pesquisa Teatral Antunes Filho (CPT), trabalhou com o Grupo Tapa, Parlapatões e Pia Fraus. Com mais de 15 peças em seu currículo, destacam-se A Importância de Ser Fiel, de Oscar Wilde, Madame de Sade, de Yukio Mishima, Os Sete Gatinhos, de Nelson Rodrigues e Contos de Sedução, de Guy de Maupassant. No cinema protagonizou diversos curtas-metragens, tendo recebido o Kikito de melhor atriz em 2003, pelo curta Produto Descartável, de Rafael Primot. Em 2005 dirigiu e escreveu seu primeiro curta, Minha Obra. Em 2010 dirige e apresenta o programa Curta na Estrada, no Canal Brasil. Em 2009/20010 interpretou a personagem Renata, na novela Viver a Vida, de Manoel Carlos, na Rede Globo.

DI MORETTI
Roteirista, nasceu em São Paulo, em 1961. Graduou-se em Rádio e TV pela FAAP e em Jornalismo pela PUC. O Velho, a História de Luiz Carlos Prestes (1997), dirigido por Toni Venturi, foi o seu primeiro longa-metragem. Seguiram-se Latitude Zero (2001), de Toni Venturi, vencedor dos prêmios de melhor roteiro nos Festivais de Brasília e do Ceará, Cabra Cega (2004), também premiado em Brasília, Filhas do Vento (2004), de Joel Zito Araújo, As Vidas de Maria (2005), de Renato Barbieri, Simples Mortais (2005), de Mauro Giuntini, Nossa Vida não Cabe num Opala (2008), de Reinaldo Pinheiro e 23 Anos em 7 Segundos – O Fim do Jejum Corinthiano (2009).

SERGIO AUGUSTO
Jornalista e escritor, iniciou a carreira em 1960, aos 18 anos, como crítico de cinema do diário carioca Tribuna da Imprensa. Foi crítico, repórter e editor nos jornais Correio da Manhã, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo, nas revistas Veja, IstoÉ e Bravo! e nos semanários Pasquim, Opinião e Bundas. Em 2010 escreve no caderno Aliás, de O Estado de S. Paulo, onde também assina uma coluna do caderno Sabático. Publicou os livros Este Mundo é um Pandeiro (Cia. das Letras, 1989), Cancioneiro Jobim (Casa da Palavra, 2000), Lado B (Record, 2001), Cancioneiro Vinicius de Moraes/Orfeu (Jobim Music, 2003), Botafogo—Entre o Céu e o Inferno (Ediouro, 2004) e Penas do Ofício (Agir, 2006).

WILSON FEITOSA
Fundou a Europa Filmes em 1990. Associou-se ao Grupo Severiano Ribeiro em 1994, na época o maior exibidor de cinema do Brasil. Com a garantia de exibição, iniciou a aquisição de filmes para distribuição em cinema. Pioneiro na coprodução, por meio de recursos originados do artigo 3º da Lei do Audiovisual, desde 1995 já coproduziu mais de 40 filmes, entre eles Pequeno Dicionário Amoroso, Olga, O Invasor, Central do Brasil, Memórias Póstumas de Brás Cubas, O Quatrilho, Ó Pai Ó e Lula, o Filho do Brasil. Como empresário também é sócio da LW Editora, que publica a revista Ver Vídeo e sócio da empresa de telefonia Simple Solution. Conselheiro da União Brasileira de Vídeo.


Curtas (Regional e Nacional):

JULIANO LUCCAS
Ator, diretor e roteirista. Formou-se em Comunicação Social na PUC, com pós-graduação em Comunicação e Marketing, especialização em Cinema na AIC e documentário, gestão de projetos e processos de criação para cinema e TV na Fundação Getúlio Vargas. Dirigiu e produziu seu primeiro curta-metragem Aurora em 2007. Dirigiu, produziu, editou e escreveu Luchador, seu segundo curta, premiado como melhor fotografia, montagem e atores no I Festival Paulínia de Cinema e melhor fotografia no 2º Festival de Cinema de Cabo Frio. Com Spectaculum, seu terceiro curta, ganhou o prêmio da categoria no II Festival Paulínia de Cinema. Produziu os longas-metragens Corpos (2007), de Maurício Martins, e Chat (2008) de Matheus Alberton.

BEATRIZ BARCELLOS
Produtora Cultural gaúcha foi, por dez anos, responsável pela Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia da Secretaria Municipal de Cultura de Porto Alegre. Ao longo de sua gestão, implantou projetos de repercussão nacional como o Curta nas telas e o Prêmio Santander/PMPA de Desenvolvimento de Projetos de Longa-Metragem. Também foi a responsável pela criação da Sala de cinema PF Gastal, que se notabilizou pela ênfase à exibição de filmes nacionais. Elaborou o Projeto de linha curatorial da sala de cinema CineBancários, inaugurada em 2008, da qual, desde então, é a curadora.O projeto foi premiado pela Associação de Críticos do RS pela programação exibida, dedicada ao cinema latino-americano e mostras temáticas.

CRISTINA LAGO
Atriz, formada em Dança pela Faculdade Angel Vianna, estreou no cinema vivendo a protagonista Analídia, no longa-metragem musical Maré, Nossa História de Amor, dirigido por Lucia Murat. No teatro, participou de vários espetáculos, entre eles Ariano, dirigido por Gustavo Paso e Agora!, dirigido por Claudia Mele. Por sua atuação no longa-metragem Olhos Azuis, do diretor José Joffily, conquistou o Prêmio de Melhor Atriz no II Festival de Cinema de Paulínia, e em breve poderá ser vista em O Doce Veneno do Escorpião, do diretor Marcus Baldini.

SIMONE YUNES
Formou-se em Comunicação Social pela FAAP. Trabalha no SESC SP desde 1996, sendo responsável pela programação do CineSESC desde 2000 e organizadora do Festival SESC Melhores Filmes e da Retrospectiva do Cinema Brasileiro em edições anuais. Curadora do Panorama SESC de Cinema Suíço, colaboradora em diversas mostras como Imagens do Oriente, Indie Festival e Mundo Árabe, além de participar das exposições Atlândida e Loucos por Cinema.

MIGUEL BARBIERI JR.
Formou-se em Jornalismo pela PUC/SP, trabalhou como repórter no Jornal Diário Popular. Atualmente, é crítico de cinema das revistas Veja São Paulo e Veja Rio.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA EXPOSIÇÃO ‘MÁSCARAS – FACES DA ALMA BOLIVIANA’

Mostra itinerante inédita sobre a rica diversidade cultural do povo boliviano é atração no centro paulistano



‘Máscaras – faces da  alma boliviana’ é uma exposição itinerante inédita, com peças de significativo valor estético e de tradição milenar, pertencentes ao acervo do Museo Nacional de Etnografía y Folklore – MUSEF, de La Paz e que pela primeira vez saem do território boliviano. A mostra acontece na Caixa Cultural São Paulo (Sé), de 17 de julho a 29 de agosto de 2010, com entrada franca.

Símbolo sagrado na Bolívia, a máscara representa as diversas faces da alma coletiva, está profundamente enraizada na natureza humana e possui uma extraordinária força, tanto individual quanto grupal. Tem poder de nos conduzir ao limiar do mundo do intangível, um mundo mágico, criativo, metafórico e impalpável.

Essa exposição é uma amostra do importante trabalho desenvolvido pelo MUSEF, em La Paz e pretende difundir a rica diversidade cultural do povo boliviano. Apresenta uma seleção de 47 máscaras das regiões dos Andes (18), Amazônia (15) e Chaco (14) bolivianos, associadas a rituais e eventos festivos, tanto urbanos como rurais, que mostram as diferentes formas de estruturar o espírito coletivo da nacionalidade boliviana. 

Entre as peças expostas estarão máscaras guaranis, utilizadas na festa de Arete (Carnaval), exemplares urbanos, de Oruro e La Paz, além de outras representativas da festa do padroeiro San Ignacio de Moxos.

A mostra conta com o patrocínio da Caixa Econômica Federal e apoio do Consulado da Bolívia em São Paulo, da Embaixada do Brasil em La Paz e da TAM Mercosul. Durante a abertura haverá apresentação de grupos folclóricos bolivianos.


Sobre a  Bolívia

A Bolívia é um Estado plurinacional habitado por povos indígenas de origem camponesa e com grande diversidade de identidades urbana e rural. No passado, existiram mais de 72 línguas, que foram desaparecendo como resultado da exploração do trabalho, escravismo, guerras, doenças, etc. Atualmente, mais de 36 línguas e famílias linguísticas convivem no território:

1. Terras altas (altiplano e vales): Quíchua, Jaqe (aymara), Uru (Chipaya, Murato, Iru Itu), Machajuyai-kallawaya.

2. Terras baixas (Amazônia, oriente e chaco): Tacana (Araona, Caviñeno, Ese Ejja, Tacana, Toromona); Tupi-Guarani (Guarani, Tapiete, Sirionó, Guarayo, Yuqui e Guarasug’we Pauserna); Zamuco (Ayoreode); Aravakan (Baure, Moxo-Ignaciano, Moxo-Trinitario), Pano (Chacobo, Pacahuara, Yaminawa); famílias ou línguas isoladas: Bésiro, Puquina, Itonama, Leco, Yuracare, More, Movima, Weenhayek, T’simane, Mosetén, Maropa, Canichana, Cayubaba e Machineri.

Segundo dados do Censo 2001, quatro grupos linguísticos habitam as terras altas e correspondem a 42% da população do país. Paradoxalmente, nas terras baixas, que representam dois terços do território nacional, encontram-se a maioria dos grupos linguísticos, que são falados por uma minoria de 101.171 habitantes (1,5% da população). Outra grande parcela da  população boliviana (56,5%) fala somente espanhol e está distribuída em todo o território.


Sobre o MUSEF

O MUSEF, um dos museus mais ricos em acervo antropológico das antigas civilizações latino-americanas, é mantido pela Fundação Cultural do Banco Central da Bolívia. É uma instituição pública, sem fins lucrativos, comprometida com as questões das “Culturas Vivas da Bolívia” oriundas das áreas rurais e centros urbanos, diferenciadas por particularidades étnicas notórias e sutis, com suas variáveis regionais e dialetos. Desde sua origem, em 1962, desenvolve um trabalho de registro, documentação, estudo e difusão dos saberes e produtos culturais das diferentes etnias do território boliviano, explicando as complexas inter-relações que definem sua identidade. O museu conta com uma biblioteca e videoteca especializadas em antropologia, etnologia e áreas afins.

Ficha ténica:
Produção Cultural: Aori Produções
Acervo: Museo Nacional de Etnografía y Folklore – MUSEF
Curadoria: Freddy Taboada 

SERVIÇO:
Exposição ‘Máscaras – faces da alma boliviana’
Abertura para convidados e imprensa: dia 17 de julho de 2010, às 11h
Visitação: de 17 de julho a 29 de agosto de 2010
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) - Galeria Neuter Michelon - Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo/SP
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: francaRecomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454