terça-feira, 13 de julho de 2010

Quinteto em Branco e Preto homenageia Cartola em show gratuito, dia 18/07

O Instituto Nação recebe no dia 18 de Julho (domingo) às 15 horas, o grupo de samba Quinteto em Branco e Preto em mais uma edição do projeto Escola do Samba que homenageia o sambista Cartola. O evento acontece na sede do Espaço AFROBASE (Rua Joaquim Seabra, 856 – Rio Pequeno - Butantã).

O Escola do Samba visa resgatar e difundir o samba de raiz através de um evento cultural gratuito no bairro do Rio Pequeno, em São Paulo, com a finalidade de reunir sambista, artistas e admiradores da cultura brasileira para prestar homenagem a grandes compositores da história do samba.

Essa é a segunda vez que o Quinteto toca neste projeto. Em 2008, o grupo homenageou o sambista Candeia. Osvaldinho da Cuíca, Toninho Carrasqueira, Tião Carvalho, Dinho Nascimento e Renato Anesi também já homenagearam outros sambistas brasileiros.

Angenor de Oliveira, ou Cartola, nasceu na cidade do Rio de Janeiro no dia 11 de Outubro de 1908. Aos 15 anos, com a morte de sua mãe, abandona os estudos e vai trabalhar como servente de obra, local onde ganhou esse apelido por utilizar um chapéu de coco como proteção do cimento que caía de cima. Em 1928 fundou uma das mais tradicionais escolas de samba do país, a Estação Primeira de Mangueira, onde compôs o primeiro samba para escola. Na década de 30 teve os seus sambas interpretados por Araci de Almeida, Carmem Miranda, Francisco Alves, Mário Reis e Silvio Caldas.

Mesmo após o sucesso, Cartola fica vários anos longe do cenário musical até que, em 1956, o jornalista Sérgio Porto o reencontra lavando carros em Ipanema. Cartola, enfim, volta a cantar e a compor. Casado novamente, agora com a Dona Zica, o sambista abre o restaurante Zicartola. O local vira ponto de encontro entre os sambistas do morro e da zona sul carioca.

Cartola gravou o seu primeiro disco-solo aos 66 anos de idade. Até a sua morte – ocorrida em 30 de Novembro de 1980 – gravou mais três discos. Suas composições como "As Rosas Não Falam" e "O Mundo é um Moinho" continuam encantando os sambistas da nova geração.

Site: www.nacao.org.br
Foto: Divulgação

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