segunda-feira, 6 de junho de 2011

Museu da Casa Brasileira lança livro A Arquitetura de Lelé: fábrica e invenção


 Lançamento conta com presença do arquiteto, considerado um dos expoentes da arquitetura


Os mais de 50 anos de carreira do arquiteto João Filgueiras Lima, mais conhecido como Lelé, exemplificados pela farta documentação de sua produção no CTRS, estão no livro A Arquitetura de Lelé: Fábrica e Invenção, que será lançado no dia 24 de maio, no Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria de Estado da Cultura. O evento acontece em parceria com a Imprensa Oficial e conta com palestra de Max Risselada, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda, sobre o livro e de Lelé, que vai contar mais detalhes sobre as suas obras recentes.

Com uma trajetória sempre comprometida com valores humanistas, iniciada nos canteiros de obras em Brasília ao lado do também arquiteto Oscar Niemeyer e do antropólogo Darcy Ribeiro, Lelé consolidou uma maneira única de ver e fazer arquitetura, que permanece como exemplo nos dias atuais.

Referência no campo da industrialização da construção, Lelé sempre usou a arquitetura como instrumento a serviço da sociedade. Com o uso do concreto armado, argamassa armada e estrutura metálica, promoveu a melhoria das condições de vida em diversas cidades brasileiras a partir de uma arquitetura produzida em série e eticamente orientada para a construção de uma espacialidade adequada ao homem e ao ambiente em que está inserida. Projetou hospitais, centros de reabilitação, escolas, fábricas, creches, passarelas, obras de saneamento básico, terminais de ônibus, mobiliário urbano e pontes.

O livro apresenta inicialmente um painel cronológico das centenas de obras de Lelé, elucidando o processo de racionalização do canteiro presente na trajetória do arquiteto, em sua série de fábricas implantadas ao logo dos anos. Em destaque na publicação, estão os sistemas e tecnologias desenvolvidos para a construção de passarelas que marcam a paisagem da cidade de Salvador; hospitais e centros de reabilitação do aparelho locomotor em diversas capitais; e a sede em várias cidades do Tribunal de Contas da União, construídas entre 1992 e 2010, na penúltima fábrica do arquiteto, a do Centro de Tecnologia da Rede Sarah (CTRS) – o nome Sarah é uma homenagem à esposa do presidente Juscelino Kubitschek.

Idealizada e criada inicialmente pelas conversas entre Lelé e o médico ortopedista Aloysio Campos da Paz, com a colaboração efetiva do economista Eduardo Kertész e do antropólogo Roberto Pinho, as unidades da Rede Sarah são uma experiência pioneira em busca de um modelo hospitalar de atendimento público exemplar para tratamento do aparelho locomotor. Trata-se de uma solução de excelência, que atendeu inicialmente a região de Brasília e, depois, outras cidades do país como Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Fortaleza, Goiás, Macapá, Maceió, Natal, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador, Teresina e Vitória.

As unidades da Rede Sarah representam um exemplo quase único da utilização da arquitetura e do design como parte integrante e fundamental na implantação da nova proposta de atendimento hospitalar, salientando o aspecto interdisciplinar que embasa a concepção do ato de projetar para Lelé.
A continuidade desta experiência se deu com a criação do CTRS em Salvador para a construção de outros hospitais, iniciando com a unidade local. Através de pesquisas para o uso de argamassa armada, metalurgia, marcenaria com aglomerados e compensados, e injeção de plástico, houve consequente refinamento tecnológico. Foram evoluindo os sistemas de ventilação e iluminação natural com os diferentes sheds desenvolvidos para as coberturas, dutos de captação de ar com refrigeração através de pulverização de água, e estabelecimento de sistemas mistos de ventilação adaptados aos locais de implantação das unidades.

“O CTRS foi a experiência mais longa de um processo de fabricação unindo projeto e produção desenvolvido por Lelé. O Centro esteve ativo de 1992 a 2009 e contou com a base dos conhecimentos tecnológicos adquiridos nas décadas anteriores”, explica Max Risselada.

Também Giancarlo Latorraca destaca a visão pioneira e particular que caracterizam o trabalho de Lelé e constituem seu mais importante legado para a construção brasileira. “Sua arquitetura de fabricação serial contribui para a construção de uma nova espacialidade adequada ao homem e ao ambiente, integrada corretamente à paisagem e seu contexto sociocultural”, escreve Giancarlo na apresentação do livro. E acrescenta: “Lelé transita com naturalidade desde a complexa concepção construtiva de grandes espaços ao simples detalhe de um componente”.

Laços com a Bahia
Carioca, o arquiteto criou um forte laço com a Bahia, onde realizou diversas de suas obras – algumas delas viraram marcos de suas construções, como o Palácio Thomé de Sousa, em Salvador. Montado em apenas 14 dias, o prédio é um dos exemplos do domínio tecnológico que o arquiteto desenvolveu ao longo de sua trajetória. As passarelas, construídas no período de funcionamento da Fábrica de Equipamentos Comunitários (FAEC, 1985-1989), em Salvador, foram aprimoradas tecnicamente já na fábrica do CTRS. São equipamentos de infraestrutura urbana fundamentais para a cidade, estabelecendo a conexão entre as encostas por sobre as tradicionais avenidas de fundo de vale, muitas vezes conectadas a paradas e terminais de ônibus ou também junto ao acesso de edifícios de intenso uso público. A flexibilidade do sistema projetado, com utilização de cobertura e elementos de argamassa armada associados a uma treliça metálica, são hoje marca registrada da cidade de Salvador.

Livro
A realização deste livro celebra a exposição homônima montada em 2010, em homenagem ao arquiteto, no Museu da Casa Brasileira. A mostra contou com maquetes, fotografias, desenhos e vídeos selecionados pelos curadores:
- Max Risselada, arquiteto e professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade de Tecnologia de Delft, da Holanda, que dá apoio à mostra. Curador de exposições em que se destacam grandes painéis cronológicos comparativos (historic wall), foi responsável pelas premiadas mostras da representação holandesa na 4° Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, em 2000 - “Além do Modernismo, três momentos da arquitetura holandesa do pós-guerra (1945-1999)” e “Adolf Loos e Le Corbusier: Raumplan versun Plan Libre”.
- Giancarlo Latorraca, diretor técnico do Museu e organizador do livro “João Filgueiras Lima – Lelé”, publicado em Lisboa (Editorial Blau/Instituto Lina Bo e P. M. Bardi, 2000).

O livro conta com textos dos antropólogos Antonio Risério e Roberto Pinho, dos arquitetos Hugo Segawa, Márcio Correia Campos, Max Risselada e Giancarlo Latorraca. Neles, os especialistas detalham a importância do arquiteto, considerado por seus pares um dos pilares da arquitetura moderna do país.

Sobre João da Gama Filgueiras Lima, o Lelé
Carioca nascido em 1932, João Filgueiras Lima foi apelidado logo cedo por jogar futebol na posição de meia direita, a mesma de Lelé, um jogador conhecido na época por atuar no Vasco da Gama. Iniciou sua carreira ao lado de Oscar Niemeyer e Darcy Ribeiro nos canteiros de obras de Brasília. Atualmente, preside o recém-lançado Instituto Brasileiro de Tecnologia do Habitat (IBTH), com sede em Salvador, uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público. O primeiro projeto já está na prancheta: o Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região da Bahia. A ideia é criar um centro de pesquisas como o CTRS para fazer pesquisas, principalmente com pré-fabricados de argamassa armada.

Serviço
Lançamento do livro: A Arquitetura de Lelé: Fábrica e Invenção
244 páginas
R$120,00

Data
: 24 de maio, terça-feira, às 19h30
Palestra Max Risselada e Lelé, a partir de 19h30
Local: Museu da Casa Brasileira
Endereço: Av. Faria Lima, 2705 - Jardim Paulistano
Tel. 3032-3727
Acesso a portadores de deficiência física.
twitter.com/mcb_org
Estacionamento: de terça a sábado até 30 min. grátis, até 2 horas R$ 8,00, demais horas R$ 2,00. Domingo: preço único de R$ 12,00.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Cineclube de Guarulhos (SP) exibe "Entre os Muros da Escola"

 filme "Entre os Muros da Escola", do francês Laurent Cante, será exibido neste sábado (29), às 16h, no Cineclube Adamastor (Av. Monteiro Lobato, 734, Macedo), em Guarulhos (Grande São Paulo). A exibição faz parte do ciclo "Mundo do Cinema", que em maio faz uma homenagem ao cinema europeu.
"Entre os Muros da Escola" é uma produção francesa, que narra a história de François (François Bégaudeau), um professor que leciona língua francesa em uma escola de ensino médio, localizada na periferia de Paris.
Ele e seus colegas de ensino buscam apoio mútuo na difícil tarefa de fazer com que os alunos aprendam algo ao longo do ano letivo. Ao mesmo tempo em que busca estimular os alunos, percebe que o descaso e a falta de educação são grandes complicadores.
 
Mundo do Cinema
O projeto Mundo do Cinema busca uma reflexão sobre a produção cinematográfica contemporânea ao redor do mundo e é dividido em ciclos, por continentes ou regiões, em sessões gratuitas, aos sábados, sempre às 16h (ver programação abaixo). Já foram exibidos filmes latino-americanos e norte-americanos em 2011. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (11) 2087-4171 ou pelo site do Cineclube: cineclubeadamastor.blogspot.com.
 
Serviço:

Mundo do Cinema: Cinema Europeu
29/05 - 16h – França: Entre os Muros da Escola
Lançamento: 2008
Direção: Laurent Cantet
Elenco: François Bégaudeau, Agame Malembo-Emene e Angélica Sancio
Duração: 128 mim
Gênero: Drama
Classificação Indicativa: 14 anos


terça-feira, 24 de maio de 2011

O espetáculo Navalha na Carne da Cia. Nó ao Vento faz 1 ano de estréia com apresentação nas comemorações de

 A montagem começou como um sonho da atriz Rita Brafer, que quando viu "Navalha" no palco pela primeira vez enfim tomou coragem para iniciar seu curso de teatro sonhando um dia "ser Neusa Sueli", tamanha a paixão despertada pela personagem na atriz. "Lembro como se fosse hoje. Assisti Navalha no Teatro Paulo Eiró, mal respirava durante a peça, a humanidade nua e crua do texto e das personagens me prenderam no ato. E pela Neusa absolutamente apaixonada. Pela mulher, pela humanidade, pela linguagem do Plínio. Desde então sonhei que um dia eu seria aquela mulher no palco e hoje estou feliz pela continua busca e pelo resultado do trabalho sendo essa mulher em cena já por um ano.", conta a atriz.

 O espetáculo  que estreou dia 06 de junho de 2010 participou do Festival de Curitiba e participa Mostra Fringe nos dias 3 e 4 de abril, entre outras mostras.
 
Com direçãode Mônica Granndo, a atualidade do texto, o universo das obras de Plínio Marcos e estas personagens ainda tão presentes em nossas vidas motiva a construção de um espetáculo com cores fortes, porém gastas, com movimentos desenhados e a humanização das personagens buscando reaproximar o texto do público para o qual a violência está banalizada.

No elenco estão Rita Brafer (Neusa Sueli), Eder Soares (Vado) e Admir Calazans (Veludo). A assistência de direção é de Rick Conte, sonoplastia de Sérgio Yamamoto, iluminação de Caio Coppoli.
 
A Cia Nó ao Vento
A Cia Nó ao Vento nasce a partir da montagem do espetáculo Navalha na Carne.
Sua criação vem da necessidade, por parte dos atores, de um trabalho contínuo à procura de uma forma "própria" de comunicar. O objetivo é desenvolver uma linguagem através da pesquisa, buscando a humanização do fazer teatral aproximando o teatro do grande público.
Nó forte. Nó de pescador de arte. Por mais que o vento sacuda e o mar esteja revolto, não desata.
 
Serviço:
NAVALHA NA CARNE
Texto: Plínio Marcos
Direção: Mônica Granndo
Assistência de Direção: Rick Conte
Elenco: Rita Brafer, Eder Soares, Admir Calazans
Recomendação: 14 anos
Duração: 45 minutos
Local: Espaço Cultural Tendal da Lapa
(Acessos: Rua Guaicurus, 1100 e Rua Constança, 72)
Quando: 05/06
Horário: 19h00
ENTRADA FRANCA

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Cursinho da Poli recebe o Lama Michel Rinpoche


Cursinho da Poli recebe o Lama Michel Rinpoche

 no dia 23/5 na Unidade Lapa

O jovem Lama brasileiro falará sobre Cultura de Paz, autoconhecimento, concentração e relaxamento; a palestra é aberta ao público

 

O Cursinho da Poli recebe no dia 23/5 (segunda-feira), às 16h, na Unidade Lapa (Av. Ermano Marchetti, 576), o jovem Lama brasileiro Michel Rinpoche, que falará sobre Cultura de Paz, autoconhecimento, concentração e relaxamento.

 

Aos 12 anos de idade, o Lama Michel decidiu tornar-se monge por conta própria e passou a morar no Monastério de Será Me, na índia, com o intuito de estudar a filosofia budista Tibetana. Equilibrando sabedoria e bom-humor, atualmente viaja o mundo ministrando palestras e orienta, aqui no Brasil, o Centro de Dharma da Paz.

 

A palestra é gratuita e os alunos do Cursinho da Poli interessados devem retirar senha na Seção de Alunos. Os não estudantes do Cursinho devem fazer a inscrição pelo telefone: (11) 2145-7654.

 

Palestra com Lama Michel Rinpoche

Data: 23/5 (segunda-feira)

Horário: 16h

Local: unidade Lapa (Av. Ermano Marchetti, 576)

Valor: participação gratuita

Informações: (11) 2145-7654

Seminário Internacional discute Projeto "NOVA LUZ", no CCBB-SP - 24 a 26/05


Seminário internacional "Políticas culturais, intervenção urbana e patrimônio edificado: perspectivas para as metrópoles contemporâneas: O Projeto "Nova Luz"

 

Seminário Internacional acontece entre os dias 24 e 26 de Maio no CCBB em São Paulo

 

Com participação de agentes públicos e privados, nacionais e internacionais, programação joga luz e amplia o debate sobre a importância das políticas culturais no processo de re-qualificação do espaço público, nas metrópoles contemporâneas

Região da Nova Luz – Centro – São Paulo

 

Realizado pelo Centro Cultural Banco do Brasil, com coordenação geral da Agenda Projetos Culturais e curadoria da Profa. Dr. Herta Franco, o Seminário Internacional: Políticas Culturais e Intervenção Urbana traz para São Paulo, pela primeira vez e a nível internacional o debate sobre o papel das políticas culturais no processo de recuperação de áreas urbanas antigas, bem como as relações entre cultura, espaço e cidadania  na definição de dinâmicas nas metrópoles contemporâneas.

 

Partindo da atualidade da discussão do Projeto "Nova Luz", conduzido pela Prefeitura Municipal de São Paulo, o Seminário tem como objetivo trazer uma abordagem interdisciplinar da questão. "Pensar nas dimensões - social, cultural, econômica - que envolvem o processo de intervenção urbana, a partir dos pontos de convergência e conflito. O objetivo não é pensá-las separadamente, mas em perspectiva.", reflete Marcelo Mendonça, gestor do CCBB São Paulo.

 

Em três dias de evento, seis palestras, oito debates e exibição de quatro filmes, os temas abordados vão de balanços a perspectivas.  

 

No primeiro dia, a discussão se dará em torno do Projeto "Nova Luz". Serão duas mesas e duas palestras que irão analisar as ações que vem sendo implementadas no centro da cidade de trinta anos pra cá – sobretudo na região da Nova Luz – e de que forma os incentivos às manifestações culturais contribuíram ou não para a revitalização do espaço.

 

Serão também discutidas aqui as propostas específicas de intervenção urbana que fundamentam o Projeto "Nova Luz", a fim de prever os desdobramentos possíveis do projeto uma vez aplicado.  Lourenço Gimenes, escritório de arquitetura FGMF e José Bicudo, da Cia City – ambas participantes do consórcio que desenvolveu e implementará o projeto – ministrarão palestra, seguida de debate com o Prof. dr. Fernando de Mello Franco (Universidade Mackenzie e MMBB), Dra. Rovena Negreiros (Emplasa) e Dr. Jorge Wilheim (Jorge Wilheim Consultores Associados).

 

O segundo dia de seminário terá seu norte na avaliação de modelos alternativos nacionais e internacionais, bem como na atuação de orgãos preservacionistas. A intenção é colocar a experiência da metrópole paulistana em relação à experiência de outras cidades do Brasil e do mundo e ampliar, dessa forma, as referências locais que ditam caminhos e escolhas para São Paulo.

 

Na sexta-feira, acadêmicos, membros da sociedade civil e representantes de órgãos culturais e de movimentos sociais irão discutir os horizontes possíveis, a partir do questionamento dos impactos reais de políticas de intervenções urbanas na vida dos diversos segmentos sociais presentes no espaço.

 

Quais são os limites e quais devem ser as bases de uma intervenção urbana que pretende não a reprodução de um modo de vida excludente, mas a construção de cidades mais humanas que tornem o espaço lugar de pleno exercício da diversidade cultural e social?

 

São a essas perguntas para as quais o Seminário busca respostas.

 

"Discutir as cidades  e o modo como são feitas as intervenções em seus espaços hoje é refletir sobre a cidade que queremos construir para o século XXI.  E isso é muito mais que um exercício profissional. É o exercício da  cidadania", completa a Profa. Dr Herta Franco, curadora do Seminário.

 

 Já estão confirmados para o Seminário Carlos Augusto Calil (Secretário Municipal de Cultura), o Prof. Dr. José Tavares de Lira (Centro de Preservação Cultural da Universidade de São Paulo / CPC – USP), Kazuo Nakano (Arquiteto do Instituto Polis), Paula Ribas (Presidente da Associação de Moradores dos bairros da Luz e Santa Ifigênia ) e ainda, Antônio Carlos de Moraes Sartini (Museu da Língua Portuguesa), Sergio Machado (Cineasta, diretor do longa Cidade Baixa), a Profa. Dr. Regina Meyer (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP / FAU-USP)e o Prof. Dr. José Teixeira Coelho Neto (Diretor do Museu de Arte Moderna de São Paulo / MASP e da Escola de Comunicação e Arte da USP), entre outros.

 

Olivier Mongin (Revue Esprit – França) e o Prof. Dr. Josep Maria Montaner (Universitat Politécnica da Catalunya – Espanha) são os convidados internacionais.

 

Espaço Urbano, Cultura e Cinema

 

Como parte da programação do Seminário, serão exibidos quatro filmes nacionais que de tem a cidade como ponto de convergência da narrativa. São eles: Soberano (Kiko Mollica e Ana Paula Orlandi), O Bandido da Luz Vermelha (Rogério Sganzerla), Madame Satã (Karim Ainouz) e Cidade Baixa, seguido de debate com o diretor do filme Sérgio Machado.

 

SERVIÇO:

 

O Seminário é totalmente gratuito.

As atividades acontecem entre os dias 24 e 26 de Maio, das 10h30 às 20h30

Local: Auditório da AASP – Rua Álvares Penteado, 151

(346 Lugares).

 

Haverá inscrições prévias pelo telefone 11 3113-3600 / 3113-3712   ou retirada de senha na bilheteria do CCBB , a partir de uma antes de cada atividade.

 


Exposição "Revoadas" marca volta de Cecília Macedo às telas


DO CÉU PARA AS TELAS

 

Inspirada no movimento dos pássaros, Cecília Macedo retorna ao mundo das artes plásticas com a exposição "Revoadas". Uma mostra do dinamismo, força, alegria e encantamento das aves retratadas em telas na forma de figuras abstratas. A exposição acontece de 07 a 22 de maio, na Marcelo Neves & Barion Galeria de Arte, do Shopping Villa Lobos. A entrada é franca.

 

Serviço:

Exposição Revoadas – Cecília Macedo

Período:de 07 a 22/05/11

Local: Marcelo Neves & Barion Galeria de Arte

Endereço: Avenida das Nações Unidas, 4777 – Piso térreo – loja 148

Site: www.mngaleria.com.br

Preço: Entrada franca

 


CAIXA CULTURAL APRESENTA A EXPOSIÇÃO "SÃO PAULO SÉCULO XXI"

 

O fotógrafo Fausto Chermont convida os visitantes a enxergar a capital paulista com outros olhos

 

A Caixa Cultural São Paulo apresenta, de 21 de maio a 17 de julho, a exposição "São Paulo Século XXI", do fotógrafo Fausto Chermont, que pode ser percorrida e experimentada com diferentes enfoques, que convidam os visitantes a enxergar a megalópole paulista por diversos prismas, ressaltando tanto a arquitetura quanto outros aspectos visuais e urbanísticos. A entrada é gratuita e o evento é patrocinado pela Caixa Econômica Federal.

 

Sob enfoque dos processos históricos do fazer fotográfico, pode-se perceber a grande variedade de equipamento, utilizados na captura das imagens. Câmeras analógicas, convencionais ou customizadas por lentes adaptadas, e filtros criam distorções e efeitos óticos, além de possibilitar enquadramentos diferenciados da paisagem urbana.

 

Outro aspecto observado é a evolução – interpretada como mudança e não como melhoria. Essa passagem tem origem nos recursos tecnológicos, usados desde o século XIV (analógicos e físico-químicos), até os dias de hoje (câmeras digitais, digitalização de imagens e impressões), que ocupam o espaço das anteriores revelações. As fotos, que foram impressas digitalmente, tiveram seus negativos (películas) escaneados e digitalizados. No entanto, não receberam tratamento de manipulação de imagens por programas computacionais. A mostra apresenta a coexistência de ambos os sistemas num mesmo momento – analógico e digital – com o objetivo único: a fotografia.

 

Outra característica da fotografia de Fausto Chermont é o rigor técnico. Apesar de não ser uma característica da arte contemporânea, esse rigor oferece ao artista recursos e opções de representação e linguagens, que podem ser percebidas nas fotos noturnas, internas e aéreas. O longo período de exposição dos negativos faz desaparecer as pessoas e os automóveis que passam. Paradoxalmente, é assim com a cidade: ela fica. O que foi edificado e resistiu a ela própria, está estampado nas fotografias, enquanto as pessoas seguiram suas vidas, outras vidas; outro tempo, em outros lugares.

 

SOBRE O FOTÓGRAFO

 

Fausto Chermont é brasileiro, paulistano, tem 49 anos e estudou Administração de Empresas na PUC - SP. Fotografa desde os 13 anos, e se considera profissional a partir de sua primeira exposição individual, "Jequitinhonha / Brasil", realizada em 1981, que circulou por várias capitais do país.

Em 1987 abriu o "Nonsense Studio de São Paulo", laboratório e estúdio fotográficos. De 1987 a 1991 coordenou a documentação de foto e vídeo do projeto "Invernagem Polar" na Península Antarctica.

Foi diretor da União dos Fotógrafos do Estado de São Paulo - 1988/89 1990/91. É fundador e diretor do NAFOTO, que há 20 anos realiza o Mês Internacional da Fotografia de São Paulo. Coordenou as VI e VIII edições em 2003 e 2007. Evento que já produziu mais de 200 exposições entre 1991 e 2007.

Foi fundador e vice-presidente da Cooperativa dos Artistas Visuais do Brasil e membro do Conselho Municipal e Estadual de Cultura nas Comissões de artes Visuais. Trabalhou no Museu Da Imagem e do Som (MIS) por quase 10 anos, onde coordenou, organizou e curou diversos projetos nas áreas de fotografia e de novas tecnologias, sendo membro do conselho, que já presidiu entre 1999 e 2001.

Atua regularmente como fotógrafo em projetos de meio ambiente e, há mais de 20 anos, participa de expedições esportivas, ecológicas, culturais e científicas, tendo publicado o livro "Em busca dos Dinossauros" conjuntamente com o Museu Nacional (RJ), em 2003.

Possui trabalhos em diversas coleções de instituições publicas e privadas alem de coleções particulares, no Brasil e no exterior.

 

 

 

 

Serviço:

Exposição "São Paulo Século XXI"

Abertura para convidados e imprensa: dia 21 de maio de 2011, às 11h

Visitação: de 21 de maio a 17 de julho de 2011

Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.

Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP)

Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400

Acesso para pessoas com necessidades especiais

Entrada: franca


Recomendação etária: livre

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