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"Estranhos No Paraíso" (Stranger Than Paradise), de Jim Jarmusch volta aos cinemas depois de 32 anos
A Zeta Filmes leva aos cinemas, dentro do Clássica, o filme Estranhos no Paraíso (Stranger than Paradise) do diretor norte-americano Jim Jarmusch. Um dos marcos do cinema independente será exibido em cópia digital (DCP) restaurada, a partir de 3 de novembro, nos cinemas. Na seção "Apresentações Especiais" da 40ª. Mostra Internacional de Cinema em São Paulo, Jarmusch será homenageado e a versão restaurada do clássico independente "Estranhos no Paraíso" será exibida durante o evento em três sessões: a primeira, em 20/10, às 21h20, na sala BNDES da Cinemateca; em 22/10, às 14h, na CineSala e em 23/10, às 15h40, no Cinearte 1.
O diretor norte-americano, Jim Jarmusch, 63 anos, que apresentou dois novos filmes no Festival de Cannes 2016, um deles, "Paterson", indicado à Palma de Ouro, é um dos principais representantes do cinema indie norte-americano, que a partir dos anos 1980 passa a produzir filmes de baixíssimo orçamento, não mais atrelados a produção dos grandes estúdios. Jim Jarmusch com suas referências visuais, musicais e estéticas marcou grande parte de uma geração de cineastas independentes que viriam depois com a digitalização dos meios de produção no cinema.
"Estranhos no Paraíso" é engraçado, estranho, preto e branco, incomum, uma quase comédia, uma maneira não usual de contar uma história, em que quase nada acontece, mas uma relação quase visceral é criada entre os seus três personagens, perdidos e ao mesmo tempo presos em seu próprio tempo e espaço.
No filme, Willie (John Lurie) é um imigrante húngaro que vive em Nova York. Quando ele recebe a visita inesperada de sua prima Eva (Eszter Balint), que acabou de chegar de Budapeste e está a caminho de Cleveland para morar com a tia, Willie a trata com total hostilidade e indiferença. Mas um ano depois, Willie e seu melhor amigo Eddie (Richard Edson) decidem visitar Eva. Os três decidem então partir juntos em uma viagem de Clevaland a Miami. Estranhos no paraíso é dividido em três partes: O novo mundo, Um ano depois e Paraíso.
Em 1984, "Estranhos no Paraíso" ganhou a Camera d'Or em Cannes, dedicada a novos diretores. Em 1985, foi nomeado Melhor Filme pela Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos EUA e recebeu um prêmio especial concedido pelo júri no Festival de Sundance.
No primeiro ciclo do Clássica (2015/2016) foram exibidas cópias restauradas de longas do sueco Ingmar Bergman – "O Sétimo Selo" (1957) e "Morangos Silvestres" (1957) -, do italiano "Federico Fellini", duas de suas obras-primas: "A Doce Vida" (1960) e "8½" (1963), de Pier Paolo Pasolini, 'Mamma Roma" (1962); e do diretor alemão Werner Herzog, "Nosferatu - O Vampiro da Noite" (1979) e "Fitzcarraldo (1982)". Nesta segunda fase (2016/2017), além de "Estranhos no Paraíso" (1984), de Jim Jarmusch, ainda serão lançados "Blow Up" (1966), de Michelangelo Antonioni, "O Homem que Caiu na Terra" (1976), de Nicolas Roeg e Hiroshima Meu Amor (1959), de Alain Resnais.
O Diretor
Jim Jarmusch é considerado uma figura fundamental do cinema independente norte-americano. Nascido em Akron, Ohio, em 1953, Jarmusch foi aluno da Universidade de Columbia, onde estudou literatura e poesia, porém, foi o tempo vivendo em Paris, frequentando a Cinémathèque Française, que acendeu a sua paixão pelo cinema. Após retornar aos Estados Unidos, estuda no programa de cinema da Tisch School of the Arts, da Universidade de Nova York, onde trabalhou como assistente de Nicholas Ray, além de escrever e dirigir seu primeiro filme, "Permanent Vacation", que ganhou o prêmio Sternberg von Josef em Manheim, na Alemanha, em 1980. Últimos filmes: "Amantes eternos" (2013); "Paterson" (2016); "Gimme Danger" (Doc, 2016).
Estranhos no Paraíso (DCP, Dir: Jim Jarmusch, EUA, 1984, 90 min., 14 anos)
Direção e Roteiro: Jim Jarmusch
Fotografia: Jim Jarmusch, Melody London
Montagem: Tom DiCillo
Música: John Lurie
Produção: Sara Driver
Elenco: John Lurie, Eszter Balint, Richard Edson
| O que é? A Síndrome de Williams também conhecida como síndrome Williams-Beuren é uma desordem genética que, talvez, por ser rara, freqüentemente não é diagnosticada. Sua transmissão não é genética. O nome desta síndrome vem do médico, Dr. J.C.P. Williams que a descreveu em 1961 na Nova Zelândia e pelo Dr. A. J. Beuren da Alemanha em 1962 . Acometendo ambos os sexos, na maioria dos casos infantis (primeiro ano de vida), as crianças têm dificuldade de se alimentar, ficam irritadas facilmente e choram muito. A síndrome de Williams é uma doença caracterizada por "face de gnomo ou fadinha”, nariz pequeno e empinado, cabelos encaracolados, lábios cheios, dentes pequenos e sorriso freqüente. Estas crianças normalmente têm problemas de coordenação e equilíbrio, apresentando um atraso psicomotor. Seu comportamento é sociável e comunicativo embora utilizem expressões faciais, contatos visuais e gestos em sua comunicação. Embora comecem a falar tarde, por volta dos 18 meses, demonstram facilidade para aprender rimas e canções, demonstrando muita sensibilidade musical e concomitantemente boa memória auditiva. Seu desenvolvimento motor é mais lento. Demoram a andar, e tem grande dificuldade em executar tarefas que necessitem de coordenação motora tais como: cortar papel, desenhar, andar de bicicleta, amarrar o sapato etc.. |
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| Tratamento e Prevenção das Complicações É muito importante identificar portadores desta síndrome logo na primeira infância, pois, tem influência em diversas partes do desenvolvimento cognitivo, comportamental e motor. As medidas preventivas devem-se iniciar logo após o diagnóstico com um estudo minucioso para descarte de anomalias do coração e rins. É necessário monitorar freqüentemente a hipertensão arterial, incluindo a avaliação da tensão arterial nos quatro membros. A otite crônica exige avaliações auditivas freqüentes e quando necessário o envio para uma consulta de otorrinolaringologia. O tratamento de problemas dentários necessita da profilaxia da endocardite. Face às infecções urinárias freqüentes torna-se necessário avaliar a função renal periodicamente e realizar um estudo minucioso na infância e na adolescência. Na adolescência, para além de se manter a vigilância dos sistemas já descritos, deve-se pesquisar a presença de escoliose e contratura das articulações. Os problemas alimentares observados nos mais novos são ultrapassados, sendo a obesidade encontrada em 29% dos adultos. O comportamento e aproveitamento escolar, quando problemáticos carecem de medidas de apoio. A ansiedade pode estar associada à úlcera péptica e a litíase biliar é um diagnóstico possível em doentes com dores abdominais. |
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| Personalidade e comportamento Nas crianças portadoras desta síndrome é grande a sociabilidade, entusiasmo, grande sensibilidade, tem uma memória fantástica para pessoas, nomes e local; ansiedade medo de alturas, preocupação excessiva com determinados assuntos ou objetos, distúrbios do sono, controle do esfíncter É normal crianças com esta síndrome serem amigas de adultos e procurarem a companhia deles ao mesmo tempo tem dificuldade em fazer amizades outras crianças da sua idade. Muitas crianças com esta síndrome demonstram medo ao escutarem ruídos de bater palmas, liquidificador, avião, etc., por serem hipersensíveis ao som. |
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