quinta-feira, 17 de março de 2011
11ª Rodada de Negócios da Moda Pernambucana movimenta turismo de negócios no Pólo do Agreste
sábado, 5 de março de 2011
Estreia temporada 2011 da Mostra de Cinema na Cultura
Leon Cakoff e Renata de Almeida apresentam nova safra de inéditos no programa da TV Cultura, que chega com um pacote de filmes premiados a partir de 9 de março. O primeiro é uma produção aplaudida em Cannes, Como festejei o fim do mundo
São Paulo, 4 de março de 2011 – Kedma, Exílios, Persépolis, O escorpião de jade, Grindhouse, Império dos sonhos, O escafandro e a borboleta. A temporada 2011 da Mostra Internacional de Cinema da Cultura, que estreia na próxima quarta-feira (9/3) às 22h, promete. A atração dá, assim, seguimento à sua proposta, que é importar para a televisão aberta uma intensa programação de filmes aprovados pela crítica e chancelados pelo festival cinematográfico homônimo.
O projeto e o formato continuam os mesmos, com os apresentadores e curadores Leon Cakoff e Renata de Almeida discutindo os filmes com um convidado nos minutos iniciais do programa.
O que muda, além da nova – e quente - relação de títulos, é a lista de entrevistados. Esta edição abre espaço para profissionais de áreas não necessariamente ligadas à arte, mas que se comunicam com a temática do filme sob outro olhar. No bojo há especialista em política internacional, procuradora de Estado e até representante da Associação Brasileira de Defesa da Mulher, da Infância e da Juventude. Mas claro, críticos e cineastas continuam com cadeira cativa. A ideia é dar diversidade interpretativa às exibições.
O longa-metragem que dá início à maratona é Como festejei o fim do mundo (2006). Dirigida por Catalin Mitulescu, critica o poder ditatorial de Nicolae Ceausescu na Romênia sob a perspectiva de dois personagens com trajetórias narrativas diferentes: Lalalilu (Timotei Duma) e sua irmã mais velha, Eva (Doroteea Petre). Enquanto o primeiro se junta aos colegas para fazer travessuras e dar um tom lúdico a todo ambiente que o cerca, Eva enfrenta o autoritarismo do regime ao quebrar, por acidente, o busto do ditador na escola onde estuda. O filme rendeu a Doroteea Petre o prêmio de Melhor Atriz Revelação no Festival de Cannes. Os comentários iniciais ficam por conta de Fabiano Gullane, produtor-executivo da Gullane Filmes.
Além da produção meio romena meio francesa, há, na sequência do mês de março, A Alegria de Emma (11/3), Memória de quem fica (16/3), Pelos meus olhos (18/3), Para sempre Lylia (23/3), Às cinco da tarde (25/3) e Persépolis (30/3).
sábado, 26 de fevereiro de 2011
OBRAS DE TATIANA BLASS NA CAIXA CULTURAL SP
Artista plástica vem chamando a atenção por suas pinturas, esculturas e instalações que mexem com a percepção do observador
A CAIXA Cultural São Paulo inaugura, no dia 19 de março, a exposição de Tatiana Blass, na galeria D. Pedro II, no centro da capital paulista. A mostra, com texto e a curadoria do crítico de arte José Augusto Ribeiro, começa por São Paulo e segue para os espaços da Caixa Cultural em Salvador e Brasília, com acervo que reúne cerca de 14 obras, entre pinturas, tridimensionais e vídeo – parte delas inédita – que compõem um apanhado da produção da artista nos últimos cinco anos. A exposição com entrada gratuita fica aberta para visitação até 1º de maio.
Em comum, os trabalhos pensam as condições da experiência estética, no sentido “forte” de produção de conhecimento, ao negar a possibilidade de consumação do espetáculo e frustrar a expectativa por resultados “eficazes” e instantâneos na relação do sujeito com o trabalho de arte. As peças referem-se a diferentes manifestações do campo da cultura – à música, ao teatro, à literatura, ao circo, além, claro, das artes visuais –, quase sempre por meio de formas fraturadas, fechadas em circuitos ou em dissolução, cada uma no limite de sua respectiva linguagem, à beira da invisibilidade e do silêncio.
A mostra pretende, com este conjunto, apresentar ao público visitante um dos aspectos mais instigantes da obra de Tatiana Blass: justamente a diversidade de meios e suportes, mobilizados numa reflexão crítica sobre a visualidade e a percepção, sobre o poder sugestivo das imagens e a produção de sentido pelo observador.
A produção de Blass singulariza-se por abarcar problemas amplos, ligados à representação – para além daqueles vinculados apenas a especificidades técnicas, seja da pintura, da escultura, da literatura ou da imagem em movimento. E por se arriscar em formalizações que ultrapassam o controle absoluto sobre materiais de que lança mão – seja a tinta acrílica, a parafina, as chapas de latão com resistência elétrica ou os animais empalhados. A mostra exibe peças anteriores da artista e outras inéditas, com o objetivo de oferecer uma visada abrangente da trajetória em curso, inclusive com um encetamento para os próximos passos da produção.
Exposição Tatiana Blass
Abertura para convidados e imprensa: dia 19/03, às 11h
Visita Guiada aberta ao público com Artista e Curador: 20/03 às 17h
Visitação: de 19 de março a 1º de maio de 2011
Horário de visitação: de terça-feira a domingo, das 9h às 21h.
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Sé) – Galeria D. Pedro II – Praça da Sé, 111 – Centro – São Paulo (SP)
Informações, agendamento de visitas mediadas e translado (ônibus) para escolas públicas: (11) 3321-4400
Acesso para pessoas com necessidades especiais
Entrada: franca
Recomendação etária: livre
Patrocínio: Caixa Econômica Federal
segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011
Programa Educativo da Bienal leva vídeo-arte à Diadema
A ação Bienal na Cidade, do Educativo permanente da Fundação Bienal de São Paulo, continua a todo vapor. Na segunda-feira, 07 de fevereiro, três trabalhos em vídeo serão projetados em Diadema, no Bar do Zé, na Rua Graciosa, 89, Centro de Diadema. O local é conhecido por ser um reduto de artistas, poetas, músicos, agentes de cultura e articuladores da cidade.
SINOPSE E FICHA TÉCNICA DOS VÍDEOS:
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Artista: David Claerbout
País: Bélgica
Tempo: 37’12’’
Produzido: Vídeo HD – Preto e branco
Ano de produção: 2008
A experiência do tempo é um elemento estrutural na obra de Claerbout, veiculada por meio da associação sistemática da imagem instantânea da fotografia com a construção, em vídeo, de narrativas lentas, inertes e sugestivas. The Algiers’ Sections of a Happy Moment apresenta um grupo de jovens alimentando as gaivotas que voam sobre a cobertura de um edifício argelino. É uma animação em que cada fotograma revela diferentes enquadramentos e detalhes, múltiplos pontos de vista de um mesmo instante congelado. Na obra de Claerbout, os sentimentos e pensamentos intuídos comprovam-se apenas na imaginação do espectador, potencializando a emergência de novas histórias e temporalidades. Sunrise documenta o trabalho silencioso e concentrado de uma mulher que, chegando de bicicleta a uma luxuosa casa modernista ainda de madrugada, limpa e arruma os cômodos sem acender luz alguma, enquanto seus patrões dormem. Quando termina seu trabalho e parte pedalando por uma bucólica estrada, despertam os primeiros raios de sol e ouve-se Vocalise, de Rachmaninov, preenchendo o escuro e o silêncio que até então dominavam a narrativa.
Em 1986 Francis Alÿs viajou a trabalho à Cidade do México, onde terminou permanecendo na condição de estrangeiro e desocupado por imposição burocrática. As andanças por essa metrópole e o olhar atento a uma sociedade de regras e padrões desconhecidos criaram as condições para o início da sua atividade artística. O seu trabalho utiliza fotografia, vídeo, escultura, pintura e performance como interações e articulações de seu imaginário com o cotidiano e os eventos da cidade e arredores. Assumindo múltiplos papéis, Alÿs promove e documenta novas fábulas, mitos, boatos e anedotas, como alguém que pesquisa um espaço ao mesmo tempo que o inventa. Em Tornado, Alÿs insere-se, como um desafio, em tempestades de areia e tornados sazonais, que ocorrem no deserto mexicano, investindo numa tarefa aparentemente inútil, desgastante e perigosa. Apresentado em grande projeção e em sala escura, o vídeo combina tomadas curtas, realizadas pelo próprio Francis Alÿs no momento do seu confronto com o tornado, com cenas longas, em que aparece filmado à distância. Não há imagens claras dos momentos em que o artista atinge o interior do tornado nem a conotação de que aquela pequena conquista o satisfaça definitivamente.
Joachim Koester trabalha com a expressividade, a representação e a autoconsciência em filmes e fotografias que lidam com traços de ideias e de atividades do passado com reverberação no presente. Tarantism é um filme mudo e em loop, no qual um grupo de pessoas aparece dançando em movimentos descoordenados e de aparência espasmódica e convulsiva. A tarantela, dança cuja tradição remonta à Grécia Antiga e que é hoje, entre outras formulações folclóricas, uma música e uma dança altamente estilizadas e ritmadas para casais, carrega na sua origem um potencial terapêutico. Segundo um mito italiano apropriado por Koester, a picada de tarântula está associada a sintomas como a náusea, o delírio e a excitação, apenas exorcizáveis por meio da execução compulsiva desta dança. Koester filma um grupo de dançarinos em que cada participante desenvolve, individual e coletivamente, um sem-número de movimentos rápidos, aleatórios, isentos de regras coreográficas, como uma experimentação livre e libertária do próprio corpo. A obra desvia o debate acerca da identidade para o campo vivencial e para a necessidade da reinvenção performática do presente.
sábado, 12 de fevereiro de 2011
FW: Roda Viva - segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011 às 22h00
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* Edição GRAVADA. Não aceita perguntas. |
Participam como convidados entrevistadores:
Augusto Nunes, jornalista; Paulo Moreira Leite, jornalista, Claudia Collucci, repórter especial do jornal Folha de S. Paulo e mestre em história da ciência pela PUC de São Paulo e Ulisses Capozzoli, editor chefe da Revista Scientific American Brasil.
Apresentação: Marília Gabriela
Você pode assistir on-line acessando o site no horário do programa.
http://www2.tvcultura.com.br/rodaviva
sábado, 5 de fevereiro de 2011
1° Encontro Interdisciplinar de Comunicação Ambiental (EICA)
De 13 a 15 de abril
Na Universidade Federal de Sergipe (UFS)
O 1° Encontro Interdisciplinar de Comunicação Ambiental (EICA), uma iniciativa do Laboratório Interdisciplinar de Comunicação Ambiental (LICA), em parceria com o Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente (Prodema-UFS), debaterá o urgente papel da informação, da comunicação e da mídia no enfrentamento dos problemas ambientais contemporâneos, em todas as suas vertentes.
A conferência de abertura será proferida pelo geógrafo Carlos Walter Porto-Gonçalves, pesquisador-doutor do Conselho Latinoamericano de Ciências Sociais (CLACSO), professor da Universidade Federal Fluminense (UFF) e autor de “A globalização da natureza e a natureza da globalização”, pelo qual recebeu o Prêmio Casa de Las Américas (Cuba), em 2008.
No segundo dia, o evento reunirá, em quatro mesas-redondas, 14 especialistas de diferentes áreas de conhecimento vinculados a instituições dos quatro cantos do país, que debaterão temas críticos como:
- Comunicação ambiental de risco: a questão do petróleo;
- Percepções e imagens do meio ambiente na mídia;
- Discursos sobre o desenvolvimento sustentável;
- Ambientalismo, consumismo e marketing verde.
Mais detalhes no blog do LICA: http://licaufs.blogspot.com/