terça-feira, 10 de maio de 2011

LIMA BARRETO


A Coleção Retratos do Brasil Negro traz a biografia de um dos maiores escritores brasileiros. Autor de grandes clássicos da literatura nacional, produziu romances, novelas, contos, crônicas e diários. Vítima de preconceito por ser negro e pobre, só teve a obra reconhecida décadas após sua morte.
Afonso Henriques de Lima Barreto (1881-1922) entrou para a galeria dos escritores "malditos" ao usar uma linguagem coloquial e criticar abertamente a sociedade hipócrita e racista de sua época. Autor de obras-primas como Triste fim de Policarpo Quaresma e Recordações do escrivão Isaías Caminha, ele foi duramente rechaçado pelos críticos. No livro Lima Barreto (128 p., R$ 22,00), sétimo volume da Coleção Retratos do Brasil Negro, da Selo Negro Edições, o pesquisador Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, analisa a produção do escritor e mostra a atualidade dos problemas que ele apontou no início do século XX. "Ainda hoje, seus livros travam uma luta contra as forças de exclusão social, muito poderosas no Brasil. Elas interferem na cultura, em especial nas artes, que têm o poder de alimentar nosso imaginário", afirma o autor. O lançamento acontece nesta quinta-feira, dia 12 de maio, das 19h às 21h30, na Livraria Martins Fontes, que fica na Av. Paulista, 509 (próximo à estação Brigadeiro do metrô).

Considerado um dos representantes máximos do pré-modernismo brasileiro, Barreto criou personagens inesquecíveis, como o quixotesco major Quaresma e a ingênua Clara dos Anjos. Seus escritos sempre denunciaram o papel marginal a que negros e negro-mestiços eram relegados em sua época. Crítico do racismo, da burocracia, da corrupção, sofreu, ao longo de sua vida, diversos preconceitos, aos quais respondeu com uma obra vigorosa. A lucidez com que retrata os primeiros anos do século XX tornou-se fonte de amplas reflexões para educadores, pesquisadores, militantes do movimento negro e todos aqueles envolvidos na construção de um Brasil mais solidário.

Dividido em três partes, o livro destaca vários aspectos da obra barreteana, abordando também as manifestações que ela provocou e ainda é capaz de provocar. Analisando a consciência crítica do escritor, Cuti mostra que ele experimentou um ângulo de visão social muito diferenciado em sua época. Na sua avaliação, a obra de Barreto ajuda a fazer analogias entre o passado e o presente e pode causar um verdadeiro incômodo intelectual e emotivo.

Além da prosa de ficção, Barreto escreveu artigos e crônicas publicados em jornais e revistas, abordando temas intrigantes e polêmicos, como: corrupção na política, violência contra a mulher, ostentação social, futebol e violência, parcialidade da imprensa, literatos esnobes e hermetismo, entre outros. "Ele nos deixou um amplo e pulsante painel da vida cotidiana de seu tempo, alcançando-nos com sua capacidade de revelar e problematizar questões perenes, universais e aquelas para as quais o povo brasileiro ainda não conseguiu encontrar solução", avalia Cuti.

Os capítulos mostram que a obra de Barreto transgride a noção de literatura como imitação de modelos. Segundo o pesquisador, ela se afasta do propósito de arte literária evasiva, de fuga da realidade por parte do escritor e do leitor. "Seus textos impactam porque atuam no sentido oposto. Buscam expressar a realidade. Por isso, ele desrespeitou regras, sobretudo as dos gêneros e padrão de linguagem", afirma, lembrando que, além de produzir literatura, o escritor também refletiu e escreveu sobre ela.

"O autor das Bruzundangas foi um prosador bastante cuidadoso quanto ao batismo de seus livros", destaca Cuti. Seu humor, pelo viés da ironia, levou-o a escolher títulos e nomear personagens de maneira muito particular, remetendo o leitor à criação de expectativas sobre o que lhe será narrado. Os temas abordados pela obra de Barreto são inúmeros. Atento ao noticiário local e a informações sobre os acontecimentos mundiais, ele foi um escritor prolífico. O capítulo "Atualidade temática" destaca dois temas por sua perenidade e suas consequências para a vida do país: racismo e futebol. "Eles servem para comprovar que a presença do autor se justifica no cânone nacional como consciência crítica das mais relevantes", complementa.

Retratos do Brasil Negro

Coleção Retratos do Brasil Negro, coordenada por Vera Lúcia Benedito, mestre e doutora em Sociologia/Estudos Urbanos pela Michigan State University (EUA) e pesquisadora dos movimentos sociais e da diáspora africana no Brasil e no mundo, tem como objetivo abordar a vida e a obra de figuras fundamentais da cultura, da política e da militância negra. Outros volumes: Abdias Nascimento, João Candido, Lélia Gonzalez, Luiz Gama, Nei Lopes e Sueli Carneiro.

O autor

Cuti, pseudônimo de Luiz Silva, nasceu em Ourinhos (SP) e mora na capital paulista. Formado em Letras pela Universidade de São Paulo (USP), é mestre em Teoria da Literatura e doutor em Literatura Brasileira pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Foi um dos fundadores da organização literária Quilombhoje e um dos criadores e mantenedores da série Cadernos Negros. É autor, entre outros, dos seguintes livros: Poemas da carapinha (1978); Quizila (1987, contos); Dois nós na noite e outras peças de teatro negro-brasileiro (1991); Negroesia (2007, poemas); Contos crespos (2008); Moreninho, neguinho, pretinho (2009, ensaio); Poemaryprosa (2009, poemas); Literatura negro-brasileira (2010).

Título: Lima Barreto - Coleção Retratos do Brasil Negro
Autor: Cuti
Coordenadora da coleção: Vera Lúcia Benedito
Editora: Selo Negro Edições
Preço: R$ 22,00
Páginas: 128 (12,5 x 17,5)
ISBN: 978-85-87478-51-1
Atendimento ao consumidor: 11-3865-9890
Sitewww.selonegro.com.br

segunda-feira, 9 de maio de 2011

VIº Colóquio Ensino Médio, História e Cidadania

Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) - Florianópolis - SC
De 17 a 19 de agosto de 2011
O link do VIº Colóquio Ensino Médio, História e Cidadania pode ser acessado em:http://www.ensinomedio.faed.udesc.br
Coordenação: Prof. Norberto Dallabrida 

Ministério da Cultura - Lélia Abramo 100 anos


A Representação São Paulo do Ministério da Cultura convida a todos para os eventos desta semana das homenages ao Centenário Lélia Abramo:

 

·         Hoje, às 20h, no teatro de Arena Eugênio Kusnet, leitura dramática de "Mãe Coragem e Seus Filhos", de Bertolt Brecht. Apresentação em homenagem ao ator e dramaturgo Zé Renato, idealizador do Teatro de Arena, falecido dia 02 de maio em São Paulo.

 

·         Quarta-feira, às 20h, na Cinemateca Brasileira, exibição do filme "O Comprador de Fazendas", de Alberto Pieralisi (1974)

 

Debate sobre a Comuna de Paris começa nesta terça-feira

Debate sobre a Comuna de Paris começa nesta terça-feira


Acontece a partir desta terça-feira (10), às 19h30, a 7.ª edição da Jornada de História da Universidade Guarulhos (UnG). O evento debaterá
os 140 anos da Comuna de Paris. O primeiro encontro será realizado em Itaquá. No dia 11, o tema será apresentado em Guarulhos.


Foram convidados os professores Antonio Rago, cientista político e doutor em História, e Henri de Carvalho, historiador e mestre em História Social.

A participação será aberta a todos os interessados. A entrada é franca.

Serviço
Unidade Itaquá
Av. Uberaba, 251, Vila Virgínia, Itaquaquecetuba

Unidade Guarulhos-Dutra
Av. Anton Philips, 01, Vila Hermínia, Guarulhos


terça-feira, 3 de maio de 2011

TV Cultura: Bernardo Carvalho faz raio-x de São Petersburgo


Bernardo Carvalho faz raio-x de São Petersburgo

 

O autor de O filho da mãe é o centro do segundo episódio da série Amores Expressos. Vai ao ar nesta quinta-feira (5/5), na faixa Sessão Independente

 

São Paulo, 3 de maio de 2011 – Se a pouca – ou nenhuma – familiaridade do escritor com o destino da empreitada é pré-requisito para o projeto Amores Expressos, Bernardo Carvalho que o diga. Nos 30 dias que ficou em São Petersburgo (Rússia) buscando inspiração para o livro encomendado – que saiu com o título O filho da mãe –, não conseguiu estabelecer nenhum vínculo. Afetivo, turístico, nada. "Fiquei muito sozinho, contrariamente a todas as outras cidades por onde já passei. Sempre encontrei gente, sempre fiz amigos, e aqui, curiosamente, tentei fazer contatos e não encontrei ninguém".

 

Esse estranhamento, derivado da desconexão do escritor com a metrópole russa, é extravasado no episódio desta quinta-feira (5/5) da série Amores Expressos, dirigida e apresentada por Tadeu Jungle e Estela Renner. Vai ao ar às 23h15 na TV Cultura, na faixa Sessão Independente.

 

Bernardo, porém, deixa claro que desconhecer São Petersburgo foi uma opção. "[O turismo] é um negócio que te persegue. Só que depois de cinco dias na cidade, esse negócio já não satisfaz. Você viu tudo o que tinha que ver [...] Não é o que eu quero. Quero onde está a vida desta cidade".

 

Ainda sobre sua posição enquanto visitante, conta que o turista é alvo imediato de tudo. "Tanto do cara que quer te roubar a carteira, como do cara que quer ganhar alguma grana. Porque não tem fonte de renda, não tem como as pessoas tirarem dinheiro".

 

Um fato marcou diretamente a concepção do seu livro. No terceiro dia de viagem, o escritor foi assaltado. Mesmo sem perder o computador, mudou a amistosa visão que tinha do lugar. E foi justamente neste desconcerto que ele buscou o universo subjetivo dos seus personagens. "Foi bom, foi ótimo. Porque reforçou uma ideia opressiva da cidade como um lugar do qual você precisa escapar, do qual você está perdido e não tem a quem recorrer".

 

Em paralelo às inspirações diretas do romance, Bernardo Carvalho descreve com aridez a desregrada estrutura sociopolítica de São Petersburgo. "A prostituição está em todos os níveis. Todo mundo se prostitui de algum jeito", afirma, apontando outra chaga que mancha a reputação da cidade. "A impressão é que a corrupção se tornou constitutivo na sociedade".

 

SERVIÇO

Amores Expressos – Bernardo Carvalho em São Petersburgo

Quinta-feira (5/5), às 23h15, na faixa Sessão Independente

 


segunda-feira, 2 de maio de 2011

Especialistas debatem Comuna de Paris

Especialistas debatem Comuna de Paris

Antonio Rago, cientista político e doutor em História, e Henri de Carvalho, historiador e mestre em História Social, são convidados do curso de História da Universidade Guarulhos (UnG) para o painel "140 anos da Comuna de Paris: debates e historiografia". O evento acontece nos dias 10 e 11 de maio, com encontros em Guarulhos e Itaquá. A participação é aberta gratuitamente a todos os interessados. A programação faz parte da 7.ª Jornada de História da UnG.

 Programação

10/05
Das 19h30 às 22h40
Unidade Itaquá – Av. Uberaba, 251, Vila Virginia
Palestra do prof. Antonio Rago

11/05
Das 19h30 às 22h40
Unidade Guarulhos-Dutra – Av. Anton Phillips, 01, Vila Hermínia
Palestra do prof. Henri de Carvalho


Perfídia Quase Perfeita





Cia. Fé Cênica estreia Perfídia Quase Perfeita no Espaço dos Satyros 2

 

Na sociedade que não somente admite como também valoriza a mentira, a peça brinca com os limites entre a realidade e a representação e estreia dia 06 de maio.

 

A comédia dramática Perfídia Quase Perfeita, texto de Carlos Correia Santos, premiado pelo Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro/2006), ganha montagem da Cia. Fé Cênica. Com direção de Claudio Marinho, a peça é ambientada numa radionovela dos anos 1950. A trama joga com os conceitos de verdade e mentira, ilusão e realidade para abordar a questão ética e o poder de manipulação.

 

O texto apresenta estrutura que mistura várias referências, o que o torna multifacetado. Parece comédia, mas não segue "os manuais de fazer rir"; Parece absurdo, mas em nada se assemelha ao hermetismo de alguns textos do gênero; em alguns trechos sugere a estéticatrash. Diante de toda a riqueza do texto, o diretor busca a exploração de todos os seus recursos para alcançar um resultado cênico que também expressa estas referências de gênero e estéticas. "A Cia. Fé Cênica tem como um dos objetivos estabelecer uma fácil comunicação com o público para abordar temáticas universais. O texto como ponto de partida para a montagem nos possibilitou isto plenamente", diz o diretor Claudio Marinho.

 

A peça é também resultado de um processo de pesquisa sobre o trabalho do ator nos gêneros tragicomédia e comédia dramática. Esta abordagem se iniciou em 2007, quando o grupo dedicou-se a montagem da tragicomédia existencialista "Fogo Cruel em Lua de Mel", do dramaturgo Nazareno Tourinho. "Nesta nova montagem buscamos a riqueza de nuances no trabalho dos atores para criar um clima de humor ácido e crítico. Buscamos fazer na frente da platéia um ardiloso jogo cênico, com suspense e poesia", conta.

 

 

Sinopse

 

Cezinha e Dagmar são personagens da radionovela Perfídia Quase Perfeita, com script de rádio típico dos anos 1950. Mistério: após revelar uma "traição" conjugal, a mulher anuncia que um deles está morto e o outro está alucinando. Num jogo cruel e dissimulado, resta saber quem está morto.

 

 

Ficha técnica

 

Texto: Carlos Correia Santos

 

Direção: Claudio Marinho

 

Elenco: Geraldo Machado, Viviane Bernard e Claudio Marinho.

 

Cenário e figurinos: Geraldo Machado e Viviane Bernard.

 

Trilha sonora original: Cláudio Hodnik

 

Iluminação: Sônia Lopes

 

Operação de som: Denny Justiniano

 

Operação de luz: Homero Vieira

 

Fotos: Lenise Pinheiro

 

Design gráfico: Reinaldo Elias

 

Produção: Geraldo Machado e Claudio Marinho

 

 

A Cia. Fé Cênica

 

As atividades se iniciaram em 2007, tendo como ponto de partida o estudo dos gêneros tragicomédia e comédia dramática e a vontade de tocar em questões existenciais, buscando uma fácil comunicação com o público. Logo o texto "Fogo Cruel em Lua de Mel" se mostrou ideal para este objetivo. Com esta montagem, que foi apresentada em três temporadas na cidade de São Paulo, a companhia iniciou o projeto "Trilogia Cênica Paraense - um mergulho na dramaturgia produzida no Estado do Pará".

 

"Perfídia Quase Perfeita" teve suas primeiras apresentações no Teatro Lala Schneider participando na mostra paralela do Festival de Curitiba, em março de 2010. Esta é a segunda peça da trilogia, que se completará com a inédita montagem "Noivo do Vento", de Claudio Marinho.

 

Paralelamente ao desenvolvimento do projeto Trilogia Cênica Paraense, o grupo montou "As Ruminantes" (2009), com direção de Cláudio Marinho, texto de Saulo Sisnando.

 

 

 

 

Direção

 

Claudio Marinho é ator, diretor de teatro e jornalista. Dirigiu as peças "Fogo Cruel em Lua de Mel", de Nazareno Tourinho, e "As Ruminantes", de Saulo Sisnando, montagens da Cia. Fé Cênica, em atividade desde 2007. Atualmente é também responsável pela programação do Teatro Folha (São Paulo) e Teatro Amil (Campinas).

 

Formado pela Escola de Teatro e Dança da Universidade Federal do Pará, trabalha como ator desde 1990. Integrou montagens de textos de Fernando Arrabal (A Bicicleta do Condenado), Peter Weiss (Marat-Sade), Molière (O Tartufo), Sófocles (Antígona), Eurípides (As Bacantes), entre outros. Radicado em São Paulo desde 2004, atuou nas peças "João e Maria" e "O Índio", da Cia. Pessoal do Faroeste, e "Agorafobia", com direção de Antônio Netto.

 

Participou da Semana de Dramaturgia, com Renata Pallottini (Senac Lapa); estudou Preparação Vocal, com Carlos Simioni (Grupo Lume), Teatro de Rua, com  Eduardo Moreira (Grupo Galpão); Dramaturgia da Cena, com Kil Abreu; Teatro de Rua, com Amir Haddad.

 

Estudou atuação para cinema com Fátima Toledo. Trabalhou no longa-metragem "Araguaya – A Conspiração do Silêncio", de Ronaldo Duque (Brasil. 2004), no documentário "Curiuá Catu", de Carlos Barreto (Portugal/Brasil. 2002) e nos curtas-metragens "Severa Romana", de Sue Pavão (2007) e "X", de Simone Bastos (2007).

 

Graduado em Jornalismo pela Universidade Federal do Pará. Produziu e dirigiu documentários, trabalhou como repórter do jornal O Liberal (Belém-PA) entre os anos 2000 e 2004. Atualmente cursa pós-graduação em Jornalismo Cultural na Fundação Armando Álvares Penteado.

 

 

Autor

 

Carlos Correia Santos é um dos dramaturgos mais atuantes e premiados do Estado do Pará. Ganhou os  seguintes prêmios:  Seleção  Brasil em  Cena, do CCBB (Rio de Janeiro/ 2006), por "Perfídia Quase Perfeita"; 1º  lugar  no  Prêmio Funarte  de  Dramaturgia 2004, categoria Teatro Adulto  –  Região  Norte, por  "Júlio  Irá Voar";  Prêmio IAP de Literatura 2004 - Categoria  Teatro, por "Nu  Nery"; 3º lugar  no Prêmio  Funarte de Dramaturgia 2003, categoria  Teatro para   Infância  e Juventude  – Região  Norte, por "Biblioteca Mabú"; 3º lugar  no  Prêmio Funarte  de Dramaturgia 2005, categoria  Teatro  para  a Infância e Juventude  –  Região Norte/Centro-Oeste,  por "Ludique".

Também recebeu menção  honrosa pelo  texto "Duelo  do  Poeta com Sua Alma de Belo" no concurso literário da  Academia Paraense  de Letras  2005;  1º lugar no Prêmio Literário Cidade de Manaus 2006, categoria teatro adulto (Prêmio Aldemar Bonates), por "Ópera Profano".

Em cinema,  foi vencedor  do Edital  Curta Criança 2003 do Ministério  da Cultura,  tendo como  prêmio  a produção  do curta-metragem "Era  Uma  Vez Carol".

É autor  dos livros  "Nu Nery"  (Teatro  / Instituto  de Artes  do  Pará), "Poeticário" (Poemas   RKE,  PA),  "O  Baile  dos  Versos" (Poemas / LITTERIS Editora, RJ) e "Livreto das Preces  Poéticas"  (Poemas  Sacros   Gráfica Amazônia,  PA).  Teve poesias, contos,  peças teatrais e ensaios publicados em 19 coletâneas, destacando-se   inclusão de seus textos nas coletâneas  do  Prêmio  Funarte  de  Dramaturgia nos anos de 2003, 2004 e 2005.

 

 

PARA ROTEIRO

Perfídia Quase Perfeita. Texto de Carlos Correia Santos. Direção: Claudio Marinho. ComGeraldo Machado, Viviane Bernard e Claudio Marinho.

 

Serviço:

Estreia dia 06 de maio de 2011, às 23h59, no Espaço dos Satyros 2 (Praça Roosevelt, 134, Centro, São Paulo-SP. Fone:  11 3258 6345). Temporada às sextas-feiras, até 24 de junho.Ingressos: R$30,00, R$15,00 (meia) e R$5,00 (moradores da Praça Roosevelt).

 

Capacidade: 60 lugares. Classificação etária: 14 anos. Duração: 50 minutos. Bilheteria funciona uma hora antes das sessões. Aceita cheque. Não aceita cartões de crédito nem de débito. Tem local para comer.

 

Acesse o blog da Cia. Fé Cênica:

http://ciafecenica.blogspot.com/

 


https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454