quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Autores, Artistas e seus Direitos

Tema do '3º Seminário do Fórum Nacional de Direitos Autorais', que será realizado neste mês de outubro, no Rio de Janeiro
Evento está com inscrições abertas e as vagas são limitadas
O 3º Seminário do Fórum Nacional de Direitos Autorais - Autores, Artistas e seus Direitos - promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), a ser realizado entre os dias 27 e 28 de outubro, no Salão Itaipu, do Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, Rio de Janeiro, está com inscrições abertas. Desde dezembro de 2007, o ministério vem realizando uma série de encontros entre gestores públicos e a sociedade nacional em torno do tema dos direitos autorais, com vistas a modificações na lei que regulamenta o setor.

O primeiro seminário da série reuniu cerca de 500 participantes, no mês de julho, no Rio de Janeiro, para debater sobre a gestão coletiva dos direitos autorais e o papel do Estado. O segundo encontro foi em São Paulo, no mês de agosto, com um público de mais de 300 pessoas, e analisou o tema sobre a ótica dos usuários e consumidores dos direitos autorais.

O terceiro encontro traz o debate sobre os direitos dos autores de obras de arte e obras literárias e tem o propósito de levantar informações com os representantes do setor, sobre os benefícios e as dificuldades que enfrentam com a atual Legislação Autoral no país. As discussões do seminário vão abordar, também, a visão dos detentores de direitos autorais sobre as novas mídias e a globalização dos meios de comunicação, apurando os anseios e preocupações que têm quanto ao uso de seus trabalhos neste novo universo.

Todos os seminários são transmitidos ao vivo pela Internet e podem ser acompanhados, nos dias do evento, pelo site do Ministério da Cultura, no link Direitos Autorais, onde constam o conteúdo das palestras e os vídeos dos seminários anteriores. Outro espaço de discussão disponível no site é o Blog Direito Autoral, onde a sociedade pode postar comentários e fazer sugestões sobre os temas que estão sendo debatidos.

Veja o Programa do 3º Seminário.

As vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas aqui ou pelos telefones (61) 3037-6563 e 3037-6564.

Informações: (61) 3316-2070 na Coordenação-Geral de Direito Autoral do Ministério da Cultura.

(Comunicação Social/MinC)

Seminário

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Boca de Ouro no Rio de Janeiro


BOCA DE OURO - DE NELSON RODRIGUES ESTRÉIA NO TEATRO SESI EM OUTUBRO


"Boca de Ouro é a história de um bicheiro temido e respeitado – uma figura quase mitológica na comunidade onde vive - zona norte do Rio de Janeiro. Mandou arrancar os próprios dentes, substituindo-os por uma dentadura de ouro. Acreditava ainda que seria enterrado em um caixão todo em ouro. Diziam que ele ficava com as mulheres de homens casados e derretia suas alianças para fazer o caixão. As narrativas sobre um
homem poderoso e carismático que mantinha o auto-controle desde que não falassem de sua mãe e de como nasceu numa pia de gafieira. Em três relatos diferentes, a peça de Nelson Rodrigues descreve o personagem através de uma ex-amante do bicheiro Boca de Ouro, onde destaca-se não só o seu poder e crueldade, mas também as suas inseguranças."

Público - faixa etária: Maiores de 18 anos.
Ingressos: R$ 20,00 (estudantes e idosos pagam meia).
Estréia: 14 de outubro de 2008, 19h30min.
O espetáculo estará em cartaz todas as terças e quartas-feiras do mês
de outubro e novembro.
Duração aproximada: 01h30min
Teatro SESI: Av. Graça Aranha, 01, Centro - Rio de Janeiro
(estacionamento em frente)
Capacidade de público: 400 pessoas
Bilheteria do teatro: (21) 2563-4546/4166

No elenco:
Evandro Miúdo
Bruno Araujo
Bruna Meldau
Silvio Mattos
Márcia di Milla
Ana Cecília Reis
Grande Otelo Filho
Júlio Targueta
Diogo Pivari
Vinícus Tangerini
Kell Moura
Ellysa Movara.


Mais informações pelo telefone (21) 8603-8660 ou no site
http://www.ctad.com.br/em_cartaz.php

Governo cria programa de ensino superior à distância com nova tecnologia e transmissão online

Evento será transmitido no segundo canal digital da TV Cultura, em HDTV, pela primeira vez no Brasil e também na internet. O sistema é o mesmo que será usado nas aulas



Nessa quinta, dia 9/10, a partir das 16h30, acontecerá a cerimônia que oficializa a criação da Univesp, a Universidade Virtual do Estado de São Paulo, que já em 2009 oferecerá 6.600 vagas em pedagogia e licenciatura pelas universidades públicas paulistas USP, UNESP e UNICAMP.

O evento será transmito pela TV Cultura, parceira da Univesp, pela primeira vez no Brasil, através do segundo canal digital da emissora, inaugurando a multiprogramação no país. O sistema é o mesmo que será usado nas tele-aulas que farão parte do programa de ensino das disciplinas.

Além disso, o evento também poderá ser acompanhado pela Internet, pelo link www.tvcultura.com.br/univesp, que será também meio usado pela universidade virtual a partir do ano que vem.

O Univesp é formada pela parceria das universidades estaduais paulistas e a TV Cultura para oferecer cursos de graduação e pós-graduação utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs). Será implementado pelas universidades públicas paulistas - USP, UNESP e UNICAMP - e conta com o importante apoio da TV Cultura (Fundação Padre Anchieta), da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) e da Fundação do Desenvolvimento Administrativo Paulista (FUNDAP).

O programa vai criar, em 2009, cinco mil vagas no curso de graduação em pedagogia para professores em exercício, a ser desenvolvido pela Unesp (Universidade Estadual Paulista). Também serão oferecidas 700 vagas na licenciatura em biologia e 900 vagas na licenciatura em ciências, ambas na USP. Somadas, são 6,6 mil vagas novas no ensino superior paulista, uma vez aprovados esses cursos pelas instâncias competentes das universidades.

Simultaneamente, serão desenvolvidos cursos de especialização voltados a professores da rede estadual de ensino, da quinta série ao Ensino Médio. Por meio de um uma parceria com a Secretaria Estadual da Educação, 110 mil docentes deverão ingressar no ano que vem em 16 cursos de pós-graduação (13 de disciplinas e três de gestão).

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

INSCRIÇÕES PARA VI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCOMUNICAÇÃO ESTÃO ABERTAS

O SESC São Paulo realiza, de 28 a 30 de outubro de 2008, um simpósio especialmente dedicado ao debate da relação entre meio ambiente, jornalismo e educomunicação. Trata-se do VI Simpósio Brasileiro de Educomunicação, previsto para ocorrer no SESC Vila Mariana, em São Paulo, numa parceria com o NCE – Núcleo de Comunicação e Educação da Universidade de São Paulo, o Ministério do Meio Ambiente, o Canal Futura e o International Institute of Journalism and Communication, de Genebra, Suíça.



O debate entre comunicadores, educadores e especialistas na área do meio ambiente tem o propósito de socializar as reflexões e experiências no campo da educomunicação socioambiental e refletir sobre os desafios que o meio ambiente e sua preservação apresentam para a mídia, para o ensino e para as políticas das organizações sociais.






Entre os 45 conferencistas estão Débora Garcia, supervisora de conteúdo do Canal Futura; André Trigueiro, da Globo News; Marcelo Leite, da Folha de São Paulo; Mathew Shirts, da Revista National Geographic; Herton Escobar, do jornal O Estado de São Paulo; Filomena Salemme, da Rádio Eldorado, e Eugênio Bucci, ex-presidente da Radiobrás e professor da ECA-USP. O evento contará, ainda, com Ismar de Oliveira Soares, da ECA-USP, pesquisador do conceito da educomunicação; Daniel Raviolo, sociólogo argentino e fundador da ONG Comunicação e Cultura, de Fortaleza (CE) responsável por projeto de jornal em 1.200 escolas, possibilitando um mapeamento dos problemas ecológicos do Nordeste elaborado por crianças e adolescentes da região, assim com o Marcia Rolemberg, da Secretaria do Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro, vinculada ao Projeto Nas Ondas do Ambiente, que o Ministro Carlos Minc pretende lançar para todo o país.





Mostras de documentários e atividades artísticas farão parte da programação, além uma série de workshops voltados à produção de documentários para TV e de programas de rádio em escolas voltados para a mobilização multimidiática em torno dos temas ambientais, com a presença de especialistas como Leonardo Menezes, do programa Globo Ecologia; Francisco Costa, do Ministério do Meio Ambiente e Carlos Lima, Presidente do Comitê Gestor da Lei Educom, em São Paulo.




Entre os temas abordados nas conferências e painéis estão: A Imprensa Brasileira e o Meio Ambiente; Educomunicação Socioambiental; Consumo Consciente para a Sustentabilidade e Meio Ambiente: Na Comunidade, na Mídia e na Educação Formal.






O simpósio contará com a cobertura jornalística de um grupo de 100 adolescentes de programas educomunicativos do NCE/USP e seus parceiros. As produções serão exibidas através da web-rádio e na programação do Canal Futura.






O evento tem o apoio da Rádio Eldorado, da Revista Viração, da Rede CEP – Comunicação Educação e Participação.





As inscrições para participar do simpósio e a programação completa das conferências, mesas-redondas, workshops, painéis e atividades paralelas estão no site: www.sescsp.org.br








VI SIMPÓSIO BRASILEIRO DE EDUCOMUNICAÇÃO
De 28 a 30 de outubro de 2008
Informações:

SESC Vila Mariana

Rua Pelotas, 141 – São Paulo

Terça a sexta, das 9h às 21h30

Sábado, domingo e feriado, das 10h às 18h30

Fone: (11) 5080-3142

www.sescsp.org.br

conferencias@vilamariana.sescsp.org.br


SESC Vila Mariana

João Carlos Martins e Orquestra Bachiana Filarmônica se apresentam na Sala São Paulo em defesa da Amazônia

Maestro traz para a cidade o concerto apresentado no Carnegie Hall, em maio, para promover o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (ARPA). No repertório, a estréia nacional da Suíte Brasileira, do maestro Mateus Araújo, e a execução da Suíte Orquestral nº 3, de J.S. Bach. Martins ainda se apresenta como solista, interpretando peças de Mozart e Piazzola


“Apesar de muita adversidade, mantendo a música viva” – foi assim que o jornal The New York Times registrou em suas páginas o mais recente concerto do maestro João Carlos Martins e da Orquestra Bachiana Filarmônica no Carnegie Hall, em maio deste ano. Martins subiu ao palco do templo da música erudita para promover o Programa de Áreas Protegidas da Amazônia, o ARPA, o mais consistente projeto de proteção da Amazônia, liderado pelo Ministério do Meio Ambiente e por importantes Organizações do Terceiro Setor. Para continuar o trabalho de conscientização do público, o maestro traz o aclamado concerto para a Sala São Paulo, no dia 9 de outubro. No repertório, a estréia nacional da Suíte Brasileira, composta por Mateus A raújo especialmente para a apresentação do Carnegie Hall, além da execução da Suíte Orquestral nº3, de Johann Sebastian Bach.

Na segunda parte do concerto, Martins se apresenta ao piano – tradição que faz questão de perpetuar em seus concertos como regente, apesar de seus problemas físicos. Como solista ao lado de sua orquestra, Martins vai interpretar o 2º movimento dos Concertos nº 27 e 23 de Mozart e Adiós Nonino, de Astor Piazzolla.


Encontro entre passado e futuro

A escolha da Suíte Orquestral nº 3 (1720) para o repertório, um trabalho de Bach que sintetiza a história da música até aquele momento, contrasta com a obra de Mateus Araújo, maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro da Paz, de Belém, que explorou na Suíte Brasileira técnicas de composição da música erudita contemporânea aliadas a ritmos brasileiros. “A Suíte é uma peça de quatro movimentos combinando técnicas orquestrais tradicionais com a riqueza da música popular brasileira e suas linhas melódicas”, explica o maestro Mateus Araújo.


Um concerto de celebração

A apresentação na Sala São Paulo no dia 9 de outubro também marca os dois anos de existência da Fundação Bachiana. Sonho de um grupo de músicos e empresários brasileiros, entre eles o próprio João Carlos Martins, a Fundação Bachiana se constitui hoje na única iniciativa de sucesso de uma orquestra privada no Brasil. Só em 2007, foram 110 apresentações para mais de 200 mil pessoas, entre turnês, temporadas e concertos ao ar livre. O trabalho é feito não só pela Bachiana Filarmônica, mas também pela Orquestra Bachiana Jovem, formada por 35 novos talentos da música erudita brasileira.

Também chamada de Bachianinha, a Orquestra Jovem desenvolve trabalhos de democratização da música erudita. Neste ano, a Orquestra desenvolveu o projeto Toca Atitude, uma parceria com o Instituto Votorantim para levar música erudita aos alunos dos CEUs (Centro de Educação Integrada) de São Paulo, viajou o interior do Brasil em concertos gratuitos para a população, além de ter realizado apresentações em instituições como a Fundação Casa, ex-Febem. “A orquestra tem de exercer um grande carisma perante o público. E as orquestras da Fundação Bachiana exercem este carisma”, diz o maestro João Carlos Martins. “Elas realmente conseguem demonstrar que fazem música, antes de tudo, com ideal e com amor, o que provoca nas pessoas, mesmo naquelas que não possuem erudição musical, a possibilidade de experimentar a transformação que a música pode proporcionar”.

Serviço:

Orquestra Bachiana Filarmônica em defesa da Amazônia

Regente e solista: João Carlos Martins

Sala São Paulo, 9 de outubro, quinta-feira, 21 horas

Praça Júlio Prestes, s/n

Programa:

Johann Sebastian Bach - Suíte Orquestral # 3

Mateus Araújo - Suíte Brasileira

Intervalo

Mozart – Segundo movimento dos Concertos # 23 K 488 e # 27, K 495

Astor Piazzola – Adiós Nonino

Ingressos:

De R$ 50 a 90 reais. Estudantes e idosos pagam meia. À venda na bilheteria da Sala São Paulo (3223-3966), ou pelo Ingresso Rápido (4003-1212/ www.ingressorapido.com.br)

Exposição sobre Machado de Assis

Museu da Língua Portuguesa anuncia prorrogação da exposição sobre Machado de Assis no dia em que se homenageia o centenário de morte do autor



Sucesso de público, com mais de 120 mil visitantes em apenas dois meses,

Machado de Assis: mas este capítulo não é sério fica em cartaz até março de 2009



O Museu da Língua Portuguesa decidiu prorrogar a permanência de Machado de Assis: mas este capítulo não é sério que está em cartaz no primeiro andar, espaço dedicado a mostras temporárias. Aberta ao público no dia 15/07, a exposição já registrou 120. 409 mil visitantes até o último domingo (28/090. Com a decisão, Machado de Assis fica no Museu até o dia 01º de março de 2009, com uma expectativa de receber cerca de 300 mil pessoas até lá – a previsão inicial era que a exposição fosse encerrada no próximo dia 26/10.



“Imaginávamos que faria sucesso, mas foi uma grata surpresa ver que a exposição é a mais visitada em São Paulo em uma época de tamanha efervescência cultural na cidade. Pela demanda que temos de visitas, inclusive com inúmeros pedidos de agendamento de escolas públicas, nada mais sensato do que prorrogar a exposição e a homenagem a Machado”, explica Antonio Carlos Sartini, superintendente do Museu. “E, como uma deferência ao autor, fazemos o anúncio justamente quando se completam 100 anos de sua morte”, acrescenta. A mostra é uma realização da Secretaria de Cultura do Governo do Estado de São Paulo e do Museu da Língua Portuguesa, através da Poiesis – Organização Social de Cultura, responsável pela administração do museu.




Exposição MACHADO DE ASSIS: “MAS ESTE CAPÍTULO NÃO É SÉRIO” no Museu da Língua Portuguesa



Inaugurada em 15 de julho, a mostra ocupa o espaço para exposições temporárias no primeiro andar do Museu até 01/03/2008, relembra aquele que é considerado por muitos o maior escritor da literatura brasileira e uns dos maiores da literatura universal, Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908), no ano em que se completa o centenário de sua morte.



“Com essa exposição, queremos, além de homenagear Machado de Assis, dismitificá-lo sem tirar seu inegável mérito, aproximá-lo do leitor. Por isso, o título remete a um dos capítulos de Memórias Póstumas de Brás Cubas – o Capítulo CXXXII / Que não é sério –, e já mostra a visão crítica e por vezes irônica do autor para com tudo: a sociedade, suas personagens e sua própria obra. A exposição, como o autor e sua obra, não é sisuda, e mostra ao nosso grande público o prazer que causa ler qualquer um dos títulos do grande Machado de Assis”, explica Antonio Carlos Sartini, superintendente do Museu da Língua Portuguesa.



A exposição tem coordenação geral de Ana Helena Curti, arquitetura de Pedro Mendes da Rocha, curadoria de Cacá Machado e Vadim Nikitin e consultoria de José Miguel Wisnik. Machado de Assis: “mas este capítulo não é serio” conta com apoio da Academia Brasileira de Letras e da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, co-patrocinadora e responsável pela impressão de todas as peças gráficas da mostra, fundamentais para sua realização (mais informações abaixo).



A exposição

Machado de Assis: “mas este capítulo não é sério” é, em grande parte, baseada na obra ‘Memórias Póstumas de Brás Cubas’, publicada originalmente como folhetim, em 1880, e editada como livro no ano seguinte.



“A proposta dos curadores Cacá Machado e Vadim Nikitin e de José Miguel Wisnik, que atuou como consultor, é fazer com que o centenário aproxime os mais variados públicos desse autor, que tantas vezes levou a fama de clássico inalcançável ou de bibliografia escolar obrigatória”, conta Ana Helena Curti, coordenadora geral da mostra.



Logo na entrada, o visitante encontra o Capítulo C – Um homem célebre. Nesse espaço, ambientado como uma sala do século XIX, estão ícones do ambiente erudito em que Machado de Assis viveu e de suas paixões – caso da música clássica, representada por um piano e na sonorização do ambiente.



Ao passo que o visitante caminha, diferentes ambientes se sucedem, entre os quais Capítulo MDCCCLXXXIX – Medalhões, mostrando a dimensão que o nome do escritor tomou, inclusive com a nota de mil cruzados que trazia sua face; Capítulo I – O folhetinista, em que projeções multimídia remetem o Rio de Janeiro de Machado de Assis ao Rio de Janeiro atual; Capítulo XIV – Olhos de ressaca, onde imagens em uma penteadeira mostram olhos de mulheres do século XIX, em referência à personagem Capitu; e Capítulo XXX – Irreal Gabinete de Leitura, em que leitores famosos (como a atriz Malu Mader e o dramaturgo José Celso Martinez), e anônimos, como um policial militar e uma dona de casa, recitam obras distintas de Machado de Assis em cinco telas diferentes.



Por fim, no Capítulo MCMVIII – O delyrio, o espectador acompanha, por um corredor, a cronologia invertida do escritor, de sua morte ao nascimento, em montagem que relaciona os anos de vida Machado de Assis com a literatura e a história do Brasil à época.



Livreto do visitante

Cada pessoa que visitar Machado de Assis: “mas este capítulo não é sério” receberá um Livreto do Visitante, peça gráfica que faz parte da mostra. São 48 páginas que, a todo momento, interagem com a exposição e o visitante. “É uma nova forma expositiva que utilizamos; o espectador se surpreenderá com o conteúdo e o seu diálogo com o espaço dedicado a Machado de Assis”, revela Sartini. O Livreto foi viabilizado graças à parceria do Museu da Língua Portuguesa e do Instituto Brasil Leitor com a Imprensa Oficial do Estado, que co-patrocina a mostra e é responsável pela impressão de 250 mil exemplares do material e de todas outras peças gráficas.



“Para a Imprensa Oficial, é uma honra ajudar o Museu da Língua Portuguesa a contar a história de Machado de Assis, o maior gênio da nossa literatura. Essa exposição é um convite a voltar no tempo em que o escritor e seus célebres personagens viveram. É também um estímulo para que as novas gerações tenham contato com a obra do romancista", diz Hubert Alquéres, presidente da Imprensa Oficial do Estado de S. Paulo.



Ficha técnica



Machado de Assis: “Mas este capítulo não é serio”

Museu da Língua Portuguesa – de 15/07/2008 a 01/03/2009



Realização:

Secretaria de Estado da Cultura | Museu da Língua Portuguesa | Poiesis – Organização Social de Cultura

Co-patrocínio:

Imprensa Oficial do Estado de São Paulo
Apoio
Academia Brasileira de Letras

Concepção Geral - arte3
Coordenação Geral - Ana Helena Curti
Curadoria - Vadim Niktim e Cacá Machado
Consultoria - José Miguel Wisnik
Produção Executiva - Paula Daniela Silva
Projeto Museográfico - Pedro Mendes da Rocha e André Stolarski
Projeto Programação Visual – Tecnopop | André Stolarski
Projeto Multimídia - Duas Águas | Gustavo Moura
Trilha Sonora - Estúdio Zut! | Cacá Machado
Pesquisa Documental e Iconográfica - Silvana Jeha, Monique Goldfield e Sandro Meneses
Pesquisa de Objetos - Aby Cohen



Museu da Língua Portuguesa



Serviço:



Endereço:

Praça da Luz, s/nº, Centro

São Paulo – SP

CEP: 01120-010



Contatos:

Telefone: (11) 3326-0775 E-mail: museu@museudalinguaportuguesa.org.br

Site: www.museulinguaportuguesa.org.br
https://www.amazon.com.br/b/ref=as_li_ss_tl?ie=UTF8&node=17168019011&linkCode=ll2&tag=A19CP32JCSRLOQ&linkId=01fc9732c02565116e2c98be2526c454