quarta-feira, 11 de novembro de 2009

CAIXA CULTURAL SÃO PAULO APRESENTA A EXPOSIÇÃO DOIDA DISCIPLINA

Cores vibrantes retratam a essência da pintura da artista plástica contemporânea Gabriela Machado, com a curadoria de Ronaldo Brito

A CAIXA Cultural São Paulo (Sé) inaugura, no dia 28 de novembro, a exposição Doida Disciplina, da artista plástica contemporânea Gabriela Machado. Com curadoria e texto do crítico Ronaldo Brito, a mostra apresenta três pinturas de tamanho grande (2,10 x 1,90m) e dez desenhos de formatos variados (pequenos, 56 x 76cm e grandes, 152 x 100cm) da série Jacas, frutos de pesquisas realizadas nos últimos dois anos, com estudos de cores e do contato com a natureza.

Cascas de frutas espalhadas pelo chão, só como pretexto; frutos e folhas secas elegantemente distribuídas pelo ateliê; objetos simples e acumulados; estruturas de pano que descem lânguidas do teto, feitas pela artista para servirem de lembrete da sensualidade do movimento; o dia-a-dia vivido com extremo prazer, dentro de quatro paredes, invadidas pela claridade do sol.

No lugar da casa, o casulo, o envolvimento com a atmosfera do seu espaço de criação. É dele que brotam os impulsos que vão para as telas. Seu transe é induzido pelas coisas simples. Essas são frases que tentam descrever o cenário e a intensidade da mostra.

Sobre a artista:

Gabriela convive com as cores, por horas. Como fazia ainda criança, numa fazenda centenária de café, onde cresceu, cercada pelas pinturas murais do espanhol José Maria Villaronga que adornavam as paredes de estilo colonial.

Ao preparar suas tintas, as cores são introjetadas e, neste ritual, o pensamento cartesiano é suspenso - começa um outro pensar. Tudo é livre neste gesto - desprendimento e disponibilidade ao acaso advindos da constância e disciplina.

Em março deste ano, seu trabalho foi adquirido para o acervo do Espaço Cultural Contemporâneo- ECCO, por meio do Prêmio Funarte de Artes Plásticas Marcos Antonio Vilaça. Em 2008, a artista inaugurou a sua primeira exposição individual em Lisboa, na galeria 3+1 Arte Contemporânea, e lançou o livro "Gabriela Machado" pela editora espanhola Dardo. Neste mesmo ano, participou da ARCO, em Madri, na qual o Brasil foi o país homenageado.

As cores pulsam na tela, a pintura vibra.

"Em vários sentidos as pinturas e os desenhos de Gabriela Machado procuram atualizar, num mundo muito diferente, essa lógica espontânea e esse rigoroso frescor. Só valem aqui as cores que acabam de se descobrir como tais e que respondem de imediato a uma sensação vital e corpórea: do mesmo modo, feitas todas as mediações, também essas obras buscam renovar, à sua maneira, o contato com a natureza", observa Ronaldo Brito, crítico e professor de História da Arte na PUC-RJ, cuja obra recentemente foi reunida na coletânea Experiência Crítica (Editora CosacNaify). Autor do texto de apresentação do catálogo, Brito acompanha a trajetória da artista de perto. "Quando conheci esta série de pinturas tive sorte: vi o trabalho no exato momento em que estava emergindo. A grande transformação aqui é a descoberta da cor. Gabriela pensa e sente através da cor", observa ele.

Presente em grandes coleções brasileiras, como as de José Mindlin, Fundação Castro Maya, Gilberto Chateaubriand e Alexandre Martins Fontes, a obra de Gabriela Machado alcança gradualmente novos espaços fora do país. A Neuhoff Gallery, que inseriu o trabalho da artista em duas coletivas – uma delas, The Gesture, com conceituados pintores americanos como Frank Stella e Franz Kline – e realizou uma individual em 2002, também levou sua produção para feiras internacionais como as de Colônia (Alemanha) e Chicago (EUA).

SERVIÇO:

Exposição: Doida Disciplina, de Gabriela Machado

Local: Caixa Cultural São Paulo (Sé) - Galeria Florisbela e Espaço Octogonal - Praça da Sé, 111, Centro – São Paulo (SP)

Abertura: 28 de novembro de 2009, sábado, 11h (aberto para o público)

Datas para visitação: 28 de novembro de 2009 a 17 de janeiro de 2010

Horários: Terça-feira a domingo, das 9h às 21h

Entrada: franca 

Recomendação etária: livre

Visitas monitoradas para grupos, agendamento e informações: (11) 3321-4400


"A TERRÍVEL VOZ DE SATÃ" EM TEMPORADA NO SESC POMPEIA

Dia 14 de novembro começa a temporada do espetáculo "A Terrível Voz de Satã", com texto do autor inglês inédito no Brasil, Gregory Motton. Quinto espetáculo encenado pela Cia. Club Noir, a obra, que tem tradução e direção de Roberto Alvim, recentemente premiado com o Prêmio Bravo! De Cultura no quesito Teatro, estará em cartaz no Galpão da Unidade aos sábados (às 21h30) e domingos (às 18h30), até o dia 13 de dezembro.
 
O espetáculo "A Terrível Voz de Satã" aborda o complexo e delicado tema da religião, com o embate entre Deus e seu "opositor": o Demônio. A narrativa que conduz a história é repleta de ausências de tempo e espaço que se mesclam às metáforas da vida de Tom Doheny – marinheiro irlandês que personifica, em sua trajetória, todos os homens que caminharam e caminham sobre a Terra.
 
Considerada por muitos críticos europeus como a obra-prima de Gregory Motton, a peça foi escrita em 1993 e seu texto trafega em uma lógica de sonho, sem linearidade ou causalidade aparente. Em um habitar poético no mundo, distinto da vivência cotidiana, o pobre marinheiro Tom Doheny, que segue em uma jornada onírica, defrontando-se com personagens fantásticos, como um Pássaro Mágico, o Imperador do Reino Sob as Águas e o estranho Homem-Seco.
 
Tom Doheny conduz sua viagem transitando de modo poético por uma série de instâncias da condição humana, revelando metaforicamente a visão de Gregory Motton sobre a existência. O elenco traz Juliana Galdino, Léia Nogueira e Rodrigo Pavon, sob direção do ganhador Roberto Alvim.
 
FICHA TéCNICA:
Texto: GREGORY MOTTON
Direção e Tradução: ROBERTO ALVIM
Com Juliana GaldINO, léia nogueira e rodrigo pavon
Iluminação, Cenário e Trilha Sonora: ROBERTO ALVIM
Figurinos e Adereços: GÊ VIANA
Produção Executiva: DANIELLE CABRAL
Assistente de Direção: ANA LESSA
Fotografia (Divulgação): JULIETA BACCHIN
Produção: CLUB NOIR
 
Sobre o autor Gregory Motton:
 
Gregory Motton nasceu em Londres, em 1961, e é reconhecidamente uma das vozes mais originais da dramaturgia contemporânea internacional. Inédito no Brasil, o autor escreveu e encenou mais de 20 peças até o momento, além de traduzir para o inglês grande parte das obras do norueguês Jon Fosse e do sueco August Strindberg. Sua dramaturgia, extremamente inventiva, livre de amarras e criadora de novos paradigmas, se coloca como um desafio – e um convite – para artistas e público, ao se opor frontalmente ao senso comum e a qualquer forma de conservadorismo cultural.
 
 
Serviço: SESC POMPEIA APRESENTA "A TERRÍVEL VOZ DE SATÃ"
Rua Clélia, 93
De 14 de novembro a 13 de dezembro de 2009. Sábados, às 21h30, e Domingos, às 18h30.
Galpão – Classificação indicativa: 18 anos.
Ingressos: R$ 4,00 a R$ 16,00
Lotação: 70 lugares
Duração: 50 minutos
Telefone para informações: (11) 3871-7700
 
Acesso para deficientes – não temos estacionamento
Para informações sobre outras programações ligue 0800-118220 ou acesse o portal
www.sescsp.org.br.
 
Funcionamento da bilheteria do SESC Pompeia – de terça a sábado, das 9h às 21h e aos domingos, das 9h às 20h. Aceitam-se cheque, cartões de crédito (Visa, Mastercard, Diners Club International e American Express) e débito (Visa Electron, Mastercard Electronic, Maestro, Redeshop e Cheque Eletrônico). Ingressos podem ser adquiridos em todas as unidades do SESC, incluindo CineSESC.
 

Grupo Ponto de Partida estréia em São Paulo - "O Círculo do Ouro" - Teatro Sesc Vila Mariana - 13, 14 e 15 de novembro













Às vésperas de completar 30 anos, grupo apresenta texto inédito que narra o "século de ouro" das Minas Gerais, reafirmando seu compromisso com a palavra e a literatura.




Único final de semana: dias  13, 14 e 15 de novembro

no Teatro do SESC Vila Mariana




Após o sucesso de "Ser Minas tão Gerais" e "Pra Nhá Terra", o grupo Ponto de Partida estreia "O Círculo do Ouro", com seus 14 atores e realização do SESC SP. O espetáculo foca o olhar em um dos momentos mais determinantes da história de Minas Gerais e do país, quando as minas são descobertas e o ouro atrai para o sertão o maior contingente de habitantes jamais visto na colônia: nessa época, Villa Rica era mais populosa que Nova York. Seguindo os processos muito particulares do Ponto de Partida na montagem de um novo espetáculo, os personagens e o texto foram criados pelos atores a partir da pesquisa. A história e a dramaturgia são da diretora do grupo, Regina Bertola.




O texto traz a saga dessa gente vigiada, cercada por impostos absurdos e delações, afinal, o volume de ouro retirado das minas era tamanho que foi suficiente para contribuir significativamente com o financiamento da Revolução Industrial, na Inglaterra, e transformar o mundo para sempre*. Apesar disso, essa gente vivia em condições miseráveis, na luta permanente para sobreviver, se inventar, se nomear. Como essa herança nos determina hoje e como ela amalgamou tantos elementos na construção da nossa forma de ver e estar no mundo e na criação de nossos artistas contemporâneos é o mote da peça, com apresentações nos dias 13, 14 e 15 de novembro no Teatro do SESC Vila Mariana.



Toda essa história é contada do ponto de vista do povo e não se desenrola atada a nenhum compromisso didático. É puro teatro: lúdico e poético, que quer deixar aflorar os traços que nos determinam brasileiros, mas também  as questões que nos instigam como seres humanos: o amor, a liberdade, o medo, a solidariedade, a sobrevivência,  a paixão, a ousadia, a coragem, a loucura, a identidade.

Nesses 29 anos de trabalho, com mais de 30 espetáculos produzidos, o Ponto de Partida orgulha-se de ter pesquisado e criado uma dramaturgia que coloca o homem brasileiro no centro do palco, no papel principal. Tem incorporados à sua bagagem textos de sua autoria, como Viva o Povo Brasileiro ou Beco – a ópera do lixo, montagens de grandes autores brasileiros, como Guimarães Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Manoel de Barros, Jorge Amado, Adélia Prado, Bartolomeu Campos de Queirós e a obra de compositores como Milton Nascimento, Chico Buarque, Pablo Bertola.  E, apesar  de fortemente ligado às suas raízes culturais, em momento algum o grupo se fecha num regionalismo  estreito, haja visto a sua carreira internacional com vários espetáculos premiados fora do país.




*fonte: KOSHIBA, Luiz – História do Brasil. São Paulo, Ed. Atual, 1993.







O TEXTO




Além do desafio imenso de inventar um espetáculo tendo como suporte mais de um século de História, o aspecto mais instigante e inovador do "O Círculo do Ouro" é que essa história é contada a partir da fala do povo e do universo de escritores mineiros contemporâneos. Então, os personagens do século XVIII, em sua maioria mestiços, falam também Adélia Prado, Drummond e Guimarães Rosa. E o mais emocionante é como isso se concilia, com que propriedade o texto toma forma e como é quase mágico perceber como as palavras empregadas em outros textos e contextos, se entregam com gosto a essa nova  história. Também se incorporam ao texto documentos oficiais, cartas régias, decretos, "bandos", cartas de viajantes que determinam o tempo histórico e mostram a relação da Coroa e do poder com a gente das Minas.



Apesar de "O Círculo do Ouro" estar contextualizado num tempo histórico ele é uma ficção, um texto dramático.







DA ENCENAÇÃO




A encenação reforça a linguagem estética do Ponto de Partida que constrói os espetáculos a partir do ator e de um elemento físico que perpassa todo o espetáculo configurando o espaço e o jogo teatral, que se dá em cena, compactuado com a plateia.



O barroco é um espaço em movimento e é isso que o grupo busca criar no espetáculo. São usados sacos de farinha enchidos com os mais diversos elementos, que instauram permanentemente os espaços cênicos para atender às  necessidades dramática e estética da encenação. Também são configurados os caminhos de Minas tortuosos, articulados em desvãos.



Como a encenação tem um ritmo muito forte e se configura quase como um roteiro cinematográfico, a luz foi inventada para iluminar essa cena em movimento. Além de ser muitas vezes cenográfica, ainda reforça em alguns momentos a estética barroca do claro escuro, que procura a dramaticidade conquistada pela luz.



Os figurinos carregam as cores de Mestre Athayde e pintam a cena em nuances barrocas. O público se identifica com o espetáculo e completa a encenação confirmando esse mistério insondável que, algumas vezes, acontece: quando os atores e público são a mesma trupe, cúmplices, deleitando-se com uma história que os diverte, os comove e os particulariza.






DA PESQUISA




O Círculo do Ouro foi construído a partir de três anos de pesquisa com a assessoria de especialistas dos diversos aspectos que ele aborda, com muitas leituras técnicas e literárias, com consultas a documentos do Arquivo Mineiro, com várias visitas às cidades históricas, ora sozinhos, ora acompanhados de historiadores e artistas plásticos, com estudos minuciosos da linguagem e da música do século XVIII.



Todo o conhecimento que esse espetáculo exigiu, deu a segurança e a liberdade necessárias para o grupo fugir a qualquer pretensão de precisão histórica ou isenção científica e buscar permanentemente o tom dramático, a solução teatral, os caminhos arriscados e tentadores da criação.










DA MÚSICA




A pesquisa foi feita pelo Ponto de Partida, sob coordenação de Pablo Bertola. Remonta aos compositores barrocos mineiros, ao canto dos negros: os vissungos, os cantos religiosos, os cantos de festas como o lundu e os batuques e a música que começou a ser produzida para movimentar a incipiente vida social urbana, como as modinhas. Também se aprendeu a dançar a umbigada e a contra dança, o moçambique e o samba de roda.



Como a proposta do espetáculo é mostrar como esse período influenciou na produção artística contemporânea, também incorporam-se à trilha músicas de compositores mineiros de várias gerações como Ary Barroso,  João Bosco, Nivaldo Ornelas, Fernando Brant, Milton Nascimento e Sérgio Santos. É difícil identificar, em alguns momentos, onde eles se separam dos compositores populares do século XVIII ou do canto dos escravos. Também estão em cena músicas compostas especialmente para o espetáculo por Gilvan de Oliveira e Pablo Bertola, que também assinam a direção musical.



Os atores se exercitaram para dominar toda essa gama de canções e, quando a trilha se configurou, a  sonoridade de "O Círculo do Ouro" se confirmou muito particular. A música é tocada em cena por atores/músicos e ao vivo pelo pianista Felipe Moreira.



Enfim, o que se buscou incessantemente no espetáculo foi realizar o nunca havido, com todos os riscos que isso acarreta.






FICHA TÉCNICA - Texto: Ponto de Partida / Linguagem: pesquisada da fala popular, de documentos oficiais e do universo de Adélia Prado, Drummond e Guimarães Rosa / Dramaturgia e direção geral: Regina Bertola / Assistente de direção: João Melo / Pesquisa histórica: Ponto de Partida e Casa de Arte&Ofício / Pesquisa musical e trilha sonora: Pablo Bertola e Ponto de Partida / Direção musical e arranjos: Gilvan de Oliveira e Pablo Bertola / Músicas originais:  Gilvan de Oliveira, Pablo Bertola e Lido Loschi / Voz em off: especialmente gravada para o espetáculo por Milton Nascimento / Preparação vocal: Babaya / Coreografia: João Melo / Assessoria coreográfica – lundu e congada: Kátia Cupertino / Preparação corporal: Paulo Trajano / Iluminação: Jorginho de Carvalho / Assistente de iluminação e operação de luz: Rony Rodrigues / Cenário: Alexandre Rousset, Tereza Bruzzi e Ponto de Partida / Assistentes de cenário: João Melo, Lido Loschi e Lourdes Araújo / Figurino: Alexandre Rousset e Tereza Bruzzi / Assistente de figurino e tintura dos tecidos: Beth Carvalho / Confecção de figurinos: Vera Viol / Confecção de adereços: Renata Cabrall e Ponto de Partida / Criação gráfica: Gutt Chartoni / Fotos: Kika Antunes, Rodrigo Dai e  Tião Rocha / Assessoria técnica: Tião Rocha – historiador, antropólogo e folclorista / Consultoria: Geraldo Barroso – médico dermatologista, pesquisador da doença e da vida de Aleijadinho - Terezinha Maria Scher – professora, doutora em literatura com especialização em literatura do séc XVIII - Caio Boschi – Historiador e pesquisador, especializado em História Colonial Mineira - Andréa Lisly – Historiadora / Assessoria de Imprensa: Quatro Elementos Comunicação e Mkt. Produção: Ponto de Partida / Realização: SESC SP



ELENCO: Ana Alice Souza: Eulália, Joaninha e Otília / Carolina Damasceno: Eufrásia e Madalena / Dani Costa: Doralva e escrava Clementina / Érica Elke: Fulô e "rata" / Felipe Saleme: Jirico, primo Auguste, "rato", escravo / João Melo: Cônego Vieira, Juju, feitor, "rato" / Júlia Medeiros: Narcisa e Dorvalina / Leandro Aguiar: Zeca e escravo / Lido Loschi: Querubino, "rato", escravo / Pablo Bertola: Zuza, Rei e escravo / Renato Neves: Anacleto / Ronaldo Pereira: Quinca, Capiroto e escravo / Soraia Moraes: Dona Rainha




MÚSICOS: Felipe Moreira: Piano e teclado / Leandro Aguiar: Violão, flauta doce e tambores / Pablo Bertola: Violão, flauta doce, tambores, agogô e pandeiro / Felipe Saleme, João Melo e Leandro Aguiar: Atabaques






PONTO DE PARTIDA



O Ponto de Partida é um dos grupos teatrais mais cultuados do país. Foi fundado em 1980, em Barbacena, por artistas que decidiram que não deixariam a cidade, mas também não aceitariam os limites da província. Assim, tornou-se uma companhia de repertório, itinerante, independente, com 21 profissionais em exercício permanente, 30 espetáculos montados, com apresentações pelo Brasil, África, Europa e América do Sul.

Nestes anos conviveu ou trabalhou com figuras referenciais da cultura brasileira como Milton Nascimento, Fernanda Montenegro, Sérgio Britto, Paulo Gracindo, Jorge Amado, Manoel de Barros, Álvaro Apocalypse, Maestro Ademarzinho, Adélia Prado, Bartolomeu Campos Queirós e com meninos, operários, policiais, anônimos que marcaram sua trajetória.

Experimentou vivências inesquecíveis em suas viagens. A Angola, em plena revolução. Em Paris,  onde representou o Brasil nos 50 anos da Unesco e apresentou-se, anos depois, no Théâtre des Champs-Élysées, com os Meninos de Araçuaí e Milton Nascimento. Nas temporadas em Montevidéu, onde conviveu com o lendário diretor do El Galpon, Atahualpa del Cioppo. Em suas andanças pelo interior de Portugal, apresentando em antigos claustros, ruínas de castelos, teatros centenários, ou em dezenas de espaços por todo o Brasil.

SERVIÇO:




O Círculo do Ouro – Grupo Ponto de Partida




13, 14 e 15 de novembro




Sex e sab, às 21h. dom às 18h.




Teatro SESC Vila Mariana




Ingressos à venda em todas as unidades SESC

R$ 20,00 (inteira); R$ 10,00 (usuário inscrito no SESC, +60 anos, estudante e professor da rede pública de ensino); R$ 5,00 (trabalhador no comércio de bens e serviços matriculado no SESC)




Lotação: 608 lugares




Acesso para pessoas com deficiência




Não recomendado para menores de 12 anos




Duração: 150 minutos com intervalo




Informações e vendas: 11 5080-3000 www.grupopontodepartida.com.br www.sescsp.org.br




Estacionamento: a partir de R$ 5,00




SESC Vila Mariana

Rua Pelotas, 141

Informações: 11 5080-3000












segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Seminário Grupo de Estudos Educativos em Rede



Seminário

Casa das Rosas promove encontro de
educativos de museus e centros culturais


O evento destina-se a educadores e arte-educadores de
museus e centros culturais, professores e educadores em geral.
 
Nesta quinta-feira, 12 de novembro, das 10h às 21h, a Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura promove o seminário Grupo de Estudos Educativos em Rede. O seminário foi organizado em parceria entre educadores e arte-educadores de instituições – museus, memoriais e centros culturais – associados ao Grupo de Estudos Educativos em Rede. A coordenação é de Ana Amália e Karen Kipnis.

O objetivo do seminário é aproximar os profissionais do grupo que desenvolve trabalhos educativos e os professores de educação e de arte-educação, além de pesquisadores e educadores em geral. Com isso, aprofundar reflexões e apresentar projetos realizados por educativos de museus e centros culturais de São Paulo.

Foram convidados, para este primeiro Seminário, pesquisadores de diversas áreas para mesas temáticas. A exposição de trabalhos ficou definida por sorteio; cada instituição pode enviar um projeto significativo. O seminário pretende apresentar e discutir as ações educativas realizadas em museus e centros culturais, assim como temas relacionados à educação, arte-educação, política, ideologia, inclusão e acessibilidade.

O evento destina-se a educadores e arte-educadores de museus e centros culturais, professores e educadores em geral. As inscrições para as 60 vagas disponíveis devem ser feitas pelo endereço eletrônico: seminario.cr@poiesis.org.br.

PROGRAMAÇÃO

10h
ABERTURA
Apresentação do evento e breve relato sobre a história do "Educativos em Rede".
Com Sueli Yamauchi, Ana Amália e Karen Kipnis.

10h30
MESA TEMÁTICA

"Política e ideologia"
Com Rejane Coutinho, Neide Luzia de Rezende e Celso Favaretto.

12h30
INTERVALO PARA ALMOÇO

14h
APRESENTAÇÃO
de quatro Projetos Educativos significativos de museus e outras instituições pertencentes ao grupo.

16h
COFFEE BREAK

16h30
APRESENTAÇÃO
de quatro Projetos Educativos significativos de museus e outras instituições pertencentes ao grupo.

18h30
MESA TEMÁTICA
"Experiências significativas e referenciais em Educativos"
Com Magaly Cabral, Sylvio Coutinho e Margarete de Oliveira.

20h
APRESENTAÇÃO MUSICAL
com o conjunto Choro na Brasa.

Biografias dos participantes

Ana Amália
é artista plástica e arte-educadora, formada pela Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP). Também estudou História da Arte na Texas University at Austin, Design na School of Visual Arts e Litografia na Columbia University em Nova York.

Celso Favaretto é mestre e doutor em Filosofia, concentração em Estética, pela Universidade de São Paulo. Desde 1985, é professor na Faculdade de Educação da USP, no curso de Licenciatura em Filosofia e no Programa de Pós-Graduação, sendo também professor-orientador na área de Estética do programa de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da mesma universidade.

Karen Kipnis é formada em Letras pela FFLCH da Universidade de São Paulo. Idealizadora do Projeto Escrevivendo com interface para blogagem, ministra e coordena oficinas de leitura e escrita na Casa das Rosas e em outros importantes centros culturais de São Paulo, desde 2006.

Magaly Cabral é pedagoga, museóloga e mestre em Educação. É diretora do Museu da República, ex-coordenadora para a América Latina e Caribe do Comitê Internacional para Educação e Ação Cultural do Comitê Internacional de Museus (CECA/ICOM) e ex-coordenadora do CECA-Brasil/ICOM.

Margarete de Oliveira é assistente de coordenação e docente do Programa Educativo para Públicos Especiais da Pinacoteca do Estado de São Paulo, graduada e licenciada em Letras pela USP, e pós-graduada em "Práxis Artísticas e Terapêuticas: Interface da Arte e da Saúde" pela Faculdade de Terapia Ocupacional da FMUSP.

Neide Luzia de Rezende é professora de Metodologia de Ensino da FE/USP. Tem mestrado em Letras e doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo.

Rejane Galvão Coutinho é professora-doutora do Instituto de Artes da Unesp, onde atua na graduação e pós-graduação.

Sylvio Coutinho é arte-educador da DTCEA - MAC USP, coordenador dos programas "Lazer com Arte para a Terceira Idade" e "Poéticas Visuais em Interação".

Sobre o grupo de estudos "Educativos em Rede"

Grupo frequentado por educadores pertencentes a instituições como museus e centros culturais de São Paulo. As questões abordadas pelo grupo nas reuniões permeiam a mediação entre as instituições e o público em geral, assim como entre as instituições e os professores e seus alunos.

Serviço

Seminário Grupo de Estudos Educativos em Rede

Dia 12 de novembro, das 10h às 21h.
60 vagas.
Inscrições no seminário: seminario.cr@poiesis.org.br

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37
Tel.: (11) 3285.6986
www.casadasrosas-sp.org.br - www.poiesis.org.br
Convênio com o estacionamento Patropi: Al. Santos, 74

sábado, 7 de novembro de 2009

CURTA PETROBRAS ÀS SEIS

O CURTA PETROBRAS ÀS SEIS estende sua programação em 5 cidades brasileiras, a partir da próxima sexta, 13 de novembro
Date: Fri, 6 Nov 2009 16:57:40 -0200


CURTA PETROBRAS ÀS SEIS

estende sua programação em 5 cidades brasileiras, a partir da próxima sexta, 13 de novembro

 

As cidades de São Paulo, Santos, Rio de Janeiro, Juiz de Fora e Palmas (TO) recebem uma programação extra do projeto CURTA PETROBRAS ÀS SEIS, a partir dia 13 de novembro, próxima sexta-feira. Neste novo ciclo, 5 programas serão apresentados ao público, diariamente e com entrada franca, até o dia 02 de março de 2010.

 

O Curta Petrobras às Seis teve início em 1999, em apenas uma sala em São Paulo. Hoje, o projeto tem exibições em Aracaju, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Goiânia, Guarulhos, Juiz de Fora, Natal, Niterói, Porto Alegre, Recife, Campinas, Rio de Janeiro, Salvador, Santos, São Paulo e Vitória. Curta Petrobras às Seis é uma iniciativa do Circuito Espaço de Cinema, em São Paulo, com patrocínio da Petrobras através da Lei Rouanet.

 

Abaixo segue a programação para o período de 13/11/2009 a 08/12/2009, em cada cidade.

 

Para receber imagens de divulgação ou agendar entrevistas, favor entrar em contato pelo e-mail carolina@procultura.com.br ou pelo telefone 11 3263-0197.

 

Programação de 13 de novembro a 08 de dezembro de 2009

Entrada gratuita

Classificação indicativa: 16 anos

www.curtaseis.com.br

 

Espaço Unibanco de Cinema

Rua Augusta, 1475 - Cerqueira César.

São Paulo / SP

 

Programa: Descoberta

 

Perto de Qualquer Lugar

Direção: Mariana Bastos

SP, 2007, 17 min, Fic., cor

Um filme delicado sobre o universo de descobertas e expectativas dos adolescentes quando se deparam com o amor.

 

Saliva

Direção: Esmir Filho

SP, 2007, 15 min, Fic., cor

Uma viagem na mente de uma menina de 12 anos prestes a dar seu primeiro beijo. Dúvidas e medos mergulhados em saliva.

 

Café com Leite

Direção: Daniel Ribeiro

SP, 2007, 18 min, Fic, cor

Quando os planos para o futuro mudam, novos laços entre Danilo, Lucas e Marcos são criados. Entre videogames e copos de leite, dor e decepção, eles precisam aprender a viver juntos.

 

***

 

Espaço Unibanco Miramar

Miramar Shopping Center

Av. Marechal Floriano Peixoto, 44 - Gonzaga

Santos / SP

 

Programa: Inocência

 

Tori, de Andréa Midori Simão e Quelany Vicente

SP – 2006 – 16 min – Ficcor

São Paulo, década de 50, Emi, nissei de 8 anos, vai em busca do paradeiro de seu irmão.

 

Ilha do Rato, de Bernard Attal e Joselito Crispim

BA – 2005 – 18 min – Fic – cor e p&b

Bitchu é um menino das Palafitas. No caminho da escola, ele vende "sonhos" para ajudar sua família. Mas o sonho real de Bitchu é de achar um jeito para navegar…

 

Piruetas, de Haroldo Borges

BA – 2007 – 14 min – Ficcor

Um garoto e seu avô têm suas vidas transformadas quando um circo chega na pequena cidade onde vivem. O universo mágico do circo resgata no velho uma juventude adormecida ao mesmo tempo em que faz com que o garoto deixe de lado a televisão e embarque numa nova brincadeira.

 

Passo, de Alê Abreu

SP – 2007 – 4 min – Animação – cor

Um pássaro tenta escapar de sua gaiola.

 

***

 

Unibanco Arteplex

Praia de Botafogo, 316 - Botagofo

Rio de Janeiro / RJ

 

Programa: Relação

 

A Vida ao Lado, de Gustavo Galvão

DF - 2006 - Fic – 12 min – cor

Cecília sonha com Ana, mas não tem coragem de se aproximar dela. Ana tenta conquistar Alberto, que pensa simplesmente em se matar. Num dia decisivo, os três vizinhos passam a dividir a mesma experiência: o amor.

 

Beijo de Sal, de Fellipe Gamarano Barbosa

RJ – 2006 – Fic -18 min – cor

Numa ilha isolada na costa verde do Rio, Rogério Trindade luta para trazer seu melhor amigo de volta para a boa-vida.

 

Páginas de Menina, de Monica Palazzo

SP ­– 2008 – Fic – 19 min – cor

Em 1955, a jovem Ingrid começa a trabalhar na livraria Machado de Assis, onde conhece Silvia, a gerente. O que poderia ser um encontro casual vai influenciar as escolhas que moldarão seu futuro de forma importante e duradoura.

 

***

 

Cinearte Palace

Rua Halfeld, 581 - Centro

Juiz de Fora / MG

 

Programa: Premiados 2007

 

Alphaville 2007 d.C., de Paulinho Caruso

SP, 2007, 16 min, cor.

Ficção: Em meio a uma dissimulada guerra civil, um cowboy e um executivo acertam as contas do apartheid social brasileiro. Tendo como ponto de partida um sequestro, o panorama da violência urbana é traçado com muito bom humor, em uma espécie de ficção científica sobre o terceiro mundo.

 

Câmara Viajante, de Joe Pimentel

CE, 2007, 20 min, cor.

Documentário sobre fotógrafos populares que atuam nas festas e romarias do interior nordestino.

 

Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba, de Thomaz Farkas e Ricardo Dias

SP, 2006, 10 min, cor.

Documentário: Em 1954, Thomaz Farkas filmou, com uma câmera 16mm, uma apresentação de Pixinguinha e o Pessoal da Velha Guarda em São Paulo, nos festejos do IV Centenário da cidade.

 

Vida Maria, de Marcio Ramos

CE, 2006, 8 min, cor.

Animação: Aos 5 anos, Maria José tem de largar os estudos para ajudar a família no sítio. Trabalha, cresce, casa, tem filhos, envelhece. Ao final, o início de um novo ciclo que vai reproduzir seu passado no futuro de sua filha.

 

***

 

Cine Cultura

Sala Sinhozinho

Av. Governador Siqueira Campos, s/n

Palmas / TO

 

Programa: Projeção

 

 

O Brilho dos Meus Olhos, de Allan Ribeiro.

RJ, 2006, 11 min, cor e P&B.

Ficção: Em busca de um momento prodigioso, para que faça algum sentido continuar vivendo.

 

O Presidente dos Estados Unidos, de Camilo Cavalcante.

PE, 2007, 23 min, cor.

Ficção: 2003. Pela TV, George Bush declara guerra ao Iraque. No Curado IV, Carlinhos declara guerra a Teresinha. Seria cômico se não fosse trágico.

 

Super-Herói Fora de Série, de Ale McHaddo e Paulo de Tarso Mendonça "Disca".

SP, 2006, 20 min, cor.

Ficção: Um jovem "nerd" fã de quadrinhos não está contente com sua vida. Inspirado nos personagens que lê, decide criar uma identidade secreta.

 

Encaminhado por Nair Lúcia de Britto



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