terça-feira, 8 de novembro de 2016

Matopiba é tema de audiência pública no Senado


Projeto de expansão do agronegócio em 73 milhões de hectares no "Berço das Águas" do país é emblemática de uma lógica de desenvolvimento que prioriza os ricos e historicamente privilegiados e exclui povos indígenas e comunidades tradicionais.

O Plano de Desenvolvimento Agropecuário (PDA) Matopiba e os impactos do agronegócio nos territórios indígenas, quilombolas e camponeses é o tema da Audiência Pública que será realizada amanhã (8/11), às 9h, no Senado Federal. Solicitada pelas lideranças dos povos indígenas de Goiás e Tocantins durante a realização da III Assembleia dos Povos Indígenas destes estados, realizada em junho de 2016, em Palmas (TO), a audiência contará também com a presença de representantes dos quilombolas e de outras comunidades tradicionais.

Apesar de ser totalmente desconhecido pela maior parte da população, o Matopiba é um megaprojeto estratégico para o agronegócio, já que intensificará ainda mais a exploração agropecuária para exportação na região que é considerada a última fronteira agrícola do Brasil, abrangendo expressivas áreas do Maranhão, Tocantins, Piauí e da Bahia – as iniciais destes estados deram nome ao plano.

De acordo com o Decreto Presidencial nº 8.447, de 6 de maio de 2015, a área do Matopiba envolve 337 municípios e 31 microrregiões, ocupando um total de 73 milhões de hectares, que abriga uma população de 25 milhões de habitantes. Estão dentro desta região 28 Terras Indígenas, 42 unidades de conservação ambiental, 865 assentamentos rurais e 34 territórios quilombolas. Nestes dados não estão contabilizados os territórios dos povos indígenas e quilombolas que estão em processo de reconhecimento, delimitação, demarcação ou titulação.

No último dia 19 de outubro, o Decreto Presidencial nº 8.852 extinguiu o PDA Matopiba. No entanto, para os povos indígenas e as comunidades tradicionais, o projeto em si – o "desenvolvimento" predador e excludente de uma das áreas mais estratégicas em termos de recursos hídricos do país e do mundo – continua sendo colocado em prática pelo agronegócio, causando a destruição do Cerrado e de suas populações. 

China, Arábia Saudita, Índia e Emirados Árabes, dentre outros países, já manifestaram interesse em investir no Matopiba, especialmente pelo fato de que a crise mundial da água tem dificultado a produção agrícola em determinadas regiões do mundo. Em fevereiro deste ano, durante o evento "Diálogo Brasil-Japão – Intercâmbio Econômico e Comercial em Agricultura e Alimentos", realizado em Palmas, o Japão, com uma delegação de cerca de 70 empresários e autoridades do governo, assinou um acordo de cooperação que permitirá investimentos na região de Matopiba.

Solicitada pelo Regional de Goiás e Tocantins do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), a Audiência Pública será presidida pelo senador Paulo Paim (PT/RS), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa, e pela senadora Regina Sousa (PT/PI), e contará com os seguintes convidados: Felício de Araújo Pontes Júnior, procurador da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF); Joice Bonfim, da Associação de Advogados/as de Trabalhadores/as Rurais da Bahia, Gecílha Crukoy Krahô, liderança Indígena do povo Krahô, Zilmar Pinto Mendes, liderança quilombola do Maranhão, e Isolete Wichinieski, da Comissão Pastoral da Terra (CPT).

Serviço

O quê: Audiência Pública sobre o PDA Matopiba

Quando: 8 de novembro (terça-feira), às 9h

Onde: no Plenário 2, da Ala Senador Nilo Coelho, Senado Federal





Rádio UFSCar seleciona novos programas para 2017

 

Interessados podem inscrever suas propostas até o dia 9 de dezembro exclusivamente pelo formulário disponível no site da emissora

A Rádio UFSCar 95,3 FM, emissora educativa da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), abre uma nova chamada pública para selecionar programas para sua grade de 2017, reafirmando o compromisso com a democratização da comunicação. As pessoas interessadas podem inscrever suas propostas até o dia 9 de dezembro exclusivamente pelo formulário disponível em www.radio.ufscar.br.
Além de descrever os objetivos, formato e público-alvo do programa, os interessados deverão também definir se sua proposta é uma produção independente ou se será realizada em parceria com a emissora. Os programas podem ter duração e temas livres e os formatos variados – séries, programetes, programas semanais, entrevistas, discotecagem musical, curiosidades.
Serão levados em consideração como critérios de avaliação a originalidade, a diversidade musical ou conteúdo diferenciado, a capacidade de produção e comunicação com o público, o currículo do produtor ou coprodutor e eventuais participantes, além do histórico do programa com a Rádio UFSCar. Todos os programas deverão atender às diretrizes do Projeto Editorial da Rádio, disponível também no site da emissora. O regulamento e o formulário estão disponíveis em www.radio.ufscar.br/chamadapublica.
As propostas selecionadas farão um teste piloto antes da seleção final e os escolhidos entrarão no ar a partir de março de 2017, observada a ordem de classificação, disponibilidade financeira e orçamentária e ainda o interesse da FAI.UFSCar (Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico da UFSCar), detentora da outorga da emissora. Os responsáveis pelos programas veiculados em 2016 que tiverem interesse em continuar na grade de programação em 2017 também devem preencher o formulário, atualizando os dados. Mais informações pelo telefone (16) 3351-8099 ou pelo e-mail radioufscar@gmail.com.



terça-feira, 1 de novembro de 2016

Exposição Favelagrafia: Talento que transpõe barreiras



Exposição do projeto Favelagrafia leva ao MAM um novo olhar sobre as favelas cariocas

O Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM) abre as portas para o talento das comunidades cariocas. Entre os dias 5 de novembro e 4 de dezembro, o museu recebe a exposição "Favelagrafia", resultado do projeto de mesmo nome, criado pela NBS Rio+Rio com o objetivo de trazer um novo olhar sobre as favelas, através de seus moradores.

O projeto selecionou nove fotógrafos, de nove favelas diferentes, que desde julho estão fotografando suas comunidades, usando um iPhone e muito talento. Nas mais de 180 fotos que compõem a mostra, o Morro do Borel, Santa Marta, Morro da Mineira, Complexo do Alemão, Providência, Cantagalo, Babilônia, Rocinha e Morro dos Prazeres são eternizados em diferentes momentos, contando as histórias de seus moradores, suas belezas e paisagens.
 
Cada fotógrafo terá em torno de 20 imagens selecionadas, dispostas em vielas fotográficas, que compõem a exposição no MAM. As obras foram escolhidas pelos próprios fotógrafos junto ao curador da mostra, André Havt, Diretor de Arte da NBS e um dos idealizadores do projeto, respeitando o conjunto da linguagem e a linha de trabalho de cada fotógrafo.

"O mais interessante durante este processo é ter a certeza que estes nove fotógrafos são artistas em potencial que estão se credenciando para serem olhados pelo mundo. Tem sido fantástico poder acompanhar e contribuir para a evolução do olhar deles. Como também tem sido igualmente fantástico aprender a desconstruir meu olhar com cada um deles", celebra Havt.

Para a diretora da NBS Rio+Rio, Aline Pimenta, o sucesso do projeto é fruto da dedicação e competência de cada um dos participantes. "Os nove fotógrafos selecionados para o Favelagrafia representam perfeitamente o potencial e o talento das favelas. A exposição no MAM coloca holofotes nestes talentos, desconstruindo a imagem estereotipada que a sociedade tem sobre a favela".

Para Carlos Alberto Chateaubriand, presidente do MAM, é extremamente gratificante participar de um projeto dessa importância. "Os clicks dos fotógrafos, ainda amadores, nos revelam uma sensibilidade e um olhar impressionantes. A força da mensagem emocional, que transcende o perfeccionismo técnico e as leis da composição", afirma.

Durante o período da exposição, serão apresentados também um livro e um site documentando o projeto, trazendo o perfil dos fotógrafos e seus dados para contato. Algumas das fotografias a serem expostas também já estão disponíveis no Instagram @favelagrafia, que compartilha alguns momentos do projeto.

O projeto Favelagrafia é incentivado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Secretaria Municipal de Cultura, idealizado pela NBS Rio+Rio, com realização da ISL Produções e patrocínio do Consórcio Linha 4 Sul.

A CULTURA NEGRA É O DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO DA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO



 Oficina ensinará estudantes a criar as tradicionais bonecas Abayomi, feitas de retalhos de pano
Imagem: Divulgação


A CULTURA NEGRA É O DESTAQUE DA PROGRAMAÇÃO DE NOVEMBRO
DA CAIXA CULTURAL SÃO PAULO


Programa de arte-educação Gente Arteira celebra o Dia da Consciência Negra com diversas atividades;
A mostra de cinema África(s). Cinema e Revolução, no CAIXA BELAS ARTES, também homenageia a data


No mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra, a CAIXA Cultural São Paulo apresenta uma programação especial, que valoriza a contribuição do negro para a história, a cultura e para a sociedade brasileira. Em apoio ao tema, o programa Gente Arteira realizará oficinas com temas relacionados à história dos negros em São Paulo, sobre bonecas africanas, a capoeira de Angola e abordará a temática étnico-racial no espaço escolar.  Complementam a grade do Gente Arteira, oficinas de Dança Lúdica para idosos, deficientes auditivos, curso de linguagem audiovisual para docentes e estudantes, além dos eventos que já acontecem mensalmente, como Contação de Histórias em Libras-Português e Libras de Arruar. A participação em todos os eventos é gratuita e as vagas são limitadas. Para mais informações sobre datas, horários e forma de inscrição, confira no fim deste release os serviços de cada evento.  

Em paralelo com a programação especial da Caixa Cultural São Paulo, na Praça da Sé, o CAIXA BELAS ARTES recebe a mostra África(s). Cinema e Revolução, uma homenagem ao cinema criado no contexto de independência e revolução dos países africanos. A mostra, que estreia no dia 10 de novembro, terá 39 produções exibidas, entre curtas e longas-metragens.


ATIVIDADES RELACIONADAS ÀS CELEBRAÇÕES DO DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA


No dia 20,  feriado municipal da Consciência Negra, os participantes da oficina SAMPA NEGRA - Lugares da Memória Negra serão estimulados a refletir sobre temas como a memória, representação, presença, identidade e territorialidade do negro na cidade de São Paulo. Além de recursos como a fotografia, o público fará um passeio guiado pelo largo da Liberdade, Cemitério dos Aflitos, Largo do Paissandu, Igreja Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos e Galeria 24 de Maio, locais da territorialidade negra antiga e contemporânea de São Paulo.

No dia 26, será realizada a oficina Representatividade étnica e desafios em espaços de aprendizagem voltada para professores e educadores em geral. O tema central será a Lei 10.639/03, que instituiu a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, públicas e particulares, do ensino fundamental até o ensino médio. Tendo como eixo temáticos África, Religiosidade, Trabalho e Escravidão, Arte, Cotidiano, Conflitos Raciais, os professores estarão aptos, ao final do evento, para trabalhar em sala de aula elementos discutidos durante a oficina e relacionados a lei já citada.

Já os estudantes poderão criar as tradicionais bonecas Abayomi ("meu presente", em Yorubá). Abayomis são bonecas de retalhos de pano feitas sem cola ou costura, para uso de meninos e meninas, sempre de cor preta, sem demarcações de olho, boca e nariz de maneira a identificar as várias etnias africanas. Nessa oficina, as crianças aprenderão a confeccioná-las e também refletirão a respeito da História afro-brasileira.

Também direcionada ao público estudantil, a oficina Capoeira Angola pretende aproximar os jovens dessa manifestação que une dança e luta. Para isso, serão utilizadas a musicalidade e a experimentação de instrumentos como o berimbau, com as letras de músicas cantadas nas rodas de capoeiras. Esse processo culminará em uma roda, realizada a partir de alguns movimentos ensaiados no decorrer da oficina. A capoeira tão presente em nossa cultura -  e que representa a luta e resistência dos negros brasileiros contra a escravidão  - foi reconhecida pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) como patrimônio imaterial da humanidade.


OFICINAS PARA DOCENTES, ESTUDANTES, IDOSOS E DEFICIENTES


Nos dias 4 e 11 de novembro, os idosos poderão estimular a criatividade, a atenção, a consciência e a expressão corporais no curso Dança Lúdica para a Terceira Idade, que se vale de exercícios de mobilização articular, danças sociais e circulares.

O professor doutor no Departamento de História da Universidade de São Paulo, Maurício Cardoso, ministrará, no dia 26, a oficina O Cinema no Ensino: a linguagem audiovisual e a sala de aula, atividade que visa fornecer aos professores ferramentas para aperfeiçoar o audiovisual em sala de aula. Nela, os participantes conhecerão as características fundamentais da linguagem audiovisual e suas possibilidades de trabalho pedagógico levando em consideração as narrativas fílmicas a partir da televisão, da internet, smartphone, games e do cinema.

Também na linha do audiovisual, mas dirigida ao público escolar, a oficina Flipbook tem o intuito de aproximar o aluno da linguagem cinematográfica. "Flipbook" é um conjunto de imagens organizadas de forma sequencial em um livreto para ser folheado, trazendo a sensação de movimento, criando assim, uma sequência animada.

Deficientes auditivos com idade a partir de 14 anos podem participar da oficina Vibração: percepção de ritmos por meio da qual, a partir da percepção de ritmos na vibração de um celular, de danças e expressões corporais aprimorarão sua coordenação motora e a sua expressão criativa através do corpo.

Complementam a programação do Gente Arteira duas sessões da  Contação de Histórias em Libras e Português e quatro de Libras de Arruar.

Em Contação de histórias em Libras e Português, uma monitora,  cuja língua materna é Libras,  narrará histórias para crianças surdas, ao mesmo tempo em que outro monitor bilíngue repassará a história em Português. O título adaptado da história a ser contada no mês de Novembro é: A galinha e seus filhotes.
A ação educativa Libras de Arruar visa também integrar os deficientes auditivos e a população em geral. Nessa atividade,  os transeuntes que passarem em frente da CAIXA Cultural, na Praça da Sé,  serão convidados por educadores (em Libras-Português) a participar de rápidas experiências em Libras e a conhecer mais sobre a CAIXA Cultural e o contexto histórico do centro paulistano.

Cena do filme "Na cidade vazia" (2004), de Maria João Ganga.
Um dos destaques da Mostra, este foi o segundo filme feito em Angola depois da independência e o primeiro feito por uma mulher no país. Imagem: Divulgação


Mostra ÁFRICA(S). CINEMA E REVOLUÇÃO

Celebrando o mês da Consciência Negra, o cine CAIXA BELAS ARTES exibirá filmes históricos, realizados ainda no período colonial, durante as lutas pela independência e nos primeiros anos da liberdade, bem como obras contemporâneas que tratam da memória do colonialismo português na África. Somam-se, assim, visões do futuro e visões do passado – filmes de clara ambição coletiva feitos no contexto do cinema revolucionário e militante combinados a realizações contemporâneas que oferecem uma perspectiva mais individual e familiar.

Com curadoria de Lúcia Monteiro, é a primeira mostra desta envergadura dedicada ao tema no Brasil, com exibição de 38 filmes - muitos deles inéditos para o público brasileiro. Também serão realizados debates com realizadores como Camilo de Sousa, Celso Luccas, Flora Gomes, Mathieu Kleyebe Abonnenc, Raquel Schefer e Ruy Guerra. As sessões serão comentadas por diversos especialistas e serão promovidas duas oficinas.


ATIVIDADES COMPLEMENTARES GRATUITAS - Mostra ÁFRICA(S). CINEMA E REVOLUÇÃO

DEBATE: O cineasta Flora Gomes conversa sobre sua obra com a pesquisadora Carolin Overhoff Ferreira. 18/11, sexta-feira, 20h00. CAIXA Belas Artes / 141 vagas / chegar com uma hora de antecedência.


MESA REDONDA: O nascimento do cinema moçambicano. Com Ruy Guerra, José Luís Cabaço, Rita Chaves, Camilo de Sousa e Isabel Noronha. 16/11, quarta-feira, 18h30. CAIXA Belas Artes / 141 vagas / chegar com uma hora de antecedência.


OFICINA MEMÓRIA E AUDIOVISUAL I: Filmes de segunda mão, ou a reapropriação de arquivos familiares, com Raquel Schefer. 12/11, sábado, 16h00 CAIXA Cultural/50 vagas/Inscrições:  mostraafricas@gmail.com

OFICINA MEMÓRIA E AUDIOVISUAL II: O conceito de casa da memória negra: Cinema expandido e história da preservação e divulgação da memória negra local, com Lilian Solá Santiago. 19/11, sábado, 15h00 *** Local:  CAIXA Cultural/50 vagas/Inscrições: mostraafricas@gmail.com

Serviço:
Mostra "África(s). Cinema e Revolução"
Local: Caixa Belas Artes (Rua da Consolação, 2423 – Consolação)
Data: 10 e 23 de novembro de 2016
Horário: vide programação
Classificação indicativa: vide programação
Sala: 4 – Aleijadinho
Capacidade: 144 lugares
Duração: vide programação
Entrada: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Ingresso passaporte: R$ 30,00. Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia
Funcionamento: de segunda-feira a domingo, das 13h30 às 23h30
Informações: (11) 2894-5781
Caixa Belas Artes: www.caixabelasartes.com.br
Fanpage: facebook.com/CaixaCulturalSaoPaulo/events
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

Produção: StudioIntro Bureau Audiovisual
Coprodução: Buena Onda Produções Artísticas e Culturais
Apoio Institucional: CEA - Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo (USP), CINUSP, Consulado Geral da França em São Paulo e Institut Français du Brésil – com a participação da Cinémathèque Afrique do Institut Français, Consulado Geral da República de Angola em São Paulo, EYE Film Institute Netherlands, Fundação Calouste Gulbenkian e SPCine.
Apoio: eComunica, Apfel Restaurante, Exquisito Bar e Restaurante, Max Abdo Bistrô, Paribar, Rota do Acarajé Comida Típica Baiana e Pousada Ziláh.



Educação ambiental, consumo responsável e descarte correto de plásticos serão abordados na mostra cultural do CEU Vila Atlântica

 

A Plastivida e o Instituto Brasileiro do PVC participarão da comemoração dos 13 anos do Centro Educacional Unificado Vila Atlântica, no dia 5 de novembro, em São Paulo, com ações à coleta seletiva e reciclagem dos plásticos, aplicadas em escolas.

 

 

Com o objetivo de levar informações sobre os plásticos, sua contribuição para o desenvolvimento social, econômico e seus benefícios ambientais, assim como as boas práticas de utilização, coleta seletiva e reciclagem, a Plastivida e o Instituto Brasileiro do PVC participarão, no dia 5 de novembro, da comemoração dos 13 anos do Centro Educacional Unificado (CEU) Vila Atlântica. A festa de aniversário do CEU contará com uma mostra cultural na qual as entidades promoverão ações de educação ambiental.

 

Entre as atividades programadas estão a apresentação dos resultados da parceria que as entidades já têm com o CEU Vila Atlântica, como a Campanha Tampinha Legal, que promove a coleta de tampas plásticas. Haverá uma exposição de trabalhos artísticos feitos pelos alunos da unidade e a criação de jogos educativos com os materiais coletados por eles. A iniciativa conta com o envolvimento de estudantes, da comunidade, e dos estabelecimentos comerciais da região que coletam as tampinhas que são transformadas em brinquedos educativos, obras de arte, entre outros produtos.

 

Além de ressaltar a importância das boas práticas de consumo e descarte dos plásticos, essa iniciativa também reforça o uso das sacolas plásticas como instrumento fundamental para a coleta seletiva. A ação contemplou sacolinhas especialmente produzidas para a campanha, nos moldes determinados pela prefeitura de São Paulo, com mensagens educativas que estimulam a comunidade a coletar e destinar os plásticos à reciclagem.

 

A Plastivida e o Instituto Brasileiro do PVC também estão disponibilizando para o CEU Vila Atlântica uma máquina Papa Cartão para que as pessoas descartem seus cartões de plástico (débito, crédito, seguro-saúde, fidelidade, cartões-presentes, credenciais, cartões telefônicos, bilhete único e outros, inclusive os que contêm chip e tarja magnética) que não tenham mais utilidade. Os cartões são triturados com segurança para serem encaminhados à reciclagem e transformados em novos produtos. Para que os alunos e a comunidade entendam todo o processo de descarte, coleta e transformação desse resíduo, o CEU ganhará placas de sinalização, feitas com os cartões reciclados. Além disso, o estande das entidades no evento também terá outros produtos feitos com cartões reciclados, como porta-copos, painéis decorativos, réguas, entre outros.

 

As entidades farão, ainda, uma apresentação sobre outro módulo desse projeto: o curso de formação "Sustentabilidade e Educação: Os plásticos, reciclagem e resíduos sólidos", que foi estruturado com aulas teóricas e dinâmicas sobre a valorização das aplicações dos plásticos, dados técnicos sobre o produto, uso responsável, reutilização, reciclagem, lixo nos mares e educação ambiental, que foi ministrado a 74 professores formados no decorrer deste ano. As entidades formataram este curso nos moldes da DRE (Diretoria Regional de Ensino), que o homologou, gerando pontos curriculares para os professores participantes.

 

Para Miguel Bahiense, presidente da Plastivida e do Instituto Brasileiro do PVC, parcerias como essa iniciada com o CEU Vila Atlântica são de extrema importância para a conscientização da sociedade sobre o uso responsável e o descarte adequado dos plásticos, materiais que trazem benefícios sociais, econômicos e ambientais. "A educação ambiental é uma das formas de mostrar para a população que pequenas ações individuais podem ajudar na preservação do Planeta, por isso acreditamos que parcerias como essa com o CEU Vila Atlântica devem se tornar cada mais frequentes em prol do bem estar social e ambiental", explica o executivo.

 

 

SERVIÇO: Plastivida no aniversário do CEU Vila Atlântica

Data: 5 de novembro

Local: CEU Vila Atlântica - R. Cel. José Venâncio Dias, 840 - Jaraguá, São Paulo


A saga socioambiental do distrito de Bento Rodrigues

A saga socioambiental do distrito de Bento Rodrigues

á faz um ano que o desastre ambiental da barragem de rejeitos da Samarco
atingiu o distrito de Bento Rodrigues e toda a extensão do Rio Doce, na
cidade de Mariana, em Minas Gerais. Até hoje, a população da cidade
vive uma verdadeira saga.   De um lado, a Samarco afirma atender às
demandas socioambientais, em especial da comunidade diretamente atingida
e do meio ambiente degradado. Do outro, a população vive em casas com
alugueis pagos pela empresa, com condicionantes de um salário mínimo por
família, uma cesta básica de R$ 250,00 e mais 20% do salário mínimo
para cada membro da família atingida pelo desastre.   Além disso, neste
enredo temos o Ministério Público buscando a integral indenização para a
população e para o ambiente degradado – o que merece atenção, já que
até o momento muitos não compreendem a magnitude do desastre. Na
verdade, a valoração do dano socioambiental precisa levar em
consideração as consequências para as gerações atuais e futuras.

O chato de galocha

O chato de galocha: .O chato de galocha.Gilda E. Kluppel..



AA percepção da chatice é subjetiva, há quem diga que ser chato é
relativo, o que desagrada um pode ser normal para o outro, porém,
existem os chatos tradicionais, encontrados em diversos ambientes. Entre
eles, está o exagerado contador de piadas, aquele que, a todo o
momento, tenta fazer graça, até mesmo diante de questões sérias e,
talvez o mais irritante, o que sabe tudo e mais um pouco.

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