sábado, 26 de novembro de 2011

convite virtual exposição de Almandrade



PENSAMENTOS VISUAIS

Almandrade
(Exposição de esculturas, objetos, pinturas, desenhos, projetos de
instalações e poemas visuais)

Essa exposição é uma síntese da produção do artista plástico
Almandrade, nome artístico de Antonio Luiz Morais de Andrade, artista
plástico, poeta, arquiteto com mestrado em Urbanismo, pela Escola de
Arquitetura da Universidade Federal da Bahia, considerado pioneiro da
arte contemporânea na Bahia. É um recorte do seu trabalho elaborado em
mais de três décadas de utilização do objeto de arte para estimular o
pensamento e provocar a reflexão, segundo critérios fundamentados na
racionalidade, no elementarismo e, não por acaso, na economia de
dados.

Experimentalista assumido, Almandrade compromete-se com a pesquisa de
linguagens artísticas que envolve artes plásticas, poesia e geometria.
No percurso do artista destaca-se a passagem pelo concretismo e a arte
conceitual, nos anos 70, o que contribuiu fortemente para a incessante
busca de uma linguagem singular, limpa, de vocabulário gráfico
sintético. Segundo o crítico de arte e poeta concreto, Décio
Pignatari, "O Almandrade capricha nas miniaturas de suas criaturas,
cuja nudez implica mudez, límpido limpamento do olho artístico, já
cansado da fantástica história da arte deste século interminável,
deste milênio infinito." (PIGNATARI, D. 1995).

Aparentemente frias, suas construções estéticas impressionam pela
originalidade e pela leveza das concepções. Marca pelo rigor e
coerência com que transita entre os mais diversos suportes, incluindo
a palavra, e, sobretudo, pelo exercício de um saber técnico e
conceitual no trato das formas, cores e matérias. Ademais, provoca
emoções variadas conforme o ponto de vista do observador que atende ao
convite do artista a pensar sobre a própria natureza da arte.

Poeta da arte e artista da poesia, seu trabalho configura uma opção
estética que tende à síntese, ao traço essencial, ao quase vestígio.
Um nada, cuja gênese reside na totalidade absoluta. Divulgador e
crítico da arte contemporânea no Brasil, sua principal bandeira é a
defesa da arte como instrumento de pensamento e não de entretenimento.

Ao longo da sua trajetória, iniciada em 1972 com Menção Honrosa no I
Salão Estudantil, participou de importantes mostras nacionais e
internacionais, dentre elas, XII, XIII e XVI Bienal de São Paulo; "Em
Busca da Essência", mostra especial da XIX Bienal de São Paulo;
"Universo do Futebol" (MAM/Rio); IV Salão Nacional; Feira Nacional
(S.Paulo); II Salão Paulista; I Exposição Internacional de Escultura
Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II Salão Nacional. Integrou
várias coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de
instalações.

Em reconhecimento, foi premiado nos concursos de projetos para obras
de artes plásticas do Museu de Arte Moderna da Bahia, 1981/82, Prêmio
Fundarte no XXXIX Salão de Artes Plásticas de Pernambuco em 1986 e
Premio Copene de cultura e arte, 1997. Foi um dos criadores do Grupo
de Estudos de Linguagem da Bahia que editou a revista "Semiótica" em
1974 e autor dos livretos de poesias e/ou trabalhos visuais: "O
Sacrifício do Sentido", "Obscuridades do Riso", "Poemas", "Suor
Noturno" e "Arquitetura de Algodão", além do livro "Escritos sobre
arte: arte, cidade e política cultural", uma organização de artigos
publicados em jornais e revistas.

Longe da pretensão de, como diria Harold Rolsenberg, "oferecer rótulos
explicativos antes mesmo de a tinta secar na tela", bem ao modo do
atual público de vanguarda ávido pelas novidades e receptivo aos
caprichos da moda em voga, pode-se afirmar que a obra de Almandrade é,
no mínimo, singular. Distancia-se da "tradição do novo"
diferenciando-se do que hoje pode ser considerada arte contemporânea
na Bahia.


ABERTURA
03 de dezembro de 2011

VISITAÇÃO
04 de novembro a 26 de fevereiro de 2012

LOCAL
Conjunto Cultural Caixa
Praça da Sé - São Paulo /Sp.



Almandrade (Antônio Luiz M. Andrade) Artista plástico, arquiteto,
mestre em desenho urbano, poeta e professor de teoria da arte das
oficinas de arte do Museu de Arte Moderna da Bahia e Palacete das
Artes. Participou de várias mostras coletivas, entre elas: XII, XIII e
XVI Bienal de São Paulo; "Em Busca da Essência" - mostra especial da
XIX Bienal de São Paulo; IV Salão Nacional; Universo do Futebol
(MAM/Rio); Feira Nacional (S.Paulo); II Salão Paulista, I Exposição
Internacional de Escultura Efêmeras (Fortaleza); I Salão Baiano; II
Salão Nacional; Menção honrosa no I Salão Estudantil em 1972. Integrou
coletivas de poemas visuais, multimeios e projetos de instalações no
Brasil e exterior. Um dos criadores do Grupo de Estudos de Linguagem
da Bahia que editou a revista "Semiótica" em 1974. Realizou cerca de
trinta exposições individuais em Salvador, Recife, Rio de Janeiro,
Brasília e São Paulo entre 1975 e 2011.



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