terça-feira, 3 de maio de 2016

5ª Mostra Ecofalante promove sessões de filmes e debates nas dez unidades das Fábricas de Cultura


Em abril e maio, as dez Fábricas de Cultura, programa da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo recebem as sessões da 5ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental. Ao todo, nove filmes serão exibidos em unidades localizadas nos bairros de Capão Redondo, Jaçanã, Brasilândia, Jardim São Luís, Vila Nova Cachoeirinha, Vila Curuçá, Sapopemba, Itaim Paulista, Belém e Cidade Tiradentes. Os espaços são gerenciados pelas organizações sociais POIESIS e Catavento.
Os filmes abordam urbanização, resíduos sólidos, crise da água, agrotóxicos, reciclagem e Amazônia. As sessões são abertas ao público e acontecem até o dia 6 de maio. “Com essas sessões nas Fábricas de Cultura, a Mostra chega a outros públicos, levando o debate sobre temas socioambientais a diversas regiões da cidade. Estamos ampliando nosso alcance, diversificando nosso público e incentivando a reflexão de uma forma lúdica, a partir da boa experiência cinematográfica”, define o Diretor da mostra, Chico Guariba.

Para ver a programação completa, assim como 
endereços e outras informações, acesse: www.mostraecofalante.wordpress.com ou as páginas das Fábricas de Cultura: www.fabricasdecultura.org.br e www.fabricadecultura.org.br 

Paola de Marco, Coordenadora de Articulação e Difusão das Fábricas de Cultura – POIESIS, observa: “Este ano as Fábricas de Cultura têm a felicidade de participar da Mostra Ecofalante de Cinema, espraiando títulos necessários e contribuindo para a ampliação do debate e das reflexões acerca de temas urgentes. Integrar a mostra enfatiza o compromisso de contribuir para a sensibilização do olhar, por meio do cinema e da arte, para pautas diversas nas áreas de meio ambiente, educação, cultura e mídia”.

Para Renato Barreiros, Superintendente de Promoção e Articulação das Fábricas de Cultura da Zona Leste – Catavento, assim como as demais manifestações sociais e culturais, "acreditamos firmemente que o Cinema nos auxilia na construção do ser e é um divisor de águas, pensando em senso crítico e comum". Por isso, acrescenta ele, receber pela primeira vez a Mostra Ecofalante nas Fábricas da Cultura Zona Leste "complementará o nosso propósito e proporcionará aos espectadores uma reflexão importantíssima sobre o tema inadiável que é a questão ambiental e suas raízes, que atingem direta ou indiretamente a nossa sociedade”.

A 5ª Mostra Ecofalante de Cinema Ambiental é uma realização da ONG Ecofalante e do Programa de Apoio à Cultura (ProAC) do Governo do Estado de São Paulo, com patrocínio da White Martins e da Reciclo Pepsico e  correalização da Secretaria de Cultura, da Prefeitura de São Paulo e da Spcine. A Mostra tem apoio institucional do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), Embaixada da França no Brasil, Institut Français, La Cinémathéque Française, Le Monde Diplomatique Brasil, Escola do Parlamento da Câmara Municipal de São Paulo, São Paulo Turismo (SPTuris), Observatório do Clima, SOS Mata Atlântica, Greenpeace, Instituto Socioambiental (ISA), Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Instituto Democracia e Sustentabilidade (IDS), Instituto Akatu, Instituto de Energia e Ambiente (IEE)/USP, Fábricas de Cultura (Poiesis e Catavento), Rede Nossa São Paulo, Instituto Envolverde, Catraca Livre, Rádio Eldorado e Horizonte Educação e Comunicação.


Araras sedia Simpósio Agroambiental e Jornada Agronômica da UFSCar

Eventos acontecem no Campus Araras da Universidade e o prazo para inscrição termina no dia 13 de maio

Acontece entre os dias 17 e 19 de maio o VI Simpósio Agroambiental e Jornada Agronômica do Campus Araras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento é organizado pelo corpo discente do Programa de Pós-Graduação em Agricultura e Ambiente e do curso de Engenharia Agronômica da Instituição. As inscrições estão abertas e seguem até o dia 13 de maio.
A programação do evento conta com palestras de diversos profissionais do Campus e também de outras instituições e empresas. Além das palestras, serão oferecidos quatro minicursos no dia 19 de maio. A programação completa está disponível no site http://bit.ly/1Xj33iQ.
As taxas de inscrição são de R$ 25 para participar do simpósio, R$ 30 para o simpósio e o minicurso e R$15 para apenas o minicurso. Os interessados podem se inscrever das 12 às 14 horas na sala da Pós-Graduação, próximo à secretaria do Bloco A do Campus Araras, localizado na Rodovia Anhanguera, km 174.
O VI Simpósio Agroambiental é patrocinado pelo Comitê de Eventos do Centro de Ciências Agrárias (CCA) e pela Apiclepardi, com apoio da Zeni Acabamento e Construção, Multicores – Comunicação Visual e BUG – Agentes Biológicos.

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Territórios Resilientes em Economia Solidária


Livro é lançado na Unesp de Rio Claro
[26/04/2016]
A Universidade Estadual Paulista (UNESP), Câmpus de Rio Claro, lança, dia 28 de abril, o livro “Territórios Resilientes em Economia Solidária: Movimentos Sociais e Alternativas Sustentáveis”, organizado pelos professores Auro Aparecido Mendes, Silvia Aparecida Guarnieri Ortigoza e Ana Tereza Caceres Cortez, docentes do Departamento de Geografia do Instituto de Geociências e Ciências Exatas (IGCE).
A cerimônia de lançamento será realizada às 19h30 no Anfiteatro do Departamento de Geografia que fica no câmpus da universidade no bairro Bela Vista. A obra é fruto de um trabalho coletivo envolvendo professores e alunos, por meio do Laboratório de Estudos Territoriais (LAET), e técnicos da Prefeitura de Rio Claro, através da Secretaria Municipal de Assistência Social e do Programa Municipal de Economia Solidária.
O livro apresenta as pesquisas mais recentes sobre Economia Solidária (Ecosol) e mostra as conquistas de Rio Claro no setor.  A obra é dividida em quatro partes. A primeira analisa a Economia Solidária no contexto de uma economia plural, das reestruturações produtivas e dos avanços tecnológicos. A segunda parte, “Por uma economia solidária cada vez mais sólida”, aborda a Ecosol frente a crise brasileira.
A “Economia Solidária em Territórios Resilientes” é o foco da terceira seção da obra que discute o papel das contribuições teóricas sobre o território para a compreensão da Economia Solidária e do desenvolvimento territorial. Na quarta e última parte, intitulada “Economia Solidária nos Territórios Resilientes em Rio Claro”, os organizadores identificam e caracterizam os territórios resilientes no município e as práticas em economia solidária desenvolvidas nesses locais.
Esse é o segundo livro sobre Economia Solidária que será lançado pelos pesquisadores. Em 2013 foi lançada a obra “Desfazendo os Nós do Capital: território, ação social e economia solidária”, que marca a trajetória de Rio Claro na área de Economia Solidária e traz reflexões sobre as práticas solidárias e subsídios para a implantação de políticas públicas nessa área.
O Programa de Economia Solidária de Rio Claro é uma iniciativa de sucesso no município. A experiência do município em Ecosol atravessou fronteiras e ganhou destaque internacional. Em julho do ano passado, as professoras Ana Tereza e Silvia apresentaram os resultados parciais das pesquisas em andamento no II Congresso Internacional SETED-ANTE “Seminário Estado, Território e Desenvolvemento”, realizado na Universidade de Santiago de Compostela, na Espanha. Em 2013, o projeto foi apresentado, pelo Prof. Dr. Auro Mendes, no I Encontro Internacional de Economia Solidária realizado pela Universidade Lusófona em Lisboa, Portugal.
O Centro Público de Economia Solidária de Rio Claro funciona na Rua 10, número 2.527, esquina com a Avenida 30, no bairro Santana. O telefone é (19) 3524-3054.
Edneia Silva

sábado, 16 de abril de 2016

ANTI-COMICS: DESCONSTRUINDO SUPER HERÓIS


Conheçam  o espetáculo ANTI-COMICS: DESCONSTRUINDO SUPER HERÓIS, em cartaz de 02 de abril a 01 de maio de 2016, sábados às 21h 30min e domingo às 20h, no Teatro Commune, Rua da Consolação, 1218ao lado do TRT (estac. lado).
O espetáculo é uma paródia dos super- heróis que questiona seus superpoderes em situações de vulnerabilidade. “O Evangelho segundo o Super-homem", "A Vida Sexual dos Morcegos" e "A Festa do Pijama", da premiada escritora argentina Sonia Daniel com direção de Augusto Marin, no elenco: João Borbonnais como Batman, Taubaté Lisboa como Robin, Imara Reis como A Mulher Maravilha e Jorge Julião como Superman. 
Batman cometeu um crime e está exilado no Capão Redondo, Robin aparece vestido de Homem Aranha e faz um show numa boate gay; a mulher Maravilha, em crise, acaba de ser presa por prostituição; o Superman vive em crise, tem dois pais judeus e nenhuma mãe!
Cena DA PEÇA - de quase beijo entre Batman e Robin

CENA DA PEÇA - Mulher Maravilha revela que todos seus amigos são drogados, inclusive a Mulher Gato
Ingressos R$ 25,00 com apresentação do flyer anexo e R$ 15,00 (meia)
O espetáculo nasceu de uma coprodução, viabilizada pelo INSTITUTO IBERESCENA (Espanha), do Coletivo Teatral Communede São Paulo, com o Centro Cultural Maria Castanã, de Córdoba, Argentina.

terça-feira, 5 de abril de 2016

“Humor em Doses”




Intervenções de artes cênicas, oficinas e espetáculos teatrais, assim é o projeto “Humor em Doses”. Desenvolvido pelo Grupo Komedi e patrocinado pela Akzo Nobel, o projeto leva arte, conscientização e entretenimento para diversas instituições, escolas e hospitais de São Paulo e Jundiaí. As escolas receberão o espetáculo e as oficinas, já as intervenções serão realizadas em hospitais, levando alegria e humor aos pacientes e ajudando na sua recuperação. Recepções e corredores viram um grande palco, com os artistas apresentando divertidas esquetes, números circenses e paródias musicais.

Os alunos das escolas poderão dar boas risadas com as trapalhadas e as paródias apresentadas no espetáculo teatral. Cinco divertidos palhaços dão vida aos personagens dessa lúdica peça, que coloca em cena temas relacionado à saúde, como Automedicação, DST, higiene pessoal e gravidez na adolescência. A cada encenação, uma paródia é cantada, todas inspiradas em canções populares. Números circenses completam a diversão dos presentes, com os artistas fazendo malabarismo e mágicas com vidros de remédios e seringas. Após o espetáculo acontece a ação complementar, integrando o público por meio de jogos rítmicos e percussão corporal.  As oficinas de dança e música estimulam a criação de uma paródia pelo grupo, além de criar uma divertida coreografia que será apresentada pelos participantes.


FICHA TECNICA
Elenco: Companhia Luar ao Avesso
Direção Geral e Musical: Raul Figueiredo
Produção: Incentivar Fomento
Apoio: Komedi Projetos.

SERVIÇO

Data: 05 de abril
Sessão: 10h e 13h30
APM da E.E. Profª Deolinda Copelli de Souza Lima - Rua Jussara, 140 - Vila Nambi

Data: 25 de abril
Sessão: 13h30 e 16h
Escola Estadual Cel. Siqueira Moraes - Rua 23 de maio, 541 - Bairro Vianelo

Em show inédito, Alexandre Nero revisita canções que marcaram sua carreira musical


Alexandre Nero mostra sua vertente musical no show Bricabraque dias 11 e 12 de abril, segunda e terça, às 21h, no Teatro Porto Seguro. Em tom leve e intimista, o ator, cantor e compositor curitibano constrói uma grande brincadeira com o público, permeada por músicas bem-humoradas. 
Bricabraque, título que intenta remeter a ³bugigangas, mercado de pulgas, brechó, ferro-velho, antiguidades...² casa com o repertório, uma seleção das principais músicas gravadas em seus CDs (são 8 em sua discografia), em especial, no último, Vendo amor - em suas mais variadas formas, tamanhos e posições e no DVD Revendo amor - com pouco uso quase na caixa

³Considero esse show como uma espécie de final da trilogia da qual fazem parte o CD e o DVD. São aquelas coisas antigas, miudezas que estão cheias de poeira ­ algumas são obras de arte, outras desimportantes. Objetos pelos quais a gente tem carinho e coloca para vender ou para trocar, como em um brechó ou uma loja de antiguidades. Essa é a brincadeira do Bricabraque, tirar a poeira de coisas que ficaram guardadas. A gente parte da estética do CD e do DVD, mas só que num formato mais intimista², conta o artista.

Nero divide o palco com Fabio Cardoso (piano) e Val Ofílio (percussão), e toca instrumentos como viola caipira, violão, cavaquinho e uquelele. O roteiro tem canções autorais como Vendo a vista,PaixoniteLave leve love e Cadê meu jardim?; algumas parcerias como Domingos (Alexandre Nero/Domingos Oliveira), Saia (Alexandre Nero/Thiago Chaves) e Hilário (Alexandre Nero/Luiz Felipe Leprevost), além de releituras para A banda (Chico Buarque de Holanda), Acho (Carlos Careqa) e Não aprendi dizer adeus (Joel Marques).

Para Nero a participação da plateia é fundamental. ³O público é o principal responsável pelo espetáculo que assiste, seja uma peça de teatro ou um show de música. A interação comigo, a energia que vem dali é muito importante. Nessa relação não existe eu falando e eles ouvindo, mas sim uma troca entre nós. Essa é a grande maravilha do teatro, estar ali ao vivo, diante de plateia.²

Carreira na música, TV e cinema
Alexandre Neroé ator, compositormúsico, cantor e diretor musical. Como músico e ator, acumula 50 trabalhos em espetáculos de música, teatro, cinema, TV e dança. É o idealizador e criador da Associação dos Compositores da Cidade de Curitiba, fundada em 1994. Foi integrante do Grupo Fato, de 1997 a 2007.

Nero foi também um dos vocalistas do grupo Denorex 80, onde se apresentava em turnês mensais interpretando os maiores sucessos dos anos 80. Em 2008, esteve à frente da bandaMaquinaíma, grupo de grande sucesso no cenário musical curitibano. No mesmo ano, foi contratado pela Rede Globo.

Em 2010, enquanto esteve no ar com a novela Escrito nas estrelas, gravou o CD Vendo amor e o lançou em 2011. Em 2013, estreou o DVD Revendo amor, gravado em Curitiba, entre o intervalo das telenovelas Fina estampa e Salve Jorge.

ator ganhou repercussão nacional, em 2008, ao interpretar o verdureiro analfabeto Vanderlei em A favorita. Ganhou prestígio e reconhecimento em 2009, no remake da novela Paraíso, na qual interpretava o braço direito de Zeca, vivido por Eriberto Leão.

Em 2010, na novela Escrito nas estrelas, o ator se destacou na pele de Gilmar, o sarcástico e cruel vilão da trama. Em 2011, viu sua popularidade crescer ainda mais no papel do homofóbico motorista Baltazar da novela Fina estampa. Em 2013, voltou a viver Baltazar no cinema, no longa Crô.

Escolha pessoal do novelista Agnaldo Silva, Alexandre Nero viveu seu primeiro protagonista, o Comendador José Alfredo Medeiros, em Império (2013/2014), novela das 21h da TV Globo. Em 2015, o personagem Romero Romulo, seu segundo protagonista, na novela A regra do jogo, deu a Alexandre Nero o reconhecimento da APCA (Associação Paulista e Críticos e Arte), que lhe atribuiu o prêmio de Melhor ator de TV do ano.

Serviço:
ALEXANDRE NERO no show Bricabraque.
Dias 11 e 12 de abril, segunda e terça-feira, às 21h.
Ingressos: R$ 150,00 plateia / Frisas R$ 100,00 / R$ 80,00 balcão.
Classificação: 12 anos.
Duração: 90 minutos.

TEATRO PORTO SEGURO
Al. Barão de Piracicaba, 740 ­ Campos Elíseos ­ São Paulo.
Telefone (11) 3226.7300.
Bilheteria:Terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.
Capacidade: 508 lugares.
Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto na compra de 1 ingresso + acompanhante.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito.
Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) ­ Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.
Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ ­ TEATRO PORTO SEGURO ­ ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/ Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.
Happy HourRestaurante Gemma ­ quartas, quintas e sextas das 17h às 21h.

segunda-feira, 4 de abril de 2016

UFSCar veicula programa especial sobre doenças relacionadas ao Aedes aegypti


Programa Sapiência vai ao ar no dia 6 de abril, às 11 horas, pela Rádio UFSCar, e aborda sintomas, tratamento e controle epidemiológico das doenças

No dia 6 de abril, o Programa Sapiência, uma parceria entre a Rádio UFSCar e a Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), veicula uma edição especial sobre o mosquito Aedes aegypti e às doenças a ele associadas – dengue, chikungunya, zika e febre amarela. Em entrevista às jornalistas Gisele Bicaletto e Adriana Arruda, da CCS, os professores da UFSCar Bernardino Alves Souto, do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar, e Larissa Riani, do Departamento de Fisioterapia (DFisio) também da Universidade, falam sobre ações efetivas de combate ao Aedes aegypti e como adquirir um controle epidemiológico.
Ao longo da edição, os docentes citam as sutis diferenças de sintomas entre as quatro doenças e como agir quando eles aparecem. Eles ressaltam que não há tratamento para as quatro doenças, mas sim um tratamento dos sintomas. "Geralmente, quando a pessoa começa a achar que está melhorando de doenças como dengue e febre amarela, é o momento em que ela pode apresentar as complicações – sangramento ou queda de pressão arterial, por exemplo. Por isso, o momento de maior atenção passa a ser justamente depois dos primeiros dias de sintomas. Logo no primeiro dia que a pessoa achar que está melhorando, é imprescindível que ela tome ainda mais cuidado e continue acompanhando o caso", alerta Bernardino.
Outro ponto debatido no Sapiência Especial diz respeito ao cuidado com a proliferação do mosquito de acordo com as épocas do ano. Embora as campanhas sejam mais intensas no verão, Bernardino ressalta que o cuidado tem que ser permanente. "Há algumas questões além das sazonais. As distribuições de água, esgoto e lixo não dependem das estações do ano, acontecem o todo tempo e tem total relação com as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti", explica o docente. É fato que o mosquito se desenvolve melhor em temperaturas entre 5ºC e 32ºC e em regiões com grande quantidade de umidade. "No entanto, se ainda assim tivermos todas essas condições, mas se houver uma coleta de lixo adequada e se não existir criadouro do mosquito por todos os lados, a proliferação será controlada. Nós temos a capacidade de fazer uma gestão sobre isso e amenizar o problema", esclarece Bernardino. Na ocasião, os docentes informam sobre as principais medidas de combate ao mosquito e quais não são consideradas adequadas – embora ainda sejam utilizadas no Brasil, mesmo com pouca eficácia. O Sapiência fala ainda sobre os cuidados que pessoas que já possuem outras doenças de base – como diabetes, pressão alta e doenças do coração – devem tomar, tendo em vista que é um público mais suscetível.
Também é abordado o preparo da rede pública para lidar com diagnóstico e tratamento dessas doenças. "De maneira geral, nenhum sistema de saúde no mundo está suficientemente pronto para receber uma epidemia como essa que estamos enfrentando. Algumas são doenças relativamente novas, como a zika, o que traz mais dúvidas para os pesquisadores. Por isso, existe ainda um tempo até que se consiga uma capacitação adequada dos profissionais", alerta a professora Larissa. No âmbito da rede pública, a docente afirma que País está caminhando para o fortalecimento da atenção primária, o que traz uma capacidade de resposta muito mais forte. "No entanto, temos um problema de financiamento crônico. Além disso, faltam materiais e condições de recursos humanos para que as pessoas consigam trabalhar. Estamos cada vez mais avançando no conhecimento, mas ainda não estamos prontos para enfrentar epidemias adequadamente. É necessário que todos os profissionais da sociedade – não apenas médicos ou enfermeiros – se envolvam na causa", opina a professora.
Os assuntos relacionados às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti são complementados no segundo programa Sapiência Especial, que vai ao ar no dia 13 de abril e aborda especificamente os temas "Microcefalia e Síndrome de Guillain Barré causadas por Zika". Os convidados deste programa são os professores Débora Gusmão Melo, do DMed, e Thiago Russo, do DFisio, e Gardenia Barbosa, pós-doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial da UFSCar. 
Estas duas edições especiais acontecem no âmbito da Campanha "UFSCar contra Aedes", que faz parte de um esforço nacional de combate ao Aedes aegypti. O projeto tem ações em curto, médio e longo prazos em diferentes frentes, envolvendo desde as orientações para combate aos criadouros do mosquito até a produção e o compartilhamento de conhecimento científico relacionado ao mosquito e às doenças. Ao todo, foram formados cinco comitês que atuam de forma conjunta em cinco diferentes áreas. São eles: comitê científico; ações internas; ações externas; comunicação e difusão; e sistemas de informação em saúde. Mais informações sobre a Campanha podem ser conferidas em www.combateaedes.ufscar.br.

Sobre o Sapiência
O programa Sapiência é uma realização da CCS/UFSCar em parceria com a Rádio UFSCar. Voltado à divulgação científica, pretende trazer aos ouvintes informações acessíveis sobre as pesquisas desenvolvidas nos Centros Acadêmicos dos quatro campi da UFSCar – São Carlos, Araras, Sorocaba e Lagoa do Sino – e suas aplicações no dia a dia. A atração também aborda atividades de ensino e extensão – algumas, inclusive, abertas às comunidades interna e externa – com o intuito de mostrar a produção do conhecimento dentro da Universidade. Os programas são veiculados semanalmente às quartas-feiras, às 11 horas, pela Rádio UFSCar. Também é possível ouvir os programas já transmitidos pelo site da CCS, em www.ccs.ufscar.br/sapiencia.



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