O diretor de cinema Otavio Cury é o convidado da Kunsthalle São Paulo para a série Urbanidades, que chega à sua terceira edição. Otavio apresenta sua primeira exposição individual, com curadoria de Marina Coelho.
Inicialmente pensado para ser uma instalação em praça pública, o projeto A Morte do Rinoceronte, transformou-se em uma fotonovela que aborda temas de civilidade e urbanidade, ao colocar a produção de lixo como uma questão fundamental para sociedade atual. A fotonovela retrata um personagem – representado pelo artista em uma série de auto-retratos – que convive com dezenas de sacos de lixos em sua casa. Esses sacos, cujos conteúdos permanecem desconhecidos ao observador, ocupam espaços de outros seres humanos, tanto na casa quanto no sentimento angustiado do personagem.
Por diversas vezes, o livro "O Rinoceronte", uma peça escrita para o teatro do absurdo pelo romeno Eugene Ionesco nos anos 1950, aparece nas fotografias. No texto deste livro, as pessoas de uma vila francesa começam a se transformar em rinocerontes verdes, e tudo é perfeitamente aceito.
Relacionando a produção de seu lixo com o texto do livro, o artista questiona com sua fotonovela do absurdo a aceitação de nossa sociedade, que vive em um desenfreado consumo, gerando a destruição, não apenas da natureza, mas também de sua própria condição humana, enquanto inverte valores primordiais da vida, como o respeito a outros seres, solidariedade e compaixão.
Relacionando a produção de seu lixo com o texto do livro, o artista questiona com sua fotonovela do absurdo a aceitação de nossa sociedade, que vive em um desenfreado consumo, gerando a destruição, não apenas da natureza, mas também de sua própria condição humana, enquanto inverte valores primordiais da vida, como o respeito a outros seres, solidariedade e compaixão.
Na exposição serão apresentadas: as fotografias impressas da fotonovela; uma instalação composta por sacos de lixos que obstruem a visão e a passagem dos visitantes em determinados locais do espaço expositivo; frases que fazem referência aos supostos conteúdos dos sacos; um pequeno vídeo com imagens em preto e branco filmadas em Super 8, sobre a chuva em São Paulo; e ainda uma instalação onde o observador é convidado a folhar o livro RInoceronte enquanto se senta em frente a um dos sacos de lixo.
Para acompanhar a exposição a Kunsthalle São Paulo lança, juntamente com o artista Otavio Cury, a edição limitada com exemplares numerados e assinados do livro de artista "A Morte do Rinoceronte", que contém as fotografias componentes da exposição e o roteiro de um curta metragem que dará continuidade ao projeto.
Serviço:
“A Morte do Rinoceronte”, exposição de Otavio Cury
Abertura: 13 de julho, das 16h às 20h
Visitação: de 13 de julho a 10 de agosto, de quarta a domingo, das 11h às 19h
Endereço: KUNSTHALLE São Paulo - Rua dos Pinheiros, 411 – Pinheiros
Informações: 11 2339 8586
info@kunsthallesaopaulo.com
www.kunsthallesaopaulo.com
Abertura: 13 de julho, das 16h às 20h
Visitação: de 13 de julho a 10 de agosto, de quarta a domingo, das 11h às 19h
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